O "Super-Euro": O Plano B da Europa do Norte

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Enquantoos países do norte da Europa submetem os “descontrolados” países periféricos a uma cura draconiana de emagrecimento, sob pretexto de assim se “salvar o Euro” a verdade é que os alemães – nos bastidores – já estão a trabalhar num plano B. Isso mesmo admite Hans-Olaf Henkel, o anterior líder do patronato alemão, que defende publicamente a saída do euro de países como a Áustria, a Finlândia, a Alemanha e a Holanda e formar uma nova “moeda dos ricos”, deixando para trás os “pobres” da europa.

 

Artigo Original: O Lobo Mau alemão 

O plano – finalmente confessado publicamente – consiste em deixar que o Euro continue a existir, mas com os “pobres” da europa e reservando a nova moeda aos “povos superiores” do continente de matriz (naturalmente) germânica.

Este modelo de segregação monetária implicaria, para aplacar a ira dos “deixados para trás”, o perdão da dívida a estes… estando entre estes “impuros”, curiosamente… a França do casal Sarkomerkel, expurgada de uma “nova europa” liderada sem contestações pela Alemanha, livre nesse papel da concorrência francesa ou britânica, e cumprindo assim pela via económica o sonho de “uma europa de língua alemã” de Adolf Hitler.

Fonte: Quintus 

Partidos da Alemanha desejam excluir Grécia do euro

 

A governamental União Social-Cristã (CSU) da Baviera, junto com a União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler federal alemã, Angela Merkel, deseja excluir da União Monetária os países que não consigam controlar sua dívida.

“Se apesar de todos seus esforços os gregos não o conseguem, não se deve excluir esta reflexão”, afirmou o presidente da CSU e primeiro-ministro da Baviera, Horst Seehofer, em declarações neste domingo à noite à rede pública de televisão ZDF.

A CSU incluirá essa proposta entre as iniciativas que tratará o congresso ordinário do partido que será realizado no começo de outubro, apesar de chocar diretamente com a política de Merkel, partidária de manter a Grécia no euro a todo custo.

Volker Kauder, chefe do grupo parlamentar da CDU, advertiu no entanto, também em declarações na televisão, que a exclusão da Grécia do euro é impossível legalmente, por isso que “só deveríamos discutir sobre o que é possível”.

No entanto, também nas do Partido Liberal (FDP), parceiro menor da coalizão de Merkel, também se trabalha com a alternativa de permitir a quebra do Estado grego.

“Para estabilizar o euro não deve haver a curto prazo tabus na hora de refletir”, afirma, em artigo publicado hoje por Die Welt, o ministro federal de Economia e líder dos liberais, Philipp Rösler, que não descarta uma declaração de insolvência ordenada por parte da Grécia para resgatar o euro.

Fonte: UOL Notícias