Empresa Brasileira desenvolve tecnologia de ponta na área de sistemas não tripulados

Sistemas não tripulados são empregados em diversas nações para o patrulhamento de extensas áreas de interesse, e desta forma, o desenvolvimento de tecnologia nacional é um grande passo para a autonomia técnológica numa área dominada por um pequeno grupo de países.

Os produtos abaixo foram desenvolvidos por uma empresa nacional chamada Xmobots  Sistemas Robóticos, entre eles destacam-se um Avião Não Tripulado (VANT) e um Veículo Submarino Autônomo (AUV) que serão brevemente descritos abaixo:

Série Apoena

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O Apoena é um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) de baixa altitude e grande autonomia (Low Altitude Long Endurance (LALE) Unmanned Aerial Vehicle) desenvolvido para vários tipos de monitoramento aéreo. O projeto teve como foco a confiabilidade, onde a plataforma, hardware e software desenvolvidos foram baseados nas normas FAR 23, DO-160 e DO-178B, respectivamente. Existem duas versões: Apoena 1000, o qual foi otimizado para missões de monitoramento em uma determinada área, como mapeamento de terrenos e pesquisas geomagnéticas, sendo capaz de pousar em condições severas para outros UAVs como pistas estreitas e irregulares. Isto é possível graças à sua pequena envergadura (que é do mesmo tamanho de um eixo de caminhão), trem de pouso com alta absorção de impacto e características de estabilidade/controlabilidade.

Por outro lado, o Apoena 3000 foi otimizado para missões de monitoramento de longas distâncias lineares, como costas e fronteiras, redes elétricas, oleodutos, tudo isto devido à sua grande autonomia e comunicação por link de satélite.

Aplicações

  • Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR)
  • Marcação de alvos por Laser
  • Avaliação de campo de batalha
  • Link aéreo de comunicação
  • Busca e Salvamento
  • Vigilância policial
  • Patrulhamento de Costas e Fronteiras
  • Combate ao tráfico de drogas e animais
  • Aerofotogrametria
  • Prospecção de recursos naturais
  • Meteorologia
  • Monitoramento de Florestas, Rios e Lagos
  • Inspeção de redes elétricas, dutos de óleo & gás
  • Monitoramento de estradas e ferrovias

Série Lambaru

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O Lambaru é um Veículo Submarino Autônomo (Autonomous Underwater Vehicle (AUV)) pequeno e leve, especialmente desenvolvido para inspeções submarinas de longo alcance. Seu alto desempenho é atribuído ao seu sistema de célula combustível de hidrogênio e oxigênio, que possibilita uma autonomia de 40 horas de operação contínua sem a necessidade de troca de baterias. São necessários somente dois minutos para recarregar os cilindros de gás, o que pode ser feito com o veículo na água, não havendo necessidade de removê-lo.
O veículo é modular e pode ser configurado para utilização de uma grande variedade de sensores, os quais o habilitam para ser usado em diversas aplicações. Atualmente existem duas versões: Lambaru 400 e 800, otimizados para operações de 400 e 800 metros de profundidade, respectivamente. As missões podem ser programadas e carregadas no AUV através de uma interface gráfica. Esta também possibilita a análise de resultados da operação, como trajetória percorrida e mapas de solo oceânicos.

Aplicações

  • Localização de minas submarinas
  • Monitoramento de portos e costas
  • Operações de resgate e salvamento
  • Mapeamento do solo oceânico
  • Pesquisas científicas
  • Inspeções de oleodutos offshore
  • Monitoramento ambiental
  • Auxílio à pesca





30 Comentários

  1. Muito bom mesmo. Pelo amor de deus que noticia boa. Foi o que eu disse em um dos ultimos comentarios… Sera otimo que eles deselvonvesem os subs e vants agora aparecem com isso. O Brasilll deve investiirr. E muito neste impresa, e comprar os tres tipos apresentados aqui

  2. Este tal LAMBARU é tecnologia brasileira também ?

    Se for , estamos melhores do que os alarmistas derrotistas e pessimistas anunciam !

    As possibilidades de emprego são enormes .

    Poderiam ser utilizados como veículos suicidas , torpedos autônomos , entre outras tantas possibilidades !

    O Brasil será uma das grandes potências hegemônicas muito em breve !

    E eu ainda verei isso acontecer !

  3. Acabei de dar uma pesquisada e vi que o pessoal dessa empresa é tudo jovem !

    Caramba , se o governo apoiar esses caras , o Brasil está feito !

    Lógico que serão parte do processo . Mas os muleque mandam bem pra caramba !

    É disso que os EUA tem medo do Brasil !

    Somos os melhores e eles sabem disso .

    só nos falta poder de dissuasão nuclear pra colocar-mos nossos projetos e programas pra funcionar sem nenhuma intromissão em nossos assuntos internos e soberanos e poder bater o pé e investir onde ,quanto e quando for melhor necessário para o desenvolvimento do Brasil !



  4. otima notícia… porem … tem os políticos pelo caminho..

    FA .. em frangalhos (parceira de ferro velho)

    Saude .. em frangalhos (em simbiose com necroterios)

    Segurança ..em frangalhos..(prima-irmã da bandidagem..a juíza do RJ bem o sabia)

    Educação…em frangalhos (se vira na penuria ..de salario a material e formação)

    Seremos potencia ???

    com esse bando de corruptos..sic .. políticos.. talvez em 2100.

  5. na minha comunidade no orkut eu ja tinha “feito propaganda” para essa empresa,e todo cidadao brasileiro digno deve fazer o mesmo,parabens ao blog.

    brasil acima de tudo!

  6. Ótima notícia,gostei do Lambaru acho que se eles receberem incentivos podem produzir um versão de ataque,basta a marinha querer e encomendar.

  7. Gostei dos projetos…
    Esse lambaru pode ser facilmente adaptado para ataque, até mesmo em rios…um torpedo ‘inteligente’…
    Aprofundando mais um pouco as pesquisas e apoiando firmemente os projetos, podemos ter uma boa industria nacional de equipamentos de defesa ‘não usuais’…
    Só falta não deixarem que isso tudo vire uma nova ‘engesa’…

  8. SOMOS CAPAZES
    .
    .
    Se colocarmos uma cabeça explosiva em um lambaru e o colocasse em standby em algum lugar no atlântico sul,seria fantástico.
    .
    OBS:
    .
    Infelizmente a corrupção atrapalha e muito e tem em todo os lugares desse planeta;não será por isso que seremos piores ou melhores que todo mundo.

  9. Putz, eu havia idealizado um minisub desses para nossa amzonia. que noticia exelente.
    Apesar de alguns falarem que nosso pais está completamente em frangalhos, deve-se considerar como uma opinião pessoal mesmo.
    O brasil está em ascenção em muitas areas. Educação basica é um lixo mesmo, mas o brasil é um dos paises que mais está ingressando novos alunos em faculdades, de baixa qualidade? sim, algumas mas ja é um avanço. Primeiro inclui-se os excluidos à sociedade, só depois voce passa a progredir no sentido de qualidade. Vamos deixar de utopia, o brasil não é o país ideal, e nao vai ficar do dia pra noite, mas temos de reconhecer nossos avanços.
    QUEM NAO QUISER RECONHECER QUE VA MORAR NA ARGENTINA

  10. otimas noticias, sorte grande e incrivel para esta empresa. vou deixar uma opiniao minha para ela. sabendo da despreocupação politica/população com o setor de defesa, a xmobots, deveria focar o mercado externo como o oriente medio e paises latin-americanos q estao s armando.
    seria interessante o foco tanto no setor civil quanto no de defesa. a ideia é simples, esquecer um pouco do interno, e vender ao externo q alem de excelente nao decepciona. ex: embraer. abraços e sorte a nova e belissima empreitada!!

  11. Muito bom mesmo, pena que nosso governo é tão mole. Alguns desses Lambarus contendo explosivos escondidos no fundo do mar só esperando alguém se aproximar do pré-sal sem autorização para atacar, já seria excelente, ainda mais se complementados com submarinos – pra melhorar os próprios submarinos poderiam disparar esses veículos inteligentes.

    Mas mais uma vez fia evidente que conhecimento não falta no Brasil e sim investimento por parte dos governantes.

  12. O governo tinha que fazer algumas compras – mesmo que fosse só para propaganda – é muito difícil equipamento militar se vendido se nem mesmo o país que fabrica o compra.

  13. Realmente muito bom,isso sim o Brasil precisa investir cada vez mais…Brasil cada vez mais tecnologico e competitivo é o que precisamos.

  14. Interessante, nessa área os portugueses estão um pouco à nossa frente, a Universidade do Porto, já desenvolveu 03 submarinos não tripulados para as FFAA portuguesas: http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Armada-recebe-tres-submarinos-nao-tripulados.rtp&headline=20&visual=9&article=460740&tm=8 Também ja desenvolveram seus VANTs, talvez fosse interessante uma joint venture com os portugueses nessa área, haveria mais subsidios tecnológicos e financeiros para investimentos, possibilitando darmos um passo gigantesco nessa área.

  15. Dentro de pouco vem os yankis a comprar a empresa e já não vai ser nacional e os trabalhadores que estão ali se vão para os STATES a trabalhar como tem muitos na NASA e outras empresas de tecnologias,se o governo central,estadual não investe no futuro de esses jovens o brasil será um povo de compradores e não inventores.

  16. Excelente!!! Esses Lambaru podem funcionar como inéditas defesas marinhas autônomas. Basta adaptar lançadores que ficariam submersos sendo disparados por sonar de proximidade. Seria semelhante ao princípio das defesas anti-aéreas…Poderia se espalhar sistemas desses nas plataformas da Petrobrás e ou colocá-los em boias semi-submersas por toda a “Amazônia Azul”, dando apoio a marinha e aos submarinos! BOA BRASIL!!!!!!!É ASSIM QUE SE FAZ!!!!!!

  17. Verdade Camilo, muitas empresas estrangeiras da área de defesa estão se instalando aqui, para se aproveitarem de brechas na nossa LEGISLAÇÃO ENTREGUISTA, que dá isenção de tributos na área de defesa, além de não haver restrições e distinção de tratamento dado a empresas estrangeiras no suprimento de material considerado de defesa.
    Também é verdade que há uma drenagem dos já escaços cérebros que vão para os EUA e os ianques são mestres em fazere isso, muitos são contratados para fazerem P&D tanto em empresas como universidades. Isso me parece que o atual governo está se preocupando em resolver, há sem dúvida uma nova política nessa área, vamos ver se dão continuidade.

  18. Logo a culpa não parece ser dos yankes e sim dos brasileiros que vendem tudo que queiram comprar… não dão valor ao que tem valor… dai vem uns com discursinho que usamericanos são muaus… se empresa nacional contrata gringos da nasa também não pode… tudo é entreguismo… querem que o governo administre tudo… vai entender…

  19. Òtimo ,parabéns, e td essas coisas, só uma pergunta: Tanto o Vat como o Lambaru podem ser amardos p fazer uma atake se necessário? Espero q sim, e q venham mt + = a esses.E os dirigiveis como prataformas p tudo , vigiar as fronteira e mares e com condições de efetuar atakes .Sds.

  20. Não vejo problemas com a contratação de estrangeiros para atuarem em empresas brasileiras. Na verdade, isso é ótimo, é um “brain drain” no sentido opôsto, já que aqui estamos sendo os receptores, sem investirmos nada no desenvolvimento intelectual do indivíduo. Mais importante ainda é o fato dessa politica reduzir a assimetria no Brasil vis-a-vis às super-potências e certos países que constituem os BRICS. Antigamente essa prática era totalmente inviavel para empresas brasileiras, devido à alta remuneração de tais profissionais, relativa à disponível no mercado interno, além do baixo valor da moeda brasileira. Só realmente grandes empresas como a própria Petrobrás podia fazer isso. Hoje em dia, com o crescimento e capitalização de muitas empresas brasileiras e com moeda forte, está ficando mais fácil e viável para empresas brasileiras usarem essa prática, que dá retôrno e rápido, uma vez que aquí se pega o profissional com todo o seu potencial já desenvolvido, pronto para enfrentar o desafio profissional. O investimento em sua formação foi eliminado. O que realmente importa é o contrôle sôbre as atividades da empresa, relacionada com valor estratégico, geopolítica e tecnologia da empresa. Empresas privadas estratégicas, detentoras de tecnologia crítica na área de defesa devem ter certos privilégios, com reserva de mercado para sua produção, desde que a qualidade e preço de seus produtos estejam em conformidade com os produtos oferecidos por seus concorrentes. O Estado pode e deve deter o contrôle sôbre as atividades das empresas sem interferir em suas atividades lucrativas. As “ações ouro” conferem ao Estado o poder de veto, sendo vedada a venda da empresa e/ou contrôle da empresa por qualquer empresa estrangeira. Todavia, não deve ser impedida a contratação de profissionais estrangeiros pelas empresas.

  21. A grande diferença deste nosso povo com todo seu potencial criativo para os demais é que aqui não copiamos, más criamos e inventamos coisas muito pontuais e especiais.
    Vale lembrar que o nosso potencial de criatividade é tido a partir de uma pequena parcela da população onde os níveis de conhecimento através de estudos puderam permitir tais proezas.
    Me pergunto, se o Brasil fosse um país onde o nível de educação fosse 100%, o que não criariamos.

    Esta ai mais um exemplo de nossas capacidades.
    Basta agora as FA olharem com carinho estes itens e datem oportunidades claras para continuar com os projetos e fazerem aquisições dos mesmos de modo que possam operar em nossas forças a contento.

  22. Al Carvalho, muito lucida suas colocações… apenas uma discordancia: “Empresas privadas estratégicas, detentoras de tecnologia crítica na área de defesa devem ter certos privilégios, com reserva de mercado para sua produção, desde que a qualidade e preço de seus produtos estejam em conformidade com os produtos oferecidos por seus concorrentes.”… a principio parece bom… mas monopolio sempre leva a estagnação da renovação tecnologica, pelo menos tem sido assim… sem competição, empresas se tornam ineficientes com o tempo… no mais, é isso ai… saudações…

  23. Blue Eyes, muito boa observação, concordo contigo, é notória a acomodação dos monopólios e mesmo oligopólios, realmente ineficiente em todos os aspectos. A indústria automobilística, por exemplo, nos deixa muito a desejar, produzindo carroças caras. Todavia, na indústria de defesa, o mercado brasileiro seria sòmente parte do “patrimônio” dela. Como uma empresa privada, ela tem a necessidade de crescer e ser lucrativa, para tanto, teria que ser competitiva no mercado internacional, estaria em franca concorrencia com demais empresas ligadas à área de defesa. A Avibrás, por exemplo, tem como cliente a Malásia, para fornecer o sistema ASTROS, com certeza ela encontrou fortes concorrentes, e assim por diante.
    Um abraço

  24. Centenas desses lambarus na nossas marinha em diversas formatações , alerta antecipado, missieis e outras, dando apoio aos nossos subs e confundindo o inimigo, parabéns aos cientista brasucas.

  25. Realmente, agora esses monstros submarinos nucleares estão eãncrencados no fundo do mar territorial brasileiro, não vai ter pra ninguém, seria um Vietnan embaixo d’agua se tentassem alguma coisa!!! Essas armas quebram as pernas de qualquer um, mesmo uma super-potência militar!!!!
    Só que é o seguinte, a arma deles contra essas armas nossas é a sabotagem via todos os meios de corrupção para essas armas não serem empregadas, legislação internacional, compra de empresas que desenvolvem tal tecnologia e assim por diante… Mas se não conseguirem isso, certamente teremos um grande poder dissuasório.

  26. Uma dúvida , será que essa empresa foi selecionada pela Marinha do Brasil para participar dos off-set do PROSUB?
    Há algum tempo conheço e acompanho o trabalho dessa magnífica empresa Brasileira , já postei algumas vezes,nesse site e em outras comunidades sobre esse veículo LAMBARU , que na minha modesta opinião deveria está sendo acompanhado de perto pelo MD & MB . Recebendo inclusive verbas da união para termino de seu desenvolvimento.

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