Força Aérea do Peru avalia novo treinador básico

UTVA LASTA-95

De acordo com fontes bem informadas, uma comissão da Força Aérea do Peru (FAP) está avaliando as capacidades técnicas e operacionais do treinador básico de fabricação sérvia UTVA LASTA-95 dentro do âmbito do Programa de Renovação de seus meios aéreos.

O LASTA-95 é uma aeronave de instrução primária desenvolvida pela UTVA Aircraft Industry, localizada na Sérvia, cujas características incluem a capacidade de emprego em missões de apoio tático e ataque leve. Medindo 7,96 metros de comprimento, 9,70 metros de envergadura e altura de 2,99 metros, a aeronave é propulsada por um motor a pistão Lycoming AEIO-580-B1A capaz de desenvolver uma potência máxima de 315 shp. Sua velocidade máxima é de 430 km/h, seu teto de operação é de 7.000 metros e o alcance é da ordem de 700 km. Com peso máximo de decolagem na casa de 1.200 kg, o LASTA-95 possui sob suas asas pontos duros para fixação de pods de metralhadoras 7.62 e 12.7 mm, bombas de 100 kg e lançadores de foguetes não guiados de 57 mm.

Os planos da FAP são para que, pelo menos parte da atual frota de treinadores básicos em operação seja substituída. A Força avalia também propostas envolvendo os aviões sul-coreanos KAI KT-1C, o suiço Pilatus PC-21 e o japonês Fuji T-7 (versão regional do Beechcraft T-34 Mentor). Segundo as mesmas fontes, a aquisição das aeronaves seria negociada de governo a governo incluindo diretivas de compensações industriais em favor do Peru. Entre 18 e 24 aparelhos seriam encomendados.

Até o presente momento, o LASTA-95 foi encomendado pela Força Aérea de Sérvia (16 unidades) e Força Aérea do Iraque (20 unidades).

Fonte:  Tecnologia & Defesa

6 Comentários

  1. o que o FAP esta fazendo e uma atitude correta na qual busca uma treinador para substituir antigas aeronaves de instrução primaria para seus cadetes poupando dinheiro e garantido segurança a vidas de seus futuros oficiais-aviadores enquanto que aqui a FAB arisca desnecessariamente a vidas de seus jovens cadetes por falta de uma aeronave de instrução atualizada e nova que tem que voar no T-25 com 40 anos de utilização

  2. E por que não se bota a versão básica do Tucano na concorrencia?
    Alisa que cresce, vira Super Tucano, depois.
    Ou é resquicio do ataque colombiano as FARCs em território peruano, com os Super Tucano?

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