Metais mais raros da Terra entram para "lista de risco"

http://want2green.com/wp-content/uploads/2010/01/unobtainium-avatar.jpgO Serviço Geológico Britânico divulgou uma lista de “elementos ameaçados de fornecimento”.

Não é uma lista de elementos raros ou “ameaçados de esgotamento”, mas daqueles elementos mais importantes economicamente com risco de sofrerem quebra na cadeia de fornecimento global.

“A lista dá uma indicação do risco relativo para o fornecimento dos elementos químicos ou grupos de elementos que precisamos para manter nossa economia e nosso estilo de vida,” afirma o órgão britânico, em tom pouco diplomático.

A posição de cada elemento na lista é determinada por fatores que podem impactar sua oferta, incluindo a abundância de cada elemento na crosta terrestre, a localização da produção e das reservas atuais, e a estabilidade política desses locais.

Minerais tecnológicos

Os dados destacam a importância da China na mineração mundial, sobretudo nesta área dos chamados “minerais tecnológicos.

O Brasil está presente entre os elementos com sinal vermelho, graças ao nióbio – o país fornece quase a totalidade do nióbio do mundo, um elemento importante na indústria do aço, eletrônica, supercondutores e até dos experimentos com a fusão nuclear.

A lista é encabeçada por minerais como as terras raras, grupo da platina, o nióbio e o tungstênio.

Segundo os organizadores da lista, não há nenhum risco de esgotamento das reservas de nenhum dos minerais listados, sendo que os maiores riscos ao fornecimento são “fatores de risco humanos” – geopolítica e nacionalismo – e acidentes.

Fonte: InovaçãoTecnologica

17 Comentários

  1. “Lista de Risco” Heueheh. Estão pouco se lixando para a situação social no Brasil. O que importa é o risco do NaCiOnAlIsMo brasileiro!.. prejudicar! as ‘necessidades humanas mundiais’!.. E não custa nada! Atrelar também à lista de risco de fornecimento de água potável né!..

    Não será um “risco” nós continuarmos a sermos pilhados! pelos países ricos.

    Vai te L…! Mr. Bean

  2. .
    .
    Esqueceu de dizer se o “Sinal Vermelho” sobre o Brasil possuir quase a totalidade do Nióbio é uma coisa positiva ou negativa para o mundo e para quem fez essa escala ai…
    .
    Abre o olho Brasil!!

  3. Com Oriente Medio na briga PELO oil quase esgotando la .

    Me Diga quando acaba OIL la. Pra onde eses saqueadores e assasinos

    que se escondem atras da bandeira da paz e amor , Vao Olhar?.

    Levando em consideracao que Russia eo Brasil hoje sao os

    que possui maior numero de Riqueza minerais do Mundo ,

    pq vc axa que Russia esta armada ate os dentes?

    agora me Responda com Artico no Controle dos Russos com

    algumas fatias na mao dos Canadenses.Americanos,

    Pra onde eses saqueadores vao olhar ?

    Alguma concindecia se diser que e pra AMAZONIA ?

    Claro que nao la o povo ta ainda vivendo de SIVAN

    eo outras tranqueiras Americanas infectadas de chips

    de monitoracao Yanke

    quando isso acontecer ate MST vais er motivo de invasao

    ABRE OLHO BRASIL

  4. Quem sabe não seja a hora de os BRICS criarem juntos uma Bolsa de Valores para regular a produção, a venda e os estoques de elementos estratégicos? meu pai já me dizia quem acumula riquezas, estimula os ladrões. Te cuida Brasil!

  5. Ademar Vila Nova;
    Então está explicado porque a OTAN deseja controlá-lo. Então,a Rússia e a China deve ajudar os talibãs a controlar a sua nação, mas sem a Teocracia. Não pode misturar religião com o governo.

  6. Afeganistão pode se tornar a “Arábia do lítio”, dizem EUA

    14 de junho de 2010 • 12h17

    Região desértica na província de Ghazni pode abrigar uma das maiores reservas de lítio do mundo

    Foto: The New York Times

    Reduzir Normal Aumentar Imprimir James Risen
    Do New York Times, em Washington
    Os Estados Unidos localizaram quase US$ 1 trilhão em depósitos minerais inexplorados no Afeganistão, muito superiores a quaisquer reservas anteriormente conhecidas e o suficiente para alterar fundamentalmente a economia afegã e o rumo da guerra no país, de acordo com importantes funcionários do governo norte-americano.

    Os depósitos anteriormente desconhecidos – que incluem grandes veios de minério de ferro, cobalto, cobre, ouro e metais críticos para a indústria, como o lítio – são tão grandes e incluem tantos minerais essenciais à indústria moderna que o Afeganistão poderia no futuro se transformar em um dos mais importantes centros mundiais de mineração, acreditam as autoridades norte-americanas.

    Um memorando interno do Pentágono, por exemplo, afirma que o Afeganistão poderia se tornar a “Arábia Saudita do lítio”, uma importante matéria-prima para a fabricação das baterias usadas em laptops e celulares.

    A imensa escala da riqueza mineral afegão foi descoberta por uma pequena equipe de funcionários do Pentágono e geólogos norte-americanos. O governo afegão e o presidente Hamid Karzai foram recentemente informados a respeito, informaram os funcionários norte-americanos.

    Embora o desenvolvimento de uma indústria mineradora possa requerer anos, o potencial é tão grande que funcionários do governo norte-americano e executivos do setor acreditam que os projetos possam atrair grande investimento antes mesmo que as minas se provem lucrativas, o que ofereceria a possibilidade de criar empregos capazes de criar uma nova opção econômica depois de gerações de guerra.

    “Há assombroso potencial aqui”, disse o general David Petraeus, líder do Comando Central das forças armadas norte-americanas, em entrevista. “Há muitas incógnitas, claro, mas acredito que exista um potencial significativo”.

    O valor dos depósitos minerais recentemente descobertos apequena as dimensões da economia afegã encolhida por obra da guerra, cuja principal atividade no momento é a produção de ópio e o tráfico de narcóticos, e que depende pesadamente de assistência dos Estados Unidos e das demais nações industrializadas. O Produto Interno Bruto (PIB) afegão é de apenas US$ 12 bilhões anuais.

    “Essa descoberta se tornará a espinha dorsal da economia afegã”, disse Jalil Jumriany, assessor do Ministério das Minas afegão.

    Corrupção x desenvolvimento
    Funcionários dos governos norte-americano e afegão aceitaram falar sobre as descobertas minerais em meio a um momento difícil na guerra afegã. Enquanto isso, acusações de corrupção e favorecimento continuam a afligir o governo Karzai, e o presidente parece cada vez mais amargurado com relação à Casa Branca.

    Assim, o governo Obama está ansioso por notícias positivas vindas do Afeganistão. Mas os funcionários norte-americanos reconhecem que as descobertas minerais certamente terão impactos contraditórios.

    Em lugar de propiciar a paz, a riqueza mineral recentemente descoberta poderia fazer com que o Talibã combatesse de forma ainda mais feroz por retomar o controle do país.

    A corrupção que já faz parte no governo Karzai seria amplificada pela riqueza descoberta, especialmente se alguns poucos oligarcas bem relacionados, alguns dos quais pessoalmente ligados ao presidente, vierem a conquistar o controle dos recursos. No ano passado, por exemplo, o ministro das Minas afegão foi acusado por funcionários norte-americanos de aceitar um suborno de US$ 30 milhões para conceder à China o direito de desenvolver uma mina de cobre. O ministro foi demitido.

    Disputas infindáveis também poderiam irromper entre os governos centrais, em Cabul, e os provinciais e líderes tribais nos distritos ricos em minérios. O Afeganistão conta com uma lei nacional de mineração, redigida com a assistência de especialistas do Banco Mundial, mas ela jamais enfrentou contestações sérias.

    “Ninguém colocou essa lei em teste; ninguém sabe como ela se sairá em uma disputa entre o governo central e as províncias”, disse Paul Brinkley, subsecretário da Defesa norte-americano para questões de negócios e líder da equipe do Pentágono responsável pela descoberta dos depósitos.

    Incógnitas
    Ao mesmo tempo, funcionários norte-americanos temem que a China, faminta por recursos naturais, tente dominar o desenvolvimento da riqueza mineral afegã, o que pode incomodar os Estados Unidos, dado seu pesado investimento na região, Depois de vencer a concorrência pelo desenvolvimento da mina de Aynak, na província de Logar, a China claramente deseja mais, disseram funcionários norte-americanos.

    Outra complicação, porque o Afeganistão jamais teve muita indústria pesada, é que o país tem pouca ou nenhuma história de proteção ambiental, tampouco. “A grande questão é determinar se isso pode ser desenvolvido de maneira ambiental e socialmente responsável”, disse Brinkley. “Ninguém sabe de que maneira o processo funcionará”.

    Virtualmente desprovido de setor de mineração ou inifraestrutura, no momento, serão necessárias décadas para que o Afeganistão possa explorar plenamente sua riqueza mineral. “Trata-se de um país no qual não existe cultura de mineração”, disse Jack Medlin, geólogo do programa internacional do Serviço de Levantamento Geológico dos Estados Unidos. “Eles contam com algumas minas artesanais, mas minas de porte muito grande requererão mais que o uso de bateias”.

    Os depósitos minerais estão espalhados pelo país, o que inclui as regiões sul e leste, ao longo da fronteira do Paquistão, que viram alguns dos mais intensos combates na guerra liderada pelos Estados Unidos contra os insurgentes do Talibã.

    O grupo de trabalho do Pentágono já começou a tentar ajudar os afegãos a estabelecer um sistema para organizar o desenvolvimento mineral. Empresas internacionais de auditoria que conhecem bem os contratos de mineração foram contratadas para assessorar o Ministério das Minas afegão e dados técnicos estão sendo preparados para envio a empresas multinacionais de mineração e outros potenciais investidores estrangeiros.

    O Pentágono está ajudando o governo afegão a iniciar o processo de concorrência para a distribuição dos direitos de mineração, até o final deste ano, de acordo com funcionários norte-americanos.

    “O Ministério das Minas não está preparado para esse trabalho”, disse Brinkley. “Estamos tentando ajudá-los a se aprontar”. Como boa parte da história recente do país, a história da descoberta da riqueza mineral afegã envolve muitas oportunidades perdidas e distrações causadas pela guerra.

    Histórico de pesquisas
    Em 2004, geólogos norte-americanos enviados ao Afeganistão como parte de um esforço de reconstrução mais amplo descobriram uma série intrigante de velhos mapas e dados, na biblioteca do Serviço de Levantamento Geólogico do Afeganistão, em Cabul, nos quais identificaram indícios de grandes depósitos minerais no país. Logo descobriram que os dados haviam sido recolhidos por especialistas soviéticos em mineração durante a ocupação do país pela União Soviética, nos anos 80, mas que o trabalho havia sido abandonado quando da retirada soviética em 1989.

    Durante o caos dos anos 90, quando o Afeganistão passou uma séria guerra civil e terminou sob o controle do Talibã, um pequeno grupo de geólogos afegãos protegeu os mapas guardando-os em suas casas, e só os devolveram aos arquivos depois da invasão norte-americana e da derrubada do Taleban, em 2001.

    “Os mapas existiam, mas o desenvolvimento não aconteceu, porque passamos por 35 ou 40 anos de guerra”, disse Ahmad Juabre, engenheiro afegão que trabalhava para o Ministério das Minas nos anos 70.

    Com a ajuda dos velhos mapas russos, os geólogos norte-americanos começaram uma série de levantamentos aerofotogramétricos dos recursos minerais afegãos em 2006, utilizando equipamento avançado de medição magnética e de gravidade instalado em um velho avião P-3 da marinha norte-americana que sobrevoou cerca de 70% do território do país em suas missões.

    Os dados dos voos foram tão promissores que, em 2007, os geólogos retornaram para um estudo ainda mais sofisticado, utilizando um velho bombardeiro britânico equipado com instrumentos que permitiam obter um perfil tridimensional de depósitos minerais subterrâneos. Foi a mais abrangente pesquisa geológica já realizada no Afeganistão. Os poucos geólogos norte-americanos envolvidos no projeto avaliaram os novos dados com atenção e disseram ter descoberto resultados surpreendentes.

    Mas os resultados passaram dois anos juntando poeira, ignorados por funcionários dos governos afegão e norte-americano. Em 2009, um grupo de trabalho do Pentágono que estava criando programas de desenvolvimento no Iraque foi transferido ao Afeganistão, e os seus integrantes localizaram os dados geológicos. Até então, ninguém além dos geólogos havia estudado a informação – ou tentado traduzir os dados técnicos de maneira que permitisse medir o valor econômico potencial dos depósitos minerais.

    Esforços atuais
    Não demorou para que o grupo de trabalho do Pentágono enviasse novas equipes de especialistas norte-americanos em mineração aos locais a fim de validar as descobertas dos geólogos, e em seguida o secretário da Defesa norte-americano Robert Gates e o presidente Karzai foram informados.

    Até agora, os depósitos minerais de maior porte identificados eram de ferro e cobre, em quantidade suficiente para fazer do Afeganistão grande produtor mundial de ambos os metais, segundo funcionários norte-americanos. Outras descobertas incluem grandes depósitos de nióbio, um metal leve usado na produção de aço superconducente, elementos de terras raras e grandes depósitos de ouro em áreas pashtun do sul do país. Este mês, geólogos norte-americanos que colaboram com o grupo de trabalho do Pentágono estão conduzindo pesquisas em lagos salgados secos no oeste do Afeganistão, onde acreditam que possa existir grandes depósitos de lítio.

    Funcionários do Pentágono disseram que sua análise inicial de um local na província de Ghazni demonstrava o potencial de depósitos de lítio tão fortes quanto os da Bolívia, detentora de uma das maiores reservas mundiais de lítio conhecidas.

    Para os geólogos que agora estão avaliando algumas das áreas mais remotas do Afeganistão a fim de concluir os estudos técnicos necessários ao início do processo internacional de concorrência pelos direitos de exploração mineral, existe uma crescente sensação de que estão em meio a uma das maiores descobertas de suas carreiras.

    “O que estamos vendo nos locais prospectados é muito, muito promissor”, disse Medlin. “Na verdade, parecem ser descobertas maravilhosas”.

    Tradução: Paulo Migliacci ME

    The New York Times

  7. *** É incrivel como tem gente alarmista e de má fé com a capacidade de defesa brasileira, além do mais água doce tem aos montes no Canadá, Groelândia e antártica, parem com essa história de que o Brasil detem uma das maiores reservas aguíferas do planeta.

    *** E sobre os metais raros que nós possuimos, existem inúmeros asteróides feitos de puro metal, espalhados pelo espaço, ao um simples alcance de uma nave basicasinha (uma V2 turbinada já serve).

    *** Quanto a esses países considerados ameaçadores, no fundo, são vítimas de maledicência pois são todos gente fina e educada. Jamais cometeriam a leviandade de serem covardes em consequência da montanha de armamentos que possuem.

    *** E eu estou tranquilo pois sei que meu exército, marinha e aeronáutica são competentes e valentes… eles não terão nenhum problema em enfrentar centenas de caças modernos, dezenas de submarinos nucleares, milhares e milhares de mísseis, milhares e milhares de bombas, milhares de radares – satélites – vants espiões pois isso tudo é fichinha para o nível de preparo que eles têm.

    *** Por essas e outras digo que todos devem manter a calma, pois com nossas FAs nos cuidando estamos plenamente seguros e não corremos risco algum…

    *** É muito mais viável e fácil a uma grande potência fazer mineração num asteróide, ou recolher água na Antártica do que explorar a força os recursos naturais do Brasil.

    *** Só estou preocupado com uma coisa… será que nossos recrutas jantaram esta semana, pois, não querendo ser chato, é importante que eles tenham cuidado com a nutrição. Treinar de barriga vazia faz mal.

    *** Mas para quem não acredita ainda em nossa capacidade de defesa veja esse dado atual… A Suíça é cerca de 206 vezes menor que o Brasil (Suíça=41.285km², Brasil=8.514.876km²) e está pretendendo comprar 22 novos caças para sua força aérea, enquanto isso nós que somos muito maiores vamos comprar apenas 36 (proporcionalmente teriam que ser cerca de 4537 caças) por quê?

    *** Porque nós temos super pilotos, coisa que nenhum outro país tem. Assim, mesmo um simples teco teco na mão de um piloto brasileiro se transforma numa ameaçadora arma estratégica.

    *** Portanto vamos preparar uma caipirinha e nos esticar numa rede, e ficar todos sossegados e sem preocupações bélicas aqui na terra do céu azul anil.

  8. Quando li o título da matéria pensei no Nióbio de cara. Que por sinal é DOADO ao mundo. Enquanto isso ficamos a ver navios chupando os dedos e dando de ombros.

  9. É disso que tava falando a turma do PIG já vendeu nossas mineradoras inclusive a de minas gerais a maior mineradora de niobio do mundo so por 1,9 bilhão quase a metade da Vale do Rio Doce, isso não paga nem os gasto do governo em um mes.

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