Por Maurício Moraes
A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana, coloca o país na antesala do seleto grupo das cinco nações detentoras de uma das mais avançadas tecnologias militares do mundo. O avanço, no entanto, deve aprofundar diferenças com os vizinhos sul-americanos e eventualmente fomentar o discurso antibrasileiro por parte de setores populistas da região, segundo especialistas.
Na solenidade que deu início à operação no último sábado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil é um país de “paz e diálogo”, mas defendeu o projeto, fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a França, como uma “garantia de soberania” para as reservas de petróleo do pré-sal. Dilma lembrou, ainda, que “a principal via de circulação de nosso comércio exterior é o mar”.
“Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança”, disse o professor, à BBC Brasil.
Para Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da UNB (Universidade de Brasília), “não há uma desconfiança por parte dos vizinhos de uma política expansionista do Brasil, já que as fronteiras estão bem delimitadas”.
“Mas pode haver um maior temor sobre a influência que o Brasil vai exercer. E isso não apenas pela questão do submarino, mas pela própria expansão de empresas brasileiras pela região”, diz.
Coerência
Orçado em R$ 6,7 bilhões, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha remonta ao regime militar. Mas foi a assinatura de um acordo de transferência de tecnologia com a França, em 2008, que possibilitou ao país contar com o lançamento de um primeiro submarino (ainda não nuclear) em 2016.
Em 2023, o país finalmente fará parte do clube de nações com submarinos nucleares, junto com a França, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a China. A Índia já entrou na corrida e pode ter seu veículo antes do Brasil.
Para Ramalho da Rocha, a construção do submarino do tipo Scórpene pode até render dividendos políticos à região, já que a Estratégia Nacional de Defesa prevê que países vizinhos forneçam peças e equipamentos para o reaparelhamento das Forças Armadas.
No discurso de sábado, reforçado na segunda-feira no programa Café com a Presidenta, Dilma disse que “cada submarino a ser fabricado no Brasil vai contar com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras”.
Para o estrategista Luiz Alberto Gabriel Somoza, do Instituto Universitário da Polícia Federal Argentina, “a construção do submarino nuclear é coerente com a política de defesa do Brasil, que é continuada e não sofreu rupturas, nem nos governos de esquerda de Lula e Dilma”.
Segundo o professor argentino, o projeto reforça o movimento de liderança do Brasil na região. A mudança de status, não apenas econômico, mas também militar, faz com que Brasília possa “se tornar interlocutora dos países da América do Sul frente ao mundo. E isso pode não ser do agrado de alguns países”, ressalta.
Populismo
Para o chileno Roberto Durán, “à medida que os países vão crescendo, há elementos que reforçam seu novo status, como um melhor aparelhamento militar”. “Isso já ocorre com a China”, diz.
Embora veja o investimento nas Forças Armadas como parte da emergência do Brasil como potência econômica, Durán ressalta que o projeto do submarino pode causar desconforto na região e ser usado como bandeira política por movimentos nacionalistas, “sobretudo nos países andinos”, citando a Bolívia, o Peru, a Colômbia e também a Venezuela.
Ramalho da Rocha acha “lamentável”, mas diz que “é de se esperar que o tema possa ser explorado politicamente por alguns setores populistas”. Ele menciona o Paraguai.
O argentino Somoza também acredita na exploração do tema em eventuais momentos de crise na vizinhaça.
“Ainda não está claro o que pensam os chavistas, sobretudo agora, com Hugo Chávez doente. Também pode haver alguma repercussão no Equador de Rafael Correa. Na Argentina não creio, já que não temos discurso anti-brasileiro”, diz.
Cunversa furada meu chapa, dá licença.
América do sul está preocupada ? Duvido .
Devem ser outros que já sabemos quem.
Isso é discurso pago para criar discórdia, o país melhor armado hoje na Am. do sul é o chile, vê se a Argentina reclama ou cria clima e eles tem o canal de Beagle mal resolvido.
Por mim pode ter sub nuclear a argentina, Venezulea , Chile e até Paraguai e bolívia se quiser.Tô nem aí.
E digo mais , se a Argentina quiser fazer a bomba atômica eu apoio.
O Brasil forte é América do Sul forte.
O Brasil tem que fazer sua escolha,ser amado(nem tanto)pelos hermanos ,ou temido pelos socios economicos!
Crescer e fazer amigos, aliados, companheiros, trazer os outros países juntos, para isso o governo e o povo devem apenas ficar atentos para que não se permita copiar o modelo adotado pelos EUA, sem imperialismo, seremos líderes de amigos, e não de subalternos.
o por favor .o Brasil tem mais e que desenvolver .ese povo que pensa desa forma se sente mais protegidos pelos Yankes e ao mesmo tempo sendo colonia deles do que ver um Brasil forte e ajudando a America do sul creser
o que sera que o brasil quer ser?, grande(com submarino nuclear) ou pequeno(sem submarino nuclear), que o pais faça a sua escolha.
(ser considerado uma potencia exige que o pais faça grandes “escolhas” e a do submarino nuclear é uma delas).
O Brasil tem que fazer a sua parte e esquecer os outros a Venezuela vem gastando bilhoes em armas e ninguém fala nada o CHile o mesmo nossas forças armadas estao sucateadas nesse mundo que vivemos vc tem que ser forte nao há lugar para os fracos se brasil quezer comprar o caça de 5º geraçao ele nao pode comprar porque vizinhos nao gostar eles que corram atrás das novas tecnologias
Pode até ser, + q cada um a n volta, digo os países hermanos, verifiquem e veja se e verdade os temores dos mesmos.Sao + de 100 anos de paz no continente.E se fossemos um país belicosos ñ teriamos uma FA sucateada…besteira. Tomos de reequipar n FAs até pq nós somos os reposnsáveis pela Unasul,seus mantenedores direto, q vai ,tentar ,assegurar a integridade territotial de n países. Quem viver verá e p ontem.
Isso não tem nada de estranho, pelo contrario, é muito natural pelo simples fato de que nunca na história da humanidade houve um potencia boazinha. Muito antes disso, toda as potencias que já existiram (de Roma, império persa e China antiga ao EUA na atualidade), todas as potencias e impérios foram feitos a partir de guerras, saques, etc. Pode dizer que com o Brasil forte a America do sul fica forte, depende do que os outros países da região podem ganhar com o Brasil mais forte, proteção contra outras potencias (tá claro, os EUA adoram esse argumento), terão ajuda do Brasil para se desenvolveram (muitos países se aliaram como os EUA com esse argumento, mais e ai mudou alguma coisa para eles, ex. México). Será que a Venezuela, Hugo Chaves se diz amigo do Brasil mas não confio naquele cara, a Argentina que sempre foi orgulhosa de seu passado e de sempre ter influencia America do sul (antes tinha mais) vai aceitar ser O Brasil mais poderoso, ou o Paraguai que já sentiu a mão pesada do Brasil também vai querer que a potencia vizinha fique mais forte. Sinceramente o Brasil deve sim desenvolver o sub nuclear, armar e treinar as nossas FA, ter tudo do bom e moderno, mas querer acreditar que seremos os palatinos do mundo, na minha modesta opinião é ser muito inocente ou ser absurdamente ufanista, pois tem muita gente na região, Não só pró-americanos, que temem o Brasil pelo o que é e pelo que aquilo que ele vai se tornar. Só espero que o Brasil possa se desenvolver e tornar ainda mais forte, sem utilizar meios imperialistas, apesar de que achar isso puco provavel.
Não tem fundamento todas as vezes que damos um passo na melhora de nossos conhecimento,vem pessoas com teorias tolas.Temos consciencia que somos um pais pacifico, não fazemos com intuito de conflitos, apenas de defesa de nossas riquezas.
A Argentina está com projeto de colocar pequenos reatores atômicos nos seus subs…Quem viver verá.
O Brasil tem mais é que ter o mínimo de 6 Subs Nucleares. Um país como o nosso, não pode prescindir desse equipamento. Quanto aos vizinhos, que se armem também, vamos começar uma guerra fria por aqui, só assim para o Brasil ter uma desculpa para modernizar e reequipar suas Forças. 🙂
[]’s
É inevitável. Só não pode ficar fazendo média e sem Marinha atualizada.
RtadeuR disse:
19/07/2011 às 16:29
“Cunversa furada meu chapa, dá licença.
América do sul está preocupada ? Duvido .
Devem ser outros que já sabemos quem.”
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Com certeza, vem até com carimbo, matéria escrita por brasileiro, mas para quem? BBC…
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Inclusive a força submarina é por natureza discreta e não desperta reações de temor na população, como por exemplo, um porta aviões próximo ao litoral ou uma força área poderosa estacionada próxima às fronteiras.
Poís é , com o Brasil desenvolvendo seus subs nucleares,a Argentina também quis ter o seus… e toda esta movimentação, especialmente por parte da Argentina, deixa os ingleses (BBC) stressados,
Brasil potência.
O jornalista que escreveu essa matéria e muito mau informado,e comete duas gafes gritantes ,vamos a elas :
-1º”A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana…” NA VERDADE SÃO QUATRO SUBMARINOS CONVENCIONAIS!
-2º” A Índia já entrou na corrida e pode ter seu veículo antes do Brasil” A ÍNDIA OPERA SEU SUBMARINO NUCLEAR DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA DESDE 2009 SEU NOME É INS ARIHANT !
As vezes chego a acreditar que essas reportagem visam apenas gerar polêmicas,ou como dizem alguns,procurar chifres em cabeça de cavalos!
kkk quanta bobagem kkkk ;é natural haver discordancia entre paises,principalmente agora que o Brasil quer fazer parte da ONU esse é o maior problema destas republiquetas comunistas ,./ etc etc sulamericanas que jamais irao aceitar mais um mandâo na america sds
o Brasil tem que fazer uns 20 sub convencionais com AIP,
e uns 10 nucleares e ai sim, e essas republicans comunistas bolivarianas etc que va pro rai que o parta, se eles querem ficar preocupados com aumento de armas e tal fique preocupado com a Venezuela, e Colombia que ta querendo virar um base do EUA.
Amigos, o Brasil deve se armar e nao interessa se o Hugo vai falar merd@,. Nao tem problema o que eles pensam,precisamos ter forca aqui, depois pensamos neles. Mas nao podemos deixar de nos aproximar dos Franceses, eles sim sao confiaveis e amigos. Alem da transferencia dos Subs devem ser transferidos os Rafales. Alem deles outros varios itens de la que sao boas.
vamos colocar o terror……o passeio dos americanos e ingleses por aqui estao com os dias contados…..que manda aqui na america do sul e o brasiiillll
“MERGULHE TRANQUILO…ESTAMOS ATENTOS….MARINHA DO BRASIL
“Eles” (não os nossos vizinhos), irão tentar de qualquer forma criar um estado de tensão entre nosso irmãos, mas vai depender do jogo de cintura da geopolítica Brasileira …
Acho que não há mais espaço para competição entre os vizinhos “hermanos”, na minha opinião, todos olham para o mesmo objetivo….ninguém cai mais na historinha mal contada dos que querem ver os Países da América Latina, um puxando o tapete do outro, isso seria ruim p/ todo mundo…acho que aqui se formará um novo modelo de desenvolvimento, aqui nascerá uma nova democracia, onde o bem comum será a lei e todos construirão uma nova forma de ver o mundo…..é isso que penso e acredito, pois vejo nossos vizinhos como irmãos e não como inimigos….
É como em família. Dentro de casa quem decide é a família. Os vizinhos que não se metam. O Brasil é soberano e sabe respeitar. Se os vizinhos fossem para ter algum temor, Bolívia e seu Gás, Paraguai e Itaipu, Argentina e eletrodomésticos, não teriam o final que tiveram. Estariam comendo mosca até hoje. O Brasil é coerente, não somos igual aos Iankes (rapina), nem como os China. Porém, também não podemos ficar como a casa da mãe Joana.
Com relação aos Franceses, o Brasil pode se tornar a bóia salva-vidas deles, tem que saber aproveitar o momento. Pena que o Brasil tem uma “M…” de Senado, nemd everia existir, gastança de dinheiro. Joga o dinheiro do Senado na defesa, quero ver quem nos bate.
Ora ora, que conversa. A Venezuela farta-se de investir em material militar e não cria desiquilibrio?
Era só o que me faltava. Toda América Latina inveja o Brasil, mas não vê o Brasil como potencial aliado? O Brasil é o único país centrista capaz de frear qualquer tendência ao desiquilíbrio.
Abram o olho gente…..isso é apenas “fuxico”….sabe aquela pessoa que fica inventando boatos p/ ver o circo pegar fogo????…..isso se chama “ardil”….apenas jogos de guerra não convencional…..coisa da inteligência….dos “outros”….
Sim eu concordo tamben que é a Argentina quem vai lucrar mais com o nosso progresso. Estou de acordo com o comentário do aurelio dito acima, o importante mesmo é agente continuar trabalhando cada vez mais rápido e sempre com responsabilidade.
Pura inveja! Ou é a mídia sensacionalista tentando convencer leigos de que um Brasil fraco é um país amigo.
Pelo que ei li, poderão ser fabricados 2 submarinos ao mesmo tempo…
… Quem sabe o SubNuc não saia antes do 2° ou 3° convencional…
Convertendo as demais em nuclear
èh, Agora vamos ter que ser o último aluno da escola para não ferir o ego de fracassados! Tá bom! Sempre amamos os vencedores e queremos nos identificar com eles essa é a lógica da natureza humana!Daqui a pouco todos eles irão querer se tornar brasileiro, como tem muito brasileiro querendo se tornar americano ou estadunidense!Os paraguaios por exemplo são assim, nos criticam mas migram e querem se reconhecidos como brasileiros, estou falando de experência vivenciada por alguns que conheci…
aposto que a maioria dos povos sulamericanos nao sabem nem as noticias dos seus proprios paises tao tudo vendo novela , quanto mais da fabricaçao de sub brasileiros essas noticias sao plantadas pois serve para jogar uns contra os outros
O Brasil tá no caminho certo,essa história de submarino nuclear do Brasil alterar o equilíbrio na região é pura bobagem! Acho que não são os nossos vizinhos que devem estar preocupados e sim os EUA pq o Brasil com submarinos nucleares ficaria mais perigoso para a IV frota americana se meter a besta com o Brasil e com essas descubertas do pré-sal devemos sim ter uma força de submarinos nucleares respeitável.
Isso e coisa de ianks q querem fomentar a cizânia entre nós da AS.Sds.
Mas a idéia não é essa: