Embraer seleciona Hispano-Suiza para programa do jato KC-390

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A Embraer selecionou a Hispano-Suiza (Grupo Safran), de Colombes, França, para fornecer o Sistema Emergencial de Geração de Energia Elétrica (EEPGS) para o jato de transporte militar e reabastecimento KC-390.

“Confiamos o desenvolvimento deste sistema crítico de missão à Hispano-Suiza devido à experiência da empresa em fornecer soluções para o mercado de aviação”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, Vice-Presidente de Operações & COO, Embraer Defesa e Segurança. “Seja para situações de transporte ou reabastecimento militar ou humanitário, o KC-390 garantirá vôos seguros ou alternativas de pouso em situações de emergência.”

A Hispano-Suiza se junta à Messier-Bugatti-Dowty, outra empresa do Grupo Safran, no programa KC-390 e fornecerá o sistema de geração de energia elétrica a partir de uma turbina eólica (RAT), possibilitando vôos seguros e alternativas de pouso em situações de emergência. O sistema é composto pela RAT, gerador elétrico com unidade de controle e sistema atuador (mecanismo de abertura e fechamento para liberação e recolhimento da turbina eólica).

“Temos a satisfação de iniciar uma nova parceria com a Embraer neste inovador e ambicioso programa e de contribuir para o sucesso desta iniciativa com nossas soluções para atender à demanda dos clientes”, afirmou Olivier Horaist, Presidente do Conselho de Administração e CEO da Hispano-Suiza.

Gérald Farrenc, Vice-Presidente Sênior de Programas Brasil da Safran, acrescentou: “Esta demonstração de confiança da Embraer confirma a capacidade das empresas do Grupo Safran em atender aos requisitos da Embraer e reforça a parceria entre as duas empresas.”

A Hispano-Suiza é uma das principais empresas de geração de energia elétrica para aplicações embarcadas. Especializada em transmissão de energia e gerenciamento e conversão de energia elétrica, a empresa do Grupo Safran é líder mundial na transmissão de energia de motores, com cerca de 60% de participação no mercado de jatos com mais de 100 assentos. Como pioneira no projeto, desenvolvimento e produção de controladores eletrônicos de potência para aplicações embarcadas, a Hispano-Suiza participa dos principais programas de aeronaves, em conjunto com outras empresas do grupo, e lidera as iniciativas do grupo para o desenvolvimento de aeronaves “mais elétricas”.

Fonte: Cavok

13 Comentários

  1. Repito aqui a pergunta que deixei em outro blog. Não é uma crítica, mas uma dúvida que creio ser cabível: a END propala que, entre os objetivos, está o de desenvolver a indústria nacional de defesa, tanto é assim que no caso dos EC 725 foi exigido que fornecedores de peças e equipamentos estivessem instalados no Brasil ou repassassem tecnologia para que a indústria brasileira pudesse produzir as peças/equipamentos autonomamente. No caso do KC-390, entretanto, os fornecedores de soluções são até o momento, praticamente todos estrangeiros e sequer há previsão de se dotar empresas nacionais com tecnologia repassada, de modo que estas possam produzir em território nacional os equipamentos. Alguém está entendendo a END no caso do cargueiro?

  2. Augusto a intenção da embraer e fazer uma aeronave viavel para exportar para o mundo e pra isso e nescesario primeiramente garantir emcomendas iniciais e o brasil esta ganhando varias graças a essa atitude de dividir os fornesedores do cargueiro a frança mesmo disse que poderia encomendar 12 se o rafale ganhase o fx-2

  3. Bem, caso eu pudesse criar uma pioneira industria de motores para aviões a jatos no Brasil, certamente que eu não teria a pretensão de desenvolver e produzir todos os componentes. E se o melhor fornecedor, desta ou daquela peça, estivesse em outro país certamente que isso não o desabonaria.

    O importante seria eu conseguir produzir o melhor produto dentro de sua categoria.

    O mundo está muito pequeno para descartarmos ótima qualidade, onde seja que ela estiver disponível.

    Quanto ao END, desculpe seus adimiradores, mas aquilo é uma peça política, e cheia de furos, apenas isso.

    Quanto ao KC-390, é um projeto brasileiro e será made in Brasil sim, independente de seu parabrisa ser oriundo de Porto Alegre ou de Hong Kong.

    E pela sua proposta, preço final, e versatilidade acredito que fará um estrondoso sucesso mundo afora…

    Pergunta: um país tamanho médio para pequeno (e são a maioria no mundo), um Uruguai da vida, precisa de um gigante Antonov ou de dois, três etc KC-390?

  4. caca muito bem projetado e muito esperado por mim expecificamente, mas ridicularizado por nossos politicos que nada entendem de politica de defesa! Comprando pecas de todos os lugares menos do Brasil. podemos dizer entaum que este caca so foi projetado no brasil!

  5. A respeito da pluralidade de fornecedores para o KC390, isso já foi objeto de “n” discussões aqui no blog. Não vou acrescentar mais nada, pois o ViventtBR já disse o necessário.
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    Quanto à nacionalização de peças, só olhando direitinho os contratos da Embraer para saber.
    Uma coisa será fundamental, porém – volume. Em havendo, viabiliza-se fabricação local;em não havendo, não haverá fabricação local.
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    KLM, muito boa sua lembrança, mas acho que eram os motores do ME109, não? Esse baú está muito fundo, não vou lá não.
    Abraços para todos.



  6. com a Europa indo a pique..rsrsrs..

    vamos vender (o KC390) para nós mesmos e os parceiros não europeus…

    muita calma nestas horas…

  7. muito bom, essa aeronave vai dar as nossas forças armadas uma mobilidade fantastica, e ainda pode-se contar com as q serão encomendadas pelo correio como reservas em um momento de crise, porem eu entendo que e bom e natural desenvolver parcerias visando um bom ganho de mercado, q com certeza sera um sucesso, porem sera q não ha um exagero de empresas envolvidas ? cachorro que tem muito dono morre de fome !!!

  8. A questão de um sem número de empresas estrangeiras envolvidas diz respeito a custos. Não se trata aqui de desenvolver uma indústria naval, enterrada pelo FHC, que envolve um comprometimento do Estado devido aos altíssimos custos das primeiras unidades produzidas. Até porque, a médio prazo não iremos exportar navios, isso ainda vai demorar muito.
    Como a EMBRAER pretender vender unidades para diversos países, ela precisa fazer encomendas que não onerem o preço final da aeronave, caso contrário, não vende. Desenvolver novas tecnologias demanda tempo e dinheiro.
    É claro que sou a favor de desenvolvermos aqui, mas temos que pensar agora é na próxima geração desses aviões e iniciar a pesquisa e desenvolvimento de futuras tecnologias agora. Para o KC-390 já não dá mais tempo.

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