PAULO PEIXOTO
ENVIADO ESPECIAL A BRUMADINHO (MG)
O Brasil está buscando fortalecer o papel do Conselho de Segurança da ONU para que ações diplomáticas na Líbia possam amenizar a situação de conflito naquele país.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, disse hoje que a carta da ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece o Conselho de Segurança como tendo “o papel primordial na promoção da paz e segurança internacionais”.
“É muito importante que o papel do Conselho de Segurança seja resguardado e possa se manifestar no estágio atual sobre o futuro rumo que será dado ao apoio internacional à estabilização da Líbia”, disse Patriota.
Ele afirmou que o Brasil ainda vai “examinar os temos de referência da reunião” que Reino Unido e França pretendem fazer em primeiro de setembro com vários países para tratar do conflito na Líbia.
Patriota afirmou que o atual momento, de “pós-conflito”, exige boa organização e que “diferentes opções sejam examinadas”.
“Porque a queda de um regime e a subida de outro não é necessariamente garantia de estabilidade. Podem persistir manifestações de violência e execuções sumárias. É muito importante que a comunidade internacional, por intermédio do seu órgão apropriado, que é o Conselho de Segurança, acompanhe isso de perto.”
Questionado sobre o fato de algumas nações africanas resistirem em reconhecer agora um novo governo na Líbia até terem a certeza de que entre rebeldes não existem grupos infiltrados, como terroristas, Patriota usou a questão para reforçar a posição brasileira.
“Não é necessário, e nem o conselho de segurança jamais recomendou, que a comunidade internacional reconhecesse o governo A ou B.”
Patriota sugeriu que essa posição brasileira será mantida ao menos até 13 de setembro, que é quando terá início a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O chanceler brasileiro destacou que a situação ficará mais clara com a reunião prévia dessa assembleia.
“Há uma reunião, chamada comitê de credenciais, e nesse momento se examina a credencial de cada país, quem é o governo que senta atrás de cada bancada. Nessa hora se colocará a questão. Mas não há uma necessidade antes disso de um pronunciamento.”
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Pra mim o recado do Brasil ai é “Fortalecer o Conselho de Segurança da ONU na questão da SÍRIA” e não da Líbia… estamos vendo movimentos camuflados ai por parte do Itamaraty… talvez.
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valeu!!
O embaixador esta certo,deve se dar tempo para ver o rumo que tomara a Líbia ,e se respeitar as regras estabelecidas pela ONU !
O certo seria nem ir a este conluio organizado pelo PIRATA Sarkozy e esperar por eleições livres na Líbia.
O governo brasileiro tem que perder a mania de defender reis e ditadores.
Não dá para aguentar mais os nossos políticos.Ufa !
UM TRABALHO DE HÉRCULES TUPINIQUIM
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Essa história do Brasil querer fortalecer a ONU é uma verdadeira operação ” enxuga gelo”,o que o meu resoluto Brasil,pode com a ganância e arrogância do famigerado quinteto macabro.
O Brasil não tem o rabo preso com ninguém, nem tem mais a dependência para com outros países, a diferença é que o Brasil privilegia a solução diplomática, enquanto outros preferem uma solução armada, é somente isto, é direto das pessoas acharem, pensarem, que o Brasil deve aprovar e buscar soluções armadas também, mas ai ficar pregando mentiras para fazer valer o seu pensamento é muito bobinho.
Dandolo, o Brasil não está a defender reis e ditadores, estes foram colocados e lá estão há 40 anos pelos governos tidos democráticos e defensores dos direitos humanos, cito EUA, Inglaterra e França. O Brasil quer é evitar que lá na frente a ONU queira invadir e tomar as riquezas brasileiras baseados em argumentos frágeis fabricados por eles mesmos. Abcs.
O que “não dá” é defender governos piratas e saqueadores, organizados em instituições como a “Organização Terrorista do Atlântico Norte” (OTAN)…
Se essa demora fortelece a ONU,ótimo, só q enfraquece o BRASIL c o novo governo Líbio, se sobrar libia depois disto tudo,Sds.