Deu no Cavok: Embraer e Elbit Systems se unem para desenvolver novos veículos aéreos não-tripulados

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A Embraer Defesa e Segurança e a AELSistemas, uma subsidiária da empresa israelense Elbit Systems Ltd., formalizaram uma parceria para a criação de uma nova empresa, Harpia Sistemas S.A., que tem como foco a exploração do mercado de veículos aéreos não-tripulados, denominados de VANT. A Embraer Defesa e Segurança é detentora de 51% do capital social da Harpia, e a AEL 49%.

Com sede em Brasília, Distrito Federal, as atividades da Harpia envolverão marketing, desenvolvimento, integração de sistemas, fabricação, comercialização e suporte pós-venda de VANT, bem como simuladores e atividades de modernização de sistemas aviônicos. A empresa oferecerá soluções mais abrangentes em sistemas complexos, aumentando a oferta de produtos genuinamente brasileiros no mercado de defesa e segurança.

“Entre as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END) estão a busca de parcerias para o desenvolvimento e capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa nacionais”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança. “A criação da Harpia está em perfeito alinhamento com a END e será um importante instrumento para atender às necessidades das forças armadas e de segurança, devendo-se também ressaltar o potencial de aplicação dual do VANT e da tecnologia gerada em sua obtenção.”

O executivo da Embraer Rodrigo Fanton, anteriormente dedicado à área de suprimentos, foi designado CEO da nova empresa. Como parte desta parceria, e com o objetivo de participar no processo de transferência de tecnologia para o Brasil, a Embraer Defesa e Segurança fará a aquisição de 25% do capital social da AEL.

“Estamos muito contentes com a decisão da Embraer Defesa e Segurança em investir na AEL e com o estabelecimento desta sociedade, que é prova do alto nível de satisfação e confiança mútua que nossas duas empresas desenvolveram ao longo de muitos anos de cooperação”, disse Shlomo Erez, Presidente da AEL Sistemas.

A AEL foi uma das primeiras fornecedoras de sistemas para o turboélice de treinamento básico Tucano e o caça subsônico AMX, aeronaves fabricadas pela Embraer nas décadas de 1980 e 1990. Atualmente, a empresa fornece o sistema aviônico do turboélice de ataque leve e treinamento avançado Super Tucano, bem como dos caças F-5M, modernizados pela Embraer para a Força Aérea Brasileira (FAB).

A AEL Sistemas é uma empresa brasileira com sede em Porto Alegre. Há mais de duas décadas, dedica-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, militares e civis, para aplicações em veículos aéreos, marítimos e terrestres, tripulados ou não, e em 2001 tornou-se uma subsidiária da Elbit Systems Ltd., a maior empresa privada fabricante de produtos de defesa de Israel.

Fonte: Cavok

26 comentários em “Deu no Cavok: Embraer e Elbit Systems se unem para desenvolver novos veículos aéreos não-tripulados

  1. Harpia Sistemas S.A. =DD Será será?.. Pena que a AEL é de Israel =/ Mas adoraria o seguinte: Um x-14( http://www.defesabr.com/Tecno/14X.jpg) sendo um vant!( http://cavok.com.br/blog/wp-contents/uploads/2010/06/capa_vant_100510.jpg ) tendo ogiva nuclear( http://www.guiame.com.br/images_materia/materia/s_9850.jpg ) e sendo lançado no início por um vsb-30( http://www.apolo11.com/imagens/etc/vsb30_lit_2.jpg )
    Por enquanto avança! nossa tecnologia nuclear! ( http://peregrinoturno.blogspot.com/2011/07/nave-espacial-nuclear-brasileira.html# )
    Heheh, teremos até guarfo! movido a energia nuclear, mas como somos bonzinhos! Jamais em hipótese alguma! teremos uma ogiva nuclear. Heueehh. OK!..

  2. pra mim o problema é a avibras…bom, mas a comprar do astros 2020 parece ter impedido, graças a Deus, dela fechar as portas. falo isso pq ela vinha desenvolvendo um vant chamando falcao. enfim. vamos entao de hermes 900 de fabricação aq no brasil — alem de belo é barato.
    abraços.

  3. O post: Moniz Bandeira: “PARA INVADIR A AMAZÔNIA, EUA, GRÃ-BRETANHA E FRANÇA PODEM ALEGAR “DEFESA DA POPULAÇÃO INDÍGENA” não está abrindo.

  4. Alem de ser uma excelente noticia,abre diversas aplicaçoes,como um modelo de ataque como os vants.americanos!!.Sera de grande utilidade na patrulha da amazonia e do pre-sal.Alias,pessoal,a embraer defesa e segurança com esta fusão,poderia oferecer uma oportunidade pro nosso colega DANDOLO.Tenho certeza com a sua genealidade ele iria desenvolver um vant.supersônico de ataque(um mini-caça)com grande autonomia de vôo.VAI NESSA DANDOLO,É A SUA CHANCE!!!

  5. Os vants são uma opção formidável pelo baixo custo etc…com relação a missões ar-ar ar-terra tem muito feijão pra comer pra substituírem aviões tripulados e não esqueçam ainda é projeto aqui!!!
    O alinhamento de idéias da ordem até a conclusão da missão fazem a diferença no sucesso da estratégia. O homem define entre a obediência ou a abnegação de apertar o botão!
    Bomba é bomba míssil é míssil seja lançada de vant ou tripulado…
    Se é viável para estratégia de defesa Parabéns!!!

    Assim que essa harpia voar espero que a avibras ja tenha material para dois trilhos de ponta de asa e no mínimo 4 pontos duros ai sim vai valer a pena.
    Haja asa!

  6. Essa notícia aí eu já falava a mais de 2 meses, no Jornal da Folha Universal tava essa notícia dizendo “Aviões Robôs terão Armas” e nela falava que a Elbit e a Embraer estavam negociando para produzir em conjunto Vants comuns e armados para as Forças armadas brasileiras e também para futuras exportações.

  7. Realmente lamentável , uma empresa que vai produzir equipamentos ” nacionais ” , que de nacionais não vai ter nada , a não ser a engenharia e talvez fuselagem .
    Pois como todos estão careca de saber a Montaer ( Embraer ) e AEL não são mais Brasileiras.Espero que não acabem de sepultar o Falcão da Nacionalíssima Avibras .
    Ao menos espero que essa empresa ( ARPIA ), desenvolva um Vant-c sthealt ( semelhante ao B2 ou F-117 ) para ataques ar-solo.

  8. Temos que produzir urgentemente uma versão de ataque.Até o momento a parceria com os israelenses tem dado bons frutos.

  9. Eder, o Vant é uma tecnologia em extinção, pois em futuro próximo será detectado e derrubado. Essa é a minha opinião, mas enquanto não descobrirem um radar mais eficiente, vamos utilizá-lo.
    Eu gostaria de pesquisar novos tipos de radares, mas as nossas Forças Armadas não gostam de inventores criativos e intuitivos.
    Abraços.

  10. QUE SE CASEM E SE MULTIPLIQUEM!
    .
    .

    Hoje até este momento duas empresas de países diferentes (Brasil e Israel),estão tendo ótimas parcerias juntas.
    .
    Parabéns as duas;as empresas e as nações.
    .
    Nesse bom casamento,só quero ver os olhos das crias.

  11. Uma excelente notícia, para fazer a esquerdalha que odeia os “siunistas maus” e adoraria ver a FAB utilizando VANTs iranianos cortar os pulsos.

  12. Heueheh. Caramba HMS Tireless, me responda ae por favor, finja de cego de novo não.. Ou a ‘esquerdalha’ ou os comedores de x-beicoun estão usando antórios! Não é possível =b Não tem meio termo não? Não considera que existe um sionismo que incita a violencia.. E que o próprio EUA é vitima disto?.. Não vai diflamar parente seu se começar a pensar nestas questões não!.. Os americanos são vitimas disto!..

  13. 1º ponto importante, é que essa empresa tem controle da Embraer, e não da Elbit. No inicío acredito que serão oferecidos os modelos fabricados pela Elbit, com algum índice de nacionalização. Posteriormente e ae sim mais importante, o desenvolvimento de modelos em parceria.

    Boa notícia.

    []’s

  14. Jonnas:

    Se o amigo se desse o trabalho de pesquisar um pouco mais e afastar-se de certas fontes de (des)informação ideologicamente contaminadas e que possuem a profundidade de um pires, saberia que o que Netanyahu vem fazendo não tem nada a ver com o Sionismo, muito pelo contrário

  15. HMS TIRELESS, é isto? Eu esperava mais de tí! Pra mim de conteúdo só expos até agora este nome: Netanyahu. Quando me referi a tí não foi pra denegrir seus comentários, não me daria este trabalho.. por isto e simplesmente isto, mas sim! provocá-lo de forma a expor com mais informações e história seu ponto de vista, que difere de muitos! Que já vi, perante os atuais fatos. Porque defende tanto! Esta vertente, que fiquei curioso.. por exemplo, pq achas que as fontes dos demais que contrariam a sua vertente não são relevantes?…

  16. Amigo Jonnas:

    Poderia explicar tranquilamente a você a razão do ódio visceral que a esquerdalha nutre por Israel. Entretanto o meu tempo e o espaço aqui são escassos, o que impede uma digressão mais aprofundada sobre o tema. Mas posso adiantar ao nobre amigo que o referido sentimento ainda é uma reminiscência da guerra fria, quando os esquerdopatas espalhados pelo mundo glorificavam como “antiimperialistas” as ditaduras árabes armadas e financiadas pela URSS ao mesmo tempo em que vituperava contra a democracia israelense apoiava pelos EUA. A bem da verdade a esquerdalha jamais se importou com o sofrimento e as justas reinvindicações do povo palestino. Tal como os ditadores a soldo de Moscou, tudo o que queriam era espezinhar Israel. Tanto nunca se importaram com a causa palestina que, caso você perguntar a qualquer esquerdista o porquê das áreas do Estado palestino terem permanecido de 1948 a 1967 sob o jugo de egípcios e jordanianos, ele irá desdobrar-se em argumentos mirabolantes tentando convencê-lo de que tal ocupação era necessária para “proteger o povo palestino dos Sionistas”. Recomendo ao amigo a leitura do livro “alto e bom som” de Iftach Spector, Às da Heyl HaÁvir (12 vitórias) que assinou junto com outros pilotos um documento onde se recusava a bombardear territórios palestinos ocupados, para que possa ter uma boa noção do que realmente é o sionismo.

  17. Hms Tireless. Adorei tais argumentos. Me fez abrir um campo que não tinha em mente. Obrigado! Pois o sionismo realmente vejo como a ponta do iceberg. Não se acanhe em expor suas conjecturas e conclusões próprias.

  18. Amigo Jonnas:
    O Sionismo, enquanto movimento político, tem base nacionalista, laica e socialista. Bem diferente do que faz Netanyahu, que claramente governa para os ortodoxos, ultraortodoxos e imigrantes russos, que constituem a sua maior base de apoio. São estes três elementos os maiores interessados na manutenção dos assentamentos localizados nos territórios ocupados assim como a anexação de Jerusalém acidental.Um bom exemplo das deferenças entre sionistas e religiosos: Em 1967, logo após a conquista de Jerusalém oriental na guerra dos seis dias, o Rabino que acompanhava as tropas solicitou a um oficial que se iniciasse imediatamente a demolição da Mesquita de Al Aqsa, com o fim de apagar qualquer símbolo muçulmano da cidade. EM dúvida o oficial resolveu consultar o ministro da defesa Moshe Dayan, que era sionista. Dayan imediatamente desautorizou o rabino e mandou que o mesmo fosse retirado do local.

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