Agora, é a vez da Síria

30/8/2011, M. K. Bhadrakumar, Voltaire.net

Se a semelhança entre os cenários da devastadora mudança de regime no Iraque e na Líbia significa alguma coisa, o futuro da soberania de Bashar al-Assad na Síria pode estar por um fio. O xis da questão – lembro eu – é que mudar o regime na Síria é providência absolutamente central para todos os objetivos dos EUA no Oriente Médio. As coisas estão de tal modo interligadas, que vários objetivos estratégicos podem ser obtidos numa só cajadada, dentre os quais, e importante, diminuir muito a influência de Rússia e China na região. Não é oportunidade que Washington deixe passar.

A imagens que chegavam de Trípoli ontem eram fantasmas estranhamente semelhantes a outros, já vistos. Buzinas soando, Kalashnikovs disparadas para o ar, jovens e crianças andando sem rumo pelas ruas de casas e prédios em ruínas, fotógrafos e cinegrafistas ocidentais vorazmente recolhendo fragmentos de frases em inglês de pé quebrado, da boca de qualquer personagem local disposto a divulgar os imorredouros ideais da Revolução Francesa de 1789 e da Magna Carta. Outro espaço, outro tempo, as imagens eram as mesmas, mas não se consegue localizá-las exatamente. Poderiam ser fiapo de lembrança, que se esgueira dos porões da mente, ou esquecido ou expulso da consciência? Agora, dia seguinte, já não há dúvida: os canais de televisão reprisaram cenas de Bagdá em 2003.

A narrativa que chegava de Trípoli é extraordinariamente semelhante a que recebemos de Bagdá: um ditador brutal e megalômano, que parecia onipotente, é derrubado pelo povo, e uma onda de euforia varre uma terra exaurida. Com as celebrações, o benefactor-cum-liberator ocidental avança para o centro do palco, assumindo seu posto no ‘lado certo da história’. No século 19, teria dito – no Quênia ou na Índia – que carregava sobre os ombros “a carga que cabe ao homem branco”. Hoje, diz que traz avanços ocidentais a quem clama por eles.

Mas é só questão de tempo, antes que a narrativa esvaia-se, e realidades aterrorizantes se imponham. No Iraque, vimos como uma nação que há apenas 20 anos começava a avançar rumo a padrões de desenvolvimento da OECD foi empurrada de volta à miséria e à anarquia.

Golpe de estado

A oposição democrática líbia é mito fabricado pelos países ocidentais e por governos árabes ‘pró-Ocidente’. Há fissuras profundas dentro da oposição líbia, e facções de todos os tipos, de liberais genuínos a islamistas e ao mais claro lumpenproletariat. E há as divisões entre tribos. As disputas internas entre as várias facções parecem receita para outra rodada de guerra civil, enquanto facções que não têm nem legitimidade nem autoridade disputam o poder.

A dimensão dessas fissuras apareceu muito clara, mês passado, quando o comandante-em-chefe Abdul Fattah Younes foi arrancado do front sob falso pretexto, afastado de seus guarda-costas e brutalmente torturado e morto pelos ‘rebeldes’ militantes de uma facção islamista.

A imprensa ocidental começou a discutir abertamente o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que arquitetou a intervenção e novamente interveio para desequilibrar o poder bélico contra Muammar Gaddafi. A ‘revolução’ mais parece golpe de estado instigado por Grã-Bretanha e França. Mesmo assim, a aliança ocidental precisou de terríveis longos seis meses para levar seus ‘rapazes’ até Trípoli. Gaddafi ainda os mantém ocupados, depois de sua saída em grande estilo. A espantosa verdade é que cabe a Gaddafi decidir quanto parar de lutar, apesar de ter homens e equipamento para prolongar por bom tempo o atual desafio.

O que Gaddafi decida fazer nas próximas horas terá grande influência sobre o acontecerá depois. Se haverá pesado derramamento de sangue, provavelmente haverá vingança dos vitoriosos sobre os vencidos.

Em termos políticos, a queda iminente de Gaddafi não implica vitória da oposição. Sem o apoio tático da OTAN, a oposição teria sido derrotada. A grande questão, portanto, é que papel terá a OTAN, na Líbia, no futuro. E há também a questão de se, agora, a OTAN dirigirá suas atenções à Síria.

A OTAN cerca (e ocupa) o mundo árabe

Cumprida com sucesso a missão de derrubar o governo Gaddafi na Líbia, seria de esperar que OTAN deixasse o teatro líbio. A Resolução n. 1.973 da ONU foi violentada. Mas que ninguém espere a retirada da OTAN. Oleitmotif da intervenção ocidental na Líbia foi o petróleo líbio.

Movimento recente de Gaddafi, de aproximar-se dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) e trazê-los para o setor líbio de petróleo, obviamente ameaçou os interesses ocidentais.

A retórica pró-democracia que emana de Londres e Paris sempre soou como toada oca. A intervenção da OTAN na Líbia extrapolou os limites da legislação internacional e da Carta das Nações Unidas. A OTAN está hoje na ridícula posição de ter de extrair a legitimidade necessária para permanecer na Líbia, dos mesmos sinistros elementos que subiram ao palco como forças ‘democráticas’, mas não têm apoio popular – sob o pretexto de que ainda há trabalho a fazer.

Há, sim, ainda, trabalho a fazer. Pode ser, outra vez, do começo ao fim, o Iraque e o Afeganistão. Mais cedo do que se supõe, aparecerá resistência contra a ocupação estrangeira. As tribos líbias têm fama na história e no folclore da resistência. Por outro lado, um grande paradoxo da geopolítica é que quanto mais se aprofunde a anarquia, mas a ocupação encontra pretexto ideal. A história da Líbia não será diferente da de Iraque e Afeganistão.

A intervenção ocidental na Líbia introduz novos padrões na geopolítica do Oriente Médio e África. Levou a OTAN até o leste do Mediterrâneo e para dentro da África. É parte essencial da estratégia dos EUA pós-Guerra Fria, para converter a aliança transatlântica em organização global com capacidade para atuar nos ‘pontos quentes’ globais, com ou sem autorização da ONU. Não há dúvida alguma de que, no ‘novo Oriente Médio’, a OTAN terá papel de pivô.

É o que já se ouve, com ecos de horripilar, na fala do vice-primeiro ministro britânico Nick Clegg, à primeira vista, sobre a Líbia: “Quero deixar bem claro que a Grã-Bretanha não dará as costas aos milhões de cidadãos dos estados árabes que tentam abrir suas sociedades em busca de vida melhor.” Mas… e se estivesse falando da Síria? Com certeza absoluta, Clegg não estava oferecendo serviços de ‘abertura’ aos cidadãos árabes das sociedades de Arábia Saudita, Bahrain ou Iêmen, para dar às tribos que lá vivem condições de vida europeia moderna.

Com a operação líbia aproximando-se do término, todos os olhos voltam-se para a Síria. O Wall Street Journal especula: “O sucesso dos líbios afeta a rebelião potencialmente mais importante na Síria (…) Já há sinais de que a Líbia inspira os rebeldes que tentam depor [Bashar al] Assad.”[1] Mas acrescenta o detalhe, sem o qual a ideia propagandística não estaria devidamente proposta: “Há diferenças cruciais entre Líbia e Síria, e será difícil replicar em Damasco o modelo da revolução líbia.”

Apostas altas na Síria

Sim, mas a mente ocidental é famosa pela capacidade de inovação. Não há dúvidas de que a Síria está no coração do Oriente Médio e conflitos que irrompam ali quase com certeza engolfarão toda a região – inclusive Israel e, possivelmente, também o Irã e a Turquia.

Por outro lado, os movimentos coordenados do ocidente nas últimas semanas ampliando sanções contra a Síria, são muito semelhantes ao que se viram no prelúdio da intervenção na Líbia. Estão em andamento esforços sustentados para criar uma oposição síria unificada. Semana passada, encontro na Turquia – o terceiro em sequência – finalmente elegeu um ‘conselho’ que ostensivamente representaria a voz do povo sírio. Evidentemente, está em construção, cuidadosamente, um ponto focal, que, em momento conveniente, poderá ser cooptado como do interventor ocidental democrático que representaria a Síria. O apoio da Liga Árabe, para funções de folha de parreira, também está disponível. Os regimes árabes ‘pró-ocidente’ – autocracias – reapareceram à frente da campanha ocidental, como portadores do estandarte da representatividade na Síria.

Pode-se argumentar que a parte mais difícil seria obter mandado da ONU para intervenção ocidental na Síria. Mas a experiência líbia mostra que sempre é possível conseguir um álibi. Para isso, pode-se confiar na Turquia: quando há envolvimento da Turquia, é possível invocar o Estatuto 5 da OTAN.

O xis da questão é que é imperativo derrubar o governo da Síria, para que a estratégia dos EUA no Oriente Médio possa avançar, e Washington não aceitará obstáculos que algum dos BRICS crie, porque o que está em jogo é importante demais. Estão em jogo a expulsão, de Damasco, da liderança do Hamás; o rompimento do eixo sírios-iranianos; o isolamento do Irã, com o correspondente estímulo para derrubar o governo iraniano; enfraquecer e degradar o Hezbollah no Líbano; e reconquistar a dominação estratégica de Israel sobre todo o mundo árabe.

Claro que, na raiz disso tudo, está o controle sobre o petróleo, o qual, como disse George Kennan há 60 anos “é recurso nosso, não deles [dos árabes]”, considerado crucial para manter qualquer esperança de prosperidade sustentada do mundo ocidental. E ria de quem disser que governos ocidentais e seus cidadãos empobrecidos já não teriam apetite para guerras.

Finalmente, tudo isso implica, em termos geopolíticos, a reversão de qualquer influência que russos e chineses tenham obtido no Oriente Médio.

Já está em operação uma sutil propaganda ocidental que pinta Rússia e China como obstáculos à derrubada de governos na região –, porque estariam ‘do lado errado da história’. É esperta virada ideológica na muito bem-sucedida jogada-padrão da Guerra Fria, que jogou o comunismo contra o Islã.

A linguagem corporal nas capitais ocidentais não deixa dúvidas: de modo algum os EUA deixarão escapar a oportunidade que veem hoje, para eles, na Síria.

[1] 23/8/2011, Wall Street Journal, “Lybia and the Arab Spring”, em http://online.wsj.com/article/SB10001424053111903461304576524701611118090.html

35 Comentários

  1. “Quero deixar bem claro que a Grã-Bretanha não dará as costas aos milhões de cidadãos dos estados árabes que tentam abrir suas sociedades em busca de vida melhor

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    EM OUTRAS PALAVRAS NAO VAMOS PERDER O OPORTUNIDADES DE FAZER MAIS COLONIAS

    povinho que acredita nisso vive na DISNEY DA INLUSAO

    quando eles vierem ai no Brasil con pretesto de suporta o

    MST contra tirania do governo aposto que vai ter

    gente que vai apoia. Se eles querem um motivo pra Invadir o Brasil suporte o MST kkkkkkkkk

    AFINAL DE CONTAS ELES FIZERAO ISSO NA LIBIA SO PELA PAZ E LIBERDADE nao pelo OIL kkkkkkkkkkk

    ABRE OLHO BRASIL !!!!!!!

  2. não e por nada mas já reparam que se a OTAN não faz nada e acusada de deixar o governo Sírio massacrar pessoas,mas se OTAN ja fizer alguma coisa e acusada de querer meter um governo de seja favorável aos interesses dela.

    Presa por ter cão presa por não ter.

  3. É só que a Síria também não é a líbia….
    Só pra dar um exemplo, sabem quantos homens o exercito líbio tinha na ativa ???? 20 mil…
    e quantos homens o exercito sírio tem na ativa ? 300 mil…
    só pra começo de conversa….

  4. Ricardo disse:
    01/09/2011 às 15:36
    pq a otan e o Eua nao vao para a somalia ja q eles adorao ajuda os povos?pq la nao tem nada q beneficie eles certo?
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    Meu caro Ricardo

    sua pergunta foi muito boa , Mais nem o Pateta eo pato

    Donald Saben responder .Imagina nossos amigos da Disney da Inlusao

    🙂

    sds

  5. O exercito sírio até agora permanece completamnete fiel ao ditador assad e a meses já deve estar se preparando para uma possivel invasão. a OTAN já perdeu o efeito surpresa.

  6. Bom, com a Síria a NATO vai por conta própria, sem poder distorcer qualquer resolução da ONU. A Rússia vai usar seu poder de veto em qualquer intervenção.
    E dessa vez é capaz da China também intervir.

    Bom, e a Revolução do Bahrein, alguém ouviu mais alguma coisa? Sob as auspiciosas vistas da 5ªfrota americana, a minoria sunita desceu o sarrafo na maioria xiita, junto com os soldados dos EAU e da casa de Saud. Depois condenaram à pena de morte vários manifestantes…

    Pergunta: E aí, alguém da NATO tá reclamando? Onde isso é notícia na grande imprensa? Alguma providência da ONU?

    Não… claro que não…

  7. oq m preocupou como brasileiro, foi o fato do amigo do wall stree jornoul, nos citar. de resto, so tenho piedade dos amigos muçulmanos, e orações a Deus, q os usa e UE esqueçam o resto do mundo, e foquem a si mesmos.
    abraços.

  8. Que eu saiba as pessoas que estão na Somália estão a morrer devido a fome não estão a ser massacradas devido a manifestação para terem mais liberdade.
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    KLM esta a dizer que “amigos da Disney da Inlusao” nao conseguem responder a esta pergunta mas quando eu perguntei num outro topico isto “Se um pais inimigo do Brasil quisesse construir uma bomba atómica, vocês iriam dizer que têm todo o direito em ter bombas atómicas ou iriam pedir explicações e tentariam impedir isso?”
    mas surpreendentemente ninguém me respondeu porque será?

  9. “Quero deixar bem claro que a Grã-Bretanha não dará as costas aos milhões de cidadãos dos estados árabes que tentam abrir suas sociedades em busca de vida melhor.”
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    Há estes britânicos são tão bons…!
    Outra frase maravilhosa, de um célebre súdito da coroa britânica:
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    “Se aqui e no exterior todos perceberem que estamos prontos para a guerra a qualquer momento, com todas as unidades das nossas forças na linha de frente prontas para entrar em combate e ferir o inimigo no ventre, pisoteando-o quando estiver no chão, para ferver seus prisioneiros em azeite e torturar suas mulheres e filhos, então ninguém se atreverá no nosso caminho”.
    .
    John Arbuthnot Fisher, Primeiro Lord do Almirantado da Marinha Real Britânica, (cit. in Norman Angell, A Grande Ilusão, Editora UNB, 2002, p: 275)
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  10. “Agora, é a vez da Síria…”,”Incidente naval entre China e Índia faz Ásia temer poderio chinês…”,”China e Rússia reconstroem infraestrutura da Coreia do Norte…”,”Sarkozy menciona “ataque preventivo” contra instalações nucleares do Irã…”,”Irã envia navio de guerra ao Mar Vermelho e Israel acompanha…”,”Presidente do Parlamento iraniano irá visitar a Coreia do Norte‎…”,”Coreia do Norte fornece ao Irã software para criar armas atômicas…”.
    As “peças” começam a fazer movimentos agressivos.O teatro já está montado.Começa-se a fazer o teste final de luzes para dar início ao espetáculo.
    É meus caros…vendo o mundo como está nos últimos 3,4 anos e as previsões para os próximos 5,10,não resta mais dúvidas para mim:WW3,acredito EU,ainda nessa década.
    E agora Brasil?!? Será tarde demais?!? Ainda dá tempo de acordar ou é melhor continuar deitado eternamente em berço esplêndido e torcer para que no final não sejamos a sobremesa(muito energética por sinal)??

  11. Todo bom artigo, necessariamente deve ter algo estapafúrdio e conspiratório que implique os judeus, os eternos bodes-espiratórios das frustrações da raça humana.
    .
    Desta vez não foi diferente. Os bicho-papões foram incluídos:

    “reconquistar a dominação estratégica de Israel sobre todo o mundo árabe”.

    – Alguém pode me dizer como Israel domina o mundo árabe ????? ???? – Qual a influência de Israel na Arábia Saudita, Ira, ou Argélia ????

  12. Como ja disseram ai, ha muitos paises sem riquezas alguma ou ja explorada que estao em conflito e desordem, se a ONU gosta mesmo de ajudas os outros… Por favor ha muitos paise africanos principalmente que precisam de ajuda

  13. Ainda dá tempo BRASIL! Acorda e para de comer mosca!!!…Depois que os Árabes que ainda não são capacho caírem. Vão arrumar alguma desculpinha tipo: “índio oprimido”; “tortura e violência no campo”, “enriquecimento de urânio”; etc para questionarem nossa soberania na Amazônia e/ou no nosso mar territorial onde tem petróleo.
    .

    >>> O Brasil é uma delícia; um bife bem suculento…Riquíssimo em recursos minerais!! Praticamente sem força aérea; NÃO POSSUI DEFESA ANTI-AÉREA!; marinha com navios envelhecidos; Exército com poucos recursos e equipamentos defasados; povo e governo que acredita na lorota do desarmamento; baixo patriotismo; pouco treinamento militar da população; não possui satélites militares próprios, etc. Esse quadro não pode continuar, caso contrário é quase certeza de invasão estrangeira maquiada de alguma ajuda humanitária besta qualquer antes da década de 30 desse século…Depois não adianta chorar. Viver na fantasia e na ilusão não resolve problema algum.

  14. Bom se um país é inimigo do Brasil começar a produzir bomba nuclear é motivo de extrema preocupação.
    Agora se um país que tem um arsenal nuclear,a maior marinha do mundo,o maior exército do mundo,a maior força aérea do mundo,é a maior economia do mundo,tem a maior agência espacial do mundo,etc…etc…etc…Invadisse o seu vizinho(Iraque)lhe chamasse de eixo do mal(palavras de Bush Jr),invadisse outro vizinho seu(Afeganistão),estabelecesse relações de boa amizade com seus rivais regionais(Arábia Saudita,EAU,Quatar) e ficasse ameaçando vc com um ataque preventivo.O que vc faria meu caro Shaka?Lhe enviaria um Buquê de flores?
    Pau que bate em chico,também bate em francisco.O Irã está cercado pelos EUA com sede de petróleo a única alternativa de defesa que ele tem é a arma nuclear.Vc não pode exigir que ela assista o bando de saqueadores passar e não fisesse nada,esse papel cabe a nós brasileiros.Deixem o Irã se armar até os dentes,enquanto estiverem entretidos no oriente médio sobra um curto espaço de tempo para levantarmos nossas defesas,mas RÁPIDO,o tempo urge.

  15. A luta contra a ocupação estrangeira não é uma luta solitária de de um ditador tentando defender seus interesses particulares.
    .
    Se assim fosse, a muito Kadafi teria caído e a luta terminado.
    Más não é assim, porque o que se assiste é a luta do povo líbio (e não de um Kadafi solitário…) contra uma dominação estrangeira.
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    Dominação que na esperança de diminuir as resistências, espertamente a OTAN/EUA tenta exercer sem a presença física (ostensiva ao menos) de tropas ocidentais, bombardeia dos céus e na terra, utiliza além dos líbios descontentes de Benghazi, exércitos de mercenários contratados entre árabes,do Qatar, da Al-Qaeda, da própria Líbia, entre outros…

  16. Eu era contra a produção da bomba atômica,porque que possui terá mísseis balíscos apontados para sua direção,eu não dormiria direito sabendo que tem um ICBM e tudo mais apontado para minha cabeça.
    Por outro lado me preocupa a sanha por petróleo e poder dos chupa-cabras do norte,não gostaria de lutar contra meu vizinho nem meu compatriota.
    Agora sem brincadeiras e ironias.Rezo toda a noite para que Kadafi vire o jogo ou segure os chupas-cabras o tanto que puder.Sei que ele não merece,sei que seus métodos são execráveis mas tenho ódio dos saqueadores.Pra mim o povo europeu está sendo conivente com seus governates,não são ingênuos e desinformados como boa parte de nossa nação,eles tem a devida consciência do que está acontecendo e nada fazem à respeito.
    Por favor parem com esta guerra antes que vcs se arrependam.

  17. Vamos produzir aquela W-87 na encolha e depois revelamos a detonação.Armas atômicas são feitas para não serem usadas,teoricamente é uma garantiade segurança (vide Coréia do Norte).
    Vou analizar o que nossa constituição diz à respeito e volta a comentar.

  18. .
    .
    E assim caminha a humanidade… tem gente que gosta dessas mentiras de sempre ai… mas a economia é sempre a base de uma guerra, o resto é retórica de mentiroso, basta ver que a democracia anda longe dos amigos ditadores do ocidente na região!!
    .
    Valeu!

  19. Não sei de nada, nada mesmo, mas duma coisa tenho certeza, os cães de guerra foram soltos, e estão contaminados pela Raiva, só vão parar quando perderem os proprios dentes ao morderem grades que não podem vencer. Um ponto, mais um terremoto nos EUA (TREMOR 4.2) Los Angeles hoje 01 de setembro de 2011. E vem ai o furacão Katia, ou seja, três terremotos e dois furacões e os gringos ainda não viram os sinais, caras é realmente o Mal esta a solta.

  20. Esse é o poder bravio da humanidade não gostam então na proxima pede para nascer uma borboleta essas guerras sempre existiram só que agora o povo é bem mais esclarecido e percebe o que acontece a uns dez anos atraz a maioria acreditava no papinho furado de democracia direitos humanos ecologia ongns desarmamento combate as drogas não proliferação de armas nucleares etc e tal .Agora o povo esta acordando desse berço esplendido e começando a perceber que para a raça brasileira manter o seu territorio permanecer do tamanho que é ou melhor nós aumentarmos ele vamos ter que investir na nossa maquina de guerra pois contra força não há resitencia .Um salve pros guerreiros.

  21. Ferreira Junior. Criado pelo homem! Por que estações meterológicas gigantescas nos EUA são territorio restrito da força aérea americana? Porque formatos estranhos e sequenciais de nuvens, e variações térmicas surgem proximos de terremotos e furações através das telas de estações metereológicas em todo o mundo? Ainda mais quando o assunto é a matéria fluídica. Totalmente caótica! Onde o homem ainda nem sequer descobriu a fórmula geral da mecanica dos fluidos, e surge na tela coisas como sites de titulo haarp podem expor pelo youtube e outros sites de compartilhamento de videos.
    O homem sempre buscou mexer no clima! Recentemente, por incrível que pareça teve um acordo! de uso não-militar de máquinas de modificação do clima! Não sei se foi na ONU.. Mas pesquisando a fundo consegue achar na net. Veja se estão obedecendo!…

  22. Pessoal acho que os movimentos mais interessantes desse xadrez mundial do séc. XXI começa agora. O que agente vai ver para final de ano e para 2012 vai ditar as regras desse século.
    As grandes potências os BRICS vão ter de tirar as máscaras e por as cartas na mesa.
    Agora a cobra vai fumar e o GF vai por o Amorim de volta como interlocutor pois além de ser ele o artífice político (por isso esta no GF de volta) vai ser de punho militar mais acentuados pra todos agora.

  23. Novo Brasuk! Adorei o link! Tomara que este cientista esteja certo. Não assinou os adicionais do tratado. AINDA BEM!.. Seria cometer o erro duas vezes!.. Também pode ter sido uma jogada genial! do Brasil de retroceder um passo para dar três!

  24. Novo Brasuk disse:
    02/09/2011 às 12:34
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    Meu caro Novo Brasusk

    espero que seja VERDADE

  25. Bom se um país é inimigo do Brasil começar a produzir bomba nuclear é motivo de extrema preocupação.
    Agora se um país que tem um arsenal nuclear,a maior marinha do mundo,o maior exército do mundo,a maior força aérea do mundo,é a maior economia do mundo,tem a maior agência espacial do mundo,etc…etc…etc…Invadisse o seu vizinho(Iraque)lhe chamasse de eixo do mal(palavras de Bush Jr),invadisse outro vizinho seu(Afeganistão),estabelecesse relações de boa amizade com seus rivais regionais(Arábia Saudita,EAU,Quatar) e ficasse ameaçando vc com um ataque preventivo.O que vc faria meu caro Shaka?Lhe enviaria um Buquê de flores?
    Pau que bate em chico,também bate em francisco.O Irã está cercado pelos EUA com sede de petróleo a única alternativa de defesa que ele tem é a arma nuclear.Vc não pode exigir que ela assista o bando de saqueadores passar e não fisesse nada,esse papel cabe a nós brasileiros.Deixem o Irã se armar até os dentes,enquanto estiverem entretidos no oriente médio sobra um curto espaço de tempo para levantarmos nossas defesas,mas RÁPIDO,o tempo urge.

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    Foi aí que eu quis chegar o Brasil iria fazer a mesma coisa que os EUA/OTAN,ou seja impedir que esse pais fizesse a bomba.
    Eu não estou a dizer que o Irão não tenha direito de ter bombas atómicas,apenas estou a dizer que os EUA/OTAN vão tentar evitar isso

  26. sempre tem um que vem aqui e comenta:”se não fosse pelos americanos estariamos falando alemão ou russo” realmente não estamos falando alemão ou russo,estamos falando inglês.

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