A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou, durante uma sessão extraordinária, um acordo que respalda a repatriação do ouro venezuelano que se encontra em bancos estrangeiros e a transferência de suas reservas, que passam dos US$ 6 bilhões (cerca de R$ 9,63 bilhões), para países emergentes.
O presidente Hugo Chávez ordenou recentemente a repatriação de mais de US$ 11 bilhões (cerca de R$ 17,4 bilhões) em ouro que mantêm em bancos americanos e europeus.
O acordo aprovado na noite de ontem incentiva os venezuelanos a se mobilizarem em defesa das reservas, a estarem alertas diante das pretensões desestabilizadoras da oposição e a respaldarem a decisão do governo a movimentar estes recursos. Após um intenso debate, que teve mais de cinco horas de duração, os socialistas do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), decidiram votar a favor do acordo por considerar que o tema das reservas é um assunto de “soberania, que não admite discussão nem controvérsia”.
A oposição, por sua vez, insistiu que esta preocupação sobre o movimento das reservas diz respeito “à má administração da política econômica e fiscal” da Venezuela. Eles ainda classificaram como uma “heresia” a mobilização das reservas operativas, o que consideraram responder a “critérios ideológicos e políticos”. As forças oposicionistas denunciaram a falta de transparência no uso dos recursos públicos, que, segundo eles, tem gerado o aumento da inflação e que “não chega aos venezuelanos por meio dos programas sociais”.
Eles afirmaram que esta movimentação financeira deve ser direcionada ao financiamento da campanha eleitoral dos governistas no próximo ano e que a China estaria pressionando o governo para que depositasse as reservas de seus bancos, caso contrário cortariam seu crédito.
O setor governista, em reposta, insistiu que a oposição “trai a pátria” por meio de uma conspiração midiática financeira que tem a intenção isolar internacionalmente a Venezuela, além desestabilizar internamente o país.
A sessão contou com a presença dos ministros de Planejamento e Finanças, Jorge Giordani, e de Comércio Exterior, Edme Betancourt, e do presidente Banco Central da Venezuela, Nelson Merentes, que asseguraram que a movimentação das reservas obedece a critérios técnicos.
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Isso pode dar merda. Vamos ver qual vai ser a reação dos ingleses e americanos.
Boa visão. Deixar dinheiro no EUA e na Europa é o mesmo que deixar o rancho de comida na casa de famintos. A esta altura do campeonato (crise) melhor deixar o dinheiro (metal) em baixo do colchão. Também deve ser considerado a probabilidade de congelamento e impedimento de movimentação no caso de sanção econômica. Preparem-se: logo, logo, o Chavito vai ter o charuto atômico vindo do Irã ou da Russia. Ihuahaha se segurem…serÁ? Os EUA cercando a Rússia e China lá, nada melhor que eles cercarem por aqui…
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“”””o que consideraram responder a “critérios ideológicos e políticos”. As forças oposicionistas denunciaram a falta de transparência no uso dos recursos públicos, que, segundo eles, tem gerado o aumento da inflação e que “não chega aos venezuelanos por meio dos programas sociais”.””””
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E antes do Chavito o que chegava pelo governo filo yankee à população mais pobre da venda do petróleo?? NADA!!!
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Brasil tem que fazer o mesmo, trazer pra ca se conseguir, as reservas nacionais…. se conseguir!!
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O senhor “Vaiquedá” fez a melhor definição sobre o que acontece: “Boa visão. Deixar dinheiro no EUA e na Europa é o mesmo que deixar o rancho de comida na casa de famintos”.
Perfeito.
vamos ver se o cão vai largar o osso (dourado)…
Antonio Marcos não fale borozas, Os Venezuelanos estão correto em tirar sua reserva de paises como EUA e EUROPA que alto denomina a Venezuela como ” Futuro Problema ” ou seja militar, Hugo sabe que o brasil jamais irá abrir sanções contra a venezuela caso isso ocorra futuramente, Tudo isso é questão politica então acho bom você se informar direito pra não sair dizendo. “Isso pode dar merda. Vamos ver qual vai ser a reação dos ingleses e americanos.”
Antônio Marcos tem razão, mas o Chaves também tem, ele sabe que os caras lá de cima tem como ideologia dinheiro e poder, e sem dinheiro não há poder, e com a crise o dinheiro de alguém vai ter que pagar a conta.
Visionário o Chaves e sua equipe, acho eu que ele está recebendo conselhos de aliados internacionais, adivinhem quem. Pois é ,acho que é uma outra frente de resistência já em andamento, a econômica. Ocupação de território no Sul e tentativa de apoderar -se dos bens no norte, estamos bem no meio, não pense que não é com você.
a direita da venezuela prefere deixar o ouro do seu proprio pais nos estados unidos e inglaterra sao uns trairas mesmo tomara que outros paises latinos tambem tragam suas reservas para a america latina e afins
Isso vai dar merda e p o n lado, aki tem + abutres q lá…vamos continuar observando.sds.
Isso é uma guerra economica e no final dela veremos qual pais vai sobreviver como potência daqueles que historicamente sempre foram; considerando que o dolar está ruindo e o euro balançado, eles estão migrando para o ouro como lastro de reserva, e o chaves nessa hora que eles mais precisam está tirando o tapetes deles, imaginem se a moda pega, aí é que o bicho pega…vamos ver no que vai dar isso…que é uma boa peleia isso é!
Alguém sabe quanto o Brasil tem de reserva de ouro? Porque de papel inútil dos EUA tem um monte!
Em reportagem revista Exame-19/11:
O Brasil tem a 47ª maior reserva de ouro do mundo. Nos cofres do Banco Central há 33,6 toneladas do metal, o que corresponde a 1,4 bilhão de dólares. Dos países sul-americanos, apenas dois estão à frente do Brasil. A Venezuela aparece no 15º lugar da lista, com uma reserva de 382,5 toneladas, avaliada em 16,5 bilhões de dólares. Depois vem a Argentina, na 41ª posição. Suas reservas chegam a 54,7 toneladas, o equivalente a 2,3 bilhões de dólares.
A maior reserva está nos Estados Unidos. Nos subsolos do Federal Reserve e no cofre conhecido como Forte Knox o país guarda 8,1 mil toneladas do metal, o equivalente a 350 bilhões de dólares.
Esse é apenas mais um forte indício de que a crise econômica mundial atual está ajudando a redesenhar o novo cenário geo-político do planeta. Os países dominantes logo mais serão forçados a reconhecer essa nova realidade. Hoje é a desvalorização de moedas tidas como símbolo do poder econômico, amanhã a escassez de água doce, petróleo, desemprego em massa, matérias primas estratégicas, insuficiência de alimentos e mega-populações. O Huguinho está apenas se acautelando, mas os Zezinhos e Luizinhos podem resolver segui-lo e acentuar a fuga de reservas estratégicas dos países altamente endividados. Ora, não se pode colocar uma garrafa de água nas mãos de um indivíduo com sede e esperar que ele não vá bebê-la. Os USA e outros países igualmente endividados podem ir com muita sede aos potes.