O ministro da Defesa, Celso Amorim, pensa em uma forma de programar a saída das tropas brasileiras do Haiti. O ex-chanceler já tem em mãos o relatório sobre os custos da manutenção da Força de Paz nos últimos seis anos. Desde 2004, quando a ocupação teve início, pouco mais de R$ 1 bilhão saiu dos cofres brasileiros para bancar as despesas dos militares que participam da missão. São gastos que incluem compra de material para os alojamentos, treinamento de pessoal, viagens, palestras e manutenção de equipamentos. Uma conta considerável, segundo especialistas, principalmente no momento em que a pasta reclama dos constantes contingenciamentos orçamentários e da falta de recursos.
No ano passado, a manutenção das tropas no Haiti custou R$ 426 milhões aos cofres públicos. A conta inclui os R$ 140 milhões das despesas anuais previstas e outros R$ 286 milhões gastos com a ajuda humanitária enviada pelo Brasil depois que um terremoto devastou o país caribenho.
Na matemática dos gastos entram reembolsos feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao Brasil. Segundo relatório do Ministério da Defesa enviado à Câmara dos Deputados, nos últimos anos esses ressarcimentos somaram cerca de R$ 168 milhões: 16,45% do que foi executado pelo governo brasileiro. O percentual, considerado baixo, vinha gerando sucessivas reclamações do antigo comandante da pasta Nelson Jobim, demitido na semana passada.
Divergências
Segundo o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Pio Penna Filho, não é apenas pelas despesas criadas para manter suas tropas na missão no Haiti que o Brasil precisa pensar em deixar Porto Príncipe. “O custo não é o grande problema. Está no momento de sair, mas não se sabe como sair. É necessário haver um processo de transição. O que não se pode é deixar o tempo passar de forma que a permanência das tropas se torne eterna. Há questões políticas envolvidas nesse processo e até os haitianos já declararam que não querem uma intervenção eterna”, pondera o especialista.
O fim da participação brasileira na Força de Paz do Haiti deve ser uma das primeiras medidas adotadas pelo novo ministro. Em reunião com os comandantes das Forças Armadas no último sábado, Amorim disse que é hora de pensar em estratégias de retirada das tropas, que estão no país desde junho de 2004. Atualmente, 2.160 homens trabalham pela segurança interna do Haiti, abalada depois da queda do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide. Por ano, os salários desses militares consomem pouco mais de R$ 41 milhões — valores não incluídos nas cifras sobre os gastos com a missão, pois, se estivessem no Brasil, também iriam receber os soldos.
A saída das tropas, no entanto, está longe de ser unanimidade entre especialistas. Alguns deles defendem o tratamento da questão não apenas pelo aspecto de gastos, mas também pelo fator político que a decisão pode ter no momento em que o Brasil pleiteia uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Para Geraldo Cavagnari, integrante do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp), não há qualquer prejuízo em deixar os efetivos em Porto Príncipe, principalmente o Exército. “Acho que as tropas devem permanecer, pois não está implicando nenhum risco e há muitos aspectos diferentes em jogo”, observa.
Afinal que tipo de potencia nos pretendemos ser, não somos capazes de marcar presença no Taiti, vamos abandona-la a sorte, entrega-la aos americanos
ou franceses depois de todo os esforços.
Enfim, volta o Brasil para sua concha para economizar alguns dindins.
Antes obrigado Haiti, o povo brasileiro conciente agrade e o Exercito também.
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Foi até pouco…
Politica megalonanica… novamente… dai vem com esse discurso de que o atlantico sul é nosso… balela… não aguentam nem segurar meia duzia de soldados em um paiseco desses e querem ser players regionais… vou ter que dar razão ao 1maluco… ta realmente parecendo POLITICA MANGUAÇA… coisa de quem não tá bem das idéias…rsrsrrs… nem um especialista dizendo ao contrario é suficiente para convencer os barbudim…rsrsrsr… eita povo dificil… saudações…
Documentario muito legal http://www.youtube.com/watch?v=5cuFAKRf5Q0&feature=related
Essa missão deveria durar no máximo 3 anos. Em 2007 já deveríamos ter saido. Agora é tarde, pois a burrice já foi feita. Imitamos os americanos, em matéria de intervenção indevida nos países.
Os militares gostam, pois ganham vencimentos dobrados, mas essa não é a questão. Passamos a interventores, pois ficamos lá muito tempo.
Esse dinheiro poderia ter ido para as nossas pesquisas. Estou parado!
Absurdo!
Creio que quando dizem deixar o Haiti seja todas as forças comandadas pelo BRASIL,uma vez que há efetivos de outras nações por lá,sob comando brasileiro!
Eu pergunto sera que os militares brasileiros não criaram e treinaram uma força haitiana para proteger a lei e a ordem quando chegasse o momento de deixar o país?
Estão lá desde 2004 e será,que só ficaram ensinando futebol,distribuindo comida e fazendo posse para mídia?
Parece que as tropas estào no Haiti entregue a própria sorte, sem apoio por parte da ONU,teve até um comandante que se suicidou o Gen. Urano!
http://www.istoe.com.br/reportagens/detalhePrint.htm?idReportagem=2638&txPrint=completo
Vc está certo Francoorp, foi até um soma pequena durante esses anos todos.Já chegada a hora de andaresm com as próprias pernas , os Haitianos.E q os Franceses os ajudem + , daqui pra frente. sds.
Fui muito bom!!!
Até o armamento modou para melhor assim poucas unidade!!! Ex; Urutu utilizado no Haiti com as torres blindadas!!!
BRASIL È GRANDE!!!
Manda esses 1B para salvar a avibras ja ia ajudar mt mais
Foi muito bom a ajuda que o Brasil deu. Agora é hora de programar o retorno.