Tradicional fundo do Vale do Silício fará investimentos no Brasil

Importante incubadora tecnológica americana vai escolher, em setembro, até três empresas inovadoras brasileiras para fazer aporte.

Um híbrido de incubadora que turbina empresas tecnológicas e fundo que investe dinheiro nelas. Assim a 500Startups é definida por seu fundador, Dave McClure, que esteve no Brasil em maio para conhecer pessoas que estavam criando sites, aplicativos e sistemas digitais promissores aqui. O corpo a corpo valeu: o híbrido de McClure vai anunciar, ainda em setembro, o nome de até três novos empreendedores brasileiros nos quais fará aportes financeiros. Um deles também deverá ser levado para afiar a empresa na sede da 500Startups, em Montain View, Califórnia, a 15 minutos de companhias como Google, Facebook e Apple.

Dave McClure, da 500Startups: visita em maio deu início a “operação brasileira”

A incubadora faz, quase sempre, aportes de US$ 50 mil em troca de 5% da nova empresa. Ou seja, o negócio passa a ser avaliado em US$ 1 milhão. “Os investimentos que serão feitos no Brasil seguirão esse padrão, ou ficarão próximos disso”, afirma Bedy Yang, representante do fundo no Brasil.

Mas, tão importante quanto o dinheiro, é a lapidação que essas empresas ganham em áreas como design, modelo de negócios e distribuição do serviço. Também é crucial a possibilidade de abrir uma rede de contatos com a primeira divisão da tecnologia mundial.

Na última terça-feira, um evento juntou interessados na oportunidade em um salão nobre da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Onze empresas digitais em fase de nascimento apresentaram “pitches” de cinco minutos, para explicar suas ideias.

Chamaram a atenção negócios como o Fonista.co, um aplicativo para smartphones que organiza (e indica) serviços de delivery – ou seja, substitui os tradicionais ímas de geladeira. Ou o EverWrite, que promete tornar a otimização de busca (ou SEO) acessível a pequenos publishers digitais, como blogueiros.

Mas os escolhidos pela 500Startups não necessariamente sairão do evento de terça. Outras “startups” nacionais que participam da rede de contatos Brazil Innovators – liderada por Bedy – também participam da seleção.

A 500Startups já ajudou a decolar cerca de 200 empresas digitais (veja algumas aqui). A incubadora é uma das mais tradicionais e respeitadas do Vale do Silício e já fez aportes em países da Ásia e da Europa. Essa é a primeira vez que irá concretizar um investimento em iniciativas brasileiras.

Fonte: Último Segundo

5 Comentários

  1. Amigos, A palavra Hidro diante de nossas aguas so devem ser usadas, compradas, istas, ou ate msm faladas por nos! Ninguem mais deve ter esse Luxo!!!

  2. É aquela conversa do concreto e abstrato.
    Lembre-se, dinheiro é abstrato, um número digital no caixa eletrônico, o bem é concreto.
    O Brasil possui bens concretos duráveis por centenas de anos, o dinheiro na mão é vendaval, alguém já disse isso.
    Não apenas neste caso, mas em muito outros que estão aparecendo aí, é uma estratégia estrangeira muito interessante, eles visam o futuro prolongado, nós aqui estamos vivendo o imediatismo do dinheiro.
    Atenção o governo, criem leis protetoras para nossos bens.
    Tem muita gente jogando de bonzinho, amiguinho, mas atenção.

  3. Ei “meninos”… Desculpem…
    A palavra é “híbrido”… Não “Hidro”.
    O negócio é “sistemas digitais promissores”…
    Alguma proteção somente aplica-se a “direitos autorais”…
    Abraços.

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