Taiwan apresenta mísseis para conter possível ataque chinês

Hsiung-feng III (HF-3)

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Taiwan exibiu novos mísseis e 161 novos armamentos, adquiridos ou desenvolvidos localmente, em uma feira de tecnologia militar inaugurada nesta quinta-feira em Taipei.

A mostra, que coincide com o início dos testes no mar do primeiro porta-aviões chinês, procura expôr o desenvolvimento militar de Taiwan, uma ilha que até o momento depende das vendas de armas americanas para enfrentar as ameaças chinesas de invasão.

Pequim, apesar do notável avanço nos laços civis e econômicos entre as duas partes do estreito de Formosa, se nega a renunciar ao uso da força militar para conseguir a união com a ilha e está embarcada em uma importante modernização militar.

Os Estados Unidos, por sua vez, atrasam a decisão sobre a venda à ilha de aviões de combate F-16 C/D, o que pode representar conceder a hegemonia aérea à China no estreito de Formosa, conforme analistas ilheus e americanos.

Entre as equipamentos militares exibidos estão mísseis supersônicos contra navios Hsiung-feng III (HF-3). O HF-3 foi desenvolvido totalmente pelo Instituto de Ciência e Tecnologia Chung Shan de Taiwan.

“Os HF-3 podem facilmente afundar navios e deter uma invasão naval”, disse o subdiretor do projeto de desenvolvimento dos mísseis, Chiang Wu-ying, em entrevista coletiva.

A ilha está disposta a comercializar mísseis e outras invenções militares, que ressaltam o valor econômico dos desenvolvimentos militares de Taiwan.

O Ministério da Defesa de Taiwan é um dos 90 participantes da Exposição Aeroespacial e de Tecnologia Militar de Taipei, que inaugura nesta quinta-feira e dura quatro dias.

Fonte: Terra

8 Comentários

  1. Antes que digam que basta aparecer uma matéria de equipamentos militares que vem alguém e diz para o Brasil comprar quero dizer que é realmente uma boa para fazermos engenharia reversa , se eles querem vender vamos comprar alguns.rsrsrs

  2. A maior defesa de um porta-aviões está nas suas aeronaves embarcadas.
    Se o porta-aviões conseguir negar a possíveis unidades navais inimigas (navais de superfície ou aéreas) posições que possibilitem que lancem seus mísseis, a sobrevivência do NAe estará assegurada.
    Se a camada externa de defesa for penetrada, aí o NAe fica vulnerável a um ataque de mísseis e suas escoltas e seu sistema de defesa de ponto terão que lhe dar com as ameaças supersônicas.
    No caso de um grupo tarefa americano, nucleado em porta-aviões, a tática é tentar matar o arqueiro antes que dispare a flecha.
    Sendo lançado um ou mais mísseis antinavios supersônicos de grande alcance, aí a sorte estaria lançada.
    O NAe chinês é bem armado contra esse tipo de ameça, contando com equivalentes locais ao míssil RAM, desenvolvido para fazer frente às ameaças dos mísseis supersônicos russos (SS-N-22 e SS-N-26), mas com certeza, a vantagem de um NAe é impedir que o míssil seja lançado.

  3. Olha aí Brasil!! Se levar um papo interessante com os Taiwaneses podemos comprar esses mísseis HF-3. E oferecer algumas parcerias com a intenção de adquirir tecnologia. Temos que olhar em outras direções. Não adianta sonhar com tecnologia americana; eles nunca nos transferiram nada de ponta, e nunca farão. Temos que mudar de ares..com a França por exemplo; mesmo que não tenha dado tudo certo, conseguimos alguns submarinos. E seções de casco para reator nuclear. Eu nunca olho torto para aviões caças Russos e Chineses. São mais baratos! E com bons mísseis, e radares, dão trabalho sim…Não temos que ter a pretensão de derrotar potências, o que precisamos e de poder de dissuasão descente. ” Em terra de cego, quem tem um olho é Rei” . Abrçs.

  4. Caro Bosco, concordo contigo… Mas ainda acho que um NAe Chinês sozinho não neutraliza as defesas de Taiwan.

    Acredito também que a venda de F-16 acontecerá, se não acontecer eles recorrerão a soluções “menos alinhadas” à sua doutrina atual como Rússia ou França (mesmo custando os olhos da cara, com um gigante ao seu lado não se pode piscar).

  5. Taiwan melhorou e muito a tecnologia militar local conseguindo aos poucos sua independência em relação aos EUA. Basta saber se dará tempo de serem autosuficientes afim de resistirem a uma possível intervecao chinesa. Qto ao novo porta-avioes chines pode ser que tenha boa defesa contra mísseis mas um ataque de saturação por parte de Taiwan talvez desse resultado. Claro que Taiwan poderia ser uma boa parceria ao Brasil mas o problema Nao e falta de países interessados em uma parceria mas sim vontade política por parte do Brasil.

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