EUA e Coreia do Norte discutem Fim (formal) da Guerra da Coreia

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Um grupo de diplomatas norte-coreanos estiveram em Nova York de quarta-feira a sexta-feira para retomar conversas sobre a possibilidade de um tratado de paz entre ambos para encerrar a Guerra da Coreia. Após os encontros diplomáticos, os americanos afirmaram que o caminho para a progresso das relações entre os dois países está aberto, com a condição de que Pyongyang (capital da Coreia do Norte) se comprometa com o desarmamento nuclear.

“Reiteramos que o caminho está aberto para retomar o diálogo, para melhorar as relações com Estados Unidos e para uma maior estabilidade regional se a Coreia do Norte demonstrar através de suas ações que respalda a retomada do processo do grupo dos Seis” (as duas Coreias, China, Japão, Estados Unidos, Rússia), disse Stephen Bosworth, enviado americano para a Coreia do Norte.

Negociações – Em 22 de julho, a Coreia do Norte surpreendentemente convidou os EUA para negociar um tratado de paz, argumentando que esse poderia ser o primeiro passo em direção à desnuclearização da península. O país, que está tecnicamente em guerra com a Coreia do Sul desde 1950, abandonou as negociações sobre seu programa nuclear em 2008.

Segundo analistas, entre os motivos da aproximação estão a grave crise alimentar pela qual passa a Coreia do Norte e sanções impostas pela ONU. Além disso, Pyongyang está tentando tirar proveito do que eles acreditam ser problemas politicos nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. O próximo ano será marcado por eleições presidenciais nesses dois países e, para as autoridades norte-coreanas, tanto Barack Obama quanto Lee Myung Bak (presidente da Coreia do Sul) têm interesse em resolver o conflito durante seus mandatos.

O ano também é especial para os norte-coreanos, que comemorarão o aniversário do fundador e oficialmente presidente eterno do regime, Kim Il Sung, no ano em que eles chamam de Juche 100, uma data simbólica para o país. De acordo com especialistas, poderá ser um momento propício para preparar a sucessão do poder do atual ditador, Kim Jong-il, para seu filho caçula, Kim Jong-un. Em troca da desativação de seu programa nuclear, o Norte receberia ajuda econômica, reconhecimento diplomático dos EUA e um tratado para o fim da Guerra da Coreia. A tensão na península chegou ao nível máximo no ano passado quando o Norte atacou o Sul, matando 4 sul-coreanos logo depois de jurar que jamais negociaria com o Seul. Contudo, Pyongyang deve provar a Washington que sua intenção é séria e que está disposto a abrir mão de seu programa nuclear.

Fonte: Veja via Hangar do Vinna

12 Comentários

  1. Percebam a diferença.
    Lá estão pedindo arrego, sabem que os norte coreanos não são de brincadeira e devem ter um infinito menu para uma guerra convencional ou não. Sabe-se muito bem que não vai adiantar nem varrer a Coréia do Norte com bombas atômicas, eles acharão modos de retaliar EUA e aliados e vai arrastar junto China, Paquistão, Índia, Japão, Inglaterra, Austrália.
    Por isso querem paz e amor.
    Aqui na América do Sul continua o vergonhoso apoio a colonização inglesa no continente.
    É, sabem com quem mexem.

  2. StadeuR disse:
    01/08/2011 às 19:14
    Percebam a diferença.
    Lá estão pedindo arrego, sabem que os norte coreanos não são de brincadeira e devem ter um infinito menu para uma guerra convencional ou não. Sabe-se muito bem que não vai adiantar nem varrer a Coréia do Norte com bombas atômicas, eles acharão modos de retaliar EUA e aliados e vai arrastar junto China, Paquistão, Índia, Japão, Inglaterra, Austrália.
    Por isso querem paz e amor.
    Aqui na América do Sul continua o vergonhoso apoio a colonização inglesa no continente.
    É, sabem com quem mexem.
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    Acho que vc foi meio equivocado nesse assunto, lá a situação é bem diferente, a C do N e a C do S (e seus aliados) desde 1950 estão em guerra, o que ocorreu em 1953 foi um cessar fogo (bem frágil) que dura até hoje. Discutir o fim “oficial” da guerra não é necessariamente pedir arrego, a não para a C do N, até mesmo as hostilidades irão continuar até que um dos lados seja vencido. Aqui na America do Sul, querendo ou não admitir as Malvinas sempre foram da Inglaterra, os argentinos pelos visto sempre é que vão sair perdendo nessa história. E se é para preocupar com a OTAN na região, lembre-se de uma certa colonia francesa ao norte do Brasil.

  3. Eles , os ianks estão de mal a píor,q derepente essa “vontade” de alcançar a paz na península Coreana?!?! Falta de grana p manter sua gigantesca força militar por td o planeta, é o ocaso de uma potencia. E a vontade de garantir seurança a seus interesses políticos militar e econômico, e manter a tranquilidade do japãp. E poder focar só na China. Sds.

  4. Eu ainda acho quem poderia acabar com qualquer guerra na região da coreia seria a china pois é a china que manda 80% da energia consumida na coreia do norte!quem concorda comigo?

  5. Para a Koreia do Norte uma garantia de que continuará existindo e fim dos embargos é um bolo com cereja inclusa. O fim das armas nucleares seria um preço pequeno por isso. Pena para a população da koreia do norte entretanto :/

  6. A Coreia do sul deveria dar garantias de salvo conduto e monetária a cúpula q governa a C do Norte e integrar td a FA da C.do Norte e assimilar seus irmão, vai ser caro. Mais acabar de x c essa picuinha ideológica, onde só quem ganha são as potencias q vende armas…sds.

  7. Cara, quando as duas alemanhas se tornaram uma foi gasto trilhões para que o lado comunista se tornasse capitalista…
    e isso foi a 20 anos atrás, a economia da coreia do sul passaria por uma desaceleração horrivel, se recuperaria, mas demoraria anos e anos para isso, como foi o caso da Alemanha

  8. A Coreia do Norte busca agora um acordo pois apesar de ser um dos maiores exércitos do mundo Nao tem suprimentos para mantém uma guerra por mais do que poucos dias ou no máximo 1 ou 2 semanas. o problema e depois se voltarem a normalidade, aí sim voltarão a ser uma ameaça.

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