Geopolítica e geoestratégia brasileira: Para onde vamos?

Autor: Vympel 1274

Plano Brasil

Com os recentes acontecimentos no mundo, onde supostos organismos de imposição da lei e da ordem (ONU), que deveriam fazer valer seus poderes, são ignorados ou contornados por leis que são interpretadas da maneira que melhor convier pelas grandes potências, o Brasil fica numa posição ambígua, onde sua política interna e externa não demonstra um posicionamento claro, demonstrando assim uma “imaturidade” constitucional que o desqualifica totalmente para assumir seu lugar no mundo como potência (de fato ou de direito).

A falta de uma visão clara e livre de interferências sobre países ou organizações que são ameaças ou que podem vir a serem valiosos aliados para os interesses nacionais, demonstra que o Brasil (e seu povo) tem percepções limitadas da nossa atual situação em relação ao mundo. É possível que isto seja por falta de um conhecimento histórico das relações do nosso país e daqueles que o cercam, estando no mesmo continente ou não, onde interesses históricos sempre ditaram as regras entre nações dominantes e dominadas.

Para uma análise da nossa situação atual, devemos voltar ao passado (pois a nossa atual situação se deve principalmente as nossas decisões anteriores, ou a falta das mesmas), onde o Brasil, devido a sua localização geográfica, suas características de colonização, riquezas naturais, povoamento e extensão territorial, faz dele um elemento importantíssimo no continente latino-americano e mundial.

Antes, devemos definir o que são Geopolítica e Geoestratégia:


Geopolítica


A Geopolítica é uma disciplina das Ciências Humanas que articula a Ciência Política com a Geografia. Considera o papel político internacional que os Estados desempenham em função das suas características geográficas: a localização, o território, a posse dos recursos naturais e o contingente populacional. Estuda o Estado enquanto organismo geográfico, ou seja, é o “estudo da relação intrínseca entre a geografia e o poder”. É o método de análise que utiliza os conhecimentos da geografia física e humana para orientar a ação política do Estado.


Geoestratégia


A Geoestratégia é um subcampo da geopolítica. É um tipo de política externa guiada principalmente por fatores geográficos, e como eles informam, restringem ou afetam o planejamento político e militar. Como em todas as estratégias, a geoestratégia está preocupada com a correspondência entre os meios e os fins, neste caso, um país com recursos (se eles são limitados ou extensos) e seus objetivos geopolíticos (que pode ser local, regional ou global), podendo ser este o nosso país ou outra nação estrangeira. Defendem estratégias proativas e abordagens geopolíticas de um ponto de vista nacionalista.


O que isso quer dizer?


Quer dizer que para toda decisão comercial, econômica, politica, militar ou social que o país deve tomar, devem ser feitos estudos relativos ás características geográficas e históricas entre nosso país e o chamado “país alvo” e o que pode advir destas características. São exemplos disso:

a) Se nos encontramos numa localização geográfica em relação á este referido país que possa influir em suas decisões (se nos encontramos dentro ou não de sua esfera de influência);

b) Nossos recursos minerais (se temos algo que eles querem);

c) Os recursos naturais do país-alvo e a necessidade deles (se possuem em quantidade suficiente ou precisam adquiri-los em outros locais através de vários métodos);

d) Prováveis ações militares futuras deste mesmo país (se possuem capacidade de projeção de força para nos invadirem e as características peculiares desta mesma força);

e) Proporção do seu “poder de combate” em relação ao nosso, o que implica na escolha do tipo de enfrentamento (convencional ou assimétrico);

f) Suas políticas atuais e passadas em relação á nós mesmos e outros países do mundo, visando preparar condições futuras para novas ações (se possuem bases nas proximidades do nosso território, se impedem o desenvolvimento de tecnologias-chave para a indústria de defesa nacional ou se mantém políticas que visam nos debilitar á longo prazo, facilitando assim uma possível ação militar futura);

g) As políticas do país-alvo em relação á nós no passado (se esta política era predatória, construtiva ou irrelevante).

h) Se a penetração da mídia deste país-alvo em nosso próprio país indica predisposição a algum tipo de internacionalização ou perda de autonomia administrativa de alguma parte de nosso território (trabalho de convencimento e operações de desestabilização).

i) Se a história passada entre nosso país e o país alvo é marcada por intervenções (militares ou não) em nossa política externa e qual é a causa destas mesmas intervenções.

Enfim, os estudos de geopolítica e geoestratégica definem os nossos possíveis adversários ou aliados em situações atuais ou futuras, com base nas análises de vários fatores que não são levados em conta pelo público mais leigo, os quais se baseiam quase que sempre em seus desejos pessoais ou empatia desmedida, esquecendo que devemos sempre nos lembrar-nos que somos brasileiros e devemos construir nosso próprio caminho, ao invés de sonharmos em ser como os outros.


Espaço Vital, Destino Manifesto e a Doutrina Monroe


Através da história, temos exemplos de nações que detinham uma sociedade mais organizada e desenvolvida e que entendiam possuir o direito de conquistar e assimilar outras sociedades menos desenvolvidas. Isto sempre fez parte da história e sempre fará, não podemos mudar isto. Por isto mesmo devemos como país organizado e desenvolvido ter condições de impedir a intromissão de estrangeiros (a até de brasileiros) nas nossas decisões estratégicas.

No século 19 (apesar do mesmo conceito existir a séculos), surgiram várias crenças que se tornaram estratégias oficiais que justificavam o imperialismo e a anexação de territórios através da guerra ou dominação econômica, sendo estes utilizados pelas grandes potências do período, e que hoje ainda influenciam o pensamento econômico das grandes potências atuais;

O conceito de Espaço Vital (Lebensraum), foi concebido pelo geógrafo e etnólogo alemão Friedrich Ratzel onde acreditava que toda a sociedade, em um determinado grau de desenvolvimento, deve conquistar os territórios onde outras culturas são menos desenvolvidas. O espaço vital seria a colonização e anexação de territórios de outros povos considerados inferiores, onde as necessidades de recursos minerais, humanos e naturais desta sociedade dominadora seriam supridas. Devido ao fato da Alemanha estar atrasada na corrida da expansão marítima europeia, esta não possuía vastos impérios coloniais como a Inglaterra e França. Tal pensamento foi aproveitado por Hitler, na segunda guerra mundial para justificar sua invasão do leste europeu.

A teoria de Espaço Vital pode muito bem explicar o expansionismo japonês, britânico, francês, russo, belga, holandês e de outros países (inclusive o Brasil), ávidos por novos territórios, recursos minerais e novos mercados para seus produtos.


E na América do Sul e Central?


O chamado Destino Manifesto era uma crença em que os Estados Unidos estavam destinados a se expandirem por todo o continente americano e além deste. Tal manifesto sempre foi uma noção geral ao invés de uma política específica, gerando várias interpretações durante a história. Acreditava-se inclusive que era um “preceito divino” com base em valores como igualdade, consciência livre e liberdade, sendo que os Estados Unidos seriam os únicos a disporem de tais virtudes, justificando sua expansão nas Américas, como demonstrou a expansão americana de 1803 – 1912, onde foram anexados ou incorporados os territórios do Texas, Califórnia, Novo México, Nevada, Arizona e Utah (anteriormente pertencentes ao México), além de antigas possessões espanholas nas Américas Central e Sul.

A crença em uma divina missão americana para promover e defender a democracia em todo o mundo, apesar de ter sido substituída a muito tempo por interesses econômicos, militares e políticos, continua a ter uma grande influência na ideologia política americana. A ambição e o interesse econômico ganharam um arrebatador apelo religioso que legitimava os conflitos e massacres que marcaram esse episódio na história norte-americana.


A Doutrina Monroe


A América Central e latina sempre foram consideradas pelos EUA como sua área de influência, principalmente depois da independência destas possessões em relação aos países europeus. Com a possibilidade de assimilar estes territórios, se não no plano territorial, mas no plano econômico, foi instituída a Doutrina Monroe, afirmando que novos esforços por europeus para colonizar países ou interferir com assuntos internos destes mesmos países das Américas, seriam vistos como um ato de agressão contra os próprios Estados Unidos. Complementando esta doutrina, surgiram o que vieram a serem conhecidos como “Big Sister” e o “Corolário Roosevelt“. Com essas doutrinas, foi definida a Esfera de Influência que até hoje dita as regras para a América Central e Sul.


Futuras pretensões para com a América Latina


O Brasil é o maior país da América do Sul. Seu PIB é quase o mesmo que de todas as economias da região somadas e temos os maiores recursos naturais da região, numa posição geográfica de destaque e dominância do atlântico sul. Quem controlar o Brasil controlará a América do Sul.

Nosso país foi, durante a década de 80, pressionado por entidades não governamentais (ONG’s), e outros países a respeito da nossa floresta tropical, onde pregava-se a internacionalização desta parte de nosso território visando “preservar a floresta amazônica da destruição”, sendo na verdade mais um exemplo de “operações de convencimento e desestabilização interna” visando justificar uma intervenção motivada realmente pela posse de recursos minerais. A melhor maneira de se combater esse tipo de ação é preservar o meio ambiente de exploração predatória indiscriminada, mantendo-se dentro dos padrões especificados por organismos internacionais íntegros, mesmo que os estrangeiros auto proclamados “defensores do meio-ambiente” não o façam, como quando não quiseram ratificar o protocolo de kyoto, no Japão.

Somente não sofremos pressões internacionais concluídas com uma invasão de nosso território (principalmente no período pós-guerra fria) devido ao fato de apesar de tudo, o Brasil ser uma democracia plena no modelo ocidental e plenamente aceita pelo seu povo, com enorme capacidade latente de desenvolvimento do país e juntamente com a característica humanitária do povo brasileiro. Além disso, existem outros alvos mais compensadores, como governos autoritários e odiados pelo sua própria população, o que os tornam vulneráveis á “trabalhos de convencimento” e “operações de desestabilização” por estas nações dominantes (como ocorre atualmente com alguns países do oriente médio).

Exemplo de frases ditas no referido período por organizações não-governamentais e países defensores da internacionalização:  http://planobrasil.com/2010/08/10/paranoia/

O fato de décadas de imposições, intervenções veladas ou não na política destes países e desmandos por parte dos EUA em relação a região (mesmo que isto tenha acontecido devido a nossa própria incapacidade de nos autogovernar), causou um ressentimento nestes países, o que levou a governos de esquerda atualmente assumirem o poder em países chaves na região, com uma evidente conotação anti-americana e a um distanciamento dos EUA.

Os EUA reagiram com a reativação da 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos na região, demonstrando uma reedição da chamada “diplomacia do porrete” (Big Stick) de Theodore Roosvelt em relação á America do Sul e Central no século 19. Seria uma reedição de uma velha política?


Desenvolvimento militar do Brasil e da região


O Brasil ao romper com o acordo de cooperação militar com os EUA em 1977, devido a pressões de Washington relativas ao acordo nuclear firmado com a Alemanha Ocidental, buscou uma indústria militar nacional, fato que foi combatido pelos EUA desde o seu nascimento, culminando com a falência da Engesa na década de 90 (embora sofresse de má administração, foi também muito prejudicada pelo “lobby” americano na venda de carros de combate para a Arábia Saudita) e no atraso de décadas do programa espacial brasileiro (devido a falta de fundos e a pressões internacionais relativas a transferência de tecnologias críticas para o Brasil).

As Américas latina e Central sempre serão consideradas o “quintal” dos EUA, enquanto estas nações não se afirmarem capazes de definir seu próprio futuro, tanto internamente quanto perante o mundo. Esse “quintal” deve ser mantido a todo custo e sempre vigiado. Qualquer tentativa de se opor aos seus desígnios é imediatamente combatida (exemplo dos golpes militares financiados pela CIA na região, durante as décadas de 50, 60 e 70, que alguns vieram a ser conhecidos como PBSUCCESS (Guatemala), FULBELT (Chile) e BROTHER SAM (Brasil).

O crescimento das forças armadas da região é monitorado a todo momento e o equipamento americano no “estado da arte” é vetado a ser fornecido ao continente, e quando isso acontece, o mesmo é “rastreado” ou “degradado” por seus fabricantes. Surgiram comentários na imprensa especializada sobre os F-16 Block 52 paquistaneses serem rastreados por GPS pelos EUA. E vocês acreditam que os F-18 Super Hornet possivelmente vendidos ao Brasil serão diferentes?


O que definir de tudo que foi exposto acima?


Como o Brasil é um alvo dos interesses das grandes potências na região, qualquer tentativa de independência no setor militar será combatida, com os dizeres “corrida armamentista”, “desestabilização regional” (como ocorre atualmente com a China) ou invocando-se as chamadas “ferramentas de controle”, o MTCR (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) e o TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear), isso sem falar em pressões econômicas. Qualquer ameaça a supremacia militar e política dos EUA na América Latina será combatida desde sua concepção.

Que o Brasil, de posse da maior floresta tropical do mundo, a maior biodiversidade existente, as maiores reservas de água potável do mundo, com bilhões de barris de petróleo do pré-sal, recursos minerais ainda não explorados em todo seu território e um mercado consumidor de milhões de pessoas com poder de compra, é simplesmente o maior alvo existente para as grandes potências no continente, pois as futuras guerras serão travadas pela posse de recursos minerais, petróleo e água, sendo que tais riquezas não se encontram no território das grandes potências e se escasseiam rapidamente no resto do mundo que eles já exploram. É conveniente que o Brasil permaneça desarmado, subdesenvolvido e sem uma indústria militar nacional de peso, visando estar sem condições de representar uma ameaça aos interesses de países estrangeiros na região, pois facilitaria enormemente uma intervenção futura visando tomar posse ou controlar seus recursos naturais;

Na compra de qualquer tipo de armamento, deve ser levada em consideração sua origem, e se o país que o produz, de acordo com as análises geopolíticas e geoestratégicas, pode vir ou não em um futuro a curto, médio ou longo prazo, a se tornar uma ameaça real para nós em busca de nossas riquezas, pois a tecnologia empregada neste tipo de equipamento seria controlada pelos mesmos países que nos ameaçam;

Devemos buscar cooperação militar e científica com parceiros que não tenham interesse (pelo menos imediato) no nosso território, evitando assim de dependermos de uma tecnologia controlada por nossos possíveis adversários futuros, como fizeram China e Índia assimilando equipamentos de origem Russa / Soviética e desenvolvendo seus próprios projetos a partir destes e voltados para enfrentar o mesmo tipo de organização militar que possivelmente os ameaça.


Conclusão


Tais pensamentos expansionistas sempre foram parte do caráter humano e somente deixarão de existir se algum dia, a humanidade evoluir de tal modo que os conflitos bélicos sejam extintos. A grande questão é quando o Brasil, como país soberano, irá adquirir condições para assumir seu lugar de fato e de direito entre as grandes potências mundiais. Para tanto, é necessário além do desenvolvimento do país, também definirmos quais são as ameaças presentes e futuras e nos prepararmos para enfrentá-las. Isto não significa adotar uma postura agressiva para com estes países, mas sim estar em condições dissuadir qualquer aventura que possam promover em terras brasileiras.

Os EUA ainda serão por muitas décadas a principal referência ocidental e mesmo mundial (da mesma maneira que Roma fez com o resto do mundo em seu auge), pois sua economia e cultura estão de tal forma enraizadas no nosso modo de vida que seria um grande erro se nos desfizéssemos delas, mesmo que isso fosse possível (as quais nos trazem enormes benefícios, se soubermos como aproveitá-las corretamente). O que possivelmente ocorrerá é uma diluição do poder global com alguns países (possivelmente os BRICS).

Relações internacionais amistosas com os EUA/OTAN sempre serão mais que bem-vindas e é o meio mais inteligente de crescimento em todos os setores de nossa sociedade, pois só temos a ganhar com as mesmas. Entretanto, em um mundo onde por várias vezes foi mostrado o compromisso de um pequeno grupo de nações, que se apoiam mutuamente em seus interesses, existe a real necessidade de se impor perante estas mesmas nações, pois quem não se impor nunca será respeitado. Estas relações futuramente deverão ser excepcionalmente realizadas dentro de termos genuinamente brasileiros.

50 Comentários

  1. “Somente não sofremos pressões internacionais concluídas com uma invasão de nosso território (principalmente no período pós-guerra fria) devido ao fato de apesar de tudo, o Brasil ser uma democracia plena no modelo ocidental e plenamente aceita pelo seu povo, com enorme capacidade latente de desenvolvimento do país e juntamente com a característica humanitária do povo brasileiro. Além disso, existem outros alvos mais compensadores, como governos autoritários e odiados pelo sua própria população, o que os tornam vulneráveis á “trabalhos de convencimento” e “operações de desestabilização” por estas nações dominantes (como ocorre atualmente com alguns países do oriente médio).”

    Eu cheguei a essa conclusão também.
    Se a ditadura não tivesse termidado nos ano 80, com certeza acabaria em intervenção.
    Isso ocorre porque governos militares e ditatoriais tem a mania de parecer mais poderosos e corajosos do que são realmente.
    Se os norte americanos mandassem eles parar com o programa nuclear, os militares perderiam toda a moral caso obedecessem. Assim ddarma brecha para usar a força
    Num governo civil os politicos simplesmente são comprados ou jogam descisão na mão do povo através de um plebiscito.
    As pessoas com medo certamente voltariam para terminar com o programa nuclear para afastar o bicho papão.
    Isso fatalmente vai ocorrer no Brasil.
    Interessante que na Amazonia, os proprio causadores da devastação poderão ser pont de laça de efesa do Brasil.
    Caso a Amazonia fosse “liberada” o que ocorreria com os fazendeiros? Seriam expulsos. Assim se eu fosse um fazendeiro da região norte começaria a treinar para guerra.

  2. A história ensina, crises economicas levam a revoluções (revolução francesa) e as guerras (1ª e 2ª Guerra Mundial), ademais disso, potências existentes não irão querer uma nova potência que praticamente pode viver sozinha no planeta, é o nosso caso, temos recursos naturais e humanos que nos permitem nos fechar para o mundo, não devemos fazer, mas devemos nos preparar para impor (pela força se necessário) que nos deixem em paz, é aquela máxima, vivam e nos deixem viver, caso contrario, nós que somos o celeiro mundial, vamos nos armar e mataremos de sede e fome quem ousar nos atacar.

  3. Os baixos soldos está desestabilizando as Forças Armadas do Brasil. Se os nossos chefes maiores não pressionarem a Presidenta da República, a tropa irá fazê-lo, na minha opinião.
    A coisa está ficando feia. Militares não podem passar fome.

  4. O nossa geopolítica deve ser de defesa do nosso território e nos armamos para essa finalidade. Sem mísseis e armas nucleares, não conseguiremos fazer isso.

  5. analiza fantastica e absolutamente isenta,so ficou devendo uma uma coisa:

    fazer um chamado ao povo brasileiro para que o Brasil inicie IMEDIATAMENTE a construcao do seu arsenal de dissuacao nuclear,porque somente assim teremos paz e sermos respeitados sempre.

  6. As ultimas fotos estão bem acordes com o Brasil

    um tanque que era bom mais não passou de prototipo e um foguete que leva mais de 10 anos e não funciona.

    quem acompanha temas de defesa no Brasil deve ser meio masoquista.

  7. CADÊ O NOSSO JEITO DE SER?
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    O que falta é de estadistas no governo;onde trace um norte para esse país.
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    Que se faça uma política externa não por uma questão de conveniência partidária de um governo,más por questões de estado.
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    Ultimamente o Itamaraty ficou indeciso,por causa de idéias ideológica de partido,neste pais não tem uma política de estado bem definida para o exterior,como tem os EUA,França, Russia,..ETC.
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    As posições do Brasil em temas internacionais,está/estava sendo tomadas por sentimentos bem acadêmicos de alunos secundaristas(Grêmio estudantil).
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    Para mim,as convicções de uma política de estado em assunto internacional,deveria ter como alicerce,os nossos valores de brasileiro,seria uma espécie de carteira de identidade nossa,o nosso DNA mostrando para o mundo quem somos nós;sem seguir diretrizes ou idéias dos outros como alguns querem.
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    Todo esse movimento que existe ai,e muitas vezes velada neste texto,somos taxados de inexperientes só porque não seguimos a cartilha das grandes potência ocidental,se tomássemos toda vez uma posição a favor deles,seriamos profissionais,sábios;já na minha terra chamamos isso de “mamulengo”….um fantoche.

  8. Otimo artigo!

    Discordo apenas da linha de pensamento:

    ¨As Américas latina e Central sempre serão consideradas o “quintal” dos EUA, enquanto estas nações não se afirmarem capazes de definir seu próprio futuro, tanto internamente quanto perante o mundo.¨

    Decorre logicamente entao, que para assumir sua posicao de fato e direito, ha o requerimento de acoes mais independentes, inclusive, dos proprios atores ¨tutelares¨ do passado e nao, maior dependencia (objetivo de tutores responsaveis)…

    No mundo moderno e em paises com situacao economica/financeira estaveis, significa diminuicao de dependencia cientifica/tecnologica…

    Uma das formas para tanto, e o desenvolvimento autoctone, que no passado, os principais atores da guerra fria usufruiram, devido estabilidade politica/social, ambiente financeiro, economico equilibrado e estrategia de mundo em competicao em imensos blocos bipolares (gera aumento drastico do fluxo de P&D) necessarios para garantia de recursos para a mais cara atividade humana de investimento…

    Em um mundo multipolar e com cada vez mais rapida producao de conhecimentos e tecnologias, os paises dependentes tecnologicamente e com minima organizacao interna (politica, economica, legal, fiscal, etc…), que propicie ambientes incubadores de ciencia e tecnologia favoraveis, ou aceitam as regras (facil) e boa vontade politica (dificil historicamente, principalmente nas estrategicas em soberania) dos paises que acumularam ciencia e tecnologia durante o periodo da guerra fria, ou busca aproximacao em campos focais, de rede alternativa de formacao de ciencia e tecnologia com paises com mesmos interesses e vontade politica mais favoravel…

    Tanto no campo interno (estabilidade politica, economica, financas, bancaria, etc…), quanto no externo (ha varias noticias no proprio blog), ha sinais bem claros e solidos de definicao de futuro…

    Essa diminuicao de dependencia, nao e um motivo serio de preocupacao dos EUA… Brasil ou A.L., nao possuem intencao e muito menos condicoes de superar poderio militar/economico dos EUA no proximo seculo ou mais…

    A situacao economica e definicao de futuro interno economico/politico deve estar muito ruim nos EUA e UE, para tal percepcao… Infelizmente noticias e fatos nao estao nada positivos ultimamente nesse quesito… Eis um motivo bem concreto para preocupacao nao so dos paises afetados (economia ruim = corrosao do ambiente incubador de conhecimentos e tecnologias), mas tambem do resto do mundo (economias interligadas)…

  9. Então Geopolitica e Geoestrategia estão atreladas a interesses geograficos e regionais né rsrs e como sempre ligados por um cordão umbilical ao passado rsrs Porque não se progride intelectualmente heim?E porque tudo se atrela a a isto?O que ganharemos sempre sendo um pais e um povo ligados a padrões criados pelos outros?Isto é ser independente?Isto é ser autosuficiente?O que os padrões Globais e Regionais troxeram de bom ao Brasil se sempre fomos subjugados e serviçais de potencias Ocidentais e sempre demos as mãos aos regionais que apenas sorriem para nós para se beneficiarem conosco e nada mais…Parem de se iludirem com nosso PIB,ele é 45% carga tributaria e a exportação 71% de Commodities,somos ainda um medieval pais extrator.O povo trabalhador Brasileiro trabalha para alimentar um sistema ineficiente,corrompido,que favorece sempre a especuladores,interesses extrangeiros e uma previlegiada classe empresarial que se afina com o sistema….Interesses comerciais relativos a areas de influencia e nessa visão de influencia regional né rsrs se nossas commodities que são a maioria de nossas exportações todo o planeta precisa e todos os paises querem.Como pensar em expandir serviços atrelados a essa limitada visão regional apenas com interesses nas riquesas e oportunidades com vizinhos se historicamente a AS é uma região de povo sem cultura e onde somos vistos como imperialistas e essas sofridas populações sem perspectivas apenas veem em nós dias melhores e nada mais.Desenvolve-los,enriquece-los é a maior besteira que possamos fazer pois assim que estiverem nutridinhos se voltarão contra nós pois não tem o nosso DNA e nunca gostaram de nós por pura inveja.Não são nossos parentes nem muito menos nossos hermanos.Deveriamos lidarmos com eles como se lida com qualquer outro pais,com seriedade ao invez de conivencia e com a filosofia de que é dando que se recebe.Pensar que um dia teremos um cinturão intransponivel,desenvolvido e estrategicamente inexpugnavel contra imperialistas Ocidentais ou qualquer outra ameaça chega a ser hilario rsrs…VYMPEL meu nobre teus artigos sempre são excelentes e feitos com muita dedicação…Mas chegou o momento do Brasil e o povo Brasileiro pensar como pais soberano e independente e isso não significa apenas desenvolvimento economico e supremacia militar mas sim autosuficiencia geral.Um pais que tem o potencial que o Brasil tem e não tem capacidade de beneficiar seus produtos e materias sempre sera serviçal extrator e jamais tera condições de implementar infraestrutura e qualificação necessaria a trazer autosuficiencia.Continuaremos sempre com o mesmo problema e sempre que pensarmos em soluções esbarraremos nos choromingos padrões “Educação,Saude,Segurança”.Um não atrelamento é de dificil compreenção por nossas mentes condicionadas a padrões que a isso logo interpretam como um isolamento.Hoje o Brasil tem condições de impor um prprio padrão de comercialização,intercambio e reciprocidade com todos independente de localização geografica e ideologia.Sim devemos ampliar a area de influencia regional mas não nos moldes como se pretende onde o Estado visa perpetuação e o empresariado oportunidades.Precisamos pensar mais no Brasil como um todo porque o Brasil não são homens e mulheres de passagem e muito menos interesses de minorias.Se não podemos fazer o que precisamos fazermos para melhorarmos a vida do nosso povo e progredirmos a nossa nação porque antes de fazermos isso temos que fazer essas coisas para aqueles que apenas visam se beneficiarem de nós?Em uma curta frase o governo Chines quando da visita da Dilma a Pequim definiu tudo “O Brasil precisa fazer o dever de casa”.Mas como fazer isso com um sistema especulador e desumano que suga de todo jeito o povo Brasileiro e não investe em capacitação e beneficiamento e fica esperando da iniciativa privada o que é de atribuição do Estado.O que todos reclamavam do Gov.FHC com as privatizações e favorecimentos a interesses extrangeiros hoje vemos o mesmo mas de forma diferente intentando passar a iniciativa privada essenciais e extrategicos conquistados com muita dificuldade e superação para essas supostas empresas “nacionalistas” formarem consorcios com extrangeiros e assim todos sugarem o Brasil e dividirem seus despojos.Mudam-se as figurinhas mas as peças do teatro são as mesmas.Não esta na hora de criarmos um proprio padrão?Não esta na hora de mudarmos o sistema?Não esta na hora de revermos constituinte,leis?Não esta na hora de reestruturamos os poderes e revermos serviços publicos.Hoje precisamos apenas de nós e seremos mais bem sucedidos caminhando por nossas proprias pernas comercializando com nossos interesses e ajudando a todos que fizerem por merecerem serem ajudados.Plantar pra depois colher prospera na lavoura de casa.Plantar pensando em depois colher na lavoura alheia a colheita nunca é proveitosa e o Gafanhoto faz a festa….Pronto me chamam agora de Bin Laden Brasileiro……É bordunada neles todos minha Cobrada larga flexada com Curari sem dó e nem piedade….E ai Quadrilha dos Irmãos Manguaças demonstrem ousadia,rasguem a TNP e tenham a coragem de adimitirem ao mundo que o Brasil tem armas atomicas para defender seu territorio e seu povo e façam o dever de casa primeiro para depois pensarem em arregimentarem as RATAZANAS COMPANHEIRAS comprando-os com subornos e desenvolvendo-os com esse papinho enganador de estarem defendendo hegemonia regional e slonganzinhu Bolivariano reciclado de formação de um cinturão anti-imperialista para defenderem a parte mais linda e rica do planeta onde não existem animosidades,invejas e traições.

  10. Concordo plenamente com dandolo nos dois posts acima; nao podem passr fome e com arco e flecha nao conseguiremos defender nada.O que temos em armamentos sao arcos e flechas. Numa guerra cada vez mais digital o controle absoluto do campo de batalha e essencial; Command and Control chama o US Army e de bracos cruzados nao estao.
    Incrivel que em pleno seculo 21 e uma economia de quase $2 tri de dolares nossas tropas ficam sem um arroz e feijao e andam por ai com fuzil velhos e ultrapassados.
    Parec que qualquer pais, e muito mais o Brasil, precisam de um “kick in the pants” que neste caso seria uma ameaca externa para acordar.

  11. Putz e ainda tem tolo que pensa em Nelso Jobim pra Presidente rsrs é uma total falta de conhecimento politico e uma cegueira em pensar em termos em nossa Presidencia a figura mais peçonhenta que esta republica ja produziu rsrs Estão como nada flui nada progride rsrs sempre vem as mesmas retoricas onde não existe visão futura e perspectiva de criação de nada novo rsrs Porque o Totó quando sai na rua sempre fica rodando no mesmo lugar antes de conseguir fazer totô?Isto é uma explicação somente cabivel ao Professor Elézio http://www.youtube.com/watch?v=VnqWhzZE7C4

  12. E paz q nos prepararamos pa a guerra, um grd país, pacifico + mt bem armado..assim q temos se ser, pois existe um projeto mundial de dominação sendo posto em prática pelas potencias em conjunto, e à Amazônia, poderá vir a ser o estopim , ou até uma guerra entre os paises da AL/As, incentivada e manipulados por essas potencias…olho vivo pq cavlo ñ sobre escada. Da. dilma, temos de ter caças novos , sistema de defesa antia-área , tipo S400 e muitos e uma poderosa presença de n FAs na região norte, lá se encvontram os iankSS e franceses e mt outros; temos de sair desta mesmice perigosa p a segurança do BRASIL…P Ontem , sra, p ontem.

  13. Nós temos que nos ater ao nosso espaço vital, que seria a própria america do sul e a africa subsaariana; naturalmente não com a politica colonialista das potencias do norte, mas com uma politica de interdependencia recíproca; porque temos muito do que os nossos irmãos africanos e vizinhos sulamericanos não tem, e eles não querem e nem podem mais cair nas garras dos predadores de ontem; então, se fizermos por eles aquilo que nunca foi feito pelos desenvolvidos de ontem, e podemos fazer muito, com nossa riqueza monetária e conhecimento tecnológico e social, então teremos parceiros que se unirão a nós, não por serem bonzinhos e nós idem, mas por encontrarem interesses comuns…agora só falta dizer isso pro mediocres que nos governam…(o Lula apesar de ter sido e ainda é um rei nú, parece que percebeu isso e fez e tentou praticar isso qdo era presidente)…(agora com essa mulher sisuda e distante não sei não, qdo será que ela vai passear lá fora, tá com medo de ser deposta pelos seus companheiros qdo de eventual viagem?Tá dificil essa macroeconomia!…)

  14. A única coisa que os chupas-cabras tem medo é a bomba atômica.Por que não invadem a Coréia do Norte?
    Me lembro quando começaram a pressionar com o apoio da “opnião pública mudial” o regime ditatorial norte coreano o Kim Jong-il começou a fazer testes de mísseis como louco,inclusive testando um míssel que passou por cima de território japonês,aí rapidinho pararam de pressionar a Coréia.
    Eu era contra a construção da bomba,mas diante da lerdeza em modernizar nossas forças armadas e diante da blitz por recursos naturais impetrados pelos chupa-cabras não me resta outra opção senão pedir aos nossos militares que acelerem a toque de caixa a produção da bomba e no momento oportuno,quando começarem as pressões de organismos internacionais por nossa amazônia e tudo mais,detonem a “bichinha” e mostrem aos chupa-cabras que terão que arcar com os custos de uma intervenção.
    Na hora que o pau cantar,não teremos aliados(nem Brics e nem hermanos)estaremos sós e espero que tenhamos algum sistema de defesa mínimamente decente.
    Pra invadir a tarefa deles é árdua só terão o mar ou o apoio de algum de nossos “hermano”.
    Toda operação militar,por maiores e melhores que seja os equipamentos bélicos ,tem um calcanhar de aquíles que é a logística.Quebrando a logística se pode retardar a movimentação ou até mesmo paralizar um exército inteiro.
    Os russo conseguiram “cortar” o exército alemão quebrando a logísca daquela mortífera máquina de guerra,e o resto foi esperar a rendição em Stalingrado e depois marchara até Berlim.
    Não deseja ir até qualquer capital extrangeira,só quero os chupa-cabras lonnnge daqui.Só quero que pensem bem antes de se aventurarem em terras de pindorama.

  15. O problema é que o brasileiro comum e corrente é extremmente alienado e adora viver assim, isso eu chamo de receita pra desastre.

  16. O autor deveria se identificar, o site deveria por norma de transparencia editorial publicar materias e artigos de autores que assinam e se identificam, assim a credibilidade esta comprometida, mesmo com as questões didaticas e sabidamente conhecidas descritas na “materia” publicada.

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    Vympel:
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    Antes de mais nada gostei do artigo, muito bom, mas tenho pontos discordantes, e isso faz parte da coisa, normal… o primeiro ponto que acho um pouco “Julgador” demais para com o Brasil é essa frase ainda no inicio do texto:O”onde sua política interna e externa não demonstra um posicionamento claro, demonstrando assim uma “imaturidade” constitucional que o desqualifica totalmente para assumir seu lugar no mundo como potência (de fato ou de direito). “… Bem, não acho que o Brasil ficar com um posicionamento não direto e aberto a possibilidades de dialogo seja imaturidade, acho que seja até mesmo um beneficio, já que vemos que existe “Um Problema” em algum lugar onde os dois lados não o resolvem, e assim chegamos ali para escutar os dois lados e ainda tentar que esses cheguem a uma conversa so o problema deles, esse posicionamento é melhor que chegar e apoiar um dos lados contra o outro já de inicio, por isso que acho que seja esse o posicionamento brasileiro, e demonstra maturidade, já que podemos fazer as coisas para melhorar as relações internacionais sem ter que ter um posicionamento a favor de um ou contrario ao outro.
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    O Outro ponto de discordância já foi dito pelo colega Fernando.b acima…
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    E concordo plenamente com os pontos de que os recursos naturais serão a bola da vez no futuro, e que depender de tecnologia de quem poderia sim ser um inimigo no futuro, por estar no mesmo continente, reduzindo assim os custos de uma campanha para a conquista das nossas riquezas, seria muito arriscado, muito critico mesmo… ingenuo direi!!
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    E ao contrario de Roma os USA duraram somente um século, e o seu poder vem medido no correr das décadas e não do séculos como foi pra Roma… a comparação não é bem formulada acho.
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    Sim, concordo contigo que as relações do Brasil com os USA devem continuar boas e tranquilas, sem aceitarmos imposições ou ingerências obviamente, mas tudo isso no meio civil, do livre comércio e economia de mercado, mas falando-se de armas, melhor ficar fora do seu poder de influencia e controle dos equipamentos que vendem, alguns dizem que se quiserem desligar tudo o que vendem em armas avançadas e tecnológicas a distancia eles fazem na boa… então melhor ficar no mercado civil mesmo, sem atritos, sem problemas de ordem cultural e coisas assim, no fim temos muito em comum com o povo deles, melhor reforçar esses laços do que rompê-los assim do nada… mas uma redução da propaganda americana no Brasil tem que ser feita rapidamente, para evitar que o brasileiro veja sempre eles como “Amigos” incondicionais mesmo que estes estejam fazendo atos contra o nosso Brasil, ou seja, que o Brasileiro defenda o Brasil e seus interesses mesmo que seja contra eles!! Mas nada de capachismo e entreguismo não!!
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    E o Brasil já fez o inicio de uma união das relações de um grupo de nações para o apoio de interesses em comum, e chama-se Unasul, alguns ainda não entenderam o poder potencial deste novo organismo, mas alguns nos USA já, e começam a falar mal dele por ver que o futuro reserva a independência do quintal virando um novo lote com a construção de um novo condomínio privado com varias casas, onde uma delas é o Brasil, outra a Argentina, Venezuela, Peru, Chile, etc… e isso incomoda os Yankees de forma profunda!!
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    E concordo também que devemos usar os preceitos genuinamente brasileiros como base de nossas relações internacionais, e o primeiro deles é a Tolerância e o não julgamento do próximo com rótulos pré fabricados como vemos por ai, principalmente por nações estrangeiras que tentam impor o interesse deles como sendo “O Nosso”… recusamos isso pra facilitar o dialogo com todos os povos independente de suas escolhas politicas, econômicas, etc, poi no fim a evolução humana acaba mostrando e impondo quem está certo e quem está errado.
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    Gostei do Texto, muito interessante e clarificador sobre o que é a Geo Politica como um todo… Como sempre bom nível aqui no Plano Brasil.
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    1Maluquinho:
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    Bem misturado, mas alguns pontos que disse foram muito bem colocados…
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    Novo Brasuk:
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    Excelente exemplo do poder que as atômicas e principalmente os meios de utilizá-las possuem nas relações internacionais, devemos ter imediatamente!!
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    E isso ai, na hora do “Pega pra Capar!” não tem ONU, BRICS, e outros para nos defender, teremos que fazer isso sozinhos, e não ser “Capados”!!
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    Valeu!!

  18. Excelente artigo.
    Devemos temer os americanos?
    Claro que sim, mas só se estabelecermos governos ou regimes hostis à eles e negar-lhes acesso aos nossos bens de consumo.
    Não acho que a Quarta Frota viria aqui colocar um cano levando o petróleo do pré-sal até as refinarias americanas.
    Petróleo é um bem negociável.
    Agora, se em nome de uma falsa moral anticapitalista nos tornarmos hostis aos EUA aí teremos que nos armar e muito.
    Nós é que devemos escolher qual a via.
    Como diz um colega do blog: “vamos querer ser rabo de leão ou cabeça de burro?”
    Rsrsssss….
    Será que estamos querendo nos armar para nos defender de uma inevitável agressão, independente de quão imparciais nos tornemos, ou buscamos nos armar para antecipar ou mesmo provocar essa agressão, que de outro modo seria evitável, só para deleite dos que conquistaram o poder oriundos dos sindicados e dos grêmios estudantis?
    Em sendo a segunda opção, teremos culhões para levar a coisa para as vias de fato e ainda nos sairmos bem ou no fim estaremos pior do que quando começou?
    Quem vai mandar seus filhos morrer para satisfazer a catarse de nossas elites embriagadas pelo poder, escondidas atrás de um patriotismo no mínimo discutível?

  19. O Brasil teria equipes de alto nível que consegue fazer previsões estratégicas razoáveis de médio e longo prazo?
    Temos simulações de cenários possíveis onde enfrentamos as mais diversas situações?
    Tais estudos estratégicos é que deveriam definir nossa política externa, nossos parceiros comerciais e militares, e nossa capacidade militar.
    Existe algum estudo multidisciplinar de alto nível, de pessoas altamente preparadas tecnicamente, imparciais, que possa antever algo mais à frente no tempo que as próximas eleições presidenciais, no ponto de vista geopolítico?
    Se não, estaremos tateando no escuro.

  20. Grande Francoorp…
    Entendo que exista uma grande diferença entre estar aberto á diálogos entre ambas as partes e decidir certas ações políticas com base no momento, suportadas por inclinações ideológicas partidárias, sendo o melhor exemplo o que ocorreu com o Irã quando Lula apoiou o presidente iraniano praticamente sem ressalvas, e logo após assumir, a presidente Dilma o condenou. Isto demonstra, principalmente levando em consideração que são do mesmo partido, uma falta de planejamento geopolítico e definição de prioridades a longo prazo. Não se trata de escolher um dos lados do conflito, de maneira alguma (se for, o ex-presidente já o escolheu) e sim ser mais sóbrio em se tratar de questões internacionais, meu amigo. Eu costumo dizer que o Lula apoiou o presidente iraniano pelo motivo certo, mas de maneira errada.
    Quanto á comparação com Roma, concordas comigo que ao contrario de centenas de anos atrás, hoje em dia as coisas ocorrem com uma velocidade incomparavelmente maior devido ao avançar da tecnologia em geral. Da mesma forma, para uma determinada cultura chegar do outro lado do mundo, antigamente levava-se décadas, hoje em dia são segundos através da internet ou televisão. O mesmo se faz em guerras, quando a destruição da capital de uma nação levava muitos anos de campanhas, e hoje em dia vê-se quanto tempo os EUA levaram pra conquistar Bagdá, mesmo devido a considerações políticas e militares.
    Grande Fernando b…
    O sentido de “dependência” a que se fez referência é o de liberdade política e de não intromissão em nossos assuntos internos, como eles fizeram várias vezes no passado. Para isso, devemos construir um estado forte em todos os sentidos que consiga suportar pressões internas advindas de nossa preferência pela auto-determinação, sem fazer parte de nenhum bloco político ou econômico. Não deve-se procurar superar os EUA em poder, e sim dissuadí-los de tentar qualquer aventura, conseguindo assim liberdade de fazermos o nosso próprio destino como nação. Muito obrigado pelo interesse.
    Xizum….
    A intenção do blog é debater assuntos sobre temas militares e buscar um maior esclarecimento do assunto para pessoas mais leigas que se interessam sobre o tema e onde o nosso país se localiza entre os demais nesse assunto. Ninguém aqui (tirando o Coronel Rocha Paiva entre alguns poucos) é especialista no assunto, e sim alguns são mais esclarecidos que outros, buscando através de debates produtivos aprender mais com outros leitores sobre esse assunto tão diversificado. Credibilidade se faz com fatos e estudos sérios, livres de tendências ideológicas e políticas, e questões didáticas não são de conhecimento de muitos, ao contrário que pensas. Me lembras alguém de posts anteriores e como disse antes, se faz interessante contribuir com alguma postagem que esclareça duvidas ou que promova outros debates, independente de concordar ou não com que foi escrito. Fora isso, é perda de tempo…Seja feliz!

  21. XIZUM o VYMPEL faz parte dos mantenedores do sites.Por toda internet em varios tipos de sites pessoas se cadastram com NICKs.Ter um Nick registrado num site ja que aqui no Plano Brasil não se publica nada de orelhada rsrs As materias postadas pelo VYMPEL sempre são do agrado dos frequentadores.Muita gente pensa que algo virtualmente com um nome ou nome completo significa que o mesmo é verdadeiro e confiavel.Internet afora existem e-mails e serviços que não necessitam de cadastro onde dados do cadastrante é checado a não ser serviços oficiais.A maioria das pessoas que usam NICKs e tem cadastros em e-mails oficiais e idoneos tem seus nomes completos e dados cadastrados nos mesmos.Existe uma coisa que é individual de cada um,PRIVACIDADE e quem não aceita isso RECLAME NO PROCON rsrs rsrs

  22. FRANCOORP a sintese é essa FAZER O DEVER DE CASA para depois pensarmos num todo.Se todos sabemos de nossas deficiencias e sabemos da realidade do mundo cabe a nós Brasileiros exigirmos e fazermos o necessario.Esta tudo errado a começar pelo sistema que é vicioso e inoperante.Nossa politica não é patriota e sim partidaria.Politica no Brasil é coisa de Policia e ja virou de saude publica pois estamos infestados de RATAZANAS.Nunca enxergam uma terceira via.Realmente é como o Totó que sai a rua e fica rodando em circulo todo dia antes de fazer Totô.Pela primeira vez em nossa historia temos a oportunidade de fazermos a diferença progredindo nosso pais e capacitando nossa gente e esbarramos nos partidarismos que apenas visam se perpetuarem usando da facilidade da promoção com o dinheiro publico arregimentando simpatizantes,desarticulando possiveis oponentes.Hoje a QUADRILHA DOS IRMÃOS MANGUAÇAS se blindam com sorrisos a Americanos ja visando por eles terem suporte em caso de sublevação popular.Promovem e bancam regionais simpatizantes.Tudo isso tem um unico proposito,a perpetuação.Ate as Elites a eles se unem pois todos querem uma unica coisa,se beneficiarem do sistema.Nunca tivemos,nunca tentamos,mas talvez um Parlamentarismo Republicano ou não,Presidencialista ou não,seria a saida onde assuntos de estado e assuntos de governos teriam diretrizes separadas com um parlamento decisor e com uma maior participação do povo com poder de veto segundo a vontade da maioria.Não dá mais para seguirmos padrões ainda mais com uma sociedade com pouca cultura onde tudo descamba para a oportunidade.O povo precisa trabalhar e não apenas ter trabalho.O Brasil precisa avançar mas avançar primeiramente em beneficio da nação e do povo Brasileiro.Este indolente e pacifico povo é quem faz do Brasil a setima economia e ja seremos embreve a quarta com nosso trabalho,impostos e consumo.Modelos de sistemas economicos agonizam quem dita a economia agora neste seculo é o comercio e é ele quem faz a politica economica.Cansei de falar muito isso enquanto muitos exaltavam copiarmos a CE e dizia que titulos,bens e moedas tem valores perenes.Commodities sempre em qualquer tempo são rentaveis mas a agroeconomia depende do tempo que influi em sua economia.Falta ao Brasil entender que a capacidade de beneficiamento influi não so na qualidade mas acima de tudo na capacitação.Politica e empresariado que não investem e apenas buscam lucrar enxugando despesas e diminuindo folhas é ter um resultado ineficiente e continuarmos como um mercado medieval extrator que se beneficia da mão de obra barata e espoliação da sociedade e com ganhos para minorias.Sim nós podemos fazermos a diferença e essa nossa ousadia seria um novo modelo a incentivar regionalmente outros paises outros póvos e a chamar a atenção de todo o planeta.Insistir no modelo atual mesmo com melhoramentos é empurar tudo mais adiante quando vira novamente como um Tsunami e talvez não teremos mais como sairmos disso.

  23. 1Maluquinho, meu camarada…
    voce simplesmente fez uma síntese do que eu quis dizer no post, exatamente o que pretendia dizer…
    Temos antes de tudo, que FAZER O DEVER DE CASA (muito bem colocado) antes de buscar outras prioridades.
    Valeu pela moral, essa e a anterior meu amigo!Felicidades.

  24. Após a leitura e interpretação do texto enfocado, detive-me a sua conclusão, pois para mim restou o entendimento de que o autor deixou nas entrelinhas a impressão de que o governo brasileiro não possui o conhecimento necessário de como gerenciar a sua geopolítica e a sua geoestratégia.
    Ressalta que o país ignora ou desconhece as ameaças atuais e futuras e que por isso não ocupa o seu lugar entre as grandes potências. Daí a sua pergunta, PARA ONDE VAMOS?
    O autor também vaticina que os USA ainda devem servir de referência por muito tempo para os ocidentais, a exemplo do que ocorreu com a Roma antiga. Por fim, fala da importância de se manter as relações internacionais amistosas em dia, mesmo tendo que se impor ante o grupo dos atuais dominadores.
    Ora meu santo! se nós, simples entusiastas e aficionados, sem nenhum poder efetivo de decisão nessas questões sabemos o que queremos e para onde o Brasil deve ir, imagine você os estrategistas do governo, indivíduos que dispõem de informações privilegiadas, contatos, ferramentas de suporte do GF, etc,etc. Agora se a oposição daninha ao governo (PIG, ONGs, políticos corruptos), juntamente com uma classe empresarial(bancos e empresas privadas) que ainda não despertou para o grande salto qualitativo que estariam dando caso apoiassem maciçamente com recursos financeiros e tecnológicos a Estratégia Nacional de Defesa, por razões culturais acreditam que é melhor permanecer na zona de conforto do que investir no progresso e desenvolvimento do país nas questões pesquisa, inovação tecnológica e defesa propriamente dita, aí é outra história.
    Quando Roma dominou o mundo, não se dispunha à época de um fenômeno chamado globalização, filho primogênito da informatização, os tempos são outros e o USA sabem disso e nós também. Os Yankees, doravante, devem ser vistos em seu modelo de fazer política internacional como um exemplo duvidoso, mas jamais como referencial para os que buscam oma nova ordem política mundial.
    Finalmente, compartilho com o autor a idéia de que relações amistosas não faz mal a ninguém e quanto mais melhor. Estamos sem dúvida um poco atrasados, mas no caminho certo.

  25. Oh quem podera nos salvar!Sera que sermos complascentes com interesses Yankee facilitando a eles tudo o que quiserem para nos pouparem rsrs rsrs Com certesa Politiqueiros fugirão para o Uruguai e a Elite de jatinhos ira para Florida,Canarias,Ibiza,Saint Tropez.E quem ficara para defender o Brasil?Ficarão nossos soldados armados com Fals obsoletos e nosso sofrido povo munidos de paus e pedras.E sabem o que faremos antes de nos batermos com adversos?Passaremos o rodo em todo FDP que de um modo ou de outro se beneficia e favorece interesse extrangeiro e isso significa passar o rodo geral e nesse contesto não se inclui somente politicos mas todos os que destoam do verdadeiro amor ao Brasil.Tudo o que se fala aqui sempre tem um pouco de ideologia ou simpatia por essa ou aquela tendencia extrangeira.Onde esta a imparcialidade?…..VYMPEL meu nobre não tem do que agradecer amigo,eu sempre busco me posicionar do lado do certo sendo ou não do meu agrado pois o importante é o coletivo e não o individualismo.Juntos somos fortes,divididos somos fracos e facilmente subjugados…Abraços.

  26. Camarada Maxtedy, não me referi que eles seriam exemplos a serem seguidos, pois conhecemos sua politica externa historica, sabemos os resultados que devem ser combatidos, mas que por força de suas características agregadas, ainda seremos influenciados pela sua economia e cultura por décadas ainda, até que surja uma nova ordem mundial, esse era o ponto! Obrigado pelo comentário.

  27. O Brasil só não se defende porque não quer,ele tem tudo que e preciso para se defender que é dinheiro,pessoal mais nada
    Não e preciso bombas atómicas,se tiver umas boas forças armadas capazes de responder a eventual ataque seja de quem for

  28. A história é uma grande lição, a maioria dos brasileiros é que não querem aprendê-la. O Brasil é um país que começou errado e continuou errando. Mas os ensinamentos não vêm apenas de nosso próprio passado, mas também das guerras mundiais. Hitler tentou dominar o mundo e felizmente falhou. Mas quem nos garante que não aparecerá outra mente doentia pelo poder e dominação (ao Brasil)? O país foi vítima do nazismo e ninguém não está nem aí pra isso. Respondendo minha própria pergunta: dissuação. A Polônia caiu diante de Hitler por ser fraco e seu povo pagou o preço no gueto e em campos de genocídio (concentração). Os EUA não ficam atrás com seu extermínio atômico naquela mesma guerra.
    Isto é o que o povo brasileiro não quer entender, por acreditar na própria propaganda pacifista e numa mídia interesseira, a ponto de dizer que o Brasil não tem inimigos para um submarino nuclear. Foi criado uma fantasia na mente dos brasileiros como se fosse um escudo intransponível. Como um país pode se considerar pacífico se crianças são arrastads pelas ruas até a morte, cofres são dinamitados, as pessoas se refugiam em suas casas assombradas pela ameaça de bandidos …; não viram nada se comparada com as humilhações de uma guerra.
    O Brasil é vulnerável não apenas pelas ameaças externas, mas também e principalmente por vontade de seu próprio povo.

  29. Bosco meu camarada…
    Acredito que recursos minerais são negociáveis, mas estes mesmos devem ser negociados com justiça e com vantagens para nós, ao contrário de muitas transações feitas no passado. Sanções comerciais e políticas já foram feitas contra o Brasil como pano-de-fundo de temas comerciais e políticos que desagradaram Washington no passado. Não creio que devemos ser “complacentes” como o 1maluquinho disse, visando não desagrada-los e preservando assim nossa integridade. Essa integridade deve vir de um respeito mútuo entre os dois países, conseguido por nós somente através de uma posição política coerente e de defesas capazes de dissuadir qualquer agressor, ou no mínimo, garantir que sua agressão custe um preço que não a faça valer a pena.
    O que acreditas que aconteceu com a Líbia e com o Iraque por exemplo. Isso é assunto geoestratégico decidido a anos pelos EUA/OTAN somente esperando as condições ideais de serem executadas, pois eles necessitam do petróleo desses países para não depender exclusivamente da Arábia Saudita e sua família real corrupta. Ainda digo que estivemos muito próximo de algo parecido quando o eixo EUA/OTAN preconizava a internacionalização da Amazônia nos anos 80/90, a qual caiu em desuso devido a aceitação mundial do Brasil como país pacífico e com o surgimento da chamada “guerra contra o terror”.
    Quem garante que num futuro próximo, devido a falta desses recursos, o Brasil pode vir a ser novamente alvo de cobiça internacional. Por isso desde já devemos preparar as futuras gerações (e a atual inclusive) para poder estar em condições de garantir nossa soberania através dos nossos próprios meios, e não depender de resultados políticos ou econômicos que agradem as grandes potências, tirando assim nosso país do foco das atenções.
    Quanto a existir ou não equipes de alto nível para decisões Geoestratégicas, INFELIZMENTE concordo com você integralmente, porque se tiver, acho que estão dormindo no ponto. Muito obrigado pelo comentário, pois a idéia é gerar possibilidades e discutí-las entre os interessados, aumentando a compreensão dos assuntos abordados.

  30. Vympel,
    Como sabe sou grande fã de seus artigos e não deixo de ler nenhum e muito menos me furto a comentá-los.
    Tem o dom impar de conhecer à fundo o equipamento russo, sem falar que tem uma visão de geopolítico e de estratégia muito bem embasada.
    No meu comentário eu não descarto esse cenário que você antecipa, apenas gostaria que nossas autoridades tivessem cuidado e não deixassem a vaidade ou a preferência ideológica serem fatores exclusivos na tomada de suas decisões de política externa de modo a colocar algum possível agressor contra a parede e sem opções.
    Um filme da década de 70 ou 80, Jogos de Guerra, mostrava um super computador que teria chegado à conclusão que a única maneira de vencer uma guerra nuclear generalizada é não iniciando-a.
    Da mesma forma podemos considerar e colocar como opção a política de não confrontamento aberto com quem quer que seja que tenha condições de nos colocar em posição de extrema inferioridade tendo em vista a nossa própria fragilidade, culpa de nossa própria inatividade por décadas no setor de “defesa”.
    Acho difícil tirar o atraso agora e não vejo nenhum cenário favorável para nós caso o confronto ocorra, por isso imagino que a melhor política é tentar evitá-lo a todo custo e ao meu ver é um confronto evitável, mesmo que tenhamos que fazer um pacto com o diabo.
    Se formos incompetentes em evitar o conflito, o custo será altíssimo, e nossos filhos não merecem pagar pelos nossos erros, já que guerras são planejadas por velhotes e executada por jovens (e pobres).
    Moro em Brasília e a poucos metros do Palácio do Planalto vende-se e consome-se drogas à luz do dia como se fosse balinha Chita.
    Como podemos confiar nas nossas autoridades que não conseguem inibir o consumo de drogas nas portas da sede do governo federal?
    Ou seja, por enquanto estamos muito longe de podermos enfrentar ou dissuadir do ponto de vista militar quem quer que seja e já que ficamos décadas sem investir em armamentos e soldados, acho que agora o jeito é investir em diplomatas, caso contrário vai acontecer mesmo o sonho de consumo do Maluquinho, em que estaremos comprando nossa liberdade com a nossa vida, e a de nossos filhos, e no final, os mesmos que sempre tomaram conta do galinheiro estarão mamando.
    Um abraço meu amigo.

  31. Parabéns pelo artigo, de certa forma fora do seu campo de atuação, mas muito bem explanado.
    Salve Bosco, eu responderia a sua pergunta sobre a existência de grupos de estudo de longo prazo.
    Pasme, existe sim, tanto no MRE, Forças armadas universidades, como a própria UNB e outras universidades e institutos de estudos, como a ESG que possuem núcleos de estudos estratégicos.
    O problema é que todos estes núcleos trabalham descoordenados, cada um com seu foco e cada um no seu quadrado.
    cito ainda o recém criado centro de estudos sul americano como adendo.
    O que falta é unificação, a nação é jovem e nada sabe sobre estas questões, exemplo é o discurso do Almirante-de-Esquadra (FN) Alvaro Augusto Dias Monteiro, O MRE é excelente, mas vive no mundo da diplomacia ideal.
    A alienação da população e a crença de que nada disso vai ocorrer colabora para a idéia de que o Brasil não tem necessidade de se mover e de ficar de braços cruzados.
    China, EUA, Rússia, Reino Unido, França, seja lá quem for, são aliados e poderão ser ou não, resta saber como lidar com eles.
    Sds
    E.M.Pinto

  32. Valeu edílson, meu chefe, tamos aí!!!
    Grandes verdades mano Bosco, grandes verdades…infelizmente para todos nós, o que você disse é a total verdade …valeu mesmo!

  33. Obama ja sabe a muito tempo que o Brasil e os Brasileiros não aceitam mais serem seus coadjuvantes e seus serviçais.Sugiro a quem interessar procurar materia referente a um Brasileiro que trabalha no Pentagono como estrategista consultor para assuntos continentais.A mesma pessoa que a uns dois anos afirmou que acertamos na escolha das FREMM (no caso ele referia-se as FREMM Francesas) e afirmava que erramos na escolha dos submarinos e estariamos errando na escolha dos caças.Quem pensa que eu seja uma pessoa com sonho de consumo de ver o Brasil envolvido em conflitos belicos esta errado e deveria olhar para dentro de si mesmo e enchergar a parcialidade dependente voluntaria.Sou ate mesmo contra a participação do Brasil em missões da ONU ou seja sou anti-intervencionismos.So que na cabeça de muita gente que dá pitacos em estrategia,politica,economia e acima de tudo tecnologia militar o simples fato de ser a favor de uma tecnologia para eles significa ter a mesma ideologia do pais fornecedor.Não são muitos de voces mesmos que afirmam que sou contra tudo e que vivem abarrotando a caixa de e-mail do Edilson contra mim rsrs Sou a favor sim de uma mudança de sistema pois essa REPUBLICA DE RATAZANAS ja passou mais do que da hora de findar.Sou a favor tambem de uma moralização geral nos poderes,no serviço publico,nas leis incluindo constituição,nas regras para iniciativa privada nacional e extrangeira.Sou a favor de um não atrelamento do Brasil a nada e no nada se inclui tanto o LODO DA HUMANIDADE como os LOBOS COVARDES.Sou a favor de fazermos o dever de casa completo e não patrocinarmos o desenvolvimento e enriquecimento alheio como planejam esse governo corrupto e a elite empresarial ganaciosa as custas do sacrificio e das espoliações do nosso povo que move,desenvolve e paga as contas deste pais sem beneficio nenhum a não ser cada vez ser mais tolido.Sr.Bosco se voce pensa que deveriamos facilitarmos acesso a Americanos para tudo o que dependem e quiserem a ter de nós de Brasileiros medrosos é que o Brasil não precisa e não fale em imparcialidade que a maioria dos frequentadores do site conhece suas tendencias pró-Yankees.A maior gloria de uma Nação é ter seus filhos morrendo pela liberdade dela e pra mim morrer pela liberdade e soberania de meu pais É GLORIA.Ja pensou se o medo fosse excelencia na mente dos Brasileiros?Extrangeiros sabem e temem este indolente,preguiçoso e pacifico povo porque sabem que um Brasileiro enraivecido e com odio é o pior de todos guerreiros que eles ja enfrentaram e não querem enfrentar,por isso agem midialiticamente para nos doutrinarem e nos dividirem e tambem para aguçarem as ganancias de nossos oportunistas.Sr.Bosco nos sinais luminosos de Washington DC Americanos esmolam.Conheço muitos Brasileiros que la estão e querem voltar para o Brasil pois se endividaram ate o talo se iludindo nas vantagens do sonho Americano.La tambem se consome drogas aos quatro cantos ou voce desconhece que são os maiores compradores de drogas diversificadas?La tambem com uma fronteira seca bem menor que a nossa e toda murada e cercada com a melhor das tecnologias de monitoração,prevenção e segurança eles são incapazes de impedirem o fluxo de armas dos EUA para o Mexico e drogas do Mexico para os EUA.Ate pouco tempo atraz a maioria de armas que municiava nosso narcotrafico provinha de Miami e não de Ciudad DelEste.Com o preço das armas Americanas subindo começaram a entrarem os AK47 Russos com preço menor pelas fronteiras Latinas pois o armamento padrão do Comando Vermelho era AR15 Americana e Pistol UZI Israelense provindo de Miami via aerea.Voltando a citar o Brasileiro do Pentagono o mesmo afirmava que o pentagono,a CIA e o Governo Americano estavam surpresos com as repercursões do FX em nossa sociedade atravez da Internet.Eles estão cientes que não somos mais seus quintais e muito menos aceitaremos sermos suas garagens.O que Dilma fez com eles foi a quebra do protocolo onde todos os eleitos pelo voto antes de assumirem iam a Washington para a portas fechadas serem arguidos pelo Patrão.Ate o Lula foi.Alias Lula tinha dialogo com Bush e porque com Obama não heim?Obama tambem quebrou o protocolo pois o Brasil hoje é a nação estrategica logistica mais essencial do mundo a qualquer outra nação e ele o Senhor Vampiro o lider dos IRMÃOS CAIMs DO NORTE veio apenas garantir a continuidade do fluxo essencial logistico para os EUA.Acabou-se o tempo que so compravamos ou faziamos tudo o que previamente antes tivessem a aprovação Yankee.Se a Venezuela para de fornecer seu petroleo que eles os Venezuelanos nem teem de refinarem e muito menos de beneficiarem milhares de familias Americanas morrem de frio no inverno que a cada ano que passa se faz mais intenso para eles.Vir ao Brasil querer tomar na marra nossas riquesas so é viavel ate o momento a eles o pré-sal pois para tomarem nossas riquesas em solo Brasileiro enfrentarão o mais temivel e sanguinario guerreiro.Eles e os Europeus se borram de medo diariamente ao verem nas midias a agressividade do nosso povo.Nós os Brasileiros comeremos a todos crus um a um mas primeiramente trucidaremos os vendidos e os borra-botas,serão a preliminar do grande evento rsrs BRASIL ACIMA DE TUDO LIBERDADE.BORDUNADA NELES TODOS MINHA COBRADA.SEM PRISIONEIROS,SEM SOBREVIVENTES,UM BOM COMEÇO.A LIBERDADE DE UM POVO NÃO SE COMPRA E SIM SE PAGA COM A PROPRIA VIDA.BRASIL!!!

  34. A prioridade do Brasil hoje, deve ser a prisão perpétua ou fuzilamento de todos os políticos corruptos, nos últimos 60 anos. Não podemos abrir mão disso. Temos também que acabar definitivamente com o populismo na política brasileira (manipulação do povo ignorante), adotando o Regime da China (parlamentarismo das pessoas inteligentes). Depois, vamos lutar pelo aumento dos militares (isonomia com o STF), pois está prejudicando muito as Forças Armadas. O Brasil tem que se afastar do Sistema Político criado pela França e EUA, pois permite o Populismo Corrupto. Estive analisando … O melhor regime para a nossa realidade é o chinês mesmo, inclusive com tiro na nuca. Temos que nos afastar da corruptocracia, impunidadecracia e bancocracia. O nosso país tem que deixar de ser o Mal na Terra. O Mal não pode vencer o Bem. Politicamente, nós regredimos à década de 20. Que tristeza.

  35. Estou achando, que 3 ou 4 países sul-americanos, insuflados pelos países imperialistas, irão nos atacar. Temos que estar preparados para uma guerra relâmpago, do tipo Israel e Alemanha na II GM. Os nossos Almirantes, Generais e Brigadeiros têm que aprender a fazerem esse tipo de guerra, e treinar. Precisamos também de armas nucleares.

  36. Apenas uma pergunta…Voces ainda continuam achando que devemos comprar vetores aeronauticos de caça oriundo da esfera EUA-OTAN???Saira muito mais barato e muito mais benefico pagarmos pela conseção de produzirmos sob licença em nosso territorio o SU35BM/S mesmo condicionado a não comercialização.Os Russos apenas ofereceram esta aeronave ao Brasil e a India.Não ofereceram a China.Eles so oferecem essas aeronaves a quem lhes é seguro oferecer.Alias eles sempre embora nossa midia e nossos blogs do genero não se interessem em publicarem,todas suas invenções e melhoramentos.Não oferecem apenas comercialização mas associação.Sempre buscam ao Brasil e a India.Lhes garanto que determinados armamentos que eles venham nos venderem não venderiam a Venezuela ou outra qualquer nação latina.Jamais os vimos sairem de seu continente para intimidarem ou atacarem outra nação independente e soberana como jamais os vimos formarem em coalizões contra outras nações independentes e soberanas.Então hoje em nosso momento quem é o melhor parceiro estrategico militar ao Brasil,o irmão CAIM DO NORTE E SEUS BASTARDOS EUROPEUS ou a RUSSIAQuanto tempo ja perdemos por xenofobia ideologica que nos faz ate mesmo nos aproximarmos do GAFANHOTO CHINES e continuarmos a repudiarmos os Russos.De tudo que muitos aqui e em outros blogs do genero e em toda midia publicavam e comentavam contra eles jamais ninguem observou que eles nunca deixaram de oferecer ao Brasil todas suas tecnologias e todos seus aprimoramentos.Ate o GLONASS eles ofereceram parceiria a nós e não aceitamos.Parece mesmo que em nosso sistema seja ordem do dia independentemente da corrente que estiver no poder de repudiarmos tudo o que seja de procedencia Russa e para não irmos a Americanos buscarmo Franceses ou Chineses.Quanta ignorancia e quanta perda de tempo.Olhem para a China e para a India,hoje eles tem o que tem e são o que são graças a tecnologias Russas,então que devorador sai patrocinando autosuficiencia e independencia a outros?Indianos não são comunistas.Tolo povo Brasileiro que se deixa manipular por oportunistas VAMPIROS.

  37. Maluquinho,
    Eu até entendo seu ponto de vista, mas o que me dói é a possibilidade de dar a vida do meu filho pra defender o Pré-sal do Eike Batista e do Lula e depois de perdida a guerra, descobrir que estou pagando a metade para encher o meu tanque com o combustível tomado pelos yanques de nós.

  38. O fato dos F-16 paquistaneses estarem equipados com um “trojan” já é previsto em contrato. Os EUA tem como uma de suas condições para venda de armamentos, uma série de restrições que só podem ser garantidas se eles monitoram seus produtos 24hs por dia. E isso só é possível com programas espiões embutidos em seus produtos que garantem, que estes, não serão usados no futuro contra seu próprio criador. Me faz lembrar, esse caso, de uma certa fábrica chinesa de eletrônicos, que fabrica um modem para o mercado mundial, suspeito de possuir em seu projeto, um trojan espião, para espionar mundo a fora os infelizes possuidores do mesmo(cidadãos comuns, empresas, governos, etc…). Por essa e por outras, ainda não conhecidas, o BRASIL tem de dar ampla prioridade ao desenvolvimento de chips próprios, não depender de fornecedores externos obscuros, encarar a fabricação desses chips com um caso de segurança nacional, os protegendo de sabotagens, espionagens e de políticos corruptos, pois serão de vital uso nos programas de defesa, segurança da informação e desenvolvimento tecnológico sem restrições externas.
    O padrão comportamental humano, de subjugar os mais fracos, é imposto pela natureza, de acordo com as leis da seleção natural. Os fortes vencem os fracos e se reproduzem. Vemos isso em toda natureza e na história conhecida da humanidade: a expansão de impérios que se aproveitaram da desunião de outros para dominar, como Alexandre da Macedônia que se apoderou das cidades estado gregas e depois avançou para o leste até a Índia, e só não invadiu esta porque dizem que ele encontrou um poder maior que o dele, vimanas, e o fez desistir. Gengis Khan que liderou as tribos mongóis se apoderando da antiga e tecnológica China, China que na época era voltada para si própria sem objetivos expansionistas achando que estavam sozinhos no mundo, e acabaram sedendo ao invasor. Gengis Khan deixou para seus descendentes a tarefa de dominar a ásia, o que foi feito, chegando até a Europa. China que ficou voltada para si novamente, empobrecida devido a anos de retrocesso, volta com melhor visão procurando expandir e ser protagonista, crescendo a 10% ao ano. A Roma antiga que enquanto estava se expandindo possuía o maior poder da Europa. Más quando estacionou, desmobilizou exércitos, contratando mercenários, confiando sua defesa a estrangeiros, foi engolido e desapareceu devido a governantes fracos preocupados com si mesmos e suas cortes. Portugal que enquanto era protagonista tinha poder, se entregou a UK e nuca mais levantou. Portanto o BRASIL, se quiser desenvolver e permanecer por mais mil anos, e não ser encolhido e depois extinto, tem de tomar as rédeas de seu futuro, desenvolver aqui o que é vital para não sermos escravos tecnológicos e se essa soberania do conhecimento for ameaçada devemos ter condições de rechaçar qualquer um neste mundo ou fora dele com armas de destruição em massa…

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