Brasil envia quinta-feira navio com 300 militares para missão de paz no Líbano

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Por Vitor Abdala da Ag.Brasil

O Brasil enviará, na próxima quinta-feira (6), um contingente de 300 militares para a missão de paz das Nações Unidas no Líbano, a Unifil. A fragata União, da Marinha, partirá do Rio de Janeiro com marinheiros, mergulhadores e fuzileiros navais, para uma missão de seis meses na costa libanesa.

O Brasil participa da missão desde fevereiro deste ano, quando o comando da Força-Tarefa Marítima da Unifil foi assumido pelo contra-almirante Luiz Henrique Caroli. Quatro oficiais e quatro praças brasileiros assessoram o comandante na missão.

Apesar disso, o Brasil ainda não tinha enviado nem navios nem grandes contingentes militares para a missão, que já conta com a participação de embarcações e militares da Alemanha, da Grécia, da Indonésia, da Turquia e de Bangladesh.

A fragata União terá um helicóptero AH-11A Super Lynx, um destacamento de mergulhadores de combate, que poderá realizar operações especiais, e um de fuzileiros navais, que será responsável pela segurança do próprio navio. Além disso, a embarcação deverá servir como posto de comando para toda a força-tarefa.

“O Brasil, com isso, mostra sua capacidade de armar um navio de guerra e enviar para uma região longínqua, que necessita de um suporte logístico complexo, fazendo valer a sua estatura no cenário das nações. E isso com um objetivo muito nobre: o de fazer a manutenção da paz numa região, historicamente, com sérios problemas políticos”, disse o comandante da Força de Superfície da Marinha Brasileira, contra-almirante Savio Nogueira.

O navio brasileiro fará paradas em Recife, Las Palmas (nas Ilhas Canárias) e Nápoles (na Itália), antes de chegar a Beirute, no Líbano, no dia 14 de novembro. O retorno da embarcação para o Rio de Janeiro está previsto para junho de 2012.

De acordo com o contra-almirante, a Marinha tem condições de enviar um segundo navio, caso seja necessário substituir a fragata União, ao final da missão de seis meses. “Nós já estamos pensando em começar a nos preparar para um rodízio naquela área.”

A Unifil foi criada em 1978, com o objetivo de manter a estabilidade da região durante a retirada das tropas israelenses do Sul do Líbano. Cerca de 13,5 mil militares de 30 países participam da missão. A Força-Tarefa Marítima, no entanto, só foi criada em 2006, para apoiar a missão de paz na garantia da segurança da costa libanesa.

Fonte: Jornal do Brasil

13 Comentários

  1. Pergunta: No caso de um hipotético enfrentamento dos nossos soldados a serviço da ONU com as IDF de Israel na fronteira com o Líbano(fato que já aconteceu, no recente confronto com o Hesbolah)…as viuvinhas “brasileiras” e “patrióticas” que tanto comentam por aqui para defender Israel, vão se indignar? Será que eles vão ser contra o Sião Internacional caso seus soldados matem brasileiros??? O mais provável é um grande silêncios desses tais “brasileiros”..

  2. Mandar um navio !!! rs..rs.rs.., eu teria vergonha de mandar essas banheiras para outros mares, o dinheiro que se gasta nestas missões poderia ser investido em outras necessidades, sem essa de manter o pessoal operacional.
    Primeiro precisamos de equipamentos para depois entrar em qualquer missão.

    Piada !!!!

  3. Cadê as fragatas novas? O ruim do Brasil são as ideologias. Mata qualquer lógica, inteligência… etc.
    Também acho uma palhaçada esta operação lá na líbia. É pedir para vir terrorismo estrangeiro para cá como se já não bastasse os nossos ‘velhos de guerra’! Sumiram milhares de armas da líbia não é?.. A copa é em 2014 não é?.. humm
    Zilhões de multi-nacionais tomando conta dos recursos naturais do país, e as instituições de pesquisa e defesa nacionais do estado sem nenhum ‘puto’ que preste. Resultando em equipamento sucateado, e upgrades carésimos nas sucatas feitas por “nacionais” empresas privadas de defesa.
    Quero um governo nacionalista para já!!

  4. isso é o melhor treinamento que tem mas tem bizonho que prefere ficar limpando as ruas do batalhao em vez de sair em missao quem vai vai por vontade propria ele pediu para ir mas isso os mocotrevas nao entendem pois tem medo de ir ate outro bairro que ja se sentem com medo.

  5. O Brasil que fazer parte do conselho da ONU mais com esses equipamentos que nossas forças armadas possuem nao tem jeito mandar uma bonheira dessa para o Líbano é brincadeira os outros paises com seus navios de primeira linha e nós com essa sucata e ainda como navio central das operaçoes as outras forças vam rir de nós primeiro temos que mordenizar nossas forças armadas depois podemos encarar essas missoes da ONU

  6. Quem intende o povo “Brazileiro” !!!! Qndo nao tem oportunidade de mostrar ao menos um minimo de minimo de progetar poder,…reclama….qndo tem reclama mais ainda?!! mesmo “pau veio” mas se puder armar e apoiar com logistica ou o q for, por que naum?!!Isso eh o verdadeiro treinamento aos soldados de hoje e experiencias a ser exploradas pelo soldado de amanha, bom, essa eh minha opiniao !!!
    sds

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