Ditador sírio nomeia novo ministro da Defesa

Presidente da Siria  Bashar al-Assad

DA FRANCE PRESSE

O ditador sírio Bashar Assad nomeou nesta segunda-feira um novo ministro da Defesa. O escolhido foi o general Dawoud Rajha, segundo divulgado pela TV estatal.

O general Rajha era chefe do Exército e substitui o general Ali Habib.

Segundo o canal estatal, Habib foi substituído devido a problemas de saúde. Rajha foi escolhido como o novo ministro da Defesa como parte de uma reviravolta em alguns postos chaves do regime, informou o Sana.

O Exército desempenha um papel fundamental na repressão aos manifestantes, juntamente com os serviços de segurança e bandidos armados conhecidos como shabiha.

Cada vez mais isolado no plano internacional, o regime sírio anunciou no sábado (6) eleições legislativas “livres e transparentes” até o fim do ano. Mas Washington, Berlim e Paris estudam novas medidas contra Damasco e as monarquias do Golfo reclamaram o fim do “derramamento de sangue”.

REAÇÃO ÁRABE

A intensificação da repressão do regime culminou na condenação pela comunidade internacional.

O novo secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, pediu ontem às autoridades sírias o fim “imediato” da violência, no primeiro comunicado oficial da organização sobre a repressão na Síria.

Al Arabi pede às autoridades sírias “o fim imediato de todos os atos de violência e das operações das forças de segurança contra os civis”.

O secretário-geral também menciona a “crescente preocupação” após a “intensificação da violênia e das operações militares em Hama, Deir Ezzor e diversas regiões da Síria”, na primeira reação oficial da Liga Árabe desde o início da mobilização contra o regime de Bashar Assad em março.

Nabil al Arabi se reuniu em 13 de julho com Assad para abordar os acontecimentos na Síria.

O Kuwait chamou de volta ao país seu embaixador para a Síria, disse o ministro de Relações Exteriores, xeque Mohammed al-Salem al-Sabah, nesta segunda-feira, acrescentando que os ministros de Relações Externas do Golfo iriam se reunir em breve para discutir a questão na Síria.

“Nosso embaixador para a Síria foi chamado para consulta”, disse o xeque Mohammed a repórteres no Parlamento.

O anúncio ocorreu menos de um dia depois de a vizinha Arábia Saudita ter chamado de volta seu embaixador em Damasco e denunciado o uso de força pela Síria para reprimir os protestos no país.

Pela primeira vez desde o início do movimento de protesto em meados de março, o rei saudita Abdullah anunciou ontem que convocou seu embaixador em Damasco para consultas, exortando o regime sírio a “deter a máquina da morte antes que seja tarde demais”.

O monarca afirmou, de acordo com uma declaração, que a repressão contra manifestantes sírios “vai contra a religião, os valores humanos e a moral”.

O anúncio saudita acontece depois que a Arábia lançou um novo dia sangrento, como Exército atacando com tanques primeiro Deir Ezzor e depois Hula, onde matou pelo menos 52 pessoas, de acordo com Abdel Karim Rihaui, chefe da Liga dos Direitos Humanos da Síria.

Fonte:  Folha

6 Comentários

  1. Parece haver uma “Matrix midiática informacional” em torno da Síria.
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    Como foi em torno da Líbia e só depois as pessoas começaram a perceber as manipulações…
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    Para ajudar a questionar o jogo que esta
    sendo jogado em torno da Síria:
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    4/8/2011, Pierre Piccinin, Counterpunch
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    How 10,000 Protestors Mutiply Overnight to be 500,000 – The Hama Affair
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    Traduzido pelo Coletivo da Vila Vodoo
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    Pierre Piccinin é Professor de História e Ciência Política em Bruxelas
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    Durante o mês de julho(2011), viajei pela Síria, com o objetivo de entender melhor, pessoalmente, a origem do atual conflito político.
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    Circulei livremente pelo país, a partir de Dera, por Damasco, Homs, Hama, Maraat-an-Numan, Jisr-al-Shigur, na fronteira com a Turquia, até Deir-ez-Sor, locais, todos esses, onde a imprensa noticiou irrupções de violência.
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    Testemunhei várias lutas internas, algumas das quais violentas, movidas por objetivos que absolutamente nada têm a ver com objetivos democráticos ou pacifistas. A Fraternidade Muçulmana, por exemplo, trabalha para fazer da Síria uma república islâmica, o que, por sua vez, aterroriza os cristãos e outras minorias.
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    Embora não fosse objetivo da minha pesquisa, surpreendeu-me o quanto a imagem que a imprensa tem oferecido da Síria, país que estaria vivendo processo revolucionário em grande escala, absolutamente não corresponde, de modo algum, à realidade em campo.
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    De fato, os movimentos de protesto em grande escala já estão esvaziados, devido em parte à repressão; hoje, os manifestantes não ultrapassam poucas centenas, concentrados em volta das mesquitas e, na maioria, com marcas claras da influência dos movimentos islâmicos.
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    Exatamente por isso, só na cidade de Hama, reduto cultural da Fraternidade Muçulmana e atualmente sob estado de sítio, ainda se veem protestos mais amplos.
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    Centro de violenta revolta em 1982, que foi esmagada por Hafez al-Assad, pai do atual presidente, Hama está hoje cercada pelo exército, pesadamente armado. Mas o governo optou por não atacar a cidade, o que geraria um banho de sangue, temeroso das repercussões e das críticas da comunidade internacional.
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    Entrei em Hama dia 15 de julho, 6ª-feira. Rapidamente, fui cercado por jovens que policiam a cidade. Mostrei-lhe meu passaporte belga, e a situação acalmou-se: “Belgicaa! Belgicaa!”. Como único observador estrangeiro na cidade, levaram-se até o centro das manifestações. De um ponto elevado da cidade, tirei várias fotos, que mostram a extensão da destruição da cidade.
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    Na Praça Asidi, ao final da grande avenida El-Alamein, as orações estavam para começar, e via-se muita gente aproximando-se da praça, vinda de todos os lados da cidade, aos gritos, desafiadores de “Allah Akbar!”.
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    Naquela mesma noite, 15 de julho, recebi o noticiário da AFP, que noticiava manifestações em toda a Síria, 500 mil só em Hama. Mas em Hama, como eu podia ver, não havia mais de 10 mil manifestantes.
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    Essa “informação” é ainda mais absurda, se se sabe, como qualquer um pode verificar, que a cidade de Hama tem população de apenas 370 mil habitantes.
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    Claro que há uma margem de variação razoável, conforme as fontes. Mas, nesse caso, não se tratava de estimativa: a AFP claramente desinformou – pura propaganda. Os números foram inventados para criar uma notícia: 500 mil manifestantes poderiam abalar qualquer governo; 10 mil, pouco significam.
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    Além do mais, todas as “informações” sobre a situação na Síria têm sido distorcidas, sempre na mesma direção, já há vários meses.
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    Que fontes a Agência France Presse (AFP) cita?
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    A mesma fonte que sistematicamente é citada por toda a imprensa e que já tem hoje declarado monopólio da informação sobre os protestos na Síria: o Observatório Sírio para Direitos Humanos [orig. Syrian Observatory for Human Rights (SOHR)].
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    Sob verniz superficial de respeitabilidade e profissionalismo, esconde-se uma organização política com sede em Londres, presidida por ninguém menos que Rami Abdel Raman, declarado inimigo político do regime Baath, com laços com a Fraternidade Muçulmana.
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    Por isso, já há vários meses, a imprensa ocidental divulga uma realidade editada, colhida sempre de uma única fonte, cuja versão, pelo que se vê, nenhum jornal ou rede de televisão, e nenhum jornalista, achou necessário questionar ou confirmar.
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    A versão segundo a qual a Síria estaria em processo de revolução ampla, com o governo do partido Baath à beira do fim, absolutamente não corresponde à realidade. O governo sírio mantém-se plenamente no controle da situação e o que resta das manifestações está dividido em vários grupos, consideravelmente marginalizado.
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    Mas as consequências desse mais recente caso de desinformação pela imprensa têm consequências de longo alcance: parece que ainda não se aprenderam as lições de Timisoara, da Guerra do Golfo ou dos eventos na Iugoslávia.
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    A imprensa europeia continua a deixar-se enganar por informações construídas a partir de notícias de segunda mão, mal sistematizadas e jamais conferidas. Assim, pouco faz além de criar uma realidade virtual, sem qualquer fundamento em fatos, que oferece como se fosse informação aos leitores/ telespectadores/ ouvintes.
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    Sempre que a imprensa falha e não cumpre seu dever de oferecer informação genuína e bem construída, por mais que toda a imprensa perca, o maior risco que se cria é contra a democracia.
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  2. Olha que esse ministro da defesa não tem barba, vou publicar minha tese, ministro de defesa de direita não tem barba.

  3. ДИКТАТОР?????????ПОЛИТИКА ЗАПАДА УБРАТЬ НЕУГОДНЫЙ РЕЖИМ И ПОСТАВИТЬ СВОИХ МАРИОНЕТОК
    ПОЛИТИКА ДВОЙНЫХ СТАНДАРТОВ-В ЙЕМЕНЕ ВТОРОЙ МЕСЯЦ ИДЕТ ВОЙНА????И ВСЕ МОЛЧАТ ВСЕ ХОРОШО-ЭТО ВЫГОДНО,В БАХРЕЙН ВТОРГЛАСЬ САУДОВСКАЯ АРАВИЯ И ПОДАВИЛА ВЫСТУПЛЕНИЯ НАРОДА-ГДЕ РЕАКЦИЯ UN,США,ЕВРОСОЮЗА???????САУДОВСКАЯ АРАВИЯ СОЮЗНИК США И ЕЙ МОЖНО УБИВАТЬ ЛЮДЕЙ

    А СИРИЯ ОЙ ТАМ ДИКТАТОР-ГДЕ ОН,ФАКТОВ НЕТ!!!!!!!ВИДЕО КОТОРОЕ ПОКАЗЫВАЮТ -СНЯТО В ДРУГИХ СТРАНАХ И ВЫДАЕТСЯ ЗА ТО ЧТО ПРОИСХОДИТ ВСИРИИ
    В 2008 ГОДУ ЗАПАДНЫЕ КАНАЛЫ ,CNN,ABS,EWRONEWS,TF1,CBS-ПОКАЗЫВАЛИ РАЗРУШЕННЫЙ ЦХИНВАЛИ В ЮЖНОЙ ОСЕТИИ-ГОВОРЯ ЧТО ЭТО ГРУЗИНКИЙ ГОРОД ПОТИ И ЕГО БОМБИТ РУССКАЯ АРМИЯ

    РОССИЯ НЕ ПОЗВОЛИТ СДЕЛАТЬ С СИРИЕЙ ТО-ЧТО ЗАПАД СДЕЛАЛ С ЛИВИЕЙ

  4. Wi disse:
    08/08/2011 às 21:48
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    Muito bom ese POST
    A realidadee que Yanks ea OTAN tao com uma agenda de desestabilizar a Regiao com Intencao de por a Dotrina da DISNEY la pra mais tarde manipula o governo Sem falar no tradicional robo do que lhe interesa la.Jobim quando pois ese plano de Independencia da Industria belica Nacional NAO FOI POR CASO NAO .O procimo eo Iran contra a armas Nucleares ,O mesmo argumento que CIA uso no Irak .Interesante e que tem gente que acredita nisso piamente , nao me adimiro se o Donald eo Pateta sao amigos delas 🙂

  5. Está fazendo maquiágem no governo, na tentativa de ficar no podr. quem ñ está gostando nada disso são os seus patrões os judeuSS/iankSS, estão fazendo td p o manterem no poder, nos bastidores.Vá q entre um outro aguerido q queira de volta GOLAN?,Vai ser uma mlerda ter q enfrentar um exercito q está se modernizando visando unicamente as IDFs dos JudeuSS.Essa guerra se estourar, vai enfraquecer os judeuSS/iangleSSes e favorecer os Palestinos na formação de seu EStado independênte. Mt bom.Sds.

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