“Reiteramos que o caminho está aberto para retomar o diálogo, para melhorar as relações com Estados Unidos e para uma maior estabilidade regional se a Coreia do Norte demonstrar através de suas ações que respalda a retomada do processo do grupo dos Seis” (as duas Coreias, China, Japão, Estados Unidos, Rússia), disse Stephen Bosworth, enviado americano para a Coreia do Norte.

Segundo analistas, entre os motivos da aproximação estão a grave crise alimentar pela qual passa a Coreia do Norte e sanções impostas pela ONU. Além disso, Pyongyang está tentando tirar proveito do que eles acreditam ser problemas politicos nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. O próximo ano será marcado por eleições presidenciais nesses dois países e, para as autoridades norte-coreanas, tanto Barack Obama quanto Lee Myung Bak (presidente da Coreia do Sul) têm interesse em resolver o conflito durante seus mandatos.
O ano também é especial para os norte-coreanos, que comemorarão o aniversário do fundador e oficialmente presidente eterno do regime, Kim Il Sung, no ano em que eles chamam de Juche 100, uma data simbólica para o país. De acordo com especialistas, poderá ser um momento propício para preparar a sucessão do poder do atual ditador, Kim Jong-il, para seu filho caçula, Kim Jong-un. Em troca da desativação de seu programa nuclear, o Norte receberia ajuda econômica, reconhecimento diplomático dos EUA e um tratado para o fim da Guerra da Coreia. A tensão na península chegou ao nível máximo no ano passado quando o Norte atacou o Sul, matando 4 sul-coreanos logo depois de jurar que jamais negociaria com o Seul. Contudo, Pyongyang deve provar a Washington que sua intenção é séria e que está disposto a abrir mão de seu programa nuclear.
Fonte: Veja via Hangar do Vinna
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