Ágata 2 agora prioriza inteligência, ações pontuais e apoio

Após um período de intensa atividade, a Operação Ágata 2 teve uma nova fase iniciada em 27 de setembro, com a priorização das atividades de inteligência, ações pontuais e apoio.

A Operação Ágata 2, no contexto do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal, visa primordialmente reduzir a ocorrência de ilícitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, bem como reforçar a presença do Estado Brasileiro nessa região.

Desde o dia 16 de setembro, as Forças Armadas têm realizado diversas ações de repressão ao contrabando, checagem de aeronaves e abastecimentos, patrulha naval nas calhas dos rios, bloqueio e controle de estradas, reconhecimento especializado de fronteira, revista de veículos, embarcações, interceptação de aeronaves suspeitas e ações cívico-sociais nas comunidades carentes. Em Mato Grosso do Sul, foram realizadas 13.800 inspeções de veículos e embarcações, 104 patrulhas terrestres, navais e aéreas, tendo como resultados principais: 70 apreensões de veículos, drogas ilegais e materiais contrabandeados; 15 apreensões de armas e munições e a prisão de 6 pessoas.

Além das ações de repressão aos delitos na área de fronteira, as Forças Armadas procuraram prestar atendimento médico, odontológico e transmitir noções de civismo a diversas parcelas da população, realizando Ações Cívico-Sociais (ACISO) nos municípios de Dourados, Coronel Sapucaia, Paranhos, Amambai e Porto Murtinho.

Todas essas ações resultaram em uma significativa redução das atividades ilícitas na região da fronteira, o que pode ser medido pelo aumento de preços no valor de venda das drogas ilegais em Campo Grande, em alguns casos, de até 60%. Além disso, o tráfego aéreo ilegal foi totalmente paralizado, devido às ações de interceptação e fiscalização desencadeadas pela Força Aérea Brasileira.

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O surgimento de focos de febre aftosa no Paraguai exige a presença do Estado Brasileiro para impedir que tal doença atinja os rebanhos brasileiros, o que acarretaria grandes prejuízos à pecuária nacional. Para evitar que tal situação ocorra, o Exército Brasileiro está atuando em coordenação com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado do Mato Grosso do Sul (IAGRO).

Desta forma, o Comando Militar do Oeste agradece à toda a população a colaboração prestada durante a fase ostensiva da Operação Ágata 2, ao mesmo tempo que enfatiza que as ações continuarão a ser executadas, por tempo indeterminado, de forma pontual e inopinada.

Fonte: MSNotícias

6 Comentários

  1. Saberemos dos resultados dos serviços de inteligência com o números : apreensões e prisões.
    Só que a operação não termina aí, há a necessidade de se acompanhar os inquéritos e as devidas condenações no processo.
    Entende?

  2. Ta bonito de ver essa atitude do GF em manter essas operações. Estive em Barracão-PR e Dionísio Cerqueira-SC, que fazem fronteira com a Argentina, e pude ver de perto a mobilização da op. Agata 2. Aproveitei e fui ao Paraguai comprar umas peças de computador, na volta, já em solo brasileiro, fomos abordados pela operação Agata 2. O oficial deu apenas comandos, nada de conversinhas, e os soldados totalmente sérios, antipáticos e sempre em alerta. Gostei do que vi.

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