Rússia fecha pedido para 140 helicópteros de ataque Ka-52 Alligator

http://www.pixstel.com/kamov-ka-52-alligator-_pics187-18741.jpgO Ministério de Defesa da Rússia assinou no dia 31 de agosto um contrato avaliado em 120 bilhões de rublos (US$ 4 bilhões) com a Russian Helicopters para a aquisição de 140 helicópteros de ataque Kamov Ka-52. A confirmação do acordo não foi, contudo, anunciada até o dia 5 de setembro, quando a primeira declaração pública foi feita sobre o negócio por Andrei Reus, diretor-geral da Oboronprom, a empresa-mãe da Russian Helicopters.

Além disso, Reus disse que está prevista a alocação de R$ 250 milhões para pesquisa e desenvolvimento de aeronaves de asa rotativa, em especial para o trabalho de desenvolvimento dos modelos Mi-34S1, Mi-38 e Ka-62, junto com o trabalho de atualização do Mi-17. Reus disse que a unidade de produção em Arsenyev também recebeu cerca de 3 bilhões de rublos (US$ 100 milhões). “Nós temos um plano de investir mais seis bilhões em breve [US$ 200 milhões],” adicionou ele.

Também foi anunciado por Yuri Denisenko, diretor da Companhia Estatal de Helicópteros Progress de Arseniev, que o primeiro lote de produção da versão navalizada do Ka-52K para a Marinha russa, destinada para equipar os novos navios da classe Mistral, serão produzidos a partir de 2012. A produção em série deve ter início em 2014. O Ka-52K irá incorporar uma versão simplificada do radar leve Zhuk-AE do Phazotron-NIIR, que está agora em desenvolvimento.

Fonte: Cavok

16 comentários em “Rússia fecha pedido para 140 helicópteros de ataque Ka-52 Alligator

  1. Uma boa opção na proteção da Amazônia. Operarem em conjunto com os Sabre já adquiridos. Seriam ótimos contra as milícias que por muitas vezes já invadem nosso território e ate na interceptacao de pequenas aeronaves que sobrevoam ilegalmente aquela região.

  2. US$ 28 milhões pra um helicóptero de ataque,enquanto isso,aquela jaca francesa sai por cerca de 2,5 vezes esse valor com tot aperta parafuso.

  3. O problema não é o preço por unidade na compra, mas o custo absurdo de operação que este helicóptero tem, para vocês terem uma idéia Portugal comprou um kamovs para combate a incendio a pouco tempo e já está vendendo todos eles, não pq são ruins, mas porque o custo de operação deles são PROIBITIVOS, fora o pós venda russo que conhecidamente é um lixo, vide indianos(irritados a muito tempo com eles) os helicópteros venezuelanos no chão e até o nossos MI 35 que continuam dando muita dor de cabeça

  4. Esse Heli faz jus ao seu apelido de Alligator: bem armado, protegido e um perfil que lembra um crocodilo. O EB poderia encomendar 48 deles, seria fantástico termos 4 esquadrões como esse.

    []’s

  5. Qualquer exército que se queira moderno não pode prescindir de ter helicópteros de ataque.
    São o terror dos veículos de combate, além de serem junto com os VANTs as armas ideais para operações urbanas onde se quer evitar ao máximo danos colaterais.
    Se usados do modo certo são praticamente imunes à sistemas antiaéreos convencionais, inclusive aos poderosos Tunguska e Pantsir, os melhores do mundo na sua classe.
    Eu particularmente prefiro o Mi-28 a este, no EB.
    O que não gosto muito nos helicópteros de ataque russos é a falta de opção de um sensor acima do eixo do rotor (mastro) que evita a exposição da aeronave.
    Um rotor acima do “mastro” é sempre interessante já que o helicóptero não precisa nunca se expor à observação inimiga e logicamente, ao fogo inimigo.
    Também os russos ainda não possuem operacional um míssil fire-and-forget (Longbow, PARS 3, etc), ou um guiado a laser semi-ativo (Hellfire, Mokopa, etc) ou com capacidade NLOS (Spike ER).
    Os mísseis usados pelos russos são de “seguimento de feixe” ou do tipo “comando de linha de visada”, que exigem que o helicóptero permaneça alinhado com o alvo do lançamento até o impacto, o que pode expô-lo ao fogo inimigo sob risco de perder o “travamento” e errar.
    Essas duas “deficiências” os colocam um passo atrás de alguns helicópteros “ocidentais”, e reduzem sua capacidade de sobrevivência, mas não tiram os seus méritos de serem armas formidáveis.

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