Harvard: O Brasil como potência emergente

Por Fábio Pereira Ribeiro

Em recente evento no Centro David Rockefeller de Estudos Latino-Americanos na Universidade de Harvard em Boston, o diplomata Marcos Troyjo apresentou ao meio acadêmico e empresarial dos Estados Unidos as potencialidades e novos movimentos estratégicos do Brasil no mundo. O Blog Brasil no Mundo teve uma entrevista exclusiva com o diplomata que apresentou suas principais questões e visões estratégicas do Brasil como potência. Marcos Troyjo é diretor presidente do Centro de Diplomacia Empresarial e co-Diretor do BRICLab da Columbia University, pesquisar do Universidade Paris-Descartes (Sorbonne) e é autor de Nação Comerciante, Poder e Prosperidade no Século XXI.

1) Como os grandes países emergentes estão se preparando para a nova economia política global?
A idéia de “BRICs” (conjunto de nações emergentes que congrega Brasil, Rússia Índia e China) como categoria válida para a análise do presente e futuro das relações internacionais é um “conceito-em-construção”. O sucesso de cada um desses países na economia política do século XXI resultará essencialmente de 4 perguntas que países candidatos a potência internacional têm de responder: (i) Qual é seu projeto nacional? (ii) Como perseguirá seus objetivos num mundo interdependente e conflituoso? (iii) Como está se preparando para a economia digital do conhecimento? e (iv) Que sacrifícios está disposto a fazer?
Os BRICs, se quiserem ademais atuar como grupo, em coesão que permita somar forças e assim influenciar em maior medida as relações internacionais, terão de tornar-se mais do que apenas nações que compartilham dimensões geográficas e estatísticas econômicas e sociais semelhantes – grande território, grande população, grande economia, grande potencial para desempenhar papéis construtivos ou fragmentários em suas regiões geopolíticas e na economia global, Será fundamental construir visões e ações articuladas na busca de seus interesses e acerca do entendimento de como o mundo deve funcionar. É também fundamental estabelecer instâncias regulares e formais que congreguem líderes empresariais, porta-vozes da sociedade civil e autoridades governamentais na formulação de agendas comuns.

2) Não se está colocando muita ênfase na coesão dos BRIC?
Vale enfatizar que (ao menos até agora) os BRICs não são uma organização internacional. Não são, tampouco, um bloco econômico com modalidades de livre-comércio. Não são, muito menos, plataforma para construção de consensos quanto a itens da agenda internacional como direitos humanos, meio ambiente paz e segurança internacionais regras para o comércio internacional, atuação conjunto na ONU ou OMC, etc.

3) Quais parâmetros guiarão as escolhas dos BRICs?
Os BRICs têm de saber o que querem para seus países, para suas elites, o que querem do mundo e para o mundo. Portanto, é preciso questionar se os BRICs têm um projeto de poder, um projeto de prosperidade e um projeto de prestígio.

4)       Qual deve ser o comparativo entre as motivações e capacidades de cada BRIC para o cenário internacional?
A China deseja ser rica e daí poderosa. Ela seguramente tem um projeto de prosperidade em vigor já há mais de 30 anos. Isso contribui para o incremento de seu prestígio e poder. Sua performance no campo dos chamados “novos” itens da agenda internacional (diretos humanos, meio ambiente, etc.) é das mais sofríveis. A China continuará a ser a planta de manufatura industrial do mundo ainda por muitos anos. O investimento na China será motivado essencialmente pela criação de infra estrutura local voltada ao comércio em terceiros países.
Já a Índia deseja ser poderosa e daí ter prestígio. O diferencial competitivo tem vindo da baixa remuneração do fator trabalho (salários) em determinados setores (têxteis, outsourcing, tecnologias da Informação). Não possui nenhum projeto articulado de prosperidade. O investimento continuará a vir de empresas que desejam reduzir seus custos salariais e de produção mediante a “offshorização” de suas operações. O investimento será vigoroso em áreas de valor agregado como a indústria química, software e outros segmentos relacionados às TIs, mas em escala insuficiente para fazer um “boom” que perpasse toda sua estrutura socioeconômica de castas. Ademais, os mercados de capitais ainda são pouco significativos.
A Rússia,quer poder, prosperidade e prestígio, mas não sabe como chegar lá. Às vezes, ainda fala como se fosse uma superpotência. A população de cientistas é imensa. A Europeização da Rússia irá representar uma tensão entre conflito e cooperação com países de seu entorno que acabará por produzir efeitos positivos para a Moscou. No instante em que a economia européia estiver reequilibrada, o investimento da União Européia fluirá fortemente a Rússia, pois é a última fronteira da Europa. A credibilidade do mercado de capitais e das instituições é ainda bastante frágil e vai demorar anos para tornar-se sólida. O investimento doméstico e internacional estará focado principalmente em infraestrutura e indústrias de capital intensivo.

5)
E o Brasil?
O Brasil se insere numa atmosfera de incerteza quanto à economia global. Tal cenário pode implicar significativa estiagem internacional de capitais. A dependência que hoje nosso perfil econômico externo mantém com a China é por demais arriscada. É com este ambiente externo que devemos dar sentido prático à continuada expansão da economia brasileira e o resgate da dívida social. Será preciso aliar esforços de governo e sociedade na construção de um projeto para os próximos 25 anos. Este projeto tem de conjugar aquilo que as empresas brasileiras vêm fazendo de melhor em termos de mercado global e uma visão estratégica de como devemos nos inserir na geoeconomia do século XXI.

6)
Por que afirma que o Brasil precisa de um “business grade”? Há modelos de negócios brasileiros a seguir?
Hoje, apesar da “neocrise” de 2011, ainda há uma espécie de “espiral de otimismo” que envolve o Brasil. Muitos mostram-se impressionados com a resiliência e criatividade de algumas empresas brasileiras.  O estudo da evolução dessas empresas (Alpargatas, Marcopolo, Embraer, Petrobras, Vale, Fogo de Chão, BOVESPA, Natura) ao longo dos últimos 15 anos nos faz concluir que, em graus e aplicações diferentes, podem ser identificadas 3 características que ajudam a mapear o DNA do sucesso dessas corporações.
A primeira dessas características é o que poderíamos chamar de “auto-destruição criativa”. São empresas que entenderam a dinâmica radical de aparecimento e transformação de tecnologias e de como isso afeta seu negócio. A Alpargatas deixou de ser uma empresa de calçados para tornar-se uma empresa de design & branding. Há 20 anos, as Havaianas eram produto para as classes D e E. Seu principal atrativo era “não deformar, não ter cheiro e não soltar as tiras”. Hoje, com design apurado e marketing de primeira linha, as Havaianas ostentam loja-conceito no bairro de Saint-Germain-des-Près, em Paris, e adornam os pés de Nicole Kidman ou Carla Bruni.A Petrobras está deixando de ser uma empresa de petróleo para tornar-se uma corporação de múltiplas fontes de energia, com presença importante em biocombustíveis e geradores eólicos e fotovoltaicos. A Vale não é mais apenas uma gigante da mineração, mas da logística, e assim por diante.
São empresas que também se tornaram verdadeiros “Hubs de Conhecimento”. Corporações que promovem maciços investimentos em educação empresarial e até mesmo universidades corporativas. Apostaram no pagamento de MBAs a seus executivos e em Mestrados e Doutorados para a ponta técnica e especializada. É comum também o envio de seus principais executivos e pessoal temático a mecas acadêmicas como INSEAD, IE, London Business School, Harvard, MIT.
Outro traço distintivo dessas campeãs brasileiras é o seu conservadorismo financeiro. Em meio à sedução de derivativos e IPOs intempestivos, trabalharam duro para tornar a operação em-si, e não milagrosas fontes externas, sua principal base de financiamento.
A última característica dessas empresas é que, sem abandonar o presente, já se encontram com olhos voltados para o futuro. E o amanhã para elas é movido por 3 condutores: internacionalização, capital humano e planejamento de longo prazo. Elas escolheram o caminho da internacionalização seja através do modelo de “empresa-comerciante” (turbinando exportações e importações) ou do modelo de “empresa-rede” (espraiando a rede de produção e distribuição por todo o mundo, sempre visando ao menor custo e máximo retorno). Utilizam seu valioso capital humano para moldar o futuro. A Petrobras hoje tem planos diretores que chegam até mesmo ao ano de 2030. Ou seja, já conquistamos o investment grade. Agora é partir para o business grade.

7) Para o Brasil, quais devem ser os pilares de uma nova competitividade externa?
O papel a ser desempenhado pelo Estado é central. É dizer, o Governo é parte da solução e parte do problema. A opção pelo mercado interno por parte do Brasil tem sido cantada em prosa e verso como a grande responsável pela maneira quase incólume com que o País passou pela crise deflagrada em setembro de 2008. Isso leva alguns a concluírem que é um erro a internacionalização da economia brasileira. Que não importa a pequena ênfase que o Brasil confere à conquista de mercados externos. Ora, nada mais errado. A China também atravessou a crise de cabeça erguida, e ostenta 60% de seu PIB relacionado ao comércio exterior.
Muitos acreditam que a baixa participação do Brasil no comércio mundial (menos de 1% de tudo que se compra e vende no mundo) e do comércio exterior no Brasil (apenas cerca de 17% do PIB) é fruto do protecionismo dos países mais ricos. No entanto, há questões prévias, ainda mais importantes que o resultado dessas negociações. Por exemplo: o  Brasil quer fazer do comércio exterior sua principal via de inserção na economia global? Será que desejamos que o comércio exterior se torne nossa ferramenta privilegiada para a construção de poupança nacional e de recursos para investir? Temos portanto que substituir noções simplistas, como a idéia de que “o mercado mundial pode ser interessante para o Brasil se barreiras protecionistas forem eliminadas”, por questões como “qual nossa estratégia de promoção comercial mesmo num mundo protecionista?”
As lições da história econômica das últimas décadas ensinam claramente que aqueles países que buscaram a internacionalização tiveram mais êxito do que os atrelados dogmaticamente a seu mercado interno. Cabe ao Brasil aprender essa lição. Para esse objetivo, além das reformas trabalhista, previdenciária e tributária, há um “quarteto” de prioridades: (i) a facilitação da legislação interna para abertura de empresas de vocação exportadora; (ii) ênfase nos aspectos logísticos de projetos a serem contemplados pelas PPPs (parcerias público-privadas); (iii) formação de recursos humanos especializados, no âmbito do setor privado, para a promoção comercial no exterior e a atração de IEDs (investimentos estrangeiros diretos), e (iv) fortalecimento da presença das micro e pequenas empresa mediante consórcios exportadores. Eis os primeiros, e elementares, passos rumo a uma nova inserção externa.

Qual então sua visão prospectiva para o Brasil?
O Brasil ainda está em busca de um projeto articulado de poder ou prosperidade. Sua visão estratégica é mais geopolítica que geo-econômica.  Sua idéia de prestígio está entrelaçada principalmente com o fortalecimento da ONU e a construção de uma Comunidade Sul-Americana de Nações, bem como a cooperação Sul-Sul, mas com pouca margem para além das “boas intenções” e relações “equilibradas”. Tentativas levadas a cabo pelo Brasil de construir relações estratégicas, como a China ou a França, são unilaterais na maioria das vezes.

A nova posição do Brasil nas relações internacionais virá de êxitos em setores específicos (agroenergia, mineração, perfuração e extração de petróleo offshore, aviões, conglomerados bancários gigantes e os efeitos multiplicadores para a indústria de serviços do investimento em infraestrutura). E, em grande medida, pelo novo status de potência petrolífera viabilizado pelas descobertas do pré-sal. Eis a grande janela de oportunidade, associada à economia da criatividade, para fazer as reformas internas, subir o investimento em P&D para 2% do PIB e internacionalizarmos a marca ‘Brasil’. Assim, o País estaria inserido de forma definitiva no quadro das nações mais dinâmicas, prósperas e influentes do século XXI.

Fonte: Exame

25 Comentários

  1. Bapo furado a coisa esta feia estamos longe ser potencia a corupcao , falta escola , policia nunca esteve tao ruim , esta bom pra quem mama nas tetas do governo , quanta mentira que temos que ver e ouvir ate quando ficar assim sem nos revoltar contra esse sistema .



  2. mais um mão de seda (jargão de um general brasileiro)….com sua visão itamaratyana ou seja ninguem la fora leva a sério…

  3. Olha… “as potencialidades e novos movimentos estratégicos”. O BRASIL É POTENCIA MAIOR QUE QUALQUER TERRITÓRIO JÁ FOI NESTE MUNDO!… Mas!.. Por motivos que sabemos quais são!!.. querem minimizar tudo!! perante o Brasil.. emergente.. potencia.. promessa.. pombas! FORA SABOTADORES… O BRASIL É TUDO E MUITO MAIS. MAS PARA SER PRÓ BRASIL TEM QUE ENTENDER DO TODO…

  4. o cara falou o que já sabemos a tempos……enquanto não tivermos um cara de culhões (estadista) pra botar ordem, o país continuara a ser uma locomotiva desgovernada rumo ao abismo.
    .
    Pior que à grande chance de nunca termos esse “cara”.

  5. Nós vamos entrar numa crise dos diabos, e nosso PIB irá regredir muito (15%).

    Motivo:

    1) O nosso Sistema de Ensino não é criativo e intuitivo;

    2) Somos dominados por banqueiros e especuladores financeiros;

    3) Os nossos políticos não possuem capacidade, pois foram escolhidos por um sistema falido, que é o populismo;

    4)Não possuímos bons economistas. Por exemplo: Compramos produtos do Japão e da China, nos EUA e Paraguai, em vez de fazê-lo diretamente;

    5) Não temos bons pesquisadores, pois não se sabe selecionar os jovens mais criativos e intuitivos. Falta mentalidade de pesquisa;

    6) A nossa justiça e cara e ineficiente;

    7) Falta pragmatismo (objetividade), para desenvolver o Parque Industrial;

    8) Formamos poucos engenheiros, físicos, químicos e médicos;

    9) Não temos um Plano para Substituição de Importações, por produtos nacionais;

    10) Tem que investir em logística;

    11) A carga tributária leonina e estratosférica, inviabiliza a produtividade e competitividade;

    12) Não se sabe investir seletivamente em setores prioritários. Temos que estimular os setores que somos mais fracos;

    13)Água, Energia Elétrica , Combustíveis e Cesta Básica de Alimentos têm que ser subsidiados, para que a população tenha mais recursos para consumir produtos fabricados aqui, e as empresas sejam mais competitivas.

    Eu poderia citar, mais de 100 medidas para reativar a nossa economia, mas gostaria de fazer isso pessoalmente, ao governo.

  6. É uma entrevista, portanto necessariamente o entrevistado tem que resumir, em relação ao
    ‘RIC’ do BRIC, foi bastante superficial…
    .
    Para o Brasil dedicou mais espaço e fez uma análise bastante útil, apontando potenciais a serem aproveitados e gargalos que precisam ser superados, para o futuro do desenvolvimento nacional.

  7. Marcos Prado Troyjo disse:”Não são, muito menos, plataforma para construção de consensos quanto a itens da agenda internacional como direitos humanos, meio ambiente paz e segurança internacionais”
    .
    hehehe, o cara repete um script dos EUA, “os consensos” que ele quer são os consensos da agenda dos banqueiros
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    “Agenda Internacional”
    Toda vez que um think-tanker (um lacaio dos banqueiros) fala em “comunidade internacional” está se referindo aos EUA suas colônias e países ocupados como Alemanha e Japão, e toda vez que fala da “Agenda Internacional” está se referindo à agenda dos banqueiros:

    [a verdadeira Agenda]
    usar os direitos humanos o meio ambiente as tribos e minorias, o ‘protecionismo’, os tratados contra o armamento dos restantes países etcetc, usar todos esses “argumentos” para quebrar a resistência das suas futuras vítimas, afetar sua soberania e preparar o terreno para uma invasão+guerraCivil(‘ajuda humanitária’) da dita Comunidade Internacional (=EUA=Otan).

    Ou ele é ingénuo e não sabe por que existem os Brics ou ele simplesmente é um dos tantos lacaios dos Bilderberg, tipo todos aqueles ‘thinktankers’ ou ‘neocons’ judeus filhos de imigrantes de classe D de países da Europa do leste.

    [A Grande Nuvem de “Think-tankers”]
    Esses judeus pobres, autodenominados ‘neocons’ não passam de ‘apresentadores’ das idéias dos banqueiros, para estes não ter que dar a cara por medidas impopulares.
    .
    Como coloquei faz tempo, existe uma nuvem desses intelectuais judeus filhos de imigrantes da europa ex-comuna, todos brigando entre eles para ver quem adivinha o sinistro pensamento dos milhonários estadunidenses.
    .
    Eles brigam para seu projeto ser aquele escolhido pelos ‘deuses’, para isso competem para ver quem propõe o projeto que dê mais lucro para os banqueiros, ainda seja invadindo e roubando países que ainda vivem na era feudal.
    Em geral são miseráveis filhos de poloneses que criando ridículas frases como “Novo Século Americano” e publicitando que os EUA devem invadir e massacrar populações indefesas, conseguem algo das migalhas que os banqueiros destinam para os desprezíveis marketeiros dos seus crimes.
    .
    Obviamente só caras sem moral, podem se prestar para aparecer na mídia falando aberrações. Agora por exemplo estão todos falando da Síria. [Google: Syria thinktank, aparece 350mil vezes]

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    Marcos Prado Troyjo disse:”Os BRICs têm de saber o que querem para seus países, para suas elites, o que querem do mundo e para o mundo.
    Portanto, é preciso questionar se os BRICs têm um projeto de poder, um projeto de prosperidade e um projeto de prestígio.”
    .
    O senhor tá brincando!?
    Não sabe que os Brics são a primeira e a única alternativa ao dólar?
    e não sabe que justamente o dólar é a coluna vertebral do Ocidente?
    (‘Ocidente’=Banqueiros=Rockefeller&Rothschild&Co.)
    Emergente o kct! Brasil é potência, sem adjetivos de nenhum tipo.
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    O cara criou uma entrada na wiki onde se autodenomina ‘think-tank'(sic) e especialista em ‘Business Diplomacy'(!).
    O cara nem sabe inglês ele deveria dizer think-tanker.
    além de ‘CANSEI’ e lacaio, ignorante.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Marcos_Prado_Troyjo
    .
    Dandolo: gostei do seu PROGRAMA mínimo, acho entre as 90 medidas restantes está indústria militar sob controle do estado, tomara a Dilma levasse você pra ajudar, mas olha, não vá esquecer do povão né!.

  8. BLÁ, BLÁ,BLÁ… Mais um lixo intelectual que vive no ar condicionado falando o que não viu nem fez experiência de campo e dar opinião.
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    Duque disse:
    04/10/2011 às 01:30
    Bapo furado a coisa esta feia estamos longe ser potencia a corupcao , falta escola , policia nunca esteve tao ruim , esta bom pra quem mama nas tetas do governo , quanta mentira que temos que ver e ouvir ate quando ficar assim sem nos revoltar contra esse sistema .
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    A Dilma e manteira regorgita o fato de ter tirado da pobreza e colocado na classe média 40 MILHÔES de brasileiros, até agora não vi nenhum desses caras, quem deve conhecê-los são os bancos, é só achar quem está com os saldos negativos. Acabo de ouvir no jornal que a Dilma disse na Europa que pode contar com o Brasil para ajudar na crise.
    E a nossa crise, ontem foi anunciado pelo governo que vão aumentar a linha crédito no Brasil com juros baixos.Populismo puro, sensação mentirosa de prosperidade,mais dívida,mais número digital no caixa eletrônico, números falsos.
    Mais mentira. mentira, mentira. ESTAMOS TODOS PRESOS BASTILHA DO CAPITALISMO, A DÍVIDA.
    E tome dinheiro na Europa, o nosso, e nossos salários lá em baixo, espero que os partidos políticos se manifestem , mas também duvido, porque tá todo mundo quietinho na teta.
    É o cala boca dos ” patriotas”.

  9. Claro que se o brasil quer ser potencia precisa determinar os meios ou formas como pretende chegar a essa posição! Até agora a sorte e o trabalho de milhões de brasileiros tem ajudado! Mas tudo é muito vago e muito intuitivo no Brasil, não existe programa de Estado estebelecendo alvos e metas sobre coisa nenhuma, (tirando o pré sal), só queremos ser; o que está tomando conta da agenda do pais é a festa da copa do mundo e da olimpiada, fora a festa do carnaval todo ano, ou seja, até agora estivemos em preparativo pra festas, torcendo pra sorte e Deus nos ajudar, isso é muito pouco! Nesse caminho pra ser potencia precisamos de educaçao de qualidade pra nação brasileira, qual o gde projeto nessa area?A não ser os exames de avaliação anual (Enem etc). Qual o nosso programa massivo de desenvolvimento tecnologico ou mesmo de aquisição tecnologica?Nenhum!Ou seja, só temos interesses e não temos projeto concreto que nos permite avançar em nossos objetivos!Temos que efetivamente pensar nisso!

  10. Encontros entre Brasil-UE, precisa falar mais? Todos os paises da europa reunem-se com o Brasil, investimentos brasileiros na europa passam de 5 bilhões. BRASIL POTÊNCIA DA POTÊNCIA.

  11. Seremos em breve a quinta economia do mundo, e ainda sim avera algumas pessoas com aquele velho complexo de vira lata, que continuaram a colocar a si próprio e seu país embaixo do rabo do cavalo.

    Lamentavel.

  12. Muito oportuna e esclarecedora as informações prestadas pelo diplomata e pesquisador Marcos Troyjo, temos ao msmo tempo a satisfação de ver que o Brasil e os demais membros do grupo dos BRICS têm a seu favor o desafio de definirem um novo conceito e um novo modelo de governança com mais igualdade de oportunidades para todos e melhor distribuição de rendas, mas também causa preocupação o fato de não haver consenso entre esses sobre os aspectos políticos mais elementares e fundamentais para que possam legitimar uma prática consensual a nível interno e global num futuro próximo.

    Algumas das diferenças culturais nas políticas de valorização do ser humano, principalmente nas relações que envolvem trabalho&capital, aspectos cambiais, concentração do poder estatal, discriminação racial, desnível tecnológico e outros congêneres, dificultam sobremaneira a implantação de um novo modelo político-administrativo por parte do grupo.

    Um fato que reputo como preocupante é que apesar do ingresso da República Sul-Africana nesse grupo pouco ou quase nada tem se destacado sobre a sua participação, deixando-a relegada e até por vezes sendo omitida quando dos discursos e reportagens apresentados. Acredito até que seria melhor para o Brasil fortalecer os laços com esse país devido a algumas similitudes e interesses existentes.

    Uma coisa me parece muito certa o Brasil não pode privilegiar a classe empresarial, patronal e esquecer o social, a melhoria das condições do nosso povo como um todo. Isso é vital para a nossa economia e para a atual e futura geração de brasileiros. Não podemos cometer os erros das ditas grandes potências que só olhavam para os seus umbigos. Pesquisa e desenvolvimento sim, mas com inclusão social! Não podemos permitir que o Pré-Sal se transforme num tesouro de poucos, daí a importância de se dividir proporcionalmente os royalties e se investir maciçamente em educação, saúde, segurança, habitação e infra-estrutura pelo país afora. Acredito que com essa postura contagiaremos os demais membros dos BRICS e estaremos contribuindo para proporcionar as mudanças que os brasileiros e o mundo esperam que ocorram.

  13. Estas entrevistas sempre destacam o potencial brasileiro. Este potencial advém da análise geográfica, populacional e econômica. Então eles consideram que haja chance de vencer 55 anos de atraso espacial, 60 anos de atraso nuclear, 60 anos de atraso naval, 60 anos de atraso eletrônico e 500 anos de atraso humano.

  14. Tirando as pessoas extremamente pobres e debilitadas, a coisa tá feia pro povo consumista e endividado, tá feia para a mídia golpista e simpatizantes da mesma, que acham que “pobre fede e não tem direito à dignidade e estudo” e tá feia para os “pessimistas extremistas de fundo partidário”, gente que consegue transformar uma garoa num dilúvio (aprenderam direitinho com a urubóloga, a profeta do caos).
    Está feia para vadios, preguiçosos e acomodados (quem procura, acha), gente que não planejou a vida e hoje colhe os frutos (podres). Nada mais justo.
    Geração revoltadinha, máfia leite com pêra que xinga muito no Twitter. Só reclamam, não fazem nada.
    O Brasil tá melhorando. Precisa melhorar mais, mas não vai mudar do dia pra noite. Mas o caminho é esse: avançar, não retroceder.

  15. Infelizmente mais um artigo carregado de cinismo, preconceito e cretinismos…

    Pois, falando apenas da china(com minúscula):

    Vcs já pararam para pensar o volume de madeira necessária para atender a indústria moveleira brasileira e seu povo, mesmo tendo uma elevada porcentagem da população com baixo poder aquisitivo, e mesmo sendo de menos de duzentos milhões de pessoas? Agora imaginem para atender uma população de mais de 1,3 bilhão de almas encarnadas?

    A maior mentira mundial atualmente é a china… Fica muito difícil imaginar como esse país vai fazer para atender, em estilo ocidental, as necessidades de conforto de toda essa sua enorme população.

    As quantidades de produção são estratosféricas… nº de industrias, manufaturas, usinas, madeira, plástico, resina, metais, asfalto, cimento ,areia, tijolos, tecidos, alimentos, tintas, ambulatórios, hospitais, escolas, apartamentos, casas, lixões, água tratada, remédios, carros, motos, cabos, telhas etc etc etc… São em tais quantidades volumosas necessárias que isso nos revela algo…

    A quantidade de miseráveis na china deve ser algo gigantesco, pois é impossível atender dignamente os mais de 1 bilhão de viventes?

    Porém seu governo, totalitário, não deixa de jeito nenhum a cortina de bambu ser levantada para revelar ao exterior sua enorme miséria.

    Mesmo mostrando inúmeros avanços tecnológicos, esse país é podre e pobre em seu interiorzão, e isso desabona, neutraliza, todas essas suas conquistas tecnológicas. Pois o que tem de bonito uma nação com o pé na Lua enquanto centenas de milhões de seus filhos levam uma vida de bicho?

    Quanto a mim a china não engana, e tenho pena de todo seu povo manipulado e escravizado. Tanto a china, como a Índia, não se sustentam a longo prazo. Se os USA não dão conta de seus 300 milhões de seres humanos, como esses países vão conseguir com bilhões?

    Nessa história de brics, os únicos países que têm condições de se tornarem verdadeiramente do primeiro mundo são Brasil, Russia e África do Sul, china e Índia só eliminando grande parcela de suas populações, pois são inviáveis materialmente do jeito que estão.

    Se a duras penas países muito menores, como o Brasil, possuem sistema de previdência-aposentadoria-saúde, como que esses gigantes populacionais vão conseguir implantar isso em seus países?

    É difícil até mesmo de imaginar esses caras sendo do primeiro mundo.

    E têm vozes que dizem que nem o planeta tem condições de sustentar dignamente sua população atual.

    Eu gostaria de ver esses comentaristas internacionais pararem com um monte de mentiras sobre as tais novas potências china e a índia (ambas com minúscula).

  16. Duque, falou a verdade… DUELA A QUEM DUELA… é isso ai “cumpanheiro”… bota a boca no trombone… como diria o velhinho da band: ISSO É UMA VERGONHA… pra imprensa governista MARRON tá um paraiso… ah, hoje me ligaram da financeira… ofereceram um jurinho módico… 2,4% AO MÊS… tamos no edem… O EDEM DOS BANQUEIROS “cumpanheiro”… isso que é socialismo democrático…rsrsr

  17. o prefeito de uma cidade do interior abriu licitação para construção de uma ponte, tres empreiteiras se candidataram, uma japonesa, uma inglesa e uma brasileira, e o prefeito foi ouvir a proposta de cada um dos engenheiros :
    primeiro o japones:
    prefeito: quanto vc me faz o orçamento japones?
    japones: 3 milão ne, 1 pala compra material,1 pala toca a obra e 1 pala japones ne hihihi!!!
    e o prefeito foi falar com o ingles: fica quanto o orçamento o gringo?
    e o ingles: 6 milhões, 2 milhão pra tocar a obra, 2 para o material e 2 milhões de lucro para mim pleece !!!
    ai o prefeito foi ouvir a proposta do engenheiro brazuca , o companheiro quanto ce me faz o orçamento ?
    e o brasileiro: 9 milhões
    e o prefeito 9 milhões ??? e o orçamento mais caro, porque ?
    e o brasileiro explica: 3 pra mim, 3 pra voce e 3 pro japones tocar a obra !!!

  18. A base de tudo isto ele não falou. Que é formar seres humanos com total claridade dos conceitos de humanismo e cidadania.
    Veja esses países ricos que devoraram a vida cidadania e economias de seus povos. Que tipo de gente os governa, tecnicos extremamente intelectualizados e inteligentes que somente comprova uma patologia de pscicopatas e sociopatas, e ele bem intencionado e com razões na maior parte só esquece de pensar menos em números e passar a agir mais com o coração e intuição.

  19. Duque e Dandolo quanta bobagem vocês falaram meu deus!!!!
    Dandolo seu conhecimento em economia é muito limitado e sua comprensão dos problemas nacionais também é limitada os problemas que você citou são de conhecimento comum a todos e estão sendo feitos investimentos para corrigilos e o nosso PIB não se reduzirá em 15% como você falou, durante os proximos dez anos ou quinze anos o nosso PIB vai crescer muito ainda mas existem alguns problemas que precisam ser corrigidos se não a continuidade da expansão economica Brasileira vai ficar comprometida num prazo de dez a quinze anos.

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