“Nossa situação é desesperadora”

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O ministro grego da Economia, Michalis Chryssohoidis, afirmou que a situação de seu país “é bastante desesperadora”, em uma entrevista que será publicada quinta-feira (5 de outubro) na revista alemã “Die Zeit”.

“Nossa situação é bastante desesperadora, porque reduzimos de forma sempre mais drástica a renda das pessoas. Os gregos vivem a situação atual de forma muito dolorosa”, declarou à revista “Die Zeit”, que divulgou um trecho da entrevista.

“Quando veremos a luz no fim do túnel? Não podemos responder”, completou Chryssohoidis.

A Grécia tem sido palco de constantes protestos e paralisações devido às medidas de austeridade que o governo se vê obrigado a adotar, como contrapartida exigida pelo trio de credores do país –Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia. Sem as reformas, o país corre o risco de ter suspensas as transferências de parcelas de ajuda financeira.

“O governo [grego] está totalmente isolado com esta política de reformas. A oposição afirma que poderia renegociar nossas condições de crédito. E a esquerda radical quer abandonar a União Europeia. Estamos sozinhos”, afirma.

“Nosso principal problema é o da insegurança, alimentada pelas especulações incessantes no mundo inteiro sobre uma falência iminente do país”, disse o ministro na entrevista.

Uma das principais preocupações é que um calote da Grécia poderia contaminar outros países, já que vários bancos europeus possuem títulos da dívida grega.

“Uma falência em um país da zona euro seria uma catástrofe porque teria um efeito dominó. Mas se for apenas por esta razão, não podemos decidir sozinhos sobre uma suspensão de pagamentos”, disse Chryssohoidis.

O temor por um default (suspensão dos pagamentos) fez com que as principais bolsas europeias tivessem quedas significativas no início desta semana.

Fonte: Voz da Rússia

10 Comentários



  1. a “morte” da Grecia ja ocorreu so não cairam na real…

    Europa quebrada… EUA sangrando… mundo se armando… o que ainda não sabemos ???

  2. O caso da Grécia é simples: Entra em moratória e paga a dívida no futuro. Os argentinos fizeram isso, e hoje estão ótimos, crescendo a 7%aa.

  3. O PRINCÍPIO DA DORES DO CAPITAL
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    O “deful” grego é inevitável,a CEE está só adiando o desfecho;será como um estouro de manada desgovernada;a divulgação oficial,daquilo que todo mundo já sabe.
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    o efeito dominó será extraordinário: Portugal,Irlanda,Espanha,Itália,França,Inglaterra…EUA….China….Brasil.
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    Um “Deus-nos-acuda”!….uns mais outros menos serão afetados,quem estiver mais forte economicamente sairá do fosso onde os capitalistas do “primeiro mundo” nos colocaram,”os olhos-azuis”.
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    Como sempre,eles inventarão mais uma guerra para servir de ópio e assim ludibriar a massa,em especial a européia e americana.
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    Tem muitos “emasculados cerebral” que ainda ovacionam esse nefasto capitalismo jurássico….onde está a evolução disso?
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    O Sir.Charles Robert Darwin está devendo umas explicações por aqui,ainda existe mamíferos que não passaram do primata símio para o Homo sapiens!_Rsrsrs….

  4. Essa afirmação do ministro da economia grego serve para deixar claro de uma vez por todas que os políticos não servem ao povo e sim aos banqueiros. Eles estão “desesperados” mas preferem passar fome a sair do Euro..rsrs. Seu povo pode ficar na miséria total, mas as parcelas da dívida fictícia dos juros sobre juros tem que ser pagas de qualquer jeito…senão ele fica “desesperado” coitadinho rsrsrs…
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    > Ministro, para de ser um escravo do Capital Internacional!!! Decrete a volta do Dracma e dê uma banana para a dívida!! Reforce as fronteiras, declare estado de emergência militar nacional e danem-se os credores!!! Depois de uma moratória de 2 anos comece a pagar se quiserem em DRACMA!!! ( q vcs podem imprimir e controlar a vontade, como sempre fez o FED nos EUA ).

    Décadas atrás essas coisas aconteciam e o povão não sabia o motivo..ficava só no desespero,tristeza e miséria. Hoje não tem mais justificativa; só é escravo quem quiser! Danem-se os banqueiros e credores, eles que sofram o risco de negócio de sua usura!! Que se danem esses vampiros parasitas, que vivem da dívida fictícia dos juros compostos…

  5. A crise chegando aqui, as reservas que temos dará pra bancar o front externo; então, teremos que reduzir os impostos pra estimular o consumo interno e ampliar as escalas de produção; se bem manejado passaremos por essa com menos dores e dissabores que eles; afinal hoje somos autosufientes em petróleo, pelo menos na produção bruta; foi a crise do petróleo que nos afundou no final da década de setenta e interrompeu nosso virtiginoso crescimento na época…estamos livre desse mal hoje!Pra nós não vai ser o fim do mundo, acho que pra eles irá ser na medida em que o mundo passa por uma transição de modelo economico e meios de produção, está surgindo uma nova economia e muitos paises não terão condiçoes de acompanhar essa nova realidade, por sorte ou destino estamos dentro desse novo jogo hoje!

  6. Qdo falo em nova economia estou falando daquela chamada autosustentável e meios renovável, diferente daquela predatória de antes!

  7. A crise na Grécia não é grave, é gravíssima. Não é só a dívida, são vários fatores. A Alemanha e França estão insistindo em arrebentar com o (já arrebentado) povo grego porque querem adiar o calote da Grécia.

  8. O vento que venta lá o mesmo que venta aqui. É preciso muito cuidado na condução da nossa política externa e nas nossas relações de mercado principalmente. Não tenho dúvidas, como também sei que a maioria das pessoas sensatas e bem informadas não as tem, de que é preciso ajudar a combater o quadro caótico que está se abatendo sobre a Europa e os USA.

    O que deve chamar a nossa atenção é como o nosso governo deve se acautelar e se assegurar quanto as garantias que estão sendo oferecidas como forma de amortização da dívida contraída com os empréstimos. O Brasil não pode e não vai virar as costas para o resto do mundo, isso o governo federal já deixou muito claro e seria uma idiotice não agir desta forma. Todavia é preciso que o nosso país repasse, não apenas recursos financeiros, mas também algumas lições de humildade, de solidariedade e de como superar crises e nessa matéria nós somos doutores.

    O sonho que os povos dos USA e da Europa sonham, são os mesmos que nós também sonhamos aqui, só que eles nunca se aperceberam disso. Cometeram alguns erros capitais, ao atingirem o ápice do poder econômico, alimentaram vorazmente a burguesia e sob medida a classe média, mas esqueceram dos pobres, negros, latinos, idosos, desempregados, drogados, da melhoria da previdência social, do sistema de saúde pública, de reduzir gastos militares estratosféricos, etc.

    O mundo todo sonha com desenvolvimento, progresso, segurança e prosperidade, então esse nos parece o momento oportuno para o Brasil tirar e dar algumas lições pragmáticas de como preparar o mundo para um novo modelo de economia.

    Desconcentração e redirecionamento do capital especulativo e dos grandes latifúndios improdutivos, uma melhor distribuição de renda, controlar melhor os gastos públicos, reformar o sistema previdenciário, investimento em educação, em pesquisa tecnológica e inovação, punição exemplar de políticos e empresários corruptos e geração de novos empregos já seria um bom começo. Não tenho dúvidas de que se estas políticas forem implementadas e algumas até já estão em andamento, aí sim dentro de pouquíssimo tempo nós seremos de fato uma potência.

  9. Europa em crise, movimentos nacionalistas tomando força, isso vai dar merda. Espero que esses boçais que nos governam armem o nosso país para enfrentar a horda de loucos armados que vai tomar as rédeas do mundo. Isso aconteceu a meros 60 anos atrás…

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