DARPA divulga foto de tecnologia de novo míssil militar

A Agência de Projetos de Pesquisa Avançados (DARPA) divulgou nesta quarta-feira o veículo Falson Hypersonic (HTV-2). Na imagem, ele aparece se separando do foguete que o levou para o espaço.

O Falcon HTV-2 tem a capacidade de girar ao redor da Terra em velocidades de cerca de 13 mil milhas por hora, ou cerca de 20 mil km/h. Segundo a agência AP, a tecnologia de alta velocidade empregada neste experimento é inovadora e desenvolvida pelos Estados Unidos.

De acordo com o Los Angeles Times, se o teste, a ser realizado nesta quarta-feira na base aérea de Vandenberg, na Califórnia, funcionar, o Pentágono pretende usar o míssil como arma militar. Segundo o jornal, um projétil a essa velocidade chegaria a qualquer lugar do planeta em uma hora. Para se ter uma ideia, um míssil a 20 mil km/h atravessaria horizontalmente os EUA em 12 minutos.

O voo de hoje é o segundo a acontecer. O primeiro, realizado em abril de 2010, terminou prematuramente aos nove minutos de voo.


Fonte: Terra

34 Comentários

  1. Faço idéia do estrago se esse míssil atingir um alvo a 20 mil km/h.
    Não sei se este míssil teria a mesma agilidade de um sidewinder ou R-73.Mas creio que seria um arma para alvos fixos de alto valor e com essa velocidade talvez lograsse éxito em superar qualquer sistema de defesa atual.
    Parabéns aos ciêntistas yanks,pois estão sempre na vanguarda.

  2. Os desgraçados estão a cada dia mais bem armados e como não podemos de um dia para o outro alcançar seu nível tecnológico o jeito é se virar, quem sabe foguetes convencionais do tipo lançadores de satélite, com ogivas químicas ou biológicas.
    Diferentes das armas nucleares são muito mais difíceis de serem descobertas enquanto se fabrica e os danos são imensos.
    Um submarino armado com mísseis do tipo tomahawk com ogiva química ou biológica também seria muito interessante ao Brasil.
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    Bem, só idéias…

  3. Cadê os defensores da banheira de alta tecnologia chinesa e que se elocubram com a ‘QUEBRADEIRA’ americana? tão se roendo? já disse, parem de ir comer merenda e vão para a sala de aula gurizada…rsrsrsr… senão, o futuro de vcs é negro… ou será… saudações…

  4. em primeiro lugar esse projeto não parece com aquele 14x do brasil?????
    em segundo, infelizmente o brasil não está em guerra e teremos que esperar ele entrar para começarmos a construir as nossas armas, provavelmente os nossos deputados devem chamar alguns garotinhos e colocar na mão deles uns estilingues, pra ver se consegue derrubar alguns f22 ou f35 derrepente algumas bolinhas de papel para afundar todos os porta aviões americanos, eles estaram acabados se tentarem nos enfrentar!!!!
    em terceiro, os americanos se acham donos do mundo, só que o resto dos paises não entenderam isso ainda ou fingem não entender, os paises que já entenderam estão se armando, DE VERDADE!!! e se os americanos tentarem brincar de guerrinha, eles irão ter uma grande surpresa, ainda mais se for a china! agora se for o brasil eles irão tirar de letra, os nossos soldados irão correr para se esconder na selva amazonica e os nossos politicos que estão deixando isso tudo tomar forma, estão achando que irão ter vaga ou irão mandar em alguma coisa se o país for tomada, eles tem que ler mais assuntos de guerra para ver o que é feito dos trairas dos países onde eles exerciam poder depois que o pais foi tomada.
    BRASILEIROS ACORDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  5. Pessoal,
    Apesar do texto da “Terra”, isso está longe de ser um míssil.
    Se trata apenas de um teste de um veículo de reentrada que se move a Mach 20 na alta atmosfera.
    Como ainda não há tecnologia capaz de fazê-lo voar a Mach 20 na atmosfera por conta própria, o jeito é lançá-lo do espaço e ver como ele se comporta.
    Testes em túnel de vento hipersônico e simulações em computador possuem limitações que só testes reais superam.
    Com esses testes, irão se somar os testes com os veículos com propulsão scramjets em andamento (X-51, etc) para que se formule o conceito de veículos hipersônicos práticos.
    Nada irá surgir antes de 10 ou 15 anos.
    No futuro um míssil hipersônico, com propulsão scramjet, alcance intercontinental, voando a 100 km de altitude a Mach 20 e pesando em torno de 5 toneladas poderá substituir mísseis balísticos que pesam mais de 40 toneladas, aposentando de vez as armas nucleares.
    Também poderão ser desenvolvidos bombardeiros hipersônicos (tripulados ou não) que poderão atingir qualquer alvo sobre a Terra em poucas horas, partindo dos EUA.
    Só pra comparação, um B-2 hoje leva umas 15 horas para atingir um alvo no Afeganistão partindo dos EUA, e há relatos de missões do B-2 que levaram 40 horas, com vários reabastecimentos.

  6. É a militarização do espaço…
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    E já estão a 50 anos desenvolvendo aplicações militares espaciais, enquanto isto, promovem acordos pelo uso pacifico do espaço, que coíbam outros de fazer o mesmo, trouxa é quem assinar!

  7. Carlos,
    Os dois projetos estudam a aerodinâmica hipersônica, relativa à sustentação, arrasto, etc.
    O 14X ainda estuda a propulsão scramjet, mas a bem da verdade, o projeto brasileiro é que é parecido a alguns projetos americanos, tais como o X-43, X-51,etc, que diga-se de passagem, estão bem mais adiantados que o nosso.


  8. imagina a energia cinetica de um artefato voando a 20000km/h .. batendo .. no meio de um … estaleiro de sub.. sede de algo importante…etc ..etc..

  9. Mas não dizem que um Míssil balístico intercontinental pode atingir um alvo em qualquer lugar do mundo de 15 a 20 minutos? Qual foi o grande salto então?..

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    Nada que os Chineses e Russos que hoje estão na escola, aprendendo o que seus países ja conhecem, não possam realizar no futuro próximo, sempre foi assim na história do homem!
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    O que me grila é que o Brasil não deve ter crianças na escola com esse objetivo espacial militar, e isso é pra mim uma tragédia Grega!!
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    Maquinas de guerra todos podem fabricar, e sempre fabricaram e mesmo assim nenhuma super potencia militar resistiu em eterno… são somente maquinas feitas pelo homem, não tem nada de divino, outros homens de outras culturas podem superar até nisso…
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    Não vejo onde está a impossibilidade de se fazer isso, se os USA fazem outros povos também podem fazer algo que concorra diretamente com essas armas, não vejo onde é que está determinado que so um povo pode fazer certo tipo de arma e o outro vai ter que ficar parado, atrasado e impossibilitado de chegar ao mesmo nível… na história os fatos humanos são diferentes!
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    Os USA caminham sim para ficar no máximo em segundo em todos os sentidos, econômico e militar, e isso é um fato, mas até la nada impede que produzam novos brinquedinhos que outros também produzirão!
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    BOSCO:
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    ———–“No futuro um míssil hipersônico, com propulsão scramjet, alcance intercontinental, voando a 100 km de altitude a Mach 20 e pesando em torno de 5 toneladas poderá substituir mísseis balísticos que pesam mais de 40 toneladas, aposentando de vez as armas nucleares.”—————–
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    Pra mim vão é incrementar ainda mais o uso de armas nucleares, e não aposentar-las… não entendi o seu ponto de vista, poderia ser mais claro quanto à esse novo MBIC com suas capacidades de transportar mais MIRV devido ao seu menor peso e maior potencia aposentar as Nukes???
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    Valeu!!

  11. Alguem ja viu aqueles buracos perfeitamente circulares que apareceram em alguns lugares do mundo. O ultimo foi numa casa na Guatemala. Desconfio de lazer de microondas emitido por satelite. Acho que foi isso que destruiu o VLS-1 em agosto de 2003.

  12. Esse projeto vai levar a uma corrida armamentista sobre misseis , como nunca visto antes, esse missil poderá no máximo 1 h p atingir qlq ponto , país , do planeta.Vai mudar e mt o conceito de atake e defesa. Quem viver verá.

  13. Jonnas,
    O problema é do texto meu caro. Foi escrito por um leigo mais leigo que nós. rrsrsss
    Você está certíssimo.
    Hoje,com mísseis balísticos, se consegue atingir alvos em qualquer parte do globo em menos de 30 minutos.

  14. Uma resposta para Blue Eyes:

    Os EUA estão quebrados, faz tempo. O potencial militar norte-americano é quatro vezes maior do que aquilo que a sua dinâmica econômica pode suportar. A resposta é simples: somos nós que os financiamos, pois, usamos a moenda nacional norte-americana como moeda-de-troca, bem como reserva.
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    O que enlouqueceu os yankees não foi o fato de Sadam Hussein vender petróleo para quem ele queria, mas, ter vendido petróleo por EUROS!!!
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    As maiores pressões que o governo brasileiro recebe, não são devido ao seu programa nuclear, mas… Pelos tratados comerciais firmados onde se prevê compensações pelos bancos centrais fugindo do dólar. Porque achas que somos um dos maiores compradores de títulos americanos?
    É um cala-boca.
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    Mas… A festa do papel-verde está no fim. A China já verbalizou o desejo por uma “moeda internacional de troca”, e se bem conhecemos os sinos, eles já colocaram a carruagem para andar…
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    Uma moeda internacional de troca é o que de melhor pode haver. Haverá nos EUA um choque necessário. Os americanos não vão mais poder rodar a maquininha para sustentar uma máquina militar imensa e custosa. Isto de certa forma já acontece agora, quando o congresso americano vive o dilema de cortar gastos sociais, para evitar os mesmos cortes nas suas forças armadas e projetos militares.
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    Que o Império e a sua política disfuncional vá para o inferno, junto com os falsos brasileiros que, babam por ele.

  15. Francoorp,
    O país que dominar a tecnologia hipersônica poderá usar essas armas com altíssima energia cinética contra alvos endurecidos hoje só possíveis de serem neutralizados por armas nucleares.
    À rigor, as armas nucleares são armas dissuasivas que custam caro manter para não serem usadas. São dinossauros tecnológicos.
    Num futuro próximo, países desenvolvidos terão meios eficazes de defesa contra armas nucleares baseado numa tecnologia antimíssil consistente (satélites antimísseis, etc) e terão armas hipersônicas (algumas baseadas no espaço) para neutralizar as armas nucleares com energia cinética de alta precisão, não sendo necessário usar a política da destruição mútua assegurada ou da resposta imediata com a mesma força da agressão.
    Se você tiver como se defender de armas nucleares, notadamente de mísseis balísticos, e tiver como contra atacar eficazmente usando uma arma mais “politicamente correta”, porque não fazê-lo?
    Das mais de 100.000 armas nucleares que existiam na década de 50 e 60, há pouco mais de 6000 armas hoje em todo o mundo, caminhando rápido para umas 3000 em poucos anos, dividido entre os 9 ou 10 países nucleares.
    Países detentores de alta tecnologia, tais como as armas hipersônicas, armas baseadas no espaço, armas de energia direta, etc, não precisarão ter armas nucleares.
    Teoricamente o mesmo poderia ser feito com mísseis balísticos ICBM dotados de ogivas convencionais, mas essas armas são mal vistas pela comunidade internacional porque podem ser confundidas com um ataque nuclear.
    Se forem usados mísseis de cruzeiro hipersônico, há menos chances que ocorra essa confusão e a coisa fica mais politicamente correta e liberada.
    Mesmo hoje, não é possível conseguir grandes efeitos com ogivas convencionais lançadas de mísseis balísticos porque há grande redução da velocidade das mesmas antes de atingir o solo. Com a tecnologia hipersônica isso não ocorrerá e a alvo será atingido a Mach 20 , pelo menos, gerando grande energia.
    Agora, apesar de ter dito que tal tecnologia tenha o potencial de “aposentar” as armas nucleares, não acredito que isso ocorra num tempo razoável. Ainda subsistirão algumas dessas armas como meio de dissuasão, mas não creio que uma grande potência que domine a tecnologia de armas espaciais e armas hipersônicas precisa de mais do que algumas dezenas delas, afastando de vez a possibilidade de uma hecatombe mundial como na época da Guerra Fria.
    Nos EUA o programa que visa chegar a esse nível de sofisticação é o “Prompt Global Strike” que pretende desenvolver meios de atingir qualquer alvo sobre a Terra partindo dos EUA em menos de 1 hora, usando meios não nucleares, e conseguindo os efeitos desejados, mantendo os danos colaterais dentro de níveis politicamente aceitos.
    Um abraço.

  16. Armas nucleares inviabilizam, com radioatividade, uma grande área ao redor do ponto de impacto. Além disso, provoca envenenamento da população por gerações. Um bombardeio cinético (seguindo a sugestão do Bosco: um objeto de 5 Ton a Mach 20) é mais limpo e causa o mesmo estrago q uma ogiva nuclear. Imaginem o caso de uma invasão do território norte-americano, eles iriam usar armas nucleares e contaminar a própria população? Já desenvolveram bombas não-nucleares de igual poder de impacto, mas são pouco práticas para serem lançadas por foguetes ou mesmo bombardeiros (MOAB ou Daisy Cutter). Armas de bombardeio cinético já foram consideradas como substitutas de nucleares na reavaliação recente do START, quando os russos alertaram sobre o X-37 americano.

    Por isso eu digo: impedir programa nuclear iraniano é o de menos; eles são capazes de colocar algo do gênero em órbita e dificilmente errariam NY ou a Casa Branca.

  17. Vc tá cerissimo Ilya Ehrenburg… só errou em uma coisa… politica monetaria é uma coisa e politica economica é outra… qnto a americanofobia, tal qual qualquer fobia, carece de racionalidade… não acho os americanos uns santos ou concordo com politica imperialista deles, mas entre quem quer tirar o leite ou quem quer tirar o bife, fico com o primeiro… o bom mesmo é não depender de nenhum, ter uma politica independente… mas independente mesmo, não essa pseudo independencia internacionalista revolucionaria, ligada ao que tem de mais mafioso no mundo, a nomenklatura totalitarista revolucionaria eurasiana juntamente com a islamismo teocratico oriental… fazer comercio com eles, tudo bem… importar cultura e influencias maleficas, não… saudações…



  18. missil que pelos ultimos relatos… se perdeu no espaço…rsrsrs

    foi um sucesso … voou tão rapido que sumiu… rsrs… teleportou-se para a constelação de até-nunca-mais..rsrs

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    Bosco:
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    Duvido muito que essas “armas com altíssima energia cinética” que viajam a 20 mil Km/h possam somente com impacto destruir um vasto parque industrial de Km e Km de extensão como no vale do RUhr na Alemanha, ou cidades grandes como SP.
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    No fim poderiam ser utilizadas contra alguns alvos como bunkers rasos, ou coisas assim, mas duvido muito que um objeto destas dimensões faça com seu impacto um país se render como foi o caso do Japão com as Bombas Atômicas, e seria hoje com uma nação que não possui estas armas nucleares.
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    Sendo assim ainda considero validas as armas Nucleares, e esta plataforma ai poderia até melhorar o utilizo das Nukes!
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    E ter armas eficazes contra misseis MBIC não quer dizer que as Nukes sejam coisa do passado, pois as baterias anti-aéreas existem e nem por isso deixaram de investir em aviões… uma coisa não exclui a outra a meu ver.
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    Ter meios modernos e avançados para neutralizar as plataformas inimigas que levam as atômicas no meu ver somente levara a melhoria das plataformas que levam as atômicas, e não ao abandono das armas atômicas.
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    As armas dos 50 e 60 pesavam varias toneladas, as de hoje ja podem ser montadas em misseis com capacidade de carga de 500kg… menos que um cavalo que pesa em média 600Kg, ficou mais barato acabar com essas milhares de Nukes e fazer outras mais letais e mais leves, o que consequentemente reduziu seu numero estratégico e barateou os custos… vendo assim creio que seja uma coisa de pratica e não de “Obsolescência” destas armas, que são ainda muito estratégicas nos campos de batalha, tanto que nenhum dos países que as possuem nem cogitam ficar sem…
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    Mas se for somente para considerar essas armas para ações limitadas no campo, sim é uma boa arma, mas não é e nem será a arma decisiva, pois os danos são limitados e não extensos, o que complica para uma vitória ou dissuasão!
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    Poderia sim substituir as Nukes Táticas de campo, que tem de 0,2 Kt à 3-5 kt(Hiroshima tinha mais de 10 Kt), dependendo do país… quanto às ogivas maiores e mais potentes essas armas ai ficam muito aquém do valor estratégico e tático, por isso não acredito na substituição, nem a longo prazo, das Nukes por essas hipersônicas ai.
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    Mas acredito que os misseis Hipersônicos, mais rápidos, mais leves e com maior capacidade de carga, venha sim a ser armados com as Nukes de potencia de 50, 100Kt à 1, ou até 1 Mt, montados em caminhões, submarinos, aeronaves de bombardeio de nova geração…
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    Valeu!!

  20. Francoorp,
    As armas nucleares de posse das potências nucleares se prestam unicamente a dissuadir uma agressão nuclear, e isso ocorre porque não há meios eficazes de defesa contra elas, notadamente contra mísseis balísticos.
    Isso tende a mudar no futuro, mas como disse também não acredito que as grandes potências abrirão mão de todo o seu arsenal nuclear, mesmo porque, sempre haverá “estados párias” (não fui eu que inventei a denominação) que não irão integrar nenhum tratado de não proliferação ou de desmantelamento do arsenal nuclear.
    Por outro lado, hoje, os meios mais rápidos de reação à disposição das forças armadas americanas são os mísseis ICBM/SLBM, mas com um agravante, são todos nucleares.
    O programa Prompt Global Strike visa dar aos EUA armas de reação rápida, quase tão rápida quanto os ICBMs, só que armados com ogivas convencionais.
    Mesmo as armas nucleares hoje não visam destruir cidades. No passado haviam armas de até 57 megatons (dos russos) e de 20 megatons (dos americanos), que visavam destruir grandes centros urbanos. Hoje, a maior produção de armas nucleares americanas é de 1,2 MT (bomba B-83), e que em breve deverá ser desativada. A maioria absoluta visa locais estratégicos e os próprios mísseis inimigos.
    Para cada alvo que antes só era neutralizado por uma arma nuclear há uma arma convencional eficaz.
    Armas nucleares são do ponto de vista militar, obsoletas. São eficazes do ponto de vista político, e para isso não se faz necessário milhares.
    Contra terroristas que possam possuir armas de destruição em massa, as armas nucleares são ineficazes.
    Existe uma exceção em relação às armas nucleares onde ainda são taticamente eficazes , que é contra bunkers altamente reforçados, e contra eles provavelmente serão usadas armas nucleares de quarta geração, que não usam material físsil para detonar, mas isso já é outra estória.
    De resto é só você dar uma pesquisada no Google acerca do programa Prompt Global Strike e da expectativa da redução dos arsenais nucleares nos próximos anos frente às tecnologias emergentes na primeira metade do Século XXI.
    Um abraço.

  21. É implícito que um país para possuir armas nucleares deva ter forças convencionais de grande envergadura capaz de dissuadir um agressor e caso contrário, reagir de modo gradual a um ataque.
    É impensável que a um ataque convencional ocorra por parte do agredido uma resposta nuclear.
    Portanto, se o Brasil quiser no futuro ser uma potência nuclear, deve começar hoje a ter forças armadas convencionais eficazes e com real capacidade dissuasiva.

  22. Sem dúvida, é necessário possuir um complexo e intrincado sistema de defesa que envolve satélites, aviões navios submarinos e outras armas convencionais para poder garantir a defesa em todos os níveis e estágios de um conflito.
    sem isso, silos de mísseis são alvos imóveis fáceis de ser acertados por mísseis de cruzeiro. ou ataques aéreos convencionais com aviões, submarinos nem chegam a levantar dos portos e assim por diante.
    A arma nuclear é dissuasora mas sozinha não garante em nada a integridade de uma nação, nós assistiremos em breve a queda do pakistão e isto ficará evidente.
    sds
    E.M.Pinto

  23. BOSCO
    “No futuro um míssil hipersônico, com propulsão scramjet, alcance intercontinental, voando a 100 km de altitude a Mach 20 e pesando em torno de 5 toneladas poderá substituir mísseis balísticos que pesam mais de 40 toneladas, aposentando de vez as armas nucleares.”

    FORÇA = MASSA X ACELERAÇÃO
    MASSA = 5.000 KG
    ACELERAÇÃO = 20.000 KM/H (5555 M/S)

    FORÇA = 5.000 X 5555 = 27.775.000 NEWTONS
    27.775.000 / 9,8 (1KGF = 9,8 NEWTONS)

    2.834.183 KGF / 1000

    FORÇA EM TONELADAS = APROXIMADAMENTE 2834 TONELADAS DE IMPACTO FULMINANTE! É o mesmo que jogar 5 airbus a380 na sua cabecinha, com a diferença de que é isso tudo concentrado em um ponto muito pequeno. O estrago seria monstruoso.

  24. .
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    Concordo Bosco que um país deve haver expressivas forças convencionais para se fazer conjunto com as armas nucleares, tem que investir nos dois lados da moeda!
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    E não creio que as armas nucleares sejam obsoletas assim, ainda causam muitos danos… e a Politica faz parte da guerra, alias é a arma principal, pois é a politica que se prepara para a guerra, faz a guerra e diz quando parar… e com armas nucleares na mão dos adversários, os políticos não fazem guerra, a dissuasão nuclear ainda serve sim!
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    quanto a este programa Yankee creio seja um bom programa para substituir as Ogivas táticas nucleares, sim nisso concordo, no fim acabei concordando contigo em parte… mas as grandes ainda estão por ai e nunca desaparecerão.
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    E que todos os meios militares JUNTOS garantem a integridade do país não se tem duvida, mas as nucleares também fazem parte deste leque de união, sozinha não é nada, mas nenhum sistema ou armamento escapa desta regra.
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    Valeu!!

  25. O fato de uma arma ter grande poder destrutivo nem sempre a qualifica como sendo uma alternativa indispensável, haja vista outras tantas que saíram de moda ou se tornaram politicamente incorretas, tais como, agentes químicos letais, armas biológicas, minas terrestres, armas de fragmentação, armas incendiárias, lança chamas. Outras nem chegaram a ser fabricadas e já são mal vistas, como por exemplo a bomba suja.
    Em relação aos arsenais nucleares já há um consenso que bombas de grande potência são desnecessárias e provavelmente não vejamos mais nada acima de 1 Mt, tão comum no passado.
    Também já há consenso que no futuro os arsenais serão substancialmente reduzidos. Países como EUA, Rússia,etc, não precisam mais que 200 ou 300 ogivas cada.
    E pior, ou melhor, rsrsss…, ainda poderão ser compartilhadas por várias nações, para dissuadir possíveis estados párias que venham a ameaçar o mundo com armas de destruição em massa.
    O Obama já previu o fim dos arsenais nucleares, o que foi dado como possível pelo presidente Putin, e ambos irão assinar um tratado que irá reduzir o arsenal nuclear de cada país para no máximo 1000 armas nucleares.
    Ou seja, não é impossível que as grandes potências venham a desmantelar seus arsenais atômicos, mas se o fizerem, não o farão por serem bonzinhos, e sim para forçar outros que o façam e assim se protegerem por antecipação, sem falar que eles, as grandes potências militares, em particular os EUA, a Rússia e a China, deterão o poder sobre armas mais eficazes, tanto defensivas quanto ofensivas, inclusive baseadas no espaço, fora do alcance tecnológico de outras nações.

  26. .
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    Quem define o que é, e quem é o “Estado Paria”, os potentes possessores de NUKES sentados no conselho de segurança da ONU ????? Muito justo…
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    Acredito somente vendo a fim das armas nucleares, se acabarem com seus arsenais ai sim seria justo não ter, mas se somente uma única arma nuclear ficar em possesso deles, outros devem ter… o problema é ficar esperando a boa vontade deles para acabar com essas armas, até la melhor ir produzindo elas também, quem sabe assim eles decidem alongar o passo para o fim dos arsenais, neste caso teríamos, com armas em mãos, maior poder de influenciar os potentes a acabar com as deles… mais um motivo para possuir estas armas nucleares tão badaladas!
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    Valeu!!

  27. “”Quem define o que é, e quem é o “Estado Paria”, os potentes possessores de NUKES sentados no conselho de segurança da ONU ????? Muito justo…””
    No meu comentário não entrei no mérito da justiça, mesmo porque, não consigo organizar sequer minha gaveta de cuecas.
    Como poderei saber o que é ser justo?
    Sem falar que o que é justo para um africano que bebe mijo de vaca para sobreviver pode não ser para outra pessoa.
    A questão é muito mais de poder do que de justiça.
    Se é certo ou não, não foi abordado pelo meu comentário, que se limitou em tentar analisar uma faceta específica da questão.

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