Sugestão: Pedro Rosa
Texto: E.M.Pinto
Na altura gerou muita controvérsia e dúvidas, mas agora a DGA (Delegación General de Armament) apresentou o vído do teste efetuado da arma ASSM que alegadamente acertou um alvo em movimento em alta velocidade.
O disparo foi efetuado de um caça Rafale no dia 21 de abril, em Biscarosse, A matéria foi aqui reproduzida gerando bastante controvérsia e descrença.
O disparo da arma foi efetuado no centro de teste de Cazaux. A AASM foi lançada de um ângulo de mais de 90° e de uma distância superior a 15 km.
Segundo as informações da DGA, o alvo foi “pintado” por um designador laser montado numa torre posicionada no solo, a qual simulava o veículo em movimento a uma velocidade de 80 km/h. A torre disparava um raio laser que se movimentava à velocidade simulada, a arma foi lançada e seguiu a orientação até o alvo.
O impacto ocorreu com uma precisão de 1 m. A arma possui um sistema de guiagem com novos algorítimos mais poderosos e protegidos contra a ECM (contra medidas eletrônicas). estes algorítimos são capazes de corrigir e orientar a arma com maior precisão mesmo após o disparoe durante a sua queda.
O sistema de guiagem da arma lhe confere ainda uma capacidade superior de manobrabilidade que lhe permite engajar os alvos até mesmo em posições fora do ângulo de visada.
Me parece que na verdade é uma bomba planadora de médio alcance e esse sistema de guiamento para alvos móveis é um espetáculo começando a competir seriamente com mísseis sendo mais barata. Já há bombas deste tipo que percorrem inacreditáveis 500 KMs.
E tenho certeza poderá ser transportada por Vants, aí a gente volta aquela discussão dos blindados, patrulhamento de Vants armados no pré -sal etc.
E não é uma idéia nada nova.
——————
http://www.1jma.dk/articles/1jmaglidebombs.htm
—————–
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=845
O que interessa é que já temos algo do tipo, em desenvolvimento, mesmo que menos sofisticado.
http://www.aereo.jor.br/2011/05/12/testes-da-smkb-82/
[]’s
Valeu, + como isso poderá ajudar as n FAs ? como está os n projetos de tais misseis? quem sabe?sds.
Interessante que atualmente, com as operações contra terroristas sendo o foco das forças armadas, há necessidade de mísseis e bombas que atingem alvos a grandes velocidades, não raro ultrapassando os 100 km por hora no caso de veículos convencionais em fuga em estradas pavimentadas e de pequenas lanchas.
Antes, alvos táticos móveis em terra tinham velocidade que não ultrapassava os 30 ou no máximo os 40 km por hora quando muito, velocidade de um “tanque” em terreno acidentado.
Dizem que há uma nova versão do Shkval dotado de sistema de orientação, mas enquanto não explicarem qual é o sistema adotado (e no caso de ser baseado no sonar, como funciona, tendo em vista o princípio da supercavitação usado no torpedo que em princípio impede a interface dos transdutores de sonar com a água, sem falar no grande ruído gerado pelo torpedo), essa provável versão vai ficar só no “dizem”.
Até agora o que se tem certeza é que o Shkval é “não guiado”, sendo dotado apenas de um sistema de navegação inercial e corrida reta.
Os franceses são bons em mísseis e bombas guiadas. Nós devemos aproveitar essa tecnologia de ponta, e fazer a engenharia reversa.
Pode-se destruir essa bomba no ar ?
Creio que sim … O radar deve detectá-la. Metralhadoras guiadas pelo radar atingem e destroem essa bomba, ou então raios de energia.
Dá também para destruir o iluminador de laser.
A fumaça segura o laser.