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Nesta semana apresentamos a operação ORCHARD que pode ser acessa pelo link que segue ou mesmo clicando na imagem.
Entretanto para saber mais sobre a operação e sua preparação, sugerimos a leitura do artigo que segue, o introdutório da operação.
E.M.Pinto
Introdutório
A Operação ORCHARD é talvez uma das mais controversas e misteriosas operações militares já empreendidas por um estado contra um inimigo externo. Controversa pois a posição de ambos os atores é bastante antagónica ao esperado, ao mesmmo tempo, é misteriosa pois muito dela, seja da parte Síria seja da Israelense permanecem ocultadas por segredos. Inegável porém é o fato desta operação tal como relatada ser um feito militar de tão grande envergadura, demonstrando a importância da inteligência e do domínio das informações e contra informações, ORCHARD é sem dúvida o estandarte do êxito operacional.
A inteligência israelense monitorou um navio de bandeira norte-coreana o qual suspeitava-se transportar material nuclear clandestinamente, o navio de fato era registrado na Coréia do Sul, o navio havia vagado pelo mundo e vinha sendo acompanhado, porém ao parar em Tartus na Síria ele teria sido fotografado por um Marinheiro Russo de origens judaicas, que apartir do seu navio fotografou tripulantes de asiáticos que utilizavam trajes especiais NBQ ( proteção-Nuclear, Biológica e Química). Ao serem informados os serviços secretos passaram a monitorar o carregamento até o seu destino, o pequeno vilarejo de Deir el Zar, perto da fronteira turca, no nordeste da Síria, 144 km da fronteira com o Iraque.
Poucas horas após a chegada da carga, Israel já havia infiltrado homens do comando de eltite do Sayeret Matkal, alguns já estavam na cidade, trajados de militares sírios e populares coletaram material e comprovaram a existência de material radioativo. Ressalta-se que as instalações já haviam sido coincidentemente espionadas pelo satélite israelense, Ofek e pelo Mossad, muito antes do caso do navio e da misteriosa carga.
As informações sobre os locais de ataque foram fornecidas pelo ex-vice-ministro da Defesa iraniano General Ali Rheza Ali, que desapareceu em Fevereiro de 2007, segundo os especialistas, a Síria estava construindo um reator a gás e grafite de 20 a 25 MW, semelhante ao de Longuibiom, na Coréia do Norte. A questão agora era saber se a Coréia do Norte havia fornecido material que pudesse produzir uma bomba.
O Mossad passou a suspeitar que a carga do navio era de fato o material necessário para ogivas dos mísseis Scud C dos quais a Síria teria entre 60 120 adquiridos da Coréia do Norte. Chegou-se a conclusão que o carregamento era insuficiente para uma arma propriamente nuclear, mas suficiente para dezenas de bombas sujas.
As evidências eram claras e a operação foi autorizada pelos EUA que passaram a acompanhá-la. Foram feitas várias propostas como a incursão de forças especiais por meio de helicópteros pesados e destruí-lo com explosivos. Essa opção foi logo descartada devido a complexidade, e a grande quantidade de explosivos necessárias para explodir edifícios pesadamente reforçados. Seguiu-se a opção de um ataque aéreo. O ataque foi originalmente planejado para a segunda semana de Julho, mas a pedido do presidente dos EUA, foi cancelado, a fim de evitar novas tensões com a Síria.
Destaca-se que a escala da ameaça potencial e dos métodos de inteligência que foram empregues na operação desde o avistamento da carga, lança mais nuvens sobre o manto de sigilo da operação. É inquietante que até hoje a força aérea de Israel não reconheça a operação, uma vez que esta seria uma grande arma de propaganda contra as pretensões Iranianas e Sírias na região. Do lado Sírio, o mesmo, pois não havendo o tal “reator” a ação de Israel poderia ser classificada como invasão e de mesma forma utilizada para campanha.
O fato curioso e inusitado e que a destruição das instalações nucleares da Síria resultou não numa nova guerra entre sírios e israelenses, pelo contrário, além dos estados silenciarem todo e qualquer comentário sobre o que se passou, a situação diplomática entre os países melhorou relativamente desde então.
Mais uma missão com a marca registrada das forças armadas israelenses ou seja, a eficiência e o sucesso brilhante, juntando-se ao rol honroso das operações bem sucedidas do povo judeu onde também figuram o raid à Entebbe e o ataque a Osirak. Israel venceu, Bacharzinho saiu humilhado e os esquerdopatas vituperaram a pleno pulmões contra “uzisraelençi Siúnista”
Esse ano também foi celebrado os 35 anos do Raid a Entebbe e os 30 anos do ataque à Osirak. Seria interessante o blog tratar também dessas duas magníficas operações.
Como se vê , o assad e um coitado e q tem de sair e logo do governo, só serve p matar o seu próprio povo;como pode um país aceitar calmante a tomada de suas terra, golan,e , o bombardeio de uma Usina de . seja p o q for..Está mudando a cena do mundo. Quem Viver Verá.
Certamente a operação OPERA foi a prova de fogo e capacidade da IDF em promover ataques desta envergadura.
A curiosidade entre as duas operações é que se na OPERA Israel declara e demonstra suas capacidades, na ORCHARD as coisas não são bem assim. Tudo está sobre o manto do sigilo, por exemplo a questão da participação dos caças, segundo algumas fontes os F 16 I nem sequer participaram da operação, devido a capacidade de carga e alcance aliados, os F 15 I foram os únicos a penetrar no território Sírio.
Outro dado importante e que até já discutimos, a ECM, Algumas fontes afirmam que os sistemas Israelenses foram trocados por sistemas extrangeiros por questões de segurança, os Sírios teriam tido acesso a muitas informações sobre os modos de operação e mesmo teriam capacidade de se defender, por esta razão utilizaram algo totalmente novo e desconhecido.
O fato dos sírios ainda operarem sistemas UHF e VHF facilitou a tomada da ação pois as defesas eram ridiculamente vulneráveis.
A incursão das tropas é outro fator, Turquia? submarinos? os Matkal teriam entrado de um lado pelo mar do outro muito provavelmente pelo Iraque.
Porém o emblema maior é o fato dos dois países não tocarem no assunto depois desta operação, ela fica como está, uma operação que existiu mas não existiu.
Boa sugestão da OPERA, mas esta não cabe num Infográfico terá que ficar para uma matéria especial, é muito grande.
Obrigado
Sds
E.M.Pinto
Legal! Esses infográficos. E melhor ainda estes do gênero missões. Façam uns também fictícios sobre os projetos do site. Como por exemplo o projeto Harpia!