O escândalo de telefones grampeados por jornalistas de News of the World, jornal britânico, desencadeou um efeito-dominó: outros jornais ligados à empresa-mãe News Corporation começam a ser acusados também de participação ativa em novos escândalos que não param de ser descobertos. Afinal, começam a ouvir-se vozes até nos EUA, na Austrália e em outros países, que exigem ampla investigação e reavaliação dos princípios éticos do jornalismo e imposição de medidas para supervisionar jornalistas e jornais. O escândalo já ultrapassou os limites da imprensa e causou reações em cadeia nos círculos policiais e políticos; o premiêr britânico David Cameron enfrenta a maior crise política desde que assumiu o governo.
O escândalo dos telefones grampeados não é aberração provocada por uma ou outra empresa jornalística ou um ou outro jornalista que esquece a própria responsabilidade social e abusa, individualmente, da liberdade de imprensa. O escândalo reflete o dilema institucional em que a imprensa ocidental e o sistema democrático representativo enfrentam desde sempre, em seu processo de desenvolvimento.
Na história do jornalismo ocidental, os meios massivos sempre falam muito da “liberdade” e batem tambor a favor do estabelecimento e desenvolvimento do sistema democrático capitalista. A imprensa ocidental sempre se apresenta como “o Quarto poder”, que seria independente do executivo, do judiciário e do legislativo, e que seria “um príncipe não coroado”, que distribuiria fatos e verdades e protegeria a justiça e a sociedade.
Contudo, quando subiu a maré dos monopólios e da fusão de empresas, as empresas de comunicação de massa sempre foram parte interessada no processo. Nos anos 1980s, 50 grandes empresas controlavam praticamente todo o jornalismo de massa nos EUA. Em meados dos anos 1990s, esse número já estava reduzido e todo o poder já estava concentrado em apenas dez empresas.
Hoje, no século 21. a imprensa está praticamente monopolizada nos EUA, controlada por apenas cinco grupos financeiros, entre os quais Time Warner, Walt Disney e News Corporation. A empresa News Corporation, de Rupert Murdoch, alcança vários continentes e é proprietária de 40% dos jornais do mundo, entre os quais o Times e News of the World. Nos EUA, a mesma empresa controla vários veículos, todos de grande circulação ou audiência, entre os quais o Wall Street Journal, a rede Fox de televisão, Movie.com e dúzias de estações de televisão. Além disso, mais de 70% de todos os jornais com sede na Austrália pertencem à mesma empresa. É absolutamente impossível falar de liberdade de imprensa, senão em sentido absolutamente superficial e oco, ante o processo de fusão de megaempresas que leva, exclusivamente, ao monopólio do direito de expressão.
Artigo recentemente publicado, intitulado “o capital é mais forte que a liberdade: Murdoch venceu”, diz que os jornalistas dos EUA têm de enfrentar a triste realidade de que rezam pela mão do único deus que efetivamente reconhecem; e que não se chama “liberdade de imprensa”; chama-se “capital”.
W. Lance Bennett, professor norte-americano, disse que todos os políticos e grupos políticos, inclusive o presidente, os senadores, grupos de interesse e radicais, conhecem ou deveriam conhecer a importância da imprensa para suas carreiras políticas. Grupos multinacionais de comunicações já controlam completamente não só os veículos, como empresas, mas também já constituíram poderosíssimos grupos de interesses, nos quais se interconectam os negócios, a política, veículos e profissionais que, todos esses, constituem uma elite que existe exclusivamente para proteger os interesses dessa elite.
Agências governamentais e as corporações de comunicações cooperam, mais do que se interfiscalizam. Os políticos acabam por aprender a usar a imprensa e algumas vezes têm, mesmo, de render-se à imprensa – quando não a subornam diretamente – para aumentar o próprio poder ou ganhar status graças ao auxílio da imprensa.
Segundo matérias publicadas na imprensa britânica, Andy Coulson, ex-editor-chefe do jornal News of the World e ex-principal assessor de comunicações do primeiro-ministro britânico David Cameron, foi preso, há algumas semanas, acusado de participar no grampeamento ilegal de telefones. Ligado por laços fortes com todo o mundo dos jornalistas ingleses, Coulson teve papel decisivo na campanha eleitoral que levou Cameron ao poder, como candidato dos Conservadores, nas eleições do ano passado. Peter Oborne, principal editor de política do jornal Daily Telegraph, disse que, nos últimos 20 anos, o fator decisivo para qualquer candidato que desejasse alavancar sua carreira política foi aproximar-se de Murdoch e conquistar sua simpatia.
Para maximizar interesses comerciais, vários jornais e jornalistas sempre usaram meios ilegais – escutas e grampos clandestinos e ilegais, suborno e chantagem – para obter informações exclusivas e a proteção de políticos e policiais. Agências governamentais, às quais deveria caber fiscalizar e coibir esse comportamento de jornais e jornalistas, mantiveram-se cegas, para não se indispor com jornalistas e jornais – o que foi como autorizar e legitimar os crimes ‘da mídia’. O escândalo das escutas clandestinas, agora, afinal, expôs completamente as relações complexas e obscuras que há entre jornais, jornalistas, policiais e outros funcionários corruptos.
O que ainda se chama no ocidente “liberdade de imprensa” acabou por condenar grandes países ocidentais democráticos à degradação de um círculo vicioso no qual “a imprensa modela a opinião pública; a opinião pública pressiona os políticos; e os políticos, em colusão com jornais e jornalistas, trabalham a favor de seus próprios interesses” – sempre privados, jamais públicos.
Nos estágios iniciais das guerras no Iraque e na Líbia, todos os grandes jornais do Reino Unido e dos EUA deram massiva divulgação a vitórias da coalizão, e sempre ignoraram o trágico grande número de civis mortos e a brutalidade da guerra. Indústrias que fabricam armas, empresas de comunicação e agências do governo constituíram comunidades de interesses, usando todos os meios possíveis para manipular, modelar e controlar a opinião de seus cidadãos.
O monopólio é o predador natural da liberdade. Os grupos globais de televisão e jornais, beneficiários, hoje, dos sistemas de comunicação de massa e, agregados a esses, também os sistemas da democracia ocidental, não têm medido esforços para homogeneizar as necessidades de alguns grupos domésticos, oferecendo sempre informação limitada e enviesada; e também se dedicam a reforçar estereótipos negativos contra outros povos e outros países.
Há muito tempo, a voz dos países pobres e emergentes foi suprimida das discussões sociais no ocidente, pela influente indústria da mídia ocidental. A mídia ocidental é responsável pela abissal desigualdade de informação entre países ricos e países pobres – e essa desigualdade construída inevitavelmente fez aumentar as desigualdades políticas e econômicas.
A indústria da mídia modela a opinião pública, mas não escapa da influência do poder político e da economia. No seu último editorial, antes de o jornal ser fechado, News of the World admitiu: “Nós perdemos o rumo”. Mas há outra pergunta no ar, a espera de resposta: “O que mais toda a imprensa ocidental perdeu?”
Fonte: Peopledaily
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Hoje a Inprensa para a ser controlada por ditadores dos imprérios privados que dizem como devemos pensar, agir e no que acreditar como verdade… pecado que a verdade dos ricos nem sempre é a verdade coletiva!
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Pra mim essas fusòes deveriam ser proibidas e ter penas duras para jornalistas e jornais que mentem, caluniam, e acusam sem provas… a mentira nào faz parte da liberdade de imprensa, poi essa foi por muito tempo a busca da verdade, mas hoje parece que é somente um fabricante de produtos que alguns consumidores querem “Comprar”, como criticas cegas, escândalos fabricados a DOC contra pessoas “Non Gratas”, espionagem ilegal e criminosa da vida privada para gerar chantagens, e caso não aceite vira escândalo na mídia!!
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Sem duvida serve uma legislação especial para a mídia, caso contrario veremos ainda muitos fatos criminais como este da invasão da privacidade… pra mim é mentiu e não provou as acusações, DANÇOU!!
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E sim, o monopólio acaba com a liberdade, seja monopólio publico que privado!!
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Valeu!!
Parece assustador imaginar que a mídia do século 21 tenha regredido porem, esse fato fica cada vez mais visível. Estamos chegando a um ponto onde em vez de informar ou esclarecer a sociedade, à mídia esta sendo usada no sentido contrário, obscurecer e desinformar. Os fatos são distorcidos e as opiniões caminham em sentido contrario do interesse da maioria. Assuntos importantes são lançados no fundo das gavetas enquanto o desejo dos poderosos é maquiado numa forma devastadora para a humanidade. O que trata esse artigo é de importância vital para um mundo melhor, mais humano e também com menos loucos como esse cidadão norueguês moldado numa inconsciência total do que é ser civilizado. Graças a mídia a humanidade do século 21 comete barbáries jamais vistas por nossos ancestrais…
Os comentários acima procedem, o dilema e pintar o “jornalismo” sobre a ótica do lucro…e quem morre nisso tudo e a verdade pura e simplesmente.
Esses grampos não foram surpresa, só um idiota não sabe que todos estão sob vigilância direta ou indireta, cada linha aqui digitada com certeza é analisada por setores interessados, o que se fala em um telefone, câmeras escondidas, escutas em carros, em salas, quartos , etc. Não há anonimato.
O que eu não concordo nesse texto é dizer a ” imprensa modela e controla a opinião dos cidadãos.”
A imprensa não faz a notícia ela as transmite, cabe a nós fazer análises, já vimos aqui neste blog renomados jornalistas terem suas opiniões rechaçadas e até mesmo ridicularizadas com provas ,com textos, vídeos e fotos.
Nós dizemos sim, nós dizemos não.
Correto o Rtadeur,a mancada foi utilizar as informaçoes para vender jornais,a curiosidade humana em relaçao a vida alheia e´viceral!Mas ja ja cai no esquecimento.
Prefiro as fontes de opinião não convencionais, elas me dizem a verdade nua e crua….ha tempos não se dá para confiar na imprensa convencional…
“O que ainda se chama no ocidente “liberdade de imprensa” acabou por condenar grandes países ocidentais democráticos à degradação de um círculo vicioso no qual “a imprensa modela a opinião pública; a opinião pública pressiona os políticos; e os políticos, em colusão com jornais e jornalistas, trabalham a favor de seus próprios interesses” – sempre privados, jamais públicos.”
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Um exemplo claro e contemporâneo de como as grandes empresas de mídia ocidentais deixaram de fazer jornalismo independente e se dedicam
a manipulação da informação, sempre a serviço de interesses privados… É a forma como noticiam a agressão da OTAN contra a Líbia.
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E há jornalistas ocidentais, destas empresas, em Trípoli, más as mesmas simplesmente ignoram e ocultam o apoio que Kadafi tem do povo Líbio, pintando a guerra como de “libertação do povo da Líbia”, coisa que qualquer pessoa bem informada pela internet sabe que é uma grande mentira.
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O problema é que a vasta maioria da pessoas não quer ou não tem tempo de buscar informação na WEB, simplesmente dão uma olhada rápida nas manchetes da televisão ou jornais.
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Estes monopólios da informação sabem disto e quando há interesses, distorcem e a manipulam a vontade, especialmente nas manchetes, para influenciar aquele leitor/ouvinte/telespectador, preguiçoso ou sem tempo…
Se informar não é fácil , demanda muita leitura e disposição para pensar e analisar criticamente uma grande quantidade de dados.
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E para não se perder em um mar de informações, de dados, precisa ter uma visão ampla do quadro geral, realmente; é praticamente um trabalho de inteligência.
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Quantas pessoas, ainda que com disposição e interesse, tem tempo para isto? A grande maioria não tem…
Por isto, embora tenham perdido parte de sua capacidade com o advento da internet, estes grandes monopólios de mídia continuam tendo muito poder de moldar a opinião pública.
A chave disso está nas relações entre os ofícios de cada pessoa. Proibindo as relações nocivas, e caindo encima delas é o caminho, mas o ideal seria institucionalizar cada ofício. Pondo independência nas profissões, e harmonia entre elas ( comparação com os 3 poderes do país é salutar, porém não funciona por causa da gênese de tudo, que é um grupo de pessoas com necessidades e seus devidos ofícios para saciá-las).
Seriam impostos que eu pagaria com gosto!..
Porque senão sempre acontecerá isto. Já que é seguindo o tráfico de influência e injeção de capital que se descobre as maracutaias por aí.
Inicialmente cabe destacar que o texto em si é para lá de tendencioso. Por que? Porque o jornal que a veiculou, o Daily People, é o órgão oficial do Partido Comunista Chinês,o dono do Estado e do Destinos dos mais de 1 bilhão de chineses. E como dar credibilidade à China, um dos países onde menos existe de liberdade de informação e a internet é monitorada pelo governo? impossível.
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Falando da resposta ao escândalo em si verifica-se o mesmo fenômeno ocorrido toda vez que acontece um crime bárbaro e acontece uma onda de clamor popular pela pena de morte. Da mesma forma, tendo em vista os detalhes sórdidos envolvendo as escutas, termina por haver um clamor em diversos setores da sociedade e da classe política por um maior controle da imprensa, algo que com o tempo certamente irá perder força.
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Especificamente no caso Brasileiro, o partido atualmente no poder não faz questão alguma de esconder sua completa aversão à liberdade de imprensa. Expressões como “mídia hegemônica” “Mídia golpista”e outras assemelhadas tornaram-se verdadeiros mantras para os esquerdopatas, a serem repetidas em momentos de cólera toda vez que eram contrariados. E como esquecer de nosso ex-presidente que, em seus resmungos, se queixava frequentemente de que a mídia não tinha uma “agenda positiva”. Sabedores de como nosso ex-guia não gosta de ser contrariado, podemos entender a razão de tais queixas…..
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Uma vez que os casos de corrupção experimentaram um crescimento exponencial desde 2003, fornecendo amplo material para as já costumeiras tarefas investigativas da mídia, o partido governista acirrou sua cruzada contra a liberdade de imprensa. Além das múltiplas e malogradas tentativas de institucionalizar a censura disfarçando-a de “orgãos de regulação da mídia” outro ardil utilizado é o financiamento a bo-blogueiros, em geral ex-jornalistas hoje reduzidos a funções mais amenas tais como apresentar programas dominicais em emissoras de bispos, cuja única função é falar mal da mídia, apelidada de Partido da Mídia Golpista – PIG.
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Mas não é somente no Brasil que o quadro é sombrio. Na Venezuela o tirano Idi Amin Chávez tem obtido sucesso em seu cerco à liberdade dos meios de comunicação,intimidando jornalistas e cassando concessões de TV. Também na argentina a perua surtada Cristina Kirschner tem imputado uma saraivada de falsas acusações aos donos do grupo CLarín sendo a última, recentemente desmentida por um exame de DNA, fazi menção ao fato de que os filhos adotivos dos donos do jornal serem filhos de presos políticos raptados..
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Finalizando, resta evidente a necessidade da imprensa livre posto que , sem ela, fica aberto o caminho que conduz à tirania.
Outro exemplo bem atual é o caso do terrorista norueguês, um fascista/sionista.
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Texto do Vila Vodoo
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o terrorista norueguês é consumado sionista fascista; e NENHUM jornal-empresa ocidental noticiará essa notícia perfeitamente verdadeira e comprovada:
Israel é a estrela do livro do terrorista norueguês.
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O racismo doentio e pervertido que há no sionismo dos terroristas israelenses e norte-americanos encontra sua alma gêmea no racismo doentio e pervertido que há no sionismo do terrorista norueguês.
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No livro do terrorista norueguês há, no mínimo , 776 referências elogiosas e solidárias ao sionismo israelense (há mais, mas paramos de contar nesse número).
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Não há qualquer dúvida de que o sionismo israelense é sempre apresentado, pelo terrorista norueguês, como arma perfeita para matar árabes. Com que se demonstra que o terrorista norueguês usou o sionismo israelense como um drone ideológico.
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Como aqueles aviões-robôs que matam civis no Paquistão, enquanto os pilotos norte-americanos permanecem sentados em Langley, cidadezinha dos EUA que abriga uma base da CIA, a milhares de quilômetros de distância das pessoas que aqueles pilotos matam, também o sionismo israelense é capaz de matar gente na Noruega… pela mão de um sionista norueguês.
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Paramos de contar as referências elogiosas aos sionistas israelenses quando chegamos à 776ª referência,
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O terrorista norueguês não é, não, de modo algum, simples “doido”, simples “lobo solitário”, simples “fanático”. Nem é verdade que o terrorista norueguês “trabalhou sozinho” – como “informam”, hoje, vários jornais.
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O terrorista norueguês é terrorista sionista declarado; ele trabalha a favor do sionismo israelense, usa vasta literatura sionista, crê profunda e sinceramente nas perversões racistas do sionismo. É um Murdoch, um Netanyahu, um Lieberman…
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De fato, é até melhor entidade humana e política que esses aí citados, porque esses são sionistas e racistas, mas vivem de mentir que não seriam. E o terrorista dinamarquês escreveu, com todas as letras que é sionista, racista, assassino de árabes pobres (na versão EUA-ISRAEL-OTAN do sionismo) e de progressistas trabalhistas dinamarqueses (na versão local do sionismo).
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O direito de matar, sem dúvida, aprendeu de Obama-Netanyahu-Lieberman. Escreveu e assinou esse livro que é mais profissão de fé (arrogante) que testamento intelectual. É serial killer em crime de “assassinatos predefinidos” [targeted assassinations na terminologia das guerrras de EUA-OTAN] e é criminoso confesso.
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Pois nem assim a imprensa ocidental o mostrará como o perigoso terrorista sionista que é. É como se a imprensa-empresa ocidental e seus poderes super arrogantes estivessem garantindo absolvição “preventiva” a esse e a outros terroristas sionistas que se inspirem nesse exemplo (por acaso) norueguês. Até quando?!
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Quem defenderá governos democráticos de todo o mundo, oriente e ocidente, norte e sul, contra o terrorismo do jornalismo sionista racista e reacionário empresarial que reina hoje no ocidente?
E o assassino de 76 pessoas ( a grande maioria jovens) está sendo bem tratado, parece que cumprirá pena num “hotel de luxo”:
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www*jb*com*br/internacional/noticias/2011/07/26/atirador-de-oslo-deve-ir-para-presidio-de-luxo-na-noruega/
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*Trocar asteriscos por ponto.
Ótima matéria!!Essa vou ter de passar aos meus alunos.
eu considero o poder da midia , tao devastador como uma bomba nuclear, isso eu aprendi lendo livros judeus-cristaos.
quem domina a midia, domina tb o pais em que se “encontra”.
(bancos e midia(comunicaçoes), é o que é preciso para um grupo dominar tal pais).
A AVERSÃO DA ESQUERDA PELA DEMOCRACIA
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Interessante texto de Reinaldo Azevedo descortina o total desprezo da esquerda pela democracia:
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Escrever o óbvio, a favor da correnteza, é tarefa fácil, embora, às vezes, seja necessário fazê-lo. Dou um exemplo. Todos somos contrários à corrupção e favoráveis à punição dos assaltantes dos cofres públicos. Externar esse ponto de vista quando a corrupção toma conta do estado é uma obviedade moral e está de acordo com o sentimento dominante que pede a punição dos larápios ou vocaliza o sentimento de frustração provocado pela impunidade. Difícil é opor-se à correnteza quando determinados valores, fundados em mentiras, tornam-se influentes e ambicionam ter a mesma força de um primado moral.
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Tenho, os meus leitores sabem, certo amor pela dificuldade. Assim tem sido ao longo do tempo, não é?, seja para denunciar um bolivariano golpista tornado herói da democracia, seja para questionar a versão de uma pilantra em pele de camareira. O clamor politicamente correto não me intimida. Ao contrário: ele assanha a minha vontade de explicitar a sua vocação para falsificar a história.
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Todos os fundamentos, sem exceção, disso que conhecemos habitualmente por “democracia” foram sempre tomados pelas esquerdas como marcos da sociedade burguesa a serem superados pelo “povo”. Não há um só esquerdista relevante, teórico ou prático, já escrevi isso aqui algumas dezenas de vezes, que não tenha procurado formas de ultrapassar os supostos limites do regime democrático. Alguns vigaristas preferiram homenagear o vício com a virtude advogando em nome de uma certa “democracia social”. Nessa formulação, o adjetivo muda a substância do nome: em defesa do “social”, violam-se, por exemplo, a igualdade perante a lei, o estado de direito e as garantias individuais. Chama-se, então, uma ditadura ou um regime autoritário de “uma democracia diferente”.
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Os fundamentos, leitores, do que se convencionou chamar “democracia” foram e têm sido sustentados por forças políticas historicamente classificadas de “direitistas” pelas esquerdas. E, nesse particular, elas tinham mesmo razão. Quando leio ou vejo na TV a “direita” ser satanizada como a grande vilã da causa democrática, escandalizo-me. Às vezes, é só manifestação de ignorância; freqüentemente, no entanto, trata-se de pilantragem intelectual. A matriz do pensamento de esquerda e sua prática ao longo da história são hostis à democracia. Nem poderia ser diferente. Esquerdistas são obcecados pela idéia de que a história é um organismo vivo, que obedece a um comando, a uma racionalidade intrínseca ou a uma codificação predeterminada que a empurra para a verdade coletiva. Nessa perspectiva, o regime democrático e suas garantias individuais seriam apenas uma etapa dessa evolução.
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Por que faço essas considerações iniciais, embora um tanto longas? É formidável o show de desinformação, especialmente a histórica, a que estão submetidos leitores, internautas e telespectadores à esteira da tragédia protagonizada por um bandido chamado Anders Behring Breivik, o norueguês que executou um atentado a bomba e que alvejou dezenas de jovens num encontro do Partido Trabalhista, na Noruega. Boa parte da imprensa ocidental — e amplos setores da brasileira com mais entusiasmo — descobriram que um espectro ronda a humanidade, especialmente na Europa: A DIREITA, ainda que se tenha o cuidado de acrescentar o adjetivo “extrema” ao substantivo.
O ÓDIO DA ESQUERDA POR ISRAEL
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O amigo Wi postou um interessante texto que demonstra de forma inequívoca o ódio que a esquerda nutre pelo Estado de Israel. Com o pretexto de estudar as motivações do assassino norueguês alguns esquerdopatas chegaram a seguinte conclusão: O fascismo do mesmo teria como fundamento o Sionismo!. Ou seja: O sionismo seria uma forma de fascismo e, por conseguinte, Israel seria um país fascista….
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Mas engana-se quem pensa que a esquerda tem algum compromisso com o sofrido povo palestino. Em verdade, a esquerda quer que os palestinos se danem com sua pretensão de querer um estado. A causa palestina é, na verdade, apenas um veículo, um motivo, para que os esquerdistas possam destilar seu ódio à Israel.
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Mas qual a raiz desse ódio? O ódio da esquerda por Israel tem dois vetores principais. O primeiro diz respeito ao fato de Israel ser apoiado pelos EUA e reminiscências da guerra fria. Sob a ótica esquerdistas poucos pecados são tão mortais como o de ser apoiado “peluzamericanú”. A Colômbia é outro país rechaçado por receber apoio dos EUA a tal ponto que as FARC, narcoguerrilha terrorista, foi automaticamente convertida em “grupo de resistência”, eufemismo romântico sempre ligado à guerrilha da Sierra Maestra. Já a reminiscência da guerra fria faz remissão aos conflitos do passado que opunham Israel(apoiados pelos EUA) aos países árabes (apoiados pela antiga URSS). As derrotas, muitas delas humilhantes, sofridas pelos países árabes apoiados pelos soviéticos provocaram feridas dolorosas que são transmitidas de geração em geração de esquerdistas com o fim de manter vivo o ódio a Israel.
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O outro vetor do ódio esquerdista por Israel está relacionado com o texto acima, que trata da aversão àquilo que a esquerda chama de “democracia burguesa”. Sendo Israel a única democracia do Oriente médio, cercada por presidências dinásticas corruptas e teocracias absolutistas, nada mais natural que fosse odiada por isso. Quando confrontados do fato de estarem apoiando regimes ditatoriais assassinos, a resposta da esquerda é clássica “É uma questão cultural, não devemos interferir na soberania cultural dos povos”….mais hipocrisia, impossível.
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O ódio da esquerda por Israel é tanto que chega a resvalar em antissemitismo. E o que faz o esquerdista nesse caso? Cita Noam Chomsky e faz ode aos Neturei Karta, mas esquece que estes últimos são absolutamente minoritários, quase uma curiosidade antropológica, e totalmente rechaçados pela maioria dos judeus.
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Por fim é interessante notar que a serviço desse ódio, a esquerda consegue a justificativa perfeita para “abdicar” dos seus ” princípios” para aliar-se ao fascismo ta como faz quando elogia o Estado fascista e teocrático do Irão e seu raivoso (e também fascista) presidente.
A beleza da democracia é que, mesmo imperfeita, existe condições para o respeito aos direitos individuais. Um fato recente comprova o absurdo e a estupidez do partido no governo em querer regular a mídia usurpando o papel do judiciário em reprimir lesões a direito de outrem e, ironia suprema,envolve o bo-blogueiro da corte
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BO-BLOGUEIRO DA CORTE PROCESSADO
Paulo Henrique Amorim responde ação penal por racismo
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A Justiça criminal do Distrito Federal vai decidir em poucos dias se o blogueiro Paulo Henrique Amorim deve ser condenado pelo crime de racismo ou injúria racial contra o jornalista Heraldo Pereira. A acusação é movida pelo Ministério Público. Réu em diversas ações civis e criminais, Amorim está cada vez mais perto da cadeia.
A Ação Penal que já concluiu pela prática de discriminação corre na 5ª Vara Criminal de Brasília. Segundo o MP do DF, Amorim promoveu uma “campanha” racista e injuriante contra o jornalista da Rede Globo. O juiz Marcio Evangelista Ferreira da Silva recebeu a denúncia e determinou que o blogueiro retirasse os textos e comentários apontados como ofensivos, e negou a absolvição sumária pedida pelo blogueiro. “Analisando os autos, ao contrário do que argumentado pela defesa, vislumbro que há indícios necessários para o início da persecução penal em juízo”, disse o juiz. A audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 23 de agosto.
O que será decidido na Ação Penal contra Paulo Henrique Amorim, afirma o juiz, é se nos textos publicados no blog houve “a prática, incitação, indução de preconceito, bem como apreciação negativa com conotação preconceituosa”. Para depor sobre o tipo de jornalismo praticado por Amorim a Justiça convocou o diretor da TV Globo, Ali Kamel; o jornalista Reinaldo Azevedo; e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
Na decisão preliminar, o juiz apontou como fato incontroverso a prática de ofensas. “Se tais apreciações são crime de racismo ou de injúria racial é questão de mérito que deve ser decidida após regular instrução, pois como dito acima, há indícios da ocorrência dos crimes narrados na peça vestibular”, afirmou Marcio Evangelista.
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MAIS ALGUNS DETALHES
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Em junho do ano passado, a promotora Lais Cerqueira Silva, do MP do Distrito Federal, ofereceu denúncia contra o blogueiro, incluindo trechos de textos publicados no blog Conversa Afiada , em que Paulo Henrique Amorim faz comentários ofensivos ao jornalista e também advogado Heraldo Pereira.
Em um dos trechos relacionados pelo Ministério Público, o blogueiro diz que “Heraldo Pereira, que faz um bico na Globo, fez uma longa exposição para justificar o seu sucesso. E não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde. Heraldo é o negro de alma branca. Ou, a prova de que o livro do Ali Kamel está certo: o Brasil não é racista. Racista é o Ali Kamel”. Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo, também processa o blogueiro.
Em maio, a 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a sentença de primeira instância que condenou Paulo Henrique Amorim a indenizá-lo em R$ 30 mil por danos morais exatamente por tê-lo chamado de racista.
Para a promotora, a expressão “negro de alma branca”, disfarçada em forma de elogio, revela conteúdo altamente racista. “Sugere que as pessoas de cor branca possuem atributos positivos e bons, ao passo que os negros são associados a valores negativos, ruins, inferiores. É o mesmo que afirmar que os brancos são superiores aos negros e, nesse contexto, um negro de alma branca seria aquele que, embora seja preto, tem a dignidade ou a distinção que seriam próprias das pessoas de cor clara.”
Ao constatar os comentários publicados no site, a promotora conclui que o blogueiro não apenas foi preconceituoso como incentivou o preconceito, já que a expressão foi reproduzida em várias manifestações.
A promotora também entendeu que houve ofensa ao jornalista da TV Globo quando Paulo Henrique Amorim respondeu um comentário publicado no site. “Ao afirmar que ‘Pereira se agacha, se ajoelha para entrevistar Ele [ministro Gilmar Mendes] ’, o denunciado está qualificando Heraldo como um serviçal, um subjugado, um subserviente, um bajulador, um “empregado” do ministro Gilmar Mendes, como, aliás, o denunciado já o tem chamado desde o mês de maio de 2009″, diz Lais Cerqueira. Entre as testemunhas arroladas pelo MP está o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal, que também processa Paulo Henrique Amorim pelos textos publicados no blog.
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A DEFESA DO BO-BLOGUEIRO
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A defesa do blogueiro tentou convencer o juiz de que não foi praticado nenhum delito apontado pelo Ministério Público. Em uma longa peça de defesa, as advogadas de Paulo Henrique Amorim traçaram o histórico da carreira do jornalista, em que se tentou mostrar sua suposta dedicação para combater o preconceito racial.
A defesa também argumentou que as críticas ao jornalista Heraldo Pereira foram publicadas em um contexto em que o alvo era a cobertura da empresa para a qual trabalha, a Rede Globo. Segundo a defesa, a expressão “negro de alma branca” deve ser lida no sentido de que Heraldo é um negro bem sucedido que desmente a necessidade de políticas públicas fomentadoras de igualdade racial.
As advogadas também rechaçam a acusação de que houve crime de injúria. “A leitura do inteiro teor da matéria inquinada de ofensiva revela que o acusado estava criticando, de forma contundente, a postura de subserviência da Rede Globo, ao entrevistar o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes: ‘Globo se ajoelha diante de Gilmar’”, escreveu a defesa.
Além de pedir a absolvição sumária do blogueiro, a defesa requereu a revogação da decisão que determinou a retirada dos textos e comentários do site. “A decisão acerca da licitude ou ilicitude dos escritos é matéria atinente ao próprio mérito da Ação Penal e, portanto, não pode ser aquilatado neste momento inicial da lide, de recebimento ou rejeição da denúncia”, diz.
O juiz Marcio Evangelista afastou o argumento da defesa de que a decisão que determinou a retirada dos textos da internet representasse censura. “Como visto acima há indícios da ocorrência de crime, sendo perfeitamente legal a tutela cautelar para salvaguardar a honra do ofendido. Seria censura se houvesse uma determinação sem lastro, sem fundamento algum, somente pelo fato de que a manifestação é contrária aos interesses de alguém — o que não é o caso dos autos.”
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A ORIGEM DOS PROBLEMAS JUDICIAIS DO BO-BLOGUEIRO
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Desde que foi deflagrada a polêmica operação satiagraha, da Polícia Federal, o blogueiro deu início a uma espécie de campanha para desqualificar quem, segundo ele, está do lado do “mal”. O delegado Protógenes Queiroz, hoje deputado federal, passou a ser enaltecido junto com o então juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo e hoje desembargador Fausto De Sanctis. Já o ministro Gilmar Mendes, que apontou a ilegalidade da prisão do banqueiro Daniel Dantas, investigado na operação da PF, passou a ser atacado constantemente pelo blogueiro.
Segundo os advogados de Dantas, Amorim foi contratado por concorrentes do banqueiro para mover uma campanha pública destinada a eliminar suas chances na disputa pelas teles. Além de Gilmar Mendes, passaram a ser alvo do blogueiro todos os que questionaram a legalidade dos métodos de investigação utilizados na operação. O Superior Tribunal de Justiça, por maioria, anulou as provas obtidas por meio da parceria, considerando-as ilegais.
O próprio banqueiro ingressou com ação de indenização contra Paulo Henrique Amorim. O blogueiro foi condenado a pagar R$ 200 mil de indenização por danos morais, decisão mantida pela 1ª Câmara Cível do TJ fluminense. Os desembargadores entenderam que Amorim atua com o objetivo tático de apresentar “qualquer decisão que reconheça direitos do Sr. Daniel Dantas como decorrente de favorecimento ilícito, para impor custo de imagem a magistrados que julgaram com isenção”, enquanto decisões contrárias ao banqueiro seriam glorificadas. O principal exemplo dado foi o uso dos apelidos “Gilmar Dantas” e “Daniel Mendes” para insinuar que o banqueiro goza de privilégios com o ministro Gilmar Mendes e com outros ministros do Supremo Tribunal Federal.
Amorim responde processos movidos também pelos jornalistas Fausto Macedo ( O Estado de S.Paulo ) e Ali Kamel (TV Globo) pelo ex-governador José Serra; pelos empresários Naji Nahas, Sérgio Andrade e Carlos Jereissati; pelo senador Heráclito Fortes, pelos advogados Nélio Machado e Alberto Pavie. Entre ações cíveis e criminais, Amorim diz ser alvo de 37 ações, mas do levantamento não consta o caso que será julgado em agosto em Brasília.
Não consta também o inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal, em que Paulo Henrique Amorim e o empresário Luís Roberto Demarco são arrolados na investigação que apura a prática de corrupção ativa. Nesse contexto, os ex-delegados Protógenes Queiroz e Paulo Lacerda são acusados de corrupção passiva, prevaricação e interceptação telefônica ilegal, no transcurso da “satiagraha”.
A possibilidade de Paulo Henrique Amorim ser condenado à prisão é muito grande. Se isso ocorrer, ele será o segundo jornalista preso. O primeiro foi o cronista esportivo Jorge Kajuru. Em desfavor de Amorim está o fato de que ele não ofendeu a honra alheia no papel de jornalista, mas como interessado em uma disputa comercial.
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CONCLUSÃO:
Como todos sabemos, o bo-blogueiro no passado foi um jornalista de respeito chegando a ser, inclusive, correspondente no exterior de uma grande emissora de televisão. Hoje em dia, entretanto, perdeu prestígio a ponto de apresentar programas de amenidades aos domingos em emissoras de bispos. Com o fim de manter-se em evidência passou a histericamente adular o partido no poder. E joga para a torcida: É de sua autoria a malfadada expressão PIG – Partido da Imprensa Golpista, frequentemente usada pelos esquerdopatas para justificar a censura aos meios de comunicação. Mas suas intervenções mais notórias em seu blog estão relacionadas ao ataque injurioso às pessoas das quais não gosta. Fica a esperança de que o judiciário possa cessar com isso.