Crise da dívida dos EUA ameaça reservas da América Latina, diz Cepal

Sugestão: Lucena

Países latino-americanos e caribenhos são segundo maiores detentores de ativos em dólares.

As reservas internacionais dos países da América Latina e Caribe, com um acúmulo de mais de US$ 700 bilhões, estão ameaçadas pelas dúvidas sobre a dívida pública norte-americana. A advertência é da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). A secretária-executiva do organismo, Alícia Bárcena, avalia que a demora em aprovar um novo limite para o endividamento dos Estados Unidos “constitui uma ameaça sobre o sistema financeiro internacional que poderia ter um forte impacto no valor dos ativos, nas cotações de câmbio e no nível de atividade global e, portanto, na demanda pelos bens e serviços que a região produz e exporta”.

Depois da China, a região da América Latina e Caribe, em seu conjunto, é o segundo maior detentor de ativos em dólares em suas reservas. Por isso, a Cepal observa com preocupação o debate nos EUA e pede às instituições do país que encontrem “o melhor caminho para que a economia mundial continue o difícil processo de recuperação da crise iniciada em 2007 e, assim, a região possa seguir crescendo e fechando as brechas sociais e produtivas”.

Em nota distribuída à imprensa, a Cepal pondera que, em relação às crises anteriores, a região tem demonstrado estar mais bem preparada para enfrentar uma deterioração do cenário internacional. No entanto, a ausência de um acordo para resolver o problema da dívida pública norte-americana “coloca em grave risco a resiliência e o crescimento da região”.

A Cepal ressalta que os EUA são o principal sócio econômico da região e sua importância é ainda maior para o México e países da América Central e Caribe.

– Uma porcentagem muito significativa dos fluxos financeiros e de investimento vem dos EUA. A maior parte das remessas que aliviam a situação de muitos lares pobres de nossa região é resultado do trabalho de latino-americanos e caribenhos na economia norte-americana.

Fonte: R7

9 Comentários

  1. Tempestade em copo dàgua, os americanos irão honrar seus
    compromissos de uma forma ou de outra, calote da dívida
    não existe, o problema são os aproveitadores de plantão.

  2. Mas e ai?
    Os EUA pode quebrar, a UE esta no mesmo caminho…
    Estamos vivendo o ressurgimento de uma nova era.
    Sera?

  3. “Quem te ver quem te viu”
    Cadê a turma da imprensa que reclamava da atitude do governo passado em se aproximar de outras economias e não dá tanta atenção aos EUA?
    Ta aí o México agora…

  4. O calote não vai se dado, já está sendo dado!
    .
    A única coisa que pode mudar é o alcance, o tamanho deste calote, privilégios de quem emite a moeda que o resto do mundo compra
    de olhos, literalmente! Fechados…

  5. Engraçado é que o dolar não se desvaloriza!Porquê?Se é papel sem lastro algum!Até qdo os saqueadores do velho mundo pirateando o novo mundo inundaram de ouro a europa, houve depreciação do próprio ouro; os americanos mandam rodar a máquina de fabricar dinheiro, inundam o mundo, e ainda assim se valoriza em alguns paises, o Brasil por exemplo!Tem algo aí que fere o senso lógico, sobretudo o senso econômico!

  6. Os iankSS estão ameaçamdo o crescimento econômico c a crise deles;q lerda…nós correndo deles e cada x + atrelados aos mesmos…temos de ter uma cesta de moedas internacionais p evitar essas verdadeiras crises…Vamos ficar atentos aos plutocratas iankSS..sds.

  7. Lembrençe que antes das guerras mundiais tinha crisis nos E.U.A,o melhor vem uma 3º guerra,nunca se sabe o que se pode esperar de esses yankis,isso passa por gastar tanto dinheiro publico com armamentos carissimos.se individa.

  8. O Brasil emprestou mais de 250 bilhões de dólares para os americanos de maneira irresponsável. Vamos demitir Mantega por isso.

  9. A crise só vai atingir os grandes. E como são grandes, farão de tudo para levar com eles uma grande massa de pessoas, para amenizar o “baque”.

Comentários não permitidos.