BAE Boeing e Us Navy testam com sucesso o sistema MK38TL

A BAE Systems, Boeing, e a Marinha dos EUA realizaram recentemente, na Eglin Air Force Base, Flórida EUA, um teste bem sucedido com o sistema Tactical Sistema Laser.

O TLS consiste num sistema acoplado de canhão laser de alta energia orientado por um sitema MK 38. O projeto destina-se a desenvolver uma arma capaz de anular as capacidades dos modernos mísseis de cruzeiro, de ataque naval e de ataque a superfície atualmente em desenvolvimento.

Os resultados dos testes de campo, demonstraram a habilidade do sistema em detectar, indetificar, acompanhar os alvos hostis e proporcionar a rápida reação.

Também foram efetuados testes para examinar a capacidade da arma frente a ataques simulados de um ataque promovido por um grande número de pequenas emparcaçĩes rápidas, com elevada capacidade de manobra e misturadas por outros barcos “civis”.

“O sucesso deste teste superou todas as expectativas e demonstra que o nosso Mk 38 TLS tem o potencial de garantir a capacidade auto-defesa aos navios”,

disse Mark Signorelli, vice-presidente e gerente geral de sistemas de armas da BAE Systems.

“A óptica associada ao controle do laser permitem uma capacidade significativamente maior na identificação do alvo, a capacidade de realizar rastreamento de precisão e busca,  oferecer a opção de ações não-letais, que são características essenciais para aumentar as defesas do navio.”


O Mk 38 Tactical Laser foi capaz de discriminar
características específicas dos alvos durante o rastreamento de movimento rápido de pequenos barcos. Foi capaz de atingir alvos precisos, com a energia do laser em intervalos taticamente relevantes.

Para o teste, a BAE Systems em parceria com a Boeing empregou um canhão laser do Grupo Internacional da Boeing de 10kW.

17 Comentários

  1. Também!.. orçamento de 700 Bi em 2010 quer mais o que? Fora os por fora! Quando são projetos que não existem! de tão ultra-secretos.
    Considero mais capazes os russos. Se tivessem estes 700 bi no orçamento também os EUA e todo o mundo ficaria lá atrás. Deveriam implantar no brasil o método de aprendizado russo, que vem desde a união soviética. Cuba esta lá, fraca por causa do “comunismo” isolado que já era, mas a educação é exemplo em todo o mundo.

  2. Esse mesmo sistema laser está sendo associado a uma nova torreta Avenger (Adaptive Force Protection Solutions System) não tripulada e ao sistema C-RAM Centurion.
    Lasers em estado sólido, que só precisam de energia elétrica (ao contrário dos lasers químicos como o ABL que precisa ser reabastecido) para funcionarem, estão ficando cada vez mais potentes e cada vez mais os veremos em ação. Alguns candidatos são o F-35 e o AC-130.
    Já se aproxima o dia em que estarão operacionais também em satélites, o que irá representar o fim da supremacia dos mísseis balísticos, que ficarão sujeitos a serem interceptados na fase mais interessante de sua trajetória para o defensor, que é a fase de ascensão, que é quando ficam fáceis de rastrear, de danificar e ainda estão sobre o território do inimigo.
    Uma constelação de satélites laser em órbita negará a qualquer nação a possibilidade de fazer decolar seus mísseis balísticos, que de certo modo são até mais fáceis de serem interceptados que mísseis de cruzeiro.

  3. Bosco, para uma constelação de satélites/laser que possa destruir misseis balísticos durante o lançamento os países (lançadores)podem contar com canhões de laser’s e destruir os satélites antes do lançamento.

  4. Essa tecnologia já é dominada pelos Russos há um bom tempo, quero ver eles deterem missieis supercalvitantes lancados por submarinos, quanto aos satélites, eles já podem ser destruidos por laser em terra ou missieis ou então cega-los da terra. Até o Brasil logo logo estará dominando tb.

  5. Jakson,
    Sem dúvida.
    E os próprios satélites laser seriam as mais eficazes armas antisatélites. Em segundo lugar os lasers aerotransportados.
    Isso irá obrigar os projetistas a desenvolverem satélites furtivos, manobráveis, com sistemas defensivos, “blindados”, etc, já que se forem como os de hoje nem precisariam ser fisicamente destruídos, bastando que sejam inutilizados por “cegamento”.
    Claro que o míssil balístico não irá acabar, eu não disse e nem acredito que isso ocorra (embora muitos acreditam), do mesmo modo que a artilharia antiaérea não acabou com o avião, mas a “supremacia” do mesmo, ou seja, a certeza de não haver defesa, estará liquidada para sempre.
    A percepção popular hoje é que basta ter um punhado de ICBMs com ogivas nucleares na ponta para jogar nos EUA caso ele venha pegar nossos recursos naturais e nossas virgens.
    Essa percepção não corresponde mais à realidade e será pior daqui a 20 anos, se tanto.
    Aliás, já está em fase esse processo, haja vista a quantidade de programas que visam capacitar os países a interceptar mísseis balísticos.
    Sem dúvida o campo de batalha da próxima década será a órbita terrestre. Nela é que ocorrerão os eventos que irão determinar a vitória aqui em baixo, papel hoje da “superioridade aérea”.
    Talvez antes de existir um satélite laser de alta energia operacional no espaço, será colocado lá satélites mais convencionais, com a função também de interceptar os mísseis balísticos na fase inicial, as ogivas na fase intermediária ou outros satélites, usando recursos menos “exóticos”.
    Os “veículos de destruição cinéticos” usados para interceptar os “veículos de reentrada” por impacto direto são pequenos e leves (menos de 20 kg) e dezenas podem ser colocados em órbita em uma constelação de satélites, já com tecnologia de hoje.
    Tão logo um ICBM, um IRBM ou um MRBM se eleve acima das camadas mais densas da atmosfera ele será alvo de um satélite mais bem posicionado. E sempre haverá um.
    Mas é pouco provável que um sistema como esse seja usado por uma potência contra outra. Os alvos preferências serão mísseis dos “países párias”, e provavelmente os poderosos estarão blindados atrás desse escudo, protegendo-se mutuamente.
    No futuro, a maneira mais eficaz de um país “A” usar uma arma nuclear contra o país “B” será por meio de infiltração clandestina.
    Ou seja, o terrorista maluco e suicida continuará sendo o principal perigo.
    Um abraço.

  6. Isso ae so funcionar com aviões nessas horas o saudoso Hitler, deve ta rindo os Uboat vão demorar séculos para serem superados assim, é so mandar um torpedo é voi-alá já era navio gringo, o brasil precisar.

  7. Darth Sidious,
    Existem várias contra medidas contra torpedos e minas, desde as soft-kil quanto as hard-kil.
    Todos os navios de combate as utilizam (ou deveriam) e são de diversos tipos: rebocadas, lançáveis, torpedos antitorpedos, munição de supercavitação, cargas de profundidade tipo “porco espinho” antitorpedo, geradores de choque sônico, etc.
    Um torpedo não é assim tão mortal não, sem falar que o submarino tem que primeiro chegar perto a ponto de lançar o torpedo, e é aí que a porca torce o rabo.
    O meio de orientação de um torpedo é pelo som que não é uma das coisas mais confiáveis.
    A maior vantagem do torpedo é se o ataque permanecer oculto até que seja tarde. Se descoberto à tempo, as chances de sucesso do ataque diminuem drasticamente.

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