Câmpus no interior será construído ao lado do Centro Experimental Aramar, núcleo de pesquisas da Marinha; aulas teriam início em 2013
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) iniciou o processo para criar seu primeiro curso de graduação em Engenharia Nuclear. A expectativa é dar início às aulas em março de 2013.
O câmpus, com salas de aulas, laboratórios e alojamentos para alunos, será construído ao lado do Centro Experimental Aramar, núcleo de pesquisas da Marinha, em Iperó, a 115 km de São Paulo. A Marinha já desenvolve ali etapas Programa Nuclear Brasileiro, inclusive o sistema de propulsão do submarino atômico nacional. No local também será construído pelo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen) o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) para a produção de radioisótopos empregados na área médica.
De acordo com o professor José Roberto Castilho Piqueira, vice-diretor da Poli-USP, a Marinha iniciou a demarcação de terreno, ao lado de Aramar, para a universidade criar uma unidade para ensino e pesquisa nas áreas de Engenharia Nuclear, de Materiais e de Computação. “Provavelmente, até o fim do ano o termo de cessão de uso do terreno da Marinha para a USP deverá ser assinado”, disse Piqueira.
Urânio.
O curso de graduação da USP será o segundo do gênero em universidade pública brasileira. O primeiro já funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a turma pioneira ingressou em 2010. “Nossa estrutura curricular não será voltada somente à construção de plantas de geração, mas também ao processamento de materiais, área de grande futuro para o País, considerando nossa riqueza em urânio. Além disso, as aplicações médicas e a produção de fármacos não serão esquecidas”, disse Piqueira.
A aplicação da energia nuclear, estigmatizada pelo uso bélico, é mais corriqueira do que se imagina, tanto na área médica como na geração de energia elétrica, além da agricultura e do meio ambiente. A central nuclear de Angra dos Reis (RJ), por exemplo, responde por grande parte da energia consumida no Rio. Com a retomada do programa nuclear brasileiro, a expectativa é de que aumente a procura por mão de obra especializada. Além do desenvolvimento do submarino nuclear, o programa prevê a construção de Angra 3, a terceira usina termonuclear brasileira. Na falta desse profissional, têm sido requisitados pelo setor engenheiros formados em Física e outras áreas da engenharia.
O Ipen vai precisar de mão de obra para o projeto do RMB. O objetivo principal do reator será suprir a área de saúde de elementos como o molibdênio, usado no diagnóstico do câncer e de doenças cardíacas.
Sucesso a USP nessa nova empreitada!
Estão começando a pensar como um pais que querem chegar a um ponto X.Tomara que não fiqueapenas nestes dois campos e
que mais campos venha a ser implantados em outra universidades federais Brasil a fora.E que o governo invista em pesquisa e logo logo dominaremos tudo sobre a produção e algo mais sobre o uso do nosso uranio.
Alo pessoal retificando: Onde está escrito a palavra campos leia-se campus.Gente ainda estou pensando na derrota do meu Timão, nem tudo é perfeito.
Calheiros disse:
E que o governo invista em pesquisa e logo logo dominaremos tudo sobre a produção e algo mais sobre o uso do nosso uranio.
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Calheiros, o Brasil já domina todo o ciclo de produção e enriquecimento do urânio.
Otima noticia,necessitamos de pessoal nesta area.
Talvez façam pequenas bombas nucleares de TCC..Hahahaha
Esses engenheiros da USP, vão acabar passando tecnologia nuclear para outros países. Vamos colocar uma patente militar neles.
Notícia importante.
A verdadeira autonomia passa pela formação de uma massa crítica de engenheiros, pesquisadores, técnicos e cientistas. Sem isso, nada é possível.
[]’s
A despeito de alguns,o Brasil esta firme em se libertar de tecnologias importada,trazendo para cá conhecimentos e multiplicando esses conhecimentos entre um povo inteligente e criativo(os brasileiros).
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Parabéns a USP e parabéns Brasil,esse é o caminho.
Dandolo,caríssimo
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Não é colocando uma patente militar que o cara vai deixar de ser corrupto;caso fosse…então vamos colocar em todos os políticos desse meu Brasil mau entendido e esperançoso.
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abraços.
=b Aí ninguém segura! heheh centenas de engenheiros nucleares no país. Vamo que vamo!..
Desde máquinas na área da saude custando milhões a unidade à os artefatos nucleares! =b
Não se pode construir um país forte e soberano tomando como pressupostos básicos a desconfiança e a crítica improdutiva e redundante, mas sim alimentando a esperança, a confiança nas oportunidades surgidas e no trabalho contínuo dos que realmente pretendem mudar. O radicalismo e a revolta pessoal bloqueiam a mente e diminuem o poder da percepção e da criatividade. Temos que agregar força aos que lutam e produzem em vez de só criticarmos os que nada produzem ou produziram. É perda de tempo e talento.
Estamos em processo ascendente, os bons exemplos tem surgido, só temos que dar continuidade e ampliá-los por todo país, evitando-se dessa forma a regionalização da educação e formação de excelência em detrimento dos demais estados da federação.
Acho que o país deveria começar a agir para o uso nuclear para fins bélicos. Vamos deixar essa mentalidade bobalhona de pacifismo exagerado e garantir meios eficazes de dissuasão militar. Chega de pensar pequeno. Chega
de subserviencia automática. Sejamos senhores do nosso próprio destino.
Só pensar em bomba também é f***, ein!
Tem que ir com calma com esse assunto, porque o povo brasileiro em sua maioria não vê necessidade em forças armadas fortes e uso de bombas atômicas, pois não possuem o tipo de visão que nós aqui possuímos…isso aí é só o começo de uma longa jornada…
abraço!
Tem + q criar essa cadeira em outras Universidades..parabéns,sds.
Engraçado que na década de 60 ou 70 , não me lembro bem , já existia cursos de engenharia nuclear no Brasil , inclusive era a senssação do momento.
Com o desmantelamento quase que completo do programa nuclear paralélo, pelo então presidente Fernando Color de Mello , houve um desinteresse por parte dos estudantes por esse curso.
Ótimo que esse curso voltou a moda novamente.
Mas que dessa vez não caia no ostracismo novamente !
foxtrot..somente no Brasil um curso em Engenharia Nuclear ‘sairia de moda’ porque no resto do primeiro mundo engenharia alguma sai de moda.. e Brasil mesmo