Portugal coloca à venda 10 F-16, 8 Puma e 10 Aviocar

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Portugal colocou no mercado internacional 10 aviões F-16 que nunca chegou a utilizar e que permanecem armazenados desde que o Governo Guterres optou pela aquisição de uma esquadrilha adicional. Constrangimentos de ordem vária (essencialmente orçamentais) impediram que estes aparelhos entrassem em operação, razão pela qual se encontram agora à venda.

O Paquistão – operador deste modelo de avião – já exprimiu o seu interesse nestes aparelhos e militares deste país deverão visitar brevemente o nosso país tendo em vista essa possível aquisição.

Portugal está também a tentar vender 8 helicópteros Puma e 10 aviões de transporte e reconhecimento C-212 Aviocar. Estas alienações podem revelar-se num importante retorno para o orçamento nacional, decerto, mas se a situação orçamental fosse diferente, seriam aparelhos muito adequados para missões de salvamento, vigilância e soberania para qualquer país africano de fala lusófona, devendo ser cedidos a Cabo Verde, São Tomé ou Guiné a preços simbólicos. Contudo, infelizmente, a nossa situação não é conforme a tal generosidade…

Mas estes meios poderiam constituir o cerne fundador de uma nova política de Defesa marítima do Atlântico sul. Quer os Puma, quer os Aviocar são meios particularmente adequados para formarem a espinha dorsal de uma força lusófona comum, operada de forma partilhada pelos países da CPLP e que assumisse as missões que países como São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau não têm escala para assumir, vigiando as suas próprias águas e impedindo o verdadeiro saque que hoje os arrastões chineses e sul coreanos realizam nestas águas. Uma tal força, seria suficiente, para colmatar estas lacunas (nenhuma destas três nações tem marinha ou força aérea) e afastar das suas próprias águas esses predadores.

A manutenção e operação de uma tal força caberia assim não somente a esses três países, mas – de forma partilhada – a todas as nações da CPLP, e onde a participação nacional consistiria na disponibilização destes meios iniciais por um preço inferior ao do mercado ou alugando-os com técnicos e equipas de pilotagem, sendo neste caso uma receita adicional para um Estado que está tão precisado delas…

Fonte: Quintus

22 Comentários

  1. tomora que o Jobim nao leia isso se nao vai inventar que a FAB tem que compra essas sucatas da decada de 80, de segunda mao.

  2. Se tiver barato… pq nao mandar pra ca?
    o fx2 so rendera os primeiros avioesinhos daki a uns 7 ou 8 anos no minimo…

  3. Nao servem para nos. Como ja havia dito O FX2 da FAb quem leva e o Rafale e em 2012. E por mim,O EB tambem devia levar algus Rafales. ja a MB dveria levar os cacas Gripen sa SAAB, que tambem sao otimos…

  4. so foi a direita tomar o poder que agora ja vao entregar as armas para os gringos acorda portugal ,seu pais tinha que ser um exemplo para paises de lingua portuguesa se nem a direita e nem a esquerda presta poem o rei de novo e para de patinar no tempo . Sobre a gravata do reporter chega ser ridiculo fora o terno do reporter que entrevista totalmente fora do padrao foi o que eu falei portugal parou no tempo, alias todo pais europeu e meio cafona.

  5. Pe de cão, a reportem que acabas- te de ver já tem uns bons anos, foi no principio de entrada de operação dos F-16 e naturalmente nao é nenhum expert na matéria. . Relativamente ao resto do teu comentário sobre que parámos no tempo (Europa), estão explica-me em que fundamentas essa declaração.

  6. Para os EUA deixar que Portugal venda os F-16 para o Paquistão,estes aviões deverão dispositivos de ser recheados de rastreamento como foram os outros quando o EUA venderam ao Paquistão.

  7. se ele fr vendido pro Pasquitao nao vai durar muito tempo e vai ficar sem peça de reposiçao e coisas desse tipo, por causa da crise do Bin laden, e eu pessoalmente nunca gostei do f16 o Brasil precisa de um caça de longo alcance e ele nao tem essa capacidade, e nem a pulga alada Grinpen.

  8. Sao avioes quase sem uso. Se estiverem com um bom preço vale a pena para o Brasil tbm. Uma modernização neles e teremos um bom caça pelo menos para o cenário Sul-americano. Ainda precisariamos de outro como o Rafale mas aumentaria consideravelmente nossa capacidade de ataque.

  9. Devido a logística os únicos caças tampões que valeriam a pena (na minha opinião) são os F-5 e Mirage-2000 comprar outro caça que não esses representaria um gasto enorme e desnecessário para se adequar, mesmo que o preço dos aviões não sejam muito alto a logística seria… E como o Mirage-2000 tem bom desempenho e não são tão caros de manter como existem em dizer, se for para tampão acho esse o melhor seguido pelo F-5 que mesmo não sendo lá grande coisa ao menos são baratos e modernizados já representam alguma força a FAB.

    Quanto a Portugal não existe saída seja de direita ou de esquerda o governo deve fazer o que é melhor para seu povo. Não tem como manter equipamentos de guerra em plena crise econômica como essa, não faz nenhum sentido o governo manter aviões de guerra no ar sem ter uma guerra e enquanto isso as indústrias estarem se fechando.
    Agora é economizar todo o dinheiro possível pra revitalizar a economia e só depois armar o país.

    Boa sorte a Portugal

  10. Europa esta falida!! E temos de nos ater é o imanso vácuo de poder em relação aos países lusófonos que ao meu ver neste texto dos portugueses fala diretamente ao Brasil, que é a única grande potencia lusófona do planeta. Minha gente não temos saída, teremos de nos tornar um Império a Dilma e todo o GF sabe disto só não fala por discreção política.

  11. carl94fn, Portugal mantém ainda os 38 caças operacionais se não estou em erro (além de outros tipos de aeronaves como os alphajet), os 10 Falcon´s nunca foram usados por nós nem estão com o upgrade MLU. Os Puma e Aviocar á muito estão com os dia contados, foram substituídos pelos Merlin e pelos C-295 (para manter operacionais e não vão ficar em terra por falta de verba; toda a logística e manutenção dessas aeronaves é feita em solo luso. A questão e como refere o texto é tentar ganhar uns trocos com a venda do material antigo, crise é crise.
    Obrigado pelas palavras, é sempre bom saber que alguém ainda deseja sorte a Portugal e não se está nas tintas por que se passa por este lado ou faz comentários que nem merecem resposta, somos pequenos é verdade mas sempre estivemos ligados seja de uma forma ou de outra.
    Nos anos 90 Portugal foi o maior investidor no Brasil, hoje somos o décimo. Ocupamos no lugar número 7 como tendo as maiores reservas de ouro e não será usado para pagar a crise, até há um vídeo muito curioso na net em resposta aos finlandeses quando olhavam com maus olhos em relação ao empréstimo a Portugal. E muito poderia dizer aqui.
    Seja de esquerda ou direita as asneiras continuam, basta dizer que será a classe média a pagar a crise e quem tem riqueza nem será tributado, principalmente os maiores responsáveis pela crise, os bancos, pessoas com fortunas, etc etc… sem mais comentários.
    Não podemos comparar a nossa crise á da Grécia, é diferente e numa outra escala.
    Um abraço de Portugal

  12. Saem os F-16…
    entram os “VSA” (Veículos Submarinos Autônomos), bem verdade que, olhando, mais parecem brinquedos !
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    23/07/2011
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    A Marinha vai receber 3 submarinos não tripulados pagos pelo Ministério da Defesa e pela FEUP. Podem ser usados em missões operacionais e de utilidade pública e foram totalmente desenvolvidos pela UP.
    A Marinha recebe, esta quinta-feira, formalmente, equipamentos submarinos não tripulados e seus sistemas associados, integralmente desenvolvidos em Portugal pela Universidade do Porto.
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    A cerimónia, que vai ter lugar na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, conta com a presença de responsáveis do ramo e do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), do coordenador do projecto “Sea Con”, João Tasso, do vice-reitor da Universidade do Porto (UP), Jorge Gonçalves, e de elementos da embaixada russa, que mostram o interesse deste país na tecnologia desenvolvida em terras lusas.
    Os três equipamentos estão há dois anos em fase de testes, conduzidos por equipas mistas da Marinha e da Universidade do Porto.
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    De acordo com a Marinha, os “Autonomous Underwater Vehicle” são equipamentos autónomos configuráveis e programáveis, que podem ser usados em missões operacionais – detenção de minas, operações anfíbias e de protecção de portos – ou missões de utilidade pública – naufrágios, busca e salvamento, manchas de poluição e mapeamento de áreas de trabalho.
    O projecto “Sea Con” permitiu reforçar o papel de Portugal nas redes de veículos autónomos e estabelecer parcerias internacionais, nomeadamente com o Naval Undersea Research Center (NATO), com a Naval Postgraduate School (Monterey, Califórnia), com a Naval Undersea Warfare Center (US Navy) e com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, potenciando futuros projectos no âmbito da NATO ou da Agência Europeia de Defesa.
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    Já em Maio de 2011, na cerimónia de assinatura de um protocolo com a UP para o desenvolvimento dos submarinos, Augusto Santos Silva, então ministro da Defesa, valorizou os projectos dos aviões e submarinos não tripulados, considerando-os “essenciais” para as Forças Armadas, para a economia da defesa e para o desenvolvimento tecnológico e científico nacional.
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    Vídeo:
    www*youtube*com/watch?v=87ScbJFvx5w&feature=player_embedded
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    Fonte: JPN

  13. R22
    Estes F-16 nao precisam de ser modernizados porque ja forum

    E se forem vendidos so peço que o dinheiro que eles renderem,nao va parar aos bolsos dos politicos

  14. iii legal gostei da sugestão o EB levar Rafales mas para empregar como heim ah como anfibios né rsrs rsrs…Pam pam pam pam,pam pam pam pam,roda roda vira,vira roda e vem….rsrsrsrs

  15. karlus73
    Expressei-me mal, devia te deixa claro que era só um corte e não uma desativação da força.
    Portugal assim como toda a Europa são muito importantes no cinéreo mundial, uma Europa fragilizada não devia agradar ninguém muito menos brasileiros que encontram aí lugar para suas exportações. Seja por motivos de interesses brasileiros ou por simples admiração desejo que a Europa como um todo saia logo da crise.
    Abraços

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