Leia íntegra da entrevista de Nelson Jobim à Folha e ao UOL

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Olá ministro Nelson Jobim. O senhor foi ministro de três governos sucessivos. Com quem é mais fácil trabalhar: Fernando Henrique, Lula ou Dilma?

Nelson Jobim: Todos são fáceis de trabalhar. Cada um tem o seu estilo. A questão não é fazer comparações. Se você for fazer comparações, não dá solução e só cria problema. O Fernando [Henrique] tinha um estilo. O Lula tinha outro estilo. A presidente Dilma tem outro estilo. Mas são estilos absolutamente razoáveis. Pelo menos comigo as relações são absolutamente extraordinárias.

Folha/UOL: O senhor falava mais cotidianamente com Fernando Henrique, com Lula ou com Dilma?

Nelson Jobim: Com os três. Tendo em vista as relações do PMDB eu tinha uma grande integração com o Fernando [Henrique]. Trabalhei com o Fernando também, na Constituinte. Servi como uma espécie de assessor. Porque era advogado, tinha formação jurídica. Então eu tinha boa relação com o Fernando, tinha uma amizade mais íntima com o Fernando. Com o presidente Lula a mesma coisa, com menos intimidade. Eu frequentava a casa do Fernando e aquela fazenda que ele tinha aqui perto [de Brasília], aos finais de semana. Com o Lula tinha uma intimidade muito boa, sem nenhuma dificuldade. E a mesma coisa se passa com a presidente Dilma.

Folha/UOL: O senhor sempre foi do PMDB. Nessa época do Fernando Henrique, era do PMDB na Constituinte. Foi passando o tempo e o grupo que era próximo ao senhor foi para o PSDB. Não é novidade para ninguém que o senhor era muito amigo do deputado José Serra na Constituinte. Durante o ano de 2010, vários ministros fizeram campanha para a candidata do governo, Dilma Rousseff, que acabou vencendo. O senhor ficou meio afastado. Na eleição do ano passado, o senhor votou na presidente Dilma ou no candidato Serra?

Nelson Jobim: Fernando, eu não fiquei pouco afastado. Eu fiquei totalmente afastado. Ocorreu o seguinte: o ministro [Alexandre] Padilha, que à época era ministro das Relações Institucionais, distribuiu um ofício aos ministros do presidente Lula, para que gravassem alguma coisa para a televisão, para o programa da candidata do presidente.

Em uma reunião de articulação do governo, da qual eu participava, eu levantei o seguinte problema. Eu disse: “Olha presidente [Lula], eu estou com um problema. De um lado, por razões pessoais eu não tenho condições de fazer campanha para a ministra Dilma, uma vez que sou amigo íntimo do Serra. O Serra foi meu padrinho de casamento, eu morei com ele algum tempo aqui em Brasília. Quando vou a São Paulo normalmente eu janto com ele, vou ao Palácio [dos Bandeirantes] com minha mulher, nos damos muito bem. Por outro lado eu tenho também um impedimento de natureza institucional de fazer campanha para o Serra. Porque o governo do qual eu participo tem um candidato que é a ministra Dilma”. Aí o Lula disse: “Olha Jobim, fique fora disso. Eu sei claramente das suas relações com o Serra. Sei que você tem uma amizade íntima com o Serra de muitos anos”. E avisou ao Padilha: “Olha, não envolvam o Jobim na campanha”. E eu votei no Serra.

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Folha/UOL: O senhor contou para ela [para a candidata Dilma Rousseff] que o senhor iria votar no Serra?

Nelson Jobim: Ela sabia.

Folha/UOL: E isso nunca foi razão para que azedasse um pouco a relação? Até porque o senhor foi mantido no Ministério.

Nelson Jobim: Não. Azeda quando você esconde. Quando você não esconde, quando você é transparente, não tem como azedar. Tem como se resolver. O problema é quando você esconde, fica fazendo dissimulações. Daí dá problema. Eu não costumo fazer dissimulações, então não tenho dificuldades.

Folha/UOL: A presidente brinca com o senhor a respeito disso?

Nelson Jobim: Não, não se toca no assunto.

Folha/UOL: Sua manutenção no Ministério da Defesa foi muito atribuída ao presidente Lula. Ele dizia que era muito importante sua permanência porque gostava muito do seu desempenho no Ministério da Defesa. O senhor acha que a presidente Dilma resolveu mantê-lo no cargo e hoje tem segurança a respeito da sua permanência para consolidar o Ministério da Defesa que está completando 12 anos?

Nelson Jobim: Bom isso seria uma pergunta a ser dirigida a ela, não a mim. O que aconteceu com o presidente Lula foi que eu ingressei no Ministério da Defesa em 2007, em face àquela crise da aviação civil. Lembra-se daquela crise? O caos aéreo etc etc.

Folha/UOL: O senhor acaba de completar quatro anos no Ministério.

Nelson Jobim: [Completei] ontem. Em 25 de julho de 2007 que eu assumi [o cargo de ministro da Defesa]. E o objetivo inicial era exatamente compor aquele problema da crise aérea. Nós trabalhamos naquele assunto, reduziu-se imensamente a crise aérea. O primeiro objetivo meu, naquele momento, era tirar a crise aérea da mesa do presidente, porque estava na mesa do presidente naquele momento.

Depois que baixou a temperatura da crise aérea, eu decidi me dedicar ao Ministério da Defesa stricto sensu, a parte das Forças [Armadas]. E tive uma sorte muito grande, porque estava aqui no governo o Mangabeira Unger, que era secretário de Assuntos Estratégicos [da Presidência da República].

Conversando com o Mangabeira, que era meu amigo, nós bolamos o início de um trabalho amplo de reforma completa e transformação das Forças que iniciou com a elaboração da estratégia nacional da defesa. Foi uma longa discussão, que se fez internamente com as Forças e houve um grande programa. Um programa que se completou no ano passado, em 2010, quando se aprovou a alteração da legislação relativa ao Ministério da Defesa. E consolida-se juridicamente e institucionalmente o Ministério da Defesa.

Mas uma coisa é você ter o desenho institucional. Outra coisa é você ter a eficácia. Havia uma série de ações a serem desenvolvidas. Então eu tinha o plano diretor, desde 2010, depois da aprovação dessa legislação, que era a implementação disso. Que era o plano que eu submeti à presidente Dilma quando ela me convidou para continuar. Disse: “olha, isso aqui é o que a gente tem que fazer”.

Folha/UOL: O senhor acha que depois de 12 anos da existência do Ministério da Defesa, já está pacificado nas Forças Armadas o fato de que eles sempre serão comandados por um civil no Ministério da Defesa? E os militares já se acostumaram a serem obedientes a esse comando civil?

Nelson Jobim: Veja, tem que compreender o processo histórico. Tem que voltar para 1987, 1988, quando começou o processo constituinte. Na verdade, a elite civil da época, os deputados, a parte política da época, não queria saber de defesa. A discussão de defesa era algo que todo mundo passava ao largo. Tanto defesa quanto segurança. Porque havia no imaginário de todos, oriundos de esquerda, ou de centro-esquerda, ou liberais democráticos, todos confundiam em seu imaginário a defesa e a segurança com repressão política. Então o assunto não era discutido.

A única discussão que tivemos em 1987 e 1988 foi a função das Forças Armadas. Foi a primeira manifestação constitucional de subordinação efetiva das Forcas Militares ao poder civil: quando autoriza e determina intervenção das Forcas Armadas para garantir a lei da ordem, desde que determinado pelos poderes constituídos.

Depois veio o Ministério da Defesa, com dificuldades. Eu no início participei das discussões, no governo Fernando Henrique, para criação do Ministério da Defesa. Era um processo complicado. Você tinha na época quatro ministros militares: o ministro do Exército, o ministro da Marinha, o ministro da Aeronáutica e o ministro-chefe do Estado Maior das Forças Armadas. E ainda tinha o ministro que era general de duas estrelas que era o chefe da Casa Militar. Eram na verdade cinco ministros militares. Mas esses quatro seriam substituídos por um civil. Então houve um processo de transição na legislação de 1999 que foi feita dentro das condições políticas de então.

E depois de 1999 começou um processo de, digamos, de institucionalização efetiva do Ministério da Defesa. Não vou falar na época do governo Fernando Henrique, mas no governo Lula eu inclusive fiz uma análise sobre essas coisas. Eu creio que nós tivemos um primeiro momento do governo Lula, com o ministro [José] Viegas, em que houve um reformismo moderado. Ou seja, o ministro Viegas tentou estabelecer o reformismo dentro do Ministério da Defesa. Depois, com as crises que se deram com o ministro Viegas, ele acabou se afastando. E o presidente [Lula] convida Zé Alencar, que era o vice-presidente, bonachão, mineiro simpático, agradável. Eu chamei esse período do Zé Alencar como um período de acomodação estratégica. Porque o ambiente estava tenso. Superado esse ambiente veio o momento do ministro Valdir Pires e o coitado do Valdir veio a ser sufocado por algo com o que ele não tinha nada a ver, que foi exatamente crise aérea. Foi um momento de turbulência.

Eu divido minha tarefa num primeiro momento que durou até outubro de 2010, com a aprovação da legislação a que me referi, como um freio de arrumação. Tinha que mexer na aviação civil, mexemos. E tínhamos que começar a mexer também nas Forças.

Folha/UOL: O senhor falou de aviação civil. O Ministério da Defesa não tem mais que cuidar da aviação civil, porque foi criada a Secretaria de Aviação Civil. Isso representou, em certa medida, uma perda de poder para a Força Aérea Brasileira e para o ministério da Defesa. Alguém se recente disso na área militar?

Nelson Jobim: Vamos deixar bem claro que a aviação civil ficou no Ministério da Defesa por uma questão de tradição. Porque a aviação civil se formou junto com a força aérea Foi A Força Aérea Brasileira que criou a aviação civil e ela acabou ficando. A Infraero era da Força Aérea, o controle de espaço aéreo continua sendo da Força Aérea. Não havia agência de regulação.

Na época do Fernando Henrique, transfere-se a Infraero para o setor civil. E aí fica no Ministério da Defesa a aviação civil. Quando baixamos a temperatura do caos aéreo na época, sugeri ao presidente Lula que transferisse a aviação civil para o Ministério do Transportes, já que o Ministério dos Transportes era, teoricamente aquele que seria adequado.

Em dezembro [de 2010], quando a presidente Dilma me convidou, eu sugeri a ela que fizesse a mesma coisa. Ela resolveu então fazer a Secretaria da Aviação Civil. Só que demorou um pouco porque a pessoa que ela pretendia que fosse o ministro da Aviação Civil teria possibilidades de ingressar só no fim de fevereiro. Mas depois não pôde e, enfim, se criou.

Mas não houve perda. Poderia você dizer: “ah, houve perda de poder. Você deixou de controlar um setor do governo”. Isso é bobagem. O Ministério da Defesa tem sua função específica.

Folha/UOL: Mas de parte da Força Aérea Brasileira, algum ressentimento?

Nelson Jobim: Não nenhum. Ela já não tinha mais a regulação, que era da Anac. Já não tinha mais a infraestrutura aeroportuária, que era da Infraero, que era Civil. Somente tinha e continua tendo o controle do espaço aéreo com o Decea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo]. A presidenta não pretende, pelo menos naquele momento em que conversamos, não pretende tornar civil, ter um controle de espaço aéreo civil e outro militar. Continuará o Decea que é o Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

Folha/UOL: O senhor tem falado que certos documentos do passado do país, relacionados à área militar foram destruídos e que é muito difícil encontrá-los. Não seria possível abrir uma espécie de sindicância, um inquérito para saber como foi essa destruição?

Nelson Jobim: Isso tudo já foi feito. Veja, antes mesmo de [eu] entrar no Ministério da Defesa, na época a presidente Dilma era ministra da Casa Civil e tinha determinado criar uma comissão sobre documentos. Ela foi presidente [da comissão]. E enviou ao então ministro, o Zé Alencar, para determinar aos militares a entrega desses documentos. Foram encaminhados aos comandantes de Força os avisos. A Força Aérea inclusive colocou à disposição alguns documentos que ela havia encontrado nos seus arquivos. Mas o Exército e a Marinha disseram que não havia mais nenhum documento. Haviam sido incinerados há algum tempo.

Depois, essa comissão [presidida por Dilma Rousseff] determinou que o Ministério da Defesa abrisse um inquérito. Na época, [o ministro] era o Valdir [Pires]. O Valdir acabou atrapalhado com o problema da aviação civil e não tomou providências. Eu tomei providências nesse sentido. Mandei abrir os inquéritos. Vieram então as respostas das três Forças. A Força Aérea informou que tinha aqueles documentos que tinha posto à disposição. Entregou os documentos. Os demais informaram que os documentos tinham sido incinerados. E quando eles tinham informado que tinham sido incinerados, a ministra Dilma pediu então que se apresentasse o termo de incineração. Só que o termo de incineração, pela legislação vigente, exigia que os documentos fossem sigilosos. Eles informaram que não eram sigilosos e que foram incinerados normalmente.

Folha/UOL: O Senhor acha que ainda há como descobrir mais sobre esse processo? Há como responsabilizar alguém por esse fato?

Nelson Jobim: Internamente não. Não tem como. Como você não tem formalização do processo de incineração, você não tem como identificar de quem partiu o ato.

Folha/UOL: E os responsáveis, à época, pelos que acabaram incinerando?

Nelson Jobim: Pode eventualmente ocorrer pelos trabalhos da comissão da verdade que deverá ser criado pelo Congresso. Deverá ser aprovada agora em agosto. Aí poderá ser objeto, inclusive, de um estudo da Comissão da Verdade. Agora, documentos dentro das Forças não têm mais. Poderá eventualmente aparecer algum documento nas mães de terceiros, de alguns que guardaram. Mas eu espero que agora a Comissão da Verdade possa fazer um levantamento global de tudo isso.

Folha/UOL: O senhor nesse tema de acesso às informações públicas ajudou nos últimos dias a trabalhar um pouco no Congresso a aprovação da lei de acesso a informações públicas. Qual é sua expectativa no início agora do segundo semestre de que essa lei seja aprovada tal qual veio da Câmara dos Deputados encerrando aquele dispositivo de renovações sucessivas do sigilo?

Nelson Jobim: Houve uma objeção inicial. Vamos ser transparentes também sobre o processo histórico. Esse projeto que a imprensa carimbou de sigilo eterno que era aquela renovação sucessiva [do sigilo] dos documentos classificados em ultrassecretos. Tinham período de 25 anos e podia ser renovado indefinidamente. Essa renovação foi carimbada como sigilo eterno. Na verdade não é.

Folha/UOL: Por que não?

Nelson Jobim: Porque era uma comissão que a cada 25 anos iria examinar isso.

Folha/UOL: Poderia ser eterno…

Nelson Jobim: Poderia ser eterno. Mas não era carimbado como tal de forma absoluta. Poderia ser relativamente eterno em relação a algum, um ou outro documento.

Mas o fato é o seguinte: quando se discutiu isso no governo Lula, eu participei dessa discussão como ministro da Defesa. E de outro lado participou o secretário geral do Itamaraty, o Samuel Pereira Guimarães.

O Samuel sustentava, e eu acabei acompanhando ele nisso, aquele modelo que acabou sendo o projeto. Ou seja: que os ultrassecretos possam ser renovados de 25 em 25 anos. Qual é a preocupação? Minha preocupação eram os documentos relativos às nossas tecnologias sensíveis. Pesquisadas pelas Forças Armadas.

De outro lado, tinha a corrente que era liderada pela ministra Dilma, chefe da Casa Civil, e pelo Franklin Martins, que era da Secom [Secretaria de Comunicação Social da Presidência]. Os dois sustentavam que 25 anos ou 50 anos já eram suficientes, podia renovar só uma vez.

O Lula arbitrou pela solução proposta pelo Samuel e por mim.

Conhecendo o processo legislativo com uma certa profundidade, eu me preocupei em colocar também no texto, na época de que as tecnologias sensíveis não estavam sujeitas a essa lei.

Folha/UOL: Tecnologia sensível seria o quê?

Nelson Jobim: Vou te dar um caso. A técnica de construção brasileira do projeto nuclear. E que você tem uma tecnologia que nós inventamos e que o mundo todo namora essa tecnologia, que é um sistema complexo e de extrema eficácia. E que não pode ser revelado.

Então, com isso, se colocou no texto que essas tecnologias sensíveis não estavam sujeitas à lei. Também não estavam sujeitas à lei as questões relativas aos direito humanos. Ou seja: nenhum documento que envolvesse direitos humanos estava suscetível de classificação em secreto, ultrassecreto etc.

Com isso o presidente Lula mandou o projeto nesses termos. A Câmara alterou. É vitoriosa na Câmara a posição que era defendida pela Dilma e pelo Franklin. Vai para o Senado, onde há manifestação do presidente Collor e do Presidente Sarney e a presidente Dilma me chama para que eu possa conversar com os dois.

Eu conversei com o presidente Sarney no final de junho, no início de julho. Conversei com o presidente Collor e acertamos que agora, na reabertura do Congresso, voltaríamos a conversar para votar.

Eu estou defendendo já o texto que está na Câmara. Ou seja, recuo da minha posição primitiva à época de elaboração do projeto e não vejo nenhuma dificuldade. E tem mais uma coisa, estou me esquecendo. Aquelas matérias que dizem respeito à honra, à intimidade das pessoas, essas têm o sigilo natural de 100 anos no projeto.

Folha/UOL: O senhor acha que o texto tal como está parado no Senado deve ser aprovado?

Nelson Jobim: É absolutamente compatível e razoável. Até porque tem uma coisa, Fernando. Vamos ser práticos. Daqui a 50 anos, se algum governo, que não será nenhum de nós, nem vamos saber por que até lá estaremos mortos… Daqui a 50 anos, se algum governo achar que tem algum documento que vai chegar o momento de ter que revelá-lo porque a lei assim determina, ele poderá alterar a lei. A maioria da época, democrática, vai resolver o problema. Também não vejo documentos que possam ter prejuízos daqui a 50 anos. Isso é bobagem.

Folha/UOL: O seu partido, o PMDB, não tem candidato à Presidência da República há muitos anos. É um partido que tem uma fama péssima, a gente sabe disso. Apoia vários governos, apoia o governo atual, e há vários grupos ali dentro. O senhor mesmo tentou ser presidente e agora tem se reunido com senadores do PMDB e já não está tão distante do vice-presidente da República Michel Temer. Como está hoje sua vida e participação no partido?

Nelson Jobim: Bem, vamos deixar claro: eu sempre fui um outsider. Nunca fui da estrutura do partido, inclusive no Rio Grande [do Sul]. Inclusive na época em que eu terminava o Congresso, em 1994, 1995, eu sustentava que o PMDB era uma grande federação de partidos regionais.

O PMDB do Rio Grande do Sul tinha completas diferenças do PMDB de São Paulo, Recife, Amazonas etc. Você tinha um conjunto de grandes partidos regionais e fortes.

Aliás, lembre-se que o PSDB teve origem de divergências internas do PMDB. O PSDB nasceu por quê?* Porque o José Richa rompe com o Álvaro Dias no Paraná. Pimenta da Veiga rompe com Newton Cardoso em Minas Gerais. Fernando Henrique, Covas, Serra rompem com o Quércia. Aí se forma o PSDB. Nas disposições transitórias da Constituição tem um artigo que foi redigido por mim, a pedido do Pimenta para que possibilitasse a criação do PSDB sem aquelas dificuldades iniciais da legislação ordinária.

Bem, o fato é que o PMDB sempre foi, desde 1989, desde a derrota do dr. Ulysses Guimarães, um partido de grandes posturas regionais, de grandes líderes regionais. Nós não temos líderes nacionais. Não tem um líder nacional, de visibilidade nacional como tem o PT, como tem o PSDB. Tanto tem grande estrutura regional que tem grande participação na Câmara e no Senado.

Agora aconteceu um fato curioso. Eu estava operando na minha área, que nada tem que ver com política, a defesa. Sou chamado, num primeiro momento, em fevereiro ou março, para uma reunião na casa do deputado Osmar Terra, onde eles formavam uma facção. Primeiro uma reunião com deputados, uma corrente que se chama Afirmação de Democrática, do qual participo como um quadro, para discutir questões etc.

De outro lado, fui convidado para um jantar na casa do Luiz Henrique [senador por Santa Catarina], um grande amigo meu. Chega o Luiz e me chama com minha mulher, para jantar. Lá estava o Luiz, o Requião [senador pelo Paraná], o Moka [senador pelo Mato Grosso], o Jarbas Vasconcelos [senador por Pernambuco]. Todos amigos. Mas percebi que era um jantar que tinha sentido político. E aí surge discussão política. O que percebi, ouvindo, com toda cautela, ministro do governo, é que havia alguns discursos de natureza oposicionista de alguns deles.

Depois eu disse o seguinte: “estou percebendo que vocês querem que o PMDB tome sua posição e que vocês tenham um espaço dentro do partido. Para que vocês tenham espaço dentro do partido, vocês não podem se definir por uma oposição ao governo. Porque senão vocês estreitam a possibilidade do crescimento da conquista do partido”. Aí o Jarbas Vasconcelos afirmou: “Você tem toda a razão. Não temos nada a ver com o problema do governo, vamos continuar no apoio ao governo, mas vamos disputar internamente o partido que é legítimo. Para tentar retomar uma posição de maioria em relação aos demais”.

Esse conjunto depois trouxe a uma reunião, em outro jantar, o presidente do partido, o senador [Valdir] Raupp, e o senador Renan Calheiros, que é líder [do PMDB no Senado]. E exigiram inclusive… Uma Medida Provisória aprovada na Câmara, um projeto de lei de conversão, introduzia um dispositivo que viabilizava a recuperação de bancos quebrados antigos, foi introduzida por um deputado federal do Rio de Janeiro na aprovação na Câmara. Nessa reunião os senadores pediram ao líder no Senado que, aprovando esse projeto de conversão vindo da Câmara, a presidente Dilma vetasse esse dispositivo que consideravam imoral etc. Eu creio que as coisas estão se organizando.

Folha/UOL: O senhor acha que esse grupo do PMDB que era mais dissidente…

Nelson Jobim: Começa a se aproximar. Não faz mais oposição ao governo. Tanto é que votou junto no salário mínimo. Aquele foi um momento importante, para cada um dos deputados individualmente. Tanto o grupo da Câmara quanto o do Senado votaram o salário mínimo no modelo do governo. Então não há dificuldades. Há dificuldades internas do partido. O que eu deixei claro é que você não pode trazer para dentro da disputa da situação nacional, as disputas regionais. Porque, se trouxer isto, vai dar problema. Quem é oposição, quem disputa o governo no Estado do Rio Grande do Sul?* O PT de um lado, o PMDB de outro.

Folha/UOL: O senhor tem mantido uma relação mais próxima com o vice-presidente Michel Temer?

Nelson Jobim: Sim, tenho. Tenho várias reuniões com ele, almoço, conversamos muito, discutimos as questões políticas.

Folha/UOL: Não há ressentimento pelo senhor ter ensaiado uma disputa com ele pela presidência do partido?

Nelson Jobim: Vamos separar um pouquinho. Em política não há ressentimento. Tem uma regra que era do doutor Ulysses: em política, só para amadores [há ressentimento]. Em política, até a raiva é combinada. Não há ressentimento. Processos históricos vão se sucedendo. Há momentos que vão se superando.

Folha/UOL: Por falar em processo histórico, em 2006 o senhor já não tinha nenhum cargo publico, estava apto a disputar a eleição. Chegou-se a dizer que houve um ensaio para que o senhor talvez viesse a compor a chapa do presidente Lula como vice-presidente. O que ocorreu na época? Houve algum tipo de conversa nesse sentido?

Nelson Jobim: Não. Conversa comigo não houve. Houve mera especulação na imprensa. O presidente Lula nunca conversou comigo sobre este assunto.

Folha/UOL: O senhor, no começo do nosso papo, falou claramente que a presidente Dilma conhece claramente suas posições. Hoje, com alguns meses no governo Dilma, acredita que a presidente tem conduzido de maneira correta os problemas políticos que vão aparecendo? Porque ela é sempre apontada como alguém que não tinha muita experiência nessa área. Qual avaliação o senhor faz do manejo das duas crises mais recentes: Antonio Palocci na Casa Civil e Alfredo Nascimento no Ministério dos Transportes? Dilma atua de maneira correta?

Nelson Jobim: Se nós olharmos da perspectiva das ações de correção de governo, é absolutamente correta. Você poderá ter alguma crítica, que não é meu caso, de fazê-la em relação às questões que envolvam a Câmara e o Senado, as estruturas políticas. Mas você tem que fazer uma opção. Ou você se submete às estruturas, às injunções políticas, ou você impõe a essas injunções políticas determinadas posições. E ela tem força para isso. E isto é que pode alterar o tipo de funcionamento da Câmara e do Senado. Se você se acomoda às injunções da Câmara e do Senado, e eu conheço bem isso, você acaba se submetendo a eles. Ela [a presidente Dilma Rousseff] fez a opção contrária e eu acho que está absolutamente correta.

Folha/UOL: O senhor acha que está sendo bem sucedida essa atuação dela na crise do Palocci e agora na dos Transportes?

Nelson Jobim: Os parlamentares daquelas correntes, digamos, mais antigas, de imposições mais transparentes e com visão nacional, concordam absolutamente nas posições. Tanto na questão Palocci como na questão dos Transportes.

Folha/UOL: Ela não poderia ter evitado um pouco de fricção com esse Partido da República, o PR, que comanda o Ministério dos Transportes?

Nelson Jobim: Essa é aquela opção. Ou seja: se você valoriza não ter ficção, você tem que fazer concessões. Se você valoriza a afirmação de correções, você não pode fazer certas concessões.

Folha/UOL: O senhor faria a mesma coisa?

Nelson Jobim: Faria. Eu sou um estilo meio duro também, né.

Folha/UOL: O senhor acha que o governo Dilma age de forma muito distinta do que agiria um governo Serra se ele tivesse vencido?

Nelson Jobim: Não. Pelo contrário. Eu acho que seria a mesma coisa. O Serra teria também a mesma linha de opção. O Serra sempre foi visto dentro do PSDB, e no PMDB à época, como um articulador muito duro. É o tipo do negócio que você não tem condição de verificação da afirmação que a gente possa fazer. Diziam os analíticos neopositivistas lógicos, que eu estudei muito, diziam que isso é uma pergunta sem sentido porque você não tem como saber se a resposta é verdadeira ou falsa. Porque não tem como verificar. No entanto eu poderia dizer, conhecendo o Serra, que ele teria a mesma posição. Ou seja: absoluta correção na condução do problema.

Folha/UOL: Ou seja, não teria muita diferença o senhor votar em Serra ou Dilma então.

Nelson Jobim: Teria. Porque seria manter a minha coerência histórica com o Serra.

Folha/UOL: Aliás, teve essa polêmica recente, quando o senhor discursou no Senado nos 80 anos do Fernando Henrique. Dizendo que os idiotas perderam a modéstia. Muita gente entendeu que o senhor se referia a alguém no governo e o senhor disse que não, eram jornalistas. É isso mesmo?

Nelson Jobim: A frase tem que ser lida em sua inteireza. Primeiro, a frase não é minha. É de Nelson Rodrigues, que dizia que “hoje os idiotas perderam a modéstia”. Eu referia logo a seguir: “perderam a modéstia e continuam escrevendo para o esquecimento”. Escrevendo para o esquecimento é do Jorge Luis Borges, que dizia: “Los periodistas escribem para el olvido” e que “los periodicos son museos de minucias efímeras”. Estava me referindo exatamente às críticas que eram feitas ao Fernando na época, principalmente as criticas que eu sofri em 1995 quando nos alteramos a questão indígena, o tratamento da do programa de demarcação de terra indígena.

Folha/UOL: A presidente Dilma chegou a perguntar para o senhor o que queria dizer com isso?

Nelson Jobim: Não, não. Ela até riu. Porque no dia seguinte, isso foi numa sexta-feira. Participei da homenagem ao Fernando, de manhã, e depois fui falar com o presidente Collor. No sábado nós tínhamos marcado uma reunião no Palácio [do Planalto] para discutir o problema dessa legislação [de acesso a informações públicas]. Então quando cheguei para a discussão, era de manhã, estava a ministra da Casa Civil [Gleisi Hoffmann], a ministra das Relações Institucionais [Ideli Salvatti], o Luís Eduardo [ministro da Justiça] e a ministra Maria do Rosário [Secretaria dos Direitos Humanos]. Ao entrar, [sem dizer quem falou a frase]: “ué, a imprensa agora acha que estamos brigando?”. “É que a imprensa não sabe ler. Continua não sabendo ler” [risos].

Folha/UOL: O senhor assumiu durante a crise aérea. Um dos acidentes marcados pela repercussão foi aquele da Gol em que houve o choque com o jatinho. O senhor achou apropriada a sentença que foi aplicada aos pilotos do jatinho de cumprir trabalhos voluntários em repartição brasileira, sendo que eles estão nos Estados Unidos?

Nelson Jobim: Fernando, eu sou juiz. Eu fui juiz. Sentença não se discute, ou cumpre ou não se cumpre. Quando não se cumpre, se executa.

Folha/UOL: O senhor gostou da sentença?

Nelson Jobim: É a opção do juiz e não me cabe fazer isso. É a mesma coisa de eu discutir, por exemplo, se eu devo ter gostado da sentença da condenação do Brasil na questão do Araguaia. Eu estou cumprindo tudo o que determinou a juíza. Não tenho nenhum juízo a fazer sobre valores. Esse é o processo democrático. Você tem funções e distinções. Na condição de ministro da Defesa eu tenho a obrigação legal de cumprir todas as determinações naquela questão do Araguaia. Não tenho nada que emitir juízo, se a sentença está certa ou está errada, isso é questão ultrapassada. Nós temos é a capacidade de superar esse tipo de debate. O tipo do debate inútil. Quem pode não gostar das coisas são as pessoas diretamente envolvidas. As pessoas institucionalmente comprometidas têm que cumpri-las e pronto.

Folha/UOL: Notícia recente da imprensa agora disse que o ministro Dias Toffoli foi convidado para uma festa de casamento na Itália e as despesas do hotel foram pagas pelo noivo, que vem a ser um advogado, e tem questões no Supremo relatadas pelo próprio ministro Toffoli. O senhor acha apropriado um ministro do Supremo aceitar um convite desses?

Nelson Jobim: Não vejo dificuldades. Qual é a relação que se estabelece em se aceitar um convite? É que esse convite poderia criar facilidades ao advogado. Não é o caso. Com Dias Toffoli não é o caso.

Folha/UOL: Não seria prudente não aceitar?

Nelson Jobim: Não. Eu não vejo… É uma decisão pessoal. Conheço muito bem o Toffoli, ele tem absoluta independência. No Supremo você tem uma coisa curiosa principalmente com relação à imprensa. Você se lembra, quando eu era ministro do Supremo na época do governo Fernando Henrique, a imprensa e, principalmente, o PT me chamavam de líder do governo no Supremo Tribunal Federal. Depois assumiu o Lula. Foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral, presidi a eleição de 2002. Assume o presidente Lula. Em quatro ou cinco meses a imprensa já está me chamando de líder do governo Lula no Supremo. Por quê? Porque estava defendendo as questões de Estado e estava criando alguns problemas em relação às vitórias de determinados tipos de advogados que têm honorários que dependem dos resultados. Ou seja: dos resultados positivos. Não vejo problema nenhum. Acho que isso é um exagero de achar que a vida pessoal desse personagem possa causar influência nas decisões.

Folha/UOL: O senhor vai ficar ministro ou deseja ficar no Ministério até o final do governo Dilma?

Nelson Jobim: Olha, eu deixo que as coisas aconteçam. Quando eu sai do Supremo eu copiei aquele verso do Zeca Pagodinho. “Deixa a vida me levar.” E se a gente fica tentando marcar prazos e tempos só cria problemas e você não cria soluções. Então deixa as coisas correrem. As coisas vão andando. No momento em que as coisas resolverem sair, sai. Aliás, a minha vida inteira foi assim. A minha avó materna, que era uma pessoa interessante, do partido libertador, maragata, antiga, dizia de mim que eu tinha mais sorte do que juízo. Eu continuo achando que eu tenho mais sorte do que juízo. Eu continuo achando que eu tenho mais sorte que juízo. Então prefiro deixar que a sorte comande, não o juízo.

Folha/UOL: Se for do desejo da presidente Dilma, o senhor gostaria de ficar até o final do governo?

Nelson Jobim: Não existe esse condicionante de gostaria ou deixar de continuar. As coisas vão se dando, as coisas vão acontecendo. O processo histórico não é um processo que depende de eu gostar ou deixar de gostar.

Folha/UOL: o senhor tem 65 anos, está ativo, é ministro é do PMDB. Deseja disputar algum cargo eleitoral novamente?

Nelson Jobim: Não. Esse projeto político já desapareceu. Aliás, alguns me perguntam por que eu sou ministro. Você tem pelo menos três razões para ser ministro. Ou porque você tem um projeto político. Não é meu caso. Ou porque você quer agregar alguma coisa à sua biografia. Também não é meu caso. Ou porque lhe é prazeroso. Que é meu caso. No momento em que a coisas deixar de ser prazerosa eu saio fora. Projeto político não tem mais nenhum, acabou em 1994 quando eu não concorri à reeleição e apoiei inclusive o Fernando Henrique contra o candidato do partido [PMDB] que era o Orestes Quércia.

Folha/UOL: Ministro Nelson Jobim, da Defesa, muito obrigado por sua entrevista aqui no estúdio do Grupo Folha em Brasília.

Nelson Jobim: Obrigado a você.

44 Comentários

  1. Infelizmente mais uma vez a folha aproveita a entrevista de um ministro pra fazer a sua lavada e mais que repetida sabatina política com intúito de opor opiniões e picuinhas do PT e PSDB como se isso fosse a única cosia que interessa ao País.
    Exemplo da visão bipolar de que o Brasil ou é um ou outro e se você tem problema é só jogar um contra o outro.
    queria ver questôes acerca do presente e futuro do ministério da defesa e das forças armadas.
    mas pelo andar da carruagem a nossa mídia só se interessa no diálogo politiqueiro…
    fazer oque?
    Sds
    E.M.Pinto

  2. Quem gosta do Chopim é o 1maluquinho…rsrsrsr… só to aguardando o coment…rsrsrsrs….

  3. Com a lendaria farda do Senta Puá etirando meléca ou eu estpou miope heim MD-X9 Yankee Pede pra sai pede pra sai Jobim Voce não merece voce nunca sera um Caveira porque tem na veia a ganancia por dinheiro e na mente a sede do poder a ponto de conspirar com o gringo Yankee Ah se eu fosse governante no Brasil eu te faria de exemplo aos demais Jobim te penduraria de cabeça pra baixo com um canudinho na gigular pingando gotinha por gotinha ate voce estribuchar.

  4. O Mangabeira que eu defendia muito no lugar desse espião sem escrupulos é mais inteligente e reconhecido internacionalmente e muito respeitado.Hoje eu não defenderia mais o Mangabeira como MD pois ja se tornou cidadão Americano e ate fala Portugues com sotaque Americano.Neste pais ja é dificil encontrarmos pessoas capacitadas e mais dificil ainda encontrarmos pessoas confiaveis.Jobim voce sempre enganou a todo mundo menos a mim que desde o começou falei que és espião a serviço de Washington.Manipulas a politica neste pais a 20 anos.Nesse tempo tanto induziu,sugestionou,dois Presidentes em dois mandatos.Com a Titia não permaneceria mas teu amiguinho Lula que é um tremendo dum otario em materia de defesa e geoestrategia se deixou seduzir por suas artimanhas.Se fosse sensato e inteligente saia por propria vontade antes que saia desmoralizado com um bico bem dado nessa bunda imunda……Talvez seja isso ninguem tem coragem de chutar essa bunda imunda pra não ficar com a perna toda cagada rsrs rsrs

  5. Não vi quase nenhum político corrupto brasileiro ser preso. Não há nada o que comemorar, lamentavelmente.
    Os países que mais admiro atualmente são 2: China e Irã. Motivo: Manda executar todos os políticos corruptos, traficantes e assassinos. Eles sabem eliminar o mal na Terra.
    Quem não eliminar o mal, será engulido por ele.

  6. 1maluquinho, tb queria muito o Mangabeira no lugar desse ministro, mas sei que o Mangabeira é muito para o brasil, a verdade é que o brasil nao esta a altura dele(Mangabeira).
    sds a todos.

  7. LEONARDO meu amigo ate o Mangaba hoje é mais Americano que Brasileiro…DANDOLO Jobim agora é apenas mais um panaca que busca de todo jeito poder nutrir sua altives posando de alguma coisa na vida.O dia que ele perder o status de ministro ficara depressivo e reprimido atonito e fora de orbita.Tudo na vida pra ele é vestir uniforme militar sem ser militar mesmo contrariando o regulamento militar que proibe o uso de uniforme militar por civil e ninguem fala nada porque militares que estão a seu redor tambem querem nutrir comandos e cargos que teem.Jobim é o tipico militar frustado,aquele que nutre a vontade de ser o que não é.Hoje ele é a figura mais peçonhenta na Republica habitando a vida publica.Um potencial golpista enrustido.

  8. Concordo com o leonardo… mas somente para lembrar… dizem que um revolucionario desceu em um pais latino-americano e questionou: “este povo tem governo? se tem, eu sou contra.”… o mangabeira não se coaduna com a mentalidade revolucionaria descontrutivista que impera em nosso pais… aqui é o pais em que “é bonito ser feio”… bonito aqui é ser sodomista, corrupto, entreguista, malandro, baderneiro e maconheiro… é o macunaismo escancarado alimentado por anos de desestabilização educacional, tendo sido a escola nacional solapada em seus valores morais e cristãos… mas tá tudo certo… o pais ta ganhando dinheiro… é so o que importa… o materialismo dialetico… povo sem alma… povo sem coração…

  9. è cada dia mais incompetente e incoveniente aa grandes mídias brasileiras, se eu fosse ministro eu responderia somente assuntos ligados a minha pasta e admito que não consegui ler tudo. MAS NÃO ESTOU CRITICANDO O BLOG E SIM A ENTREVISTA EM SI.

  10. Jobim o melhor Ministro da Defesa de todos os tempos para o Brasil, vai ser difícil o Temer fazer o mesmo papel.

  11. Entrevista claramente política e com o intuito de,aproveitando-se da extrema inteligêcia do ministro no manejo das palavras,criar um ambiente desfavorável no governo Dilma.O Jobim é um bom ministro mas está sendo utilizado constantemente como fonte de discórdia dentro do governo com o intuito de desacreditar a presidenta Dilma e por tabela o ex presidente Lula.Acho que a estratégia é clara.”viu a escolha do Lula,você ainda vai votar nele”.

  12. O que impressiona é que na “entrevista” do ministro da DEFESA, pouco se fala em DEFESA! Mas uma vez fica claro que no Brasil questões políticas são mais importantes do que “as questões da pasta”, por exemplo: modernização, treinamentos, parcerias,etc…

  13. Pois é amigos, como bem disse o Nick, falaram de tudo (houve até menção a Zeca Pagadinho), menos de DEFESA.
    É indiscutivel que o Jobim vem sendo o mais atuante ministro até agora, mesmo porque os anteriores não fizeram nada.
    Mas isso não é culpa dele, é culpa da mentalidade politica brasileira, que relega o assunto a ultimo plano.
    O povo brasileiro (por total falta de amadurecimento politico) desconhece a importancia do assunto.

  14. E ja surgiram as velhas frases de validade vencida “o melhor de todos os tempos” “o que mais fez” Sabem ate agora o que temos?Pra mim vale o que ta não mão e não o que ainda teremos.Eu odeio o FHC mas ele em 8 anos comprou mais equipamentos em defesa do que ate agora em 9 anos o PT-Putada e com uma diferença,sem fazer alarde.Amiguinhos,falam das contas secretas do programa nuclear,falam de um monte de coisas.Eu ja disse a um tempo atraz primeiro em outro blog e depois aqui.A mais ou menos dois anos tive um dialogo franco com um oficial que comandava o trafego aereo.Ele me revelou termos 36 F16 baseados em Santa Cruz e que AMX eram mais ou menos uns 90.Nenhum pais que tenha um minimo de estrategia revela a sua capacidade.Isso é para os bam bam bans do mundo que vivem exibindo poderio ou bleflando.Ai apareceram militar.Existem coisas no Brasil que muito graduado de alta patente desconhece e nem imagina.Agindo assim dessa forma somos o que somos,temos o que temos e poderemos.Ainda na decada de 80 alguns hangares destacados na BASC eram ultra secretissimos,não era qualquer um que entrava neles.E o que tinha la dentro heim?Xavantes é!rsrs rsrsCachimbo é uma das maiores chaminés diamantifera do mundo e por isso desde 70 é isolada e de assesso restrito e la temos uma base tambem importantissima.Achei ate extranho aqueles pilotos Americanos do legacy serem autorizados a descerem la.Temos algumas outras bases que tem ate milico que desconhece.No governo FHC quando ele comprou material belico na surdina e o Brasil havia quebrado patrentes de medicamentos a chancelaria Americana na ONU reclamou e esclamou ” Voces deveriam investirem em pesquisas do que ficarem comprando armas”.Compramos inclusive deles e compramos bem mais de outra fontes e eles não sabem o que compramos.Nem tudo é mostrado e nem tampouco de conhecimento de muitos essa é a estrategia que os deixam com a pulga atraz da orelha porque sabem que tem alguma coisa mas so não sabem o que e quantos aos 36 F16 não tenho mais noticias,se ainda temos ou se ja foram repassados.Tinhamos para conhecermos e usarmos MIGs naquela mesma epoca e voces sabiam???

  15. Paises tem ate estoques intocados de armamentos e equipamentos.Tinhamos na decada de 70 motores do Mirage ainda nas coixas que nunca tinham sido usados,outros que ja tinham sido acionados e de tempos em tempos precisavam ser ligados.Motores que jamais voaram.

  16. Agora me vem um fanfarrão que antes posava posudo e ate arrogante ate mesmo insinuando a possibilitade de passar por cima do poder constituido dando uma entrevista feijão com arroz na intenção de livrar o seu da degola e mais nada como nunca acrescentou nada a não ser suposições e argumentos de encantador de multidões.Eu reconheço resultados quem vive de promessa é beato amiguinhos.

  17. Vamos lá:
    Mirage 2000
    sub nuclear e convencional da França
    compra do projeto/tecnologia dos helis Caracal
    2000 guaranis
    200 leopards
    END com
    abertura para grandes empresas brasileiras na defesa
    modernização dos jatos da marinha
    modernização dos amx
    modernização dos f-5
    compra dos helis russos
    modernização dos fuzis imbel
    parece que comprou tambem o projeto do igla e exocet(sigilo)
    emcorpamento da Unasul …
    perdi as contas

  18. O Jobim vai sendo “cozinhado” em banho-maria e não tem a ombridade de pedir demissão e tem gente que diz que ele foi (ou é) o melhor ministro da defesa, só se for da França,aqui no Brasil ele não fez nada alem de prejudicar a FAB com seu lobby pelo rafale.

  19. A midia tá querendo ferar o Jobim só porque ele foi honesto!Viu, manda ser bonzinho, falar a verdade, tem que mentir, ser traira, ai vão ti aplaudir!O Problema é quem a Dona laranja vai colocar no lugar dele?Sem criar celeuma com os ratos que ela convive cotidianamente!Essa mulher não tem sustentabilidade governamental, deixa o Lula ter diarréia e amnésia dias desses e ela vai ver!

  20. Jobim honesto rsrs rsrs rsrs rsrs Como tem tolinho rsrs rsrs rsrs REGIVALDO meu filho não fale besteira Jobim não é esse santinho que voce pensa e a Presidenta não pode sair fazendo o que bem entender mesmo porque ela não é dona de nada.

  21. Na cabeça de muitos de voces um presidente é dono do Brasil e os ministros que mandam nas coisas rsrs rsrs Ate um presidente pode ser covocado e arguido no senado e julgado e setenciado no STF.Isso aqui não é Uganda nos tempos de Idi Amim Dada não tolinhos.E ainda voz digo mais em todo continente tem troca de informações relativas a segurança e defesa entre os EUA e as demais nações com exceção de Cuba e Venezuela.Tenha o governo que tiver com a ideologia que tiver é assim ou voces acham que politicos sabem de tudo e a tudo estão inteirados heim rsrs rsrs.Não é so em filme Americano a existencia de bases secretas,entidades,secretas,orgãos secretos e mecanismo secretos.Aqui temos inclusive algumas tropas secretas tambem.E nada e nem ninguem em qualquer escalão da esfera governamental esta a par destas coisas.Ou voce acha que somos tolos e que o Brasil atingiu o patamar que atingiu porque como nunca antes na historia deste pais tudo so existe depois que o Lula descobriu o Brasil e que tudo foi ele quem fez rsrs rsrs.Segurança continental,segurança nacional amiguinhos envolve a vida de 200 milhões de Brasileiros e nossos interesses e não interesses de partidos,ideologias e corporativismos.Ate na esfera militar a maioria boia a respeito destas coisas onde sigilo e discrição é a alma do negocio.

  22. Não se surpreendam que não falaram de defesa na entrevista.Algum de voce viu ou aouviu durante a campanha presidencial da Dilma se falar de defesa?Falou-se de tudo menos de defesa.E ainda digo mais o discurso de posse dela não falou de defesa e nem tampouco citou aposentados.

  23. Folha é sempre igual que dar uma de espertinha por isso não da para ler, quanto a Defesa só a historia do Ministro que sempre dá otimas entrevistas, precisamos de mais homens como o Jobim, mas na presidencia uma pena termos que passar por Lulas e Dilmas mesmo indo bem não deveriam ter saido da luta sindical…que foi o louco que inventou essa tal Democracia? Não dava pra ter um cara equilibrado cuidando no Pais e não dos interesse mesquinhos da piolhos irritantes…Como já disse Churchil dos males o menor, então vamos de democracia.

  24. Qual o verdadeiro propósito dessa entrevista? Estão querendo implantar uma crise no MD? Por acaso esse factóide já não era do conhecimento do PT e da Dilma? Quem realmente ganha coma saída do Nelson Jobim do MD? na minha modesta opinião o Ministério da Defesa é de longe, hoje, um dos que mais resultados positivos apresentou nos últimos anos de governo, mesmo sendo uma pasta recém-criada e de difícil conciliação política, avançou muito nos seus objetivos. Apesar de todas as resistências internas e externas, das limitações e contingências de recursos,de pessoal, de tecnologia, de falta de sentimento patriota do nosso povo e da aversão da maioria dos políticos às questões militares e olha que não estou me referindo com exclusividade a nenhum partido em especial, pois entendo que quase todos os políticos sempre se posicionaram sempre se posicionaram contra os necessários avanços das Forças Armadas do Brasil, sobretudo no período tido como pós ditadura. Todavia, foi justamente sob a bandeira do governo petista, de extrema esquerda, que essa classe voltou a ser notícia, dá para acreditar? a avançar nas suas conquistas e pretensões. Não tenho procuração para defender o Nelson Jobim, mas qual foi o ministro que mais e melhores resultados apresentou nessa pasta? o cara faz das tripas coração, pois não é militar, como assessor da presidência em assuntos do seu cargo não se pode reclamar, pois: tem postura, tem peso político, tem habilidades para negociar e gerenciar crises, tem cultura jurídica que é essencial para se locomover no antro da política e as suas ações à frente da pasta são efetivas. Talvez esteja lhe faltando saco para conviver com tanta gente sem caráter e frouxa na hora de decidir a favor dos interesses soberanos do povo brasileiro. Seria muito bom termos mais alguns ministros com uma postura semelhante, infelizmente a última palavra não é a dele.

  25. Perdí o rumo, faltou energia, meu texto já era, ainda bem
    que 1maluquinho antecipou o que eu queria dizer, ainda bem
    que o jobim acha o cargo PRAZEROSO, foi um ponto positivo?
    Não gostei da entrevista, só falou de politica, acertaram
    antes o assunto? Claro, assunto de defesa não é enteressante? ou melhor, não dar tanto IBOPE quanto fofocas de politicos; êta mídia perversa.

  26. Comentário Excuído
    E.M.Pinto

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    Os alertas serão enviados, primeiramente em modo pessoal diretamente ao transgressor pedindo-lhe as correções dos atos, se este insistir ans transgressões elas serão tornadas públicas no Blog e seguidas das punições anteriormente descritas.

  27. Caro moderador, poderia por favor, em nome da liberdade de expressão, enviar o comentario do 1maluquinho de 28/07/2011 às 22:01 para minha caixa postal, se possivel… gostaria de saber o que ele postou… grato.
    $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
    Blue Eyes
    Sinto Muito mas os comentários foram apagados, sugiro que peça ao Maluquinho que os reenvie por email.
    Sds
    E.M.Pinto

  28. Por favor Edilson repasse meus comentarios excluidos por e-mail para o BlueEyes e a outros que quiserem.Porque não excluiu partes que julgou improprias como voce sempre fez com todos e sim todo o conteudo e eram comentarios com conteudo não pequeno.Assim chega a ser constrangedor porque os demais pessoas pensarão que eu postei fatos que atentam aos bons costumes ou incitam a alguma pratica de crime ou ilicito.

    ####################
    Como eu havia dito so comentários foram apagados, sinto muito, não é a primeira vez que aviso.
    Sds
    E.M.Pinto

  29. Na política vc trabalha com um determinado fim, e para tanto se utiliza de todos os meios possíveis. O que importa na política é o produto final alcançado. Não há como julgar caráter nesses casos, seria pura especulação. O foco se perde quando este “determinado fim” não abranje questões de interesse nacional e sim pessoal, e neste momento se faz crítica as políticas exercidas, é um direito conquistado e expresso em nossa constituição. Acredito que estamos com a melhor opção no Ministério da Defesa, poderíamos ter uma entrevista mais focada no objetivo do cargo “DEFESA” mas nossa imprenssa quer apenas vender, e não se vende notícias que diz que tudo está bem.
    O PB terá um trabalho árduo em filtrar as opiniões aqui postadas, e poderá causar alguma injustiça eventualmente, mas é necessário regras ao se debater de forma apartidária os problemas de nossos país.

  30. Eu já fui ríspido contra alguns de nossos políticos, mas começaram a pegar pesado em alguns, fugindo da racionalidade crítica para o sarcasmo exagerado. Voltem a seus argumentos críticos e engraçados!..

  31. Prezado EDILSON voce realmente apagou os comentarios na materia que o Brasil apoia o povo Palestino da pessoa que fazia apologia segregacional parabens para voce e instituiu uma serie de normas parabens tambem a voce so que no meu caso voce TARJOU meu comentario com todas as normais que voce estabeleceu.Todos que virem isso associado a mim pensarão que eu inseri neste espaço algo que fira os bons costumes ou que se caracteriza apologia a ilicito,pratica de ilicito ou mesmo crime.Se voce somente tivesse excluido realmente o meu comentario ou mesmo retirado partes que a seu modo não sejam aceitaveis eu entenderia.Me desculpe mas o que praticastes sim é pratica de descriminação que induz constragimento entre outras coisas meu amigo.

  32. Meu caro amigo Edilson.Embora não tenha a sorte de conhece~lo sei que não é seu desejo transformar-se em Aiatolá mebora seja o desejo de uma minoria Ariana Intolerante.Os sites e blogs do genero a maioria tem Aiatolas e muitos poucos disponibilizam espaço aberto.Teu blog alem de disponibilizar espaço aberto ainda abrange diversificadas materias que geralmente não constam nos sites do genero.Se voce criou este espaço assim é porque tem mente aberta e não castrativa.Lembro assim que voce criou o Plano Brasil que eu e muitos outros estavamos sendo discriminados me outro espaço simplesmente por não concordarmos com a aquisição do F18 que la defendiam ferrenhamente e ate membros do conselho daquele mesmo espaço tacharam alguns pejorativamente e com insultos e voce la entrou e disse que em seu blog as opiniões seriam respeitadasAte mesmo eu e muitos outros que participavamos de um terceiro espaço que gosto muito ate hoje e foi onde comecei e sou cadastrado mas la não vou mais porque tiraram a opção aberta porque justamente invejosos do outro espaço anterior coma crescente frequentação do outro la penetraram e semearam a discordia levando-os a fecharem o espaço que ainda com as materias mas com a posibilidade de comenta-las so nos foruns.Meu amigo,sei que uso palavras com sarcasmo e ate ironia mas jamais faltei o respeito com a pessoa de ninguem e nem proferi palavrões mesmo alguns quando referiam-se a mim usassem de pejorativos tipo ESSE ALIENADO<ESSE IMBECIL<ESSE IDIOTA,pois sempre quando me refiro ou respondo a alguem tenho por habito escrever primeiro o nome do mesmo em maisculo.Todas as palavras que utiliso engraçadas e que ate podem indignar alguns são do Portugues Brasileiro e linguagem vigente usada e reconhecida.Jamais reclamei de nada com voce Edilson assim como jamais fiz uso de e-mail para falar mal de ninguem e nem tampouco reclamar.Por favor meu amigo quando voce que é dono do espaço julgar indevido a teu modo o meu comentario simplesmente apague-o como ja apagou muitos mas por favor não faz mais esse uso de TARJA cheia de regras e indicios de ilicitos e crimes encima de uma pessoa pois todos pensarão que esta mesma pessoa escreveu tudo aquilo que voce discriminou em sua TARJA.E isso no Brasil não é correto e inclusive acarreta problemas de Justiça o que não é meu caso e nem minha intenção.Abraços.

  33. BLUE EYES Deixa esse negocio de e-mail pra la meu amigo.Vou tentar reproduzir ate onde lembro o que havia escrito e com a colaboração do Edilson espero que chegue ate voz…..Muitos tem uma visão equivoca de que o Senhor Nelson Jobim tem poder.O mesmo não foi eleito para representar a vontade da maioria e sim é um simples funcionario contratado pela Presidencia da Republica que pode ser destituido do cargo a qualquer momento sem previo aviso ou justificativa e a insinuação de alguns de que estariam usando meios midialiticos para queima-lo é improcedente porque a Presidenta Dilma Rousseff não precisa destes mecanismo para detona-lo basta ela querer porque ela o nomeou.Mas que existem sim toda uma maquinação divulgada midialiticamente para transforma~lo no unico politico serio e decente desse pais,o unico confiavel (inclusive os Americanos pensam isso né) e que se as coisas não saem é porque os demais,governo e poder constituido (senadores,deputados e justiça federal) o impedem.Com que finalidade nutrem esta orquestração?Simplesmente de lança-lo candidato a presidencia ou golpistas?A materia NAU SEM RUMO expressa o delicado momento politico Brasileiro.Nossa sociedade esta dividida,a grande maioria indignada…….A MISSÃO : Arregimentamento de simpatizantes dentre todas as camadas da sociedade,empresariado e inclusive militares,com agraciamentos de promoções,comando e gabinetes.interferencia politica discarada nos meios de informação e segurança,com distituições,ameaças,manipulações.O patrocinio do desenvolvimento e enriquecimento de governos vizinhos com a tola desculpa de fprmarmos um cinturão anti-OTAM e anti-imperialismo.A união do poder com as elites para tirarem o moral do povo atravez da alienação de costumes morais e vulgarização de opções sexuais.A liberação da maconha.E pasmem,ate a globo que é contra esse poder MANGUAÇA foi a maior manipuladora de opiniões atravez de programas tele-novelas,jornais e falas de intelectuais e artistas.A união pro-elefantes brancos,governo,empresariado,CBF,Globo e extrangeiros e ainda tem a festança olimpica.A sub-divisão do Brasil em feudos de minorias que não resolvem problemas e sim geram animosidades.O desarmamento de nosso povo impedindo ao cidadão de bem que não tenha nem o direito de defen der-se e a familia.O descaso com nossas forças armadas e a defesa do Brasil.O pouco caso que fazem em nossas fronteiras abafando que venha a publico muitos fatos que tem acontecido nos ultimos dias ainda mais com a intenção de agradarem ao emposado no Peru.O tratamento que dão ao povo Brasileiro que COMO NUNCA ANTES NA HISTORIA DESTE PAIS tanto trabalhou,tanto contribuiu e tanto foi roubado e pilhado não so nos cofres publicos mas em nossos salarios e quando me refiro a trabalhadores Brasileiros incluo a todos inclusive os nossos militares.O Menageamento PATRIOTA de causar sorrisos e afagos Dilma-Obama,não por estrategia geo-economica-estrategica mas de garantir o poder.Para não me estender mais….ATE QUANDO PERMANECEREMOS OMISSOS OU NOS DEIXAREMOS SERMOS MANIPULADOS POR TUDO ISSO????? Sorriam defenderemos o Brasil com foguetinhos esfumaçantes e bicudos pressurizados com super-bonder….. A FINALIDADE : PERPETUAÇÂO NO PODER……Agora Senhores abarrotem a caixa de e-mail do Edilson e digam-lhe que faço apologia subversiva e que induzo o povo e nossos soldados a divisão e a discordia….QUEM NÂO DEVE NÃO TEME e dar a vida pela liberdade do meu pais pra mim é GLORIA.

  34. Senhoras e Senhores.Contribuintes e Pensionistas.Revejam com os proprios olhos e os propios ouvidos que jamais fizeram menção nenhuma na campanha Presidencial de defesa e muito menos na pose.Para esse governo no poder Milicos causam arrepios e a nossa opinião publica diz ARMAS NÂO e aproveitem e reparem tambem que a Presidenta refere-se a tudo no discurso da posse menos defesa e APOSENTADOS.E o que eu tinha citado antes e não lembrava.Em qualquer governo no Brasil nem a presidenta fala publicamente ou em pronunciamentosnada de improviso ou de propria vontade e sim o que foi meticulosamente elaborado por uma equipe de especialistas que assessoram o governo.Quando o Sr.Nelson Jobim fala publicamenteencia faz pronunciamentos publicos não são de propio raciocineo ou improviso,tudo segue um discurso elaborado pelo planalto ELE APENAS REPRODUZ AS PALAVRAS DO VENTRILOCO.Vai la Jobim diz que vamos comprar.Vai la Jobim diz que ta contigenciado.Vai la Jobim da teu jeito senão tua cabecinha rola.Eu preferiria sr logo fritado no oleo e ir pra mesa do que ficar cozinhando na agua e sal…Mas não se desanime meu caro Jobim,teras emprego com seus conhecimentos juridicos profundos em leis Brasileiras la na Casa Branca.

  35. Saiu no notíciario da RedeTV, que Dilma e Lula vão decidir o futuro do Ministro da Defesa hoje em um jantar. Prato principal: Jobin à Doré 🙂

    []’s

  36. NICK rsrs rsrs Eu jamais queria comer deste jantar.Como o BAIACU tem venenoso fel eu não confiaria na especialidade do mestre Cuca………Dilma ô Dilminha que qué isso companheira.Eu estou convencido que nunca antes da historia deste pais uma pessoa foi tão imprescindivel como Jobim para que tenhamos uma cadirinha no conselho companheira.Não cometas um sacrilégio destes e KD a Manguaça preu dar uma beiçada.Que saudades da Manguaça purinha do Alvorada que me faz lembrar dos tempos de criancinha sofrida na Caatinga buá buá buá onde adiquiri este gosto buá buá buá e na falta de agua para beber la estava a bendita Manguacinha.

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