Oliver VTOL anuncia conceito de aeronave militar de carga pesada tiltrotora com seis motores

A aeronave conceito Hexplane Heavy Lift (HHL) da Oliver VTOL. (Foto: Oliver VTOL)

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A empresa Oliver VTOL LLC, anunciou nessa quarta-feira, dia 5 de outubro, uma nova aeronave de Heavy Lift Hexplane (HHL) conceito que tem o potencial para atender à necessidade dos militares de aeronaves de carga com capacidade de decolagem e pouso vertical (VTOL).

Com base na inovadora tecnologia Hexplane (seis motores) da empresa, o conceito HHL da Oliver VTOL poderá ser um forte concorrente para atender aos requisitos do programa Força Tarefa de Aeronave Vertical Conjunta (JVATF) dos militares norte americanos. As proposta das aeronaves de Transporte de Carga Pesada Conjunta ??(JHL), de Carga Pesada do Exército (AHL) e da Substituta de Carga Pesada (HLR) tem continuamente mudado desde que o programa Quad Tilt Rotor (QTR) foi proposto em 1999, principalmente devido ao crescimento das cargas úteis do Sistema Planejado Futuro (FCS) do Exército. Estima-se que a aeronave JHL custaria tanto ou mais de US$ 200 milhões cada.

O conceito Hexplane HHL da Oliver VTOL foi dado entrada num escritório de registros de Patentes dos EUA no dia 12 de setembro de 2011. O avião tem três asas e seis unidades de propulsão rotativas com uma capacidade de carga semelhante à capacidade de carga de um Lockheed C-130J-30.

Com base nas análises iniciais e simulações de vôo, o HHL Hexplane iria voar acima de 25.000 pés em velocidades de cruzeiro superiores a 450 mph com autonomia superior a 1.500 milhas. Os requisitos para pouso do Hexplane HHL são significativamente menores que os conceitos atuais QTR JHL, um fator chave para a capacidade de um VTOL de carga pesada para operar a partir de navios e zonas de pouso confinadas.

A aeronave conceito equipada com seis motores tiltrotores poderá transportar cargas que uma aeronave C-130 Hercules atualmente transporta. (Foto: Oliver VTOL)

“Independentemente da capacidade de carga, o Hexplane JHL e outros modelos de carga pesada Hexplane podem voar mais rápido, mais além e com mais segurança do que qualquer outro conceito VTOL de carga pesada existente hoje no mercado”, disse Richard Oliver, fundador e CEO da Oliver VTOL. ”Acreditamos que o Hexplane Heavy Lift ??(HHL) é uma solução muito atraente para os esforços em estudo das forças armadas para garantir diversas soluções futuras de aeronaves de carga pesada.”

O conceito HHL vem após o anúncio da Oliver VTOL no último mês do Hexplane. Com o Hexplane, a versão HHL pode continuar a executar as operações de voo vertical com peso bruto total mesmo se uma hélice do motor, ou uma caixa de transmissão falhar – o primeiro VTOL concebido com esta capacidade.

Um demonstrador de tecnologia planejado do Hexplane deverá possuir um teto operacional maior do que 35 mil pés e transportar uma carga de 1.000 quilos, num percurso de 1.000 milhas numa velocidade de 400 quilômetros por hora. Esta é uma capacidade que a Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas em Defesa (DARPA) desafiou a indústria da aviação a realizar.

O escritório de Patentes dos EUA publicou a aplicação de patente de Richard Oliver para o Hexplane no dia 14 de julho de 2011. A empresa espera receber uma patente para as aeronaves nos próximos 12 a 18 meses.

Os membros da Oliver VTOL acreditam que a tecnologia Hexplane poderá ser usada em ambas as operações de vôo tripuladas e não tripuladas para os militares. A aeronave pode ser usado como uma ambulância aérea porque a sua velocidade e alcance permitiria o transporte de pacientes mais rapidamente e com maior acesso aos principais centros hospitalares do que atualmente possível, particularmente a partir de locais remotos. Outras aplicações incluem suporte as plataformas offshore de petróleo, tarefas de busca e salvamento, e até mesmo na aviação executiva.

Fonte: Cavok

13 Comentários

  1. Concordo com uma coisa que o Dandolo sempre diz: Dirigíveis são mais economicos e baratos pra esta finalidade, fora que o custo unitário previsto de 200 milhões me lembra o projeto do F-22 que já custa uns 400 milhões a unidade que era previsto custar 100 milhões no começo do projeto.



  2. parece uma lesma transgenica…

    se o V-22 Osprey foi um parto ficar pronto.. imagina isso..ate 2050 no mais tardar..rsrsrs

  3. Está certo o peso fornecido na matéria?
    É tipo o o calculo do cavalo de força, só pra teste?
    Abraço a todos!!!o

  4. Se aviões tipo o hercules, com quatro motores, faz o mesmo trabalho que esse trambolho comedor de muito mais combustível e manutenção, quem vai investir nessa coisa? Só por causa de um pouso e decolagem vertical?
    A nossa kombi aérea KC-390, super versátil, rápida e econômica, é que vai ser o maior sucesso. Aguardem.

  5. O Dirigível fora da batalha e sem pressa, realmente é a melhor opção. Por exemplo: Fiscalizar o litoral e as nossas fronteiras. Na II GM, os americanos afundaram muitos submarinos alemães em sua costa, com os dirigíveis. Eles viam a sombra dos submarinos lá de cima e alertavam os aviões.

  6. Acho esse sistema de hélice arcaico. Tinha que ser através jato, que nem o Harrier. A fonte de energia tem que evoluir. Vamos enlouquecer as idéias:
    Ar + Calor do urânio, ou um mini-reator de fusão nuclear, usando o deutério.É possível.

  7. Existem várias idéias de um Heli pesado com a mesma capacidade de um Hercules. Vamos aguardar qual delas vai vingar. Aquele CH-71 me parece mais viável do que esse Six-Tilt-Rotor. Outro projeto interessante é aquele apresentado pela Boeing, que lembra o Thunderbird 2 🙂

    []’s

  8. VAI CHEGAR DE NOVO,A ERA DOS ZEPELINS!
    .
    .
    Com esse novo conceito,se cair bem no gosto dos militares e da iniciativa privada,os Dirigíveis que são diferente a esse conceito de transporte de carga em questão;terá um grande papel em transporte de cargas,em especial na aviação civil.

  9. Põe um também debaixo do assento de cada piloto!.. Heheh
    Por que não 18 motores? =b. As turbo-hélices, quanto mais, e expostas como se encontram, pior! Pois a probabilidade de um motor ser atingido aumenta! Sem falar no custo de manutenção de tais motores. Quanto menos metais em movimento melhor!.. Em situações catóticas como a de um cenário hostil de combate.

  10. Concordo, dirigiveis pode ser até + rápidos , dependem do motor nele acoplados, são + econômicos e param no ar…falou é disse Dandolo issso eu afirmo e gostaria mt de ve-los atuando em n FAs , em especial no norte do país e armados, mt bem armados. P Ontem.

  11. Só queria saber…
    A patente é só pelo desenho e supostas capacidades?
    Pessoal do blog… Patenteiem logo o CH 71.
    Abraços.

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