Os riscos da cobiça na Amazônia

Mineração
Relatório prevê conflitos com a descoberta de grandes jazidas em áreas indígenas

Por Edson Luiz e Luiz Carlos Azedo

O aparecimento de novas jazidas minerais poderá acarretar uma ocupação desordenada e predatória próxima às áreas indígenas na Amazônia, onde existem significativas reservas estratégicas sem exploração. O alerta é feito em um documento produzido pela área militar do governo, que enumera centenas de minas existentes na região. O relatório observa que a compra de terras associadas às riquezas, inclusive por estrangeiros, pode gerar a cooptação de líderes indígenas ou novos conflitos com os índios.
Desde 1996 tramita no Congresso o projeto que regulamenta a exploração mineral em terras indígenas, mas somente depois do massacre de 29 garimpeiros na Reserva Roosevelt, em Rondônia, em 2004, que ganhou força. A área, uma das mais ricas do Brasil em diamante, estava sendo explorada por não índios, que dividiam o lucro com os indígenas. Por causa de uma desavença, os garimpeiros — que atuavam ilegalmente — foram mortos pelos donos da terra. Atualmente, a proposta do governo está parada na Câmara, à espera de análise por uma comissão especial.
O documento revela que existem vários tipos de minerais em terras indígenas da Amazônia. Em São Gabriel da Cachoeira (AM) está a maior reserva de nióbio, enquanto que Nova Olinda do Norte (AM) concentra uma jazida de 340 milhões de toneladas de cloreto de potássio. “A profusão de garimpos de ouro aluvial e a existência de jazidas de diamantes são exemplos do potencial econômico da região, motivador da cobiça de vários atores nacionais e internacionais”, observa o relatório.

400 anos
Dados da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM) indicam que alguns minerais poderiam ser explorados por até 400 anos. No relatório, os militares observam que a incalculável riqueza amazônica, suas dimensões continentais e a falta de fiscalização podem facilitar a exploração ilegal do subsolo da região.
A análise também trata da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, cuja demarcação foi feita de forma contínua, mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas poderá ter questões contestadas. Uma delas é a de o usufruto dos índios não poder se sobrepor aos interesses de política de defesa nacional ou da instalação de serviços, o que contraria, de acordo com o relatório, uma convenção internacional. “O problema não é a ocupação da Amazônia, é a falta de regulamentação da exploração desses recursos naturais em solo indígena”, diz a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que solicitou os dados. A presença da Polícia Federal e das Forças Armadas também poderá sofrer restrições sob a alegação de que isso causaria interferência na vida das populações locais.
Outro problema é o baixo preço das terras da Amazônia, um chamariz para a especulação. A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) avalia que mais da metade das 300 mil ocupações existentes na região estão instaladas ilegalmente em áreas da União, ou em unidades de conservação e terras indígenas, o que pode também gerar fundiários. O volume de invasões pode ultrapassar 22 milhões de hectares, conforme dados do próprio governo.

Fonte: Correio Braziliense

25 Comentários

  1. “A presença da Polícia Federal e das Forças Armadas também poderá sofrer restrições sob a alegação de que isso causaria interferência na vida das populações locais.”
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    Tem que adotar a “politica do fato consumado”, colocar as F.A. ,PF, etc… Dentro das reservas discretamente, sem avisos públicos, fazer a instalação de bases das F.A. e PF em operações relâmpagos, sem tempo para as ONGs armarem seus protestos…

  2. A solução para esse impasse na Amazônia esta no Estado se fazer presente nessas áreas e manter a lei e a ordem!
    Quem esta ilegal é punido e quem esta dentro da lei terá a proteção do Estado como diz a lei,quanto as terras indígenas
    a presença da PF causara menos danos que a de invasores !

  3. Descobertas de jazidas né rsrs essas reservas indigenas e florestais foram criadas no regime militar porque penaram na epoca que assim estariam resguardadas da cobiça.Ja sabiamos da existencias de riquesas sob estas vastas terras.Não se prospectou na epoca essa geopolitica de hoje.Era um outro mundo.Hoje a medida de segurança tomada no passado é mais um problema entre tantos na Amazonia a gerenciarmos e com UM PODEDR MANGUAÇA,leis que favorecem ate a infratores externos e dão poderes a ONGs e entidades extrangeiras estamos fadados a ter de combatermos por nossa soberania.

  4. Gen. Augusto heleno salve a Amazonia, porque essa política é miópe pra não dizer caótica é lamentavel o descaso com nosso soberania, nossas terras, fronteiras, usurpação de terras, minérios, desmantamento inlegal, falta administração nesse país, seus atuais liders de estado não estão há altura desse país, por isso indico imediatamente impeachment para todos os conrruptos é a presidente que seja desposada já do cargo é entregue há alguém que esteja a altura desse país é seus interesses, para Presidente Gen. Heleno já.

  5. Um sistema interessante para um país como o Brasil, será verdadeiro?
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    http://www.youtube.com/watch?v=fCFjfUz3FaM&feature=player_embedded
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    “A cruise missile in a shipping box on sale to rogue bidders”

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    -Defence experts are warning of a new danger of ballistic weapons proliferation after a Russian company started marketing a cruise missile that can be launched from a shipping container.
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    It is feared that the covert Club-K missile attack system could prove “game-changing” in fighting wars with small countries, which would gain a remote capacity to mount multiple missiles on boats, trucks or railways.
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    Iran and Venezuela have already shown an interest in the Club-K Container Missile System which could allow them to carry out pre-emptive strikes from behind an enemy’s missile defences.
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    Texto completo:
    http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/russia/7632543/A-cruise-missile-in-a-shipping-box-on-sale-to-rogue-bidders.html

  6. muitos brasileiros nao estao acreditando mais do mesmo jeito que antes nessas ongns o brasil é nosso para tomar é muita treta um branco europeu vem aqui o musquito morde ele e ele morrre ele vai nadar no rio faz um pipi e o candiru pensa que e ureia de peixe e entra pelo canal do pingulin e vai ate o coraçao e intope a veia e o cara morre o branco europeu fica 5 minutos no sol e ele pega cancer de pele e etc e tal pra invadir aqui so se fosse da regiao; mesmo assim todo mundo tem terreno grande aqui e ninquem construiu nem a metade eu boto fé na marinha na aeronautica e no exercito so quero que seja equipados com o melhor pois acho que o brasil merece e esta defazado o nosso material de combate

  7. A Amazônia deveria ser totalmente fechada para esse tipo de exploração até que tudo que tenha em Minas e no Pará acabe, com a atual situação do país, aquilo vai virar um paraíso para criminosos.

  8. Lá pro idos de 1960 os gringos já roubavam areia monazítica,entravam com iates pelos rios e lastravam seus barcos com nossa areia, agora descobrimos que temos minerais raros,como sera que roubarão? Minha sugestão é olho nas ONGS e cuidado com os traíras.

  9. rsrs rsrs e os lobos ficariam comportadinhos esperando-nos gastarmos o centro-oeste e o norte para depois explorarmos a Amazonia rsrs rsrs Os caras querem entrar aqui agora e dizendo VIVA AS FOLHINHAS VERDES VIVA OS INDIOZINHOS E OS MACAQUINHOS QUE AGORA POR NÓS SERÃO CUIDADOS E PRESERVADOS rsrs rsrs Nós vamos dar pra eles chicletes e eles nos dão seus minerios e energeticos de quebra ainda papamos as indiazinhas e as caboclinhas novinhas virgenzinhas deles rsrs rsrs

  10. Se não nos armarmos muito bem, inclusive com Armas Nucleares, vamos perder a Amazônia para os países imperialistas.

  11. A solução passa pela presença física e ñ predatoria de nós Brasucas em td o norte e c presença militar forte e mt bem equipados, c pessoas do sul sudeste e nordistas p passarem a conhecer e integrar os Brasucas do pedaço c os demais ,e p ontem.

  12. A presença continua das forcas armadas na região amazônica agora se torna cada vez mais necessaria para que possamos nos defender e preservar a região. Operações conjuntas entre as 3 forcas podem fazer a diferença. Só que ainda precisamos nos equipar melhor como barcos mais modernos e em maior número pra marinha poder atuar nos rios da região e um bom número de VANTS para vigilância. Qto só exercito precisamos aumentar o efetivo da região já que contamos com as melhores tropas de selva do mundo.

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    Assunto que nunca vai ficar batido pela sua importância… cadê os patriotas para exigir do governo a segurança da amazônia em 1° lugar???
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    Valeu…

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    Bem lembrado Dandolo…o Amorim é a favor das Nukes, e com elas ninguém arriscaria invadir a amazonia, veja o exemplo da India, ninguém invade, e nem a Coréia do norte também… Nukes Ja, independência imediata!!
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    Valeu!!

  15. Podemos ter as n NUCK’s , corre o boato q já às temos, seriam 3, uma montada e duas p serem montadas.O MD monta uma equipe se pesquisadores , secretos , p miniaturizar às n nucks como a W 87 ianks, e ultimar o meio de entrega da mesma, pois sem o meio de entrega de nada adianta…na moita, no sigilo, c a boca bem fechada, nos molde judeuSS, e evite os bocudos q são muitos e trabalham contra o n país…então, possívelmente , teremos exito nessa empreitada ; e p ontem.

  16. carlos argus disse:
    08/08/2011 às 09:05

    A solução passa pela presença física e ñ predatoria de nós Brasucas em td o norte e c presença militar forte e mt bem equipados,
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    Uma das opções para uma ocupação imediata e não predatória, da região da “Calha Norte”:
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    Extrativismo manejado pode gerar R$ 4,4 bi a Calha Norte
    ——————————————–19 agosto 2010
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    O extrativismo manejado de madeira e castanha-do-brasil pode incrementar a economia da Calha Norte – região do extremo Norte do país – e gerar empregos. No horizonte de 2011 a 2030, as atividades podem gerar R$ 4,4 bilhões e criar 8.986 empregos diretos e indiretos, já a partir de 2013. É o que aponta levantamento realizado pelo Instituto do Homem e do Meio ambiente da Amazônia (Imazon).
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    De acordo com o relatório, governos federal, estadual e municipal poderão arrecadar R$ 887 milhões, em valores de 2010, ao longo desse período, o que corresponde a 20%do faturamento bruto dessas atividades.
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    Cadeia da Castanha
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    O estudo projeta que as florestas da região apresentam potencial de produção de 2.267 toneladas de castanha, o suficiente para gerar R$ 181,5 milhões em receitas no período de 2011-2030, a uma taxa de desconto de 6% ao ano; R$ 7,3 milhões em impostos; e 328 novos empregos diretos e indiretos em tempo integral.
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    Considerando a produção de 75.562 caixas por ano na Calha Norte e um preço de venda às usinas processadoras de R$ 45 por caixa em 2009, um aumento anual no preço da castanha de 14% e uma taxa de desconto de 6% ao ano, a extração de castanha pode gerar um total de R$ 181,5 milhões no período de 2011 a 2030, em valores de 2010.
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    Com base no pagamento aos coletores, R$ 15 por caixa, a receita total desses trabalhadores no período pode ficar em R$ 60,5 milhões. E para os atravessadores, assumindo-se que eles recebam R$ 30 por caixa, a receita total pode chegar a R$ 121 milhões.
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    Com base na receita total estimada no período de 2011 a 2030 de R$ 181,5 milhões, a receita estimada do governo federal será de R$ 5,0 milhões e a receita estimada do governo estadual será de R$ 2,3 milhões, totalizando R$ 7,3 milhões de arrecadação do setor público.
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    (Portal Luis Nassif)

  17. Gente, é fácil resolver esses problemas de falta de ocupação, ausência de autoridade , etc.
    FORTALECE A POLÍCIA MILITAR E CIVIL DOS ESTADOS.
    Abre concurso, dá equipamento, uma BOA escola de formação policial, abram delegacias ,batalhões e cias nos municípios, a maioria já é ex FAB -EB -MAR- FN.
    Você dá um plano de carreira pros caras e deixa trabalhar.
    Quero ver malandro passear de fuzil por aí, na selva ainda, não tem câmera escondida.
    Lógico, paga salário que presta, pra não cair na tentação, para livrar-nos do mal.
    Amém. hehehe.

  18. Não precisamos alardear a posse de armas nucleares, podemos fazer como faz Israel, que não tem armas nuclares!rsrs

  19. Se quizerem tomar a amazonia e´so fazerem um acordao entre os dependentes cronicos por materia prima brasileira,digo china ,europa e ELES,caso isto ocorra nao vai ser nucles que impedira,o primeiro passo seria comprar populiticus,o segundo levantar lideres indigenas salvadores da patria,e somente apos estas tentativas e´que eles promoveriam um ataque coordenado(nao ao estilo otan),com a finalidade de assegurar a integridade dos indios.Mas isso nunca ira acontecer,ja existe meios de tirar a riquesa dos imbecis sem derramar sangue,como?apadrinhando empresarios gananciosos e carismaticos,tudo passara despercebido pois a massa,adora ser bajulada com mimos e,as forças armadas começam a ser contaminadas com a ideologia do materialismo!

  20. sabe oque tem que fazer,tem que fazer media e colocar ogivas nucleares em toda a amazonia caso um pais venha questionar a nossa soberania em relação a AMAZONIA ter essa carta na manga ,imagine a pressão que um pais is fazer sobre o outro pro ataque ñ ocorrer porque a amazonia é fonte de comifda,agua, e energia então flws…

  21. Seria muita ingenuidade acreditarmos que o Brasil mesmo sendo um país de cultura pacifista, dominador do ciclo total de produção do combustível nuclear, em fase final de capacitação e preparo para lançar foguetes, mísseis e satélites geo-estacionários,conhecedor da fórmula da ogiva atômica WH- 87 e, também, legalmente vinculado ao acordo de não utilização de armas nucleares, pudesse permanecer paralisado diante da possível, mas muito pouco provável tentativa de invasão convencional do seu território, sem que houvesse uma resposta eficaz a essa ação. É bem verdade que começamos a desenvolver a nossa estratégia de defesa há pouco tempo, mas também é verdade que não estamos sob ataque formal e declarado, portanto cautela e equilíbrio devem nortear as tomadas de decisão. Estou me convencendo de que temos mais inimigos internos do que externos, assim fica muito mais difícil articular e operar uma Estratégia Nacional de Defesa. Temos que aprender a navegar, em vez de só remar.

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