Relatório recomenda aos EUA apoio ao Brasil por vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU

http://www.jornaldelondrina.com.br/midia/tn_280_651_conselho_de_seguranca_2603!.jpg

WASHINGTON – As pretensões brasileiras de obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU foram o principal ponto de dissensão nos debates do aguardado relatório sobre o Brasil elaborado pelo Council on Foreign Relations (CFR), um dos mais prestigiados e influentes centros de estudos americanos, com divulgação prevista para breve e ao qual O GLOBO teve acesso. O documento recomenda que o governo Barack Obama “apoie totalmente” o Brasil como um membro permanente do CS, e que incentive negociações com esse objetivo.

“Um endosso formal para o Brasil contribuiria muito para superar a suspeita remanescente dentro do governo brasileiro de que o compromisso dos EUA com uma relação madura entre iguais é em grande parte retórica. (…) Há pouco a perder e muito a ganhar com o apoio americano oficial a um assento brasileiro permanente neste momento”, diz o texto prévio do “Independent Task Force on Brazil” (Força-Tarefa Independente sobre o Brasil), dirigido por Julia Sweig, reputada especialista em América Latina do CFR.

http://exame.abril.com.br/assets/pictures/22570/size_590_antonio-patriota-brasil.jpg?1295441776Num adendo, porém, nove dos cerca de 30 colaboradores do documento discordaram dos termos escolhidos e apresentaram nuances à forma do apoio americano. O grupo dissidente reconhece os méritos da demanda de Brasília, mas acredita que uma abordagem “mais gradual” seria mais eficaz em meio às complexidades diplomáticas no caso de um firme apoio americano. O grupo teme que um declarado endosso de Washington – como foi feito na visita de Obama à Índia, em relação as mesmas ambições de Nova Délhi – poderia ter repercussões adversas imediatas na América Latina e causar problemas para os EUA nas relações com aliados na região. Os dissidentes aprovam o tom aberto e menos conclusivo da declaração feita por Obama no Brasil, em março, e aconselham consultas prévias ao Congresso americano como a estratégia mais adequada para pavimentar com sucesso o caminho brasileiro na busca da vaga permanente.

Entre os vários nomes que participaram das discussões para a costura do documento estão Riordan Roett (Johns Hopkins University), Nelson W. Cunningham (conselheiro no governo Bill Clinton), David Rothkopf (CFR), Joy Olson (Washington Office on Latin America), James Wolfensohn (ex-presidente do Banco Mundial), Louis Caldera (Center for American Progress), Shepard Forman (Center on International Cooperation), Samuel Bodman (ex-secretário de Energia) ou Eileen Claussen (PEW Center on Global Climate Change). A seguir, os principais pontos.

ORIENTE MÉDIO: Outro ponto de discórdia foi a participação do Brasil em questões de segurança no Oriente Médio. O documento avalia que o envolvimento nas negociações de paz entre Israel e Palestina era coerente com a política externa expansiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Especialmente à luz do episódio do Irã em 2010 (em que Brasília e Washington se confrontaram na forma de abordar o controle do programa nuclear iraniano), a Força-Tarefa considera que o envolvimento do Brasil, nas questões de segurança do Oriente Médio, pode enfraquecer as credenciais do país para negociar em outras questões de interesse internacional em que sua participação é não só mais lógica como mais necessária”, diz o texto. A recomendação, no entanto, não foi unânime: “Consideramos que seria impróprio tanto para um relatório como este como para os EUA procurar ditar como o Brasil deve conduzir seus interesses nacionais pelo mundo”, escreveram vozes dissonantes.

IRÃ: Na avaliação do grupo, embora pareça que a presidente Dilma Rousseff “tenha minimizado a importância da dimensão de segurança nas relações com o Irã”, a iniciativa do Brasil em negociar com Teerã no ano passado não foi “meramente produto das personalidades que estavam à época no poder”. “A experiência do Irã ilustra a necessidade de os dois países estabelecerem mecanismos para prevenir e mitigar mal-entendidos e visões conflitantes das questões de segurança internacional”, diz o texto.

DIREITOS HUMANOS: O relatório elogia o compromisso demonstrado por Dilma Rousseff na defesa dos direitos humanos e destaca os esforços feitos nos primeiros meses de governo nesse tema em relação à América Latina, ao Oriente Médio e ao Irã. “A posição de Dilma quanto a algumas questões de segurança do Oriente Médio – a condenação das atrocidades na Líbia e o voto para aprovar um relator especial de direitos humanos para o Irã – tem assinalado uma diferenciação da abordagem estritamente não intervencionista de Lula. Ainda assim, o Brasil se absteve de votar no Conselho de Segurança para autorizar a intervenção na Líbia”. Para o grupo, o apoio formal do Brasil numa iminente votação na ONU sobre o Estado palestino também indicará até que ponto Dilma “vai diferenciar sua política externa daquela exercida por seu predecessor com respeito ao Oriente Médio”.

ABSTENÇÃO DE VOTOS: O documento aconselha os americanos a compreenderem que o padrão brasileiro de se abster em votações em importantes fóruns internacionais, como a ONU, não reflete necessariamente uma discordância com a proposta da resolução. “Os brasileiros empregam a abstenção para expressar sua frustração com o tratamento não sistemático das questões, levantando frequentemente a contradição, por exemplo, de a comunidade internacional censurar o Irã, mas não a Arábia Saudita”. Ao mesmo tempo, alerta o texto, o Brasil não corre o risco de perder sua independência quando, vez ou outra, votar em conjunto com os EUA.

AMÉRICA LATINA: O Brasil é elogiado pela defesa da democracia no continente, mas criticado por não se aliar aos EUA na promoção dos direitos humanos e democráticos em países como Venezuela, Cuba, Colômbia ou Nicarágua: “Por exemplo, embora não apoie os abusos de Poder Executivo e direitos humanos do presidente venezuelano, Hugo Chávez, o atual governo brasileiro não faz esforços visíveis para encorajá-lo a cessar essas atividades.”

ETANOL: O Congresso americano deve eliminar os subsídios para os produtores de etanol do país. O grupo recomenda que os EUA usem o fim da subvenção para negociar a redução de barreiras comerciais para produtos americanos no Brasil.

CÂMBIO: Brasil e EUA devem expandir os canais de comunicação entre suas políticas comerciais e monetárias, especialmente em relação à China. O grupo sugere que os dois países “encontrem uma linguagem comum” para enfrentar os desafios apresentados pela China, a fim de convencê-la a permitir a valorização do iuan.

BRASIL E EUA: O relatório defende uma relação promissora e de alto nível entre Brasília e Washington, e sugere que Obama organize um encontro interministerial entre os dois países, como promovido pelo presidente George W. Bush em 2003. Também recomenda diretores exclusivos para o Brasil no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e no Departamento de Estado, à parte do Cone Sul, como é hoje. “Os presidentes Obama e Rousseff estabeleceram a base para o progresso em muitas frentes. O momento de construir sobre essa fundação positiva é agora”.

20 Comentários

  1. Gostei desse relatório e não serve só para os americanos, serve para outros países chamados “potências”.
    Vão ter que acostumar com a idéia de que o Brasil tem opinião, personalidade e interesses próprios , apesar de uns erros primários como caso Battisti. Vamos aguardar a manifestação oficial, apesar de ser recomendada como velada.

  2. ….O grupo teme que um declarado endosso de Washington – como foi feito na visita de Obama à Índia, em relação as mesmas ambições de Nova Délhi – poderia ter repercussões adversas imediatas na América Latina e causar problemas para os EUA nas relações com aliados na região…
    Quem seria esses aliados: Chile, Colombia, México ( que quer fazer parte da Unasul e do Mercosul ), que estariam contra a pretensão do Brasil e impedindo decisão favoravel dos nove votos contrários? he, he,

  3. O relatório chega a conclusão a muito já esboçado por autoridades americanas em visita ao Brasil que as posições assumidas pelo Brasil são resultados de interresses do país e que os conflitos resultados de visões diferentes pela importancia do Brasil deve levar a promoção de um maior diálogo, o que esta difícil é o entendimento por parte de alguns brasileiros.

  4. …recomenda que os EUA usem o fim da subvenção para negociar a redução de barreiras comerciais para produtos americanos no Brasil….
    Estão esquecendo que hoje o EUA tem com o Brasil o maior superavit comercial no seu balanço comercial.
    Abs

  5. O relatório é bem positivo para o Brasil, mas dai Obama aceitar tudo na boa vai uma distância muito grande. Os EUA até poderiam apoiar o Brasil para o CS da ONU, mas teria que ver qual seria o impacto disso em parceiros mais próximos como o México, Japão, Coréia do Sul, Autrália, Alemanha. Ou seja são muitos países que tem condições semelhantes ao Brasil que poderiam ser acrescido ao CS. Só o Brasil sozinho não entra.

    []’s

  6. O Brasil e os EUA não tem problemas com o Japão e a Alemanha. até porque estes 3 países juntamente com a Índia assinaram em conjunto o epdido d eexpansão do conselhoe pleiteiam juntamente a vaga para todos.
    O problema dos EUA é com os narco estados da Colômbia e México que segundo alguns dos nossos compatriotas, têm mais moral que o brasil para chegar lá no conselho para representar juntamente com os EUA o continente.
    A questão dos EUA é clara, não vão dividir poder nesta esfera continental, não querem, mas talvez como mostra o relatório, seja necessário.
    Um dado importante que o relatório demonstra e que vai contra o que tem se lido por aqui no blog é o posicionamento anti americano do Brasil, como se lê na matéria, não apoiar os EUA em certas votações não necessáriamente significa estar contra ele.
    Outro ponto importante, é a relevância que os EUA têm dado ao Brasil ao contrário doq ue também se lê por aqui.
    como você bem disse, Obama vai analisar e tomar uma decisão ou muitas.
    SDs
    É.M.Pinto

  7. Caro Edilson,

    Eu penso que o Brasil não pode entrar sozinho, sem algum outro país pró-EUA entrar. O Brasil bem ou mal, é do Contra. Se o Brasil entra, resoluções ficarão ainda mais enroladas de sair, com mais um do “Contra”. Para os EUA, México seria perfeito, mas pouco representa a América Latina. Colômbia e Chile, aliados do continente, tem peso menor ainda.
    O Brasil por exclusão, sendo uma democracia estável, 7ª economia, “Potencia Ambiental :)” , um dos BRICs, tem várias credenciais, menos o poder militar. Mas sem dúvidas seria uma voz discordante, contra os movimentos dos EUA.
    E a China que em tese poderia apoiar o Brasil, não tem esse interesse, visto que Índia, Coréia do Sul e Japão são potenciais candidatos, também.

    No meu entender os EUA deveriam apoiar o Brasil, mesmo que apenas retóricamente. Isso sinalizaria uma boa vontade com o Brasil, apesar de este ser do “Contra”

    No final das contas, na prática, será difícil sair alguma coisa.

    []’s

  8. Eu vejo aas coisas da seguinte forma, uma vez no CS o Brasil não terá opção de se posicionar contra.
    A Razão é geoestratégica, quem acha que estar no conselho é vida boa está enganado.
    Mais do que nunca estaremos expostos a tudo, inclusive aos problemas globais e isto nãos e restringe aos EUA.
    Uma vez que o Brasil se posicionar contra a Rússia terá que ter cacife para suportar as pressões e sem os EUA não vai durar 1 dia.
    A china sabe que o Brasil não tem opção senão alinhar-se com os EUA e França e por isso é contra a sua entrada pois estará cedendo espaço a alguém distoante.
    Não achoq ue ir contra interesses dos EUA seja declaradamente se posicionar contra ele, se assim o fosse a França já teria sido excluida do mapa, pois se tem alguém no CS que vota contra os EUA é a FRança.
    POr isto eu digo, não confundir relações coimerciais e ideológicas com geoestratégia.
    A França por exemplo é contra os EUA em tudo, ams na hora do voto é lado a lado com os EUA, e iria mais além, an hora do pega pra capar o 5 membros votam em acordo, caso do irã é exemplo.
    em segunda estância vem o resto e com o Brasil será o mesmo caso entre lá.
    Se o Brasil pretende ser ser o softpower que eu acho impossível, terá que estar amparado por uma super potência e não terá escolha em se alinhar com os EUA, como eu acho que já é, embora a mídia confunda política partidária com política internacional e portanto não veja que estamos no mesmo caminho.
    Os EUA e FRança bem como Inglaterra são as opções elegíveis do Brasil por inúmeras questões e uma delas é a sua área d einteresse que não confronta abertamente com estas potências, como ocorreria com as demais.
    Sds
    E.M.Pinto

  9. Há pouco a perder e muito a ganhar com o apoio americano oficial a um assento brasileiro permanente neste momento”, diz o texto prévio do “Independent Task Force on Brazil” (Força-Tarefa Independente sobre o Brasil), dirigido por Julia Sweig, reputada especialista em América Latina do CFR….Senhora Deputada invertes-te os valores né?Ha muito mais para os EUA ganharem do que perderem com um apoio ao Brasil.Ja se foi aquele tempo que tudo que voces ordenavam nós cumpriamos.Um Brasileiro que é estrategista no Pentagono ja disse a dois anos atraz que nós não aceitamos mais sermos meros coadjuvantes e que a politica ate esses dias usada pelos EUA conosco nos levaram a não mais acreditarmos na boa vontade de Washington.Voces precisam garantir energeticos não so para nutrirem suas chaminés e meios locomotivos mas para acima de tudo garantirem a centenas de milhares de familias Americanas sobrevivencia em rigorosos invernos.Um semi-analfabeto que gosta de manguaça disse que o dia que voces tratassem aos demais como iguais se teria dialogo.

  10. Quem acredita em papai noel!
    .
    .
    Essa letra eu mando a todos brasileiros com S bem graaaaaande!
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    Dias Melhores
    Jota Quest
    Composição: Rogério Flausino

    .

    Vivemos esperando
    Dias melhores
    Dias de paz, dias a mais
    Dias que não deixaremos
    Para trás
    Oh! Oh! Oh! Oh!…
    .
    Vivemos esperando
    O dia em que
    Seremos melhores
    (Melhores! Melhores!)
    Melhores no amor
    Melhores na dor
    Melhores em tudo
    Oh! Oh! Oh!…

    .
    Vivemos esperando
    O dia em que seremos
    Para sempre
    Vivemos esperando
    Oh! Oh! Oh!
    .
    Dias melhores prá sempre
    Dias melhores prá sempre
    (Prá sempre!)…
    Vivemos esperando
    Dias melhores
    (Melhores! Melhores!)
    Dias de paz
    Dias a mais
    Dias que não deixaremos
    Para trás
    Oh! Oh! Oh!…
    .
    Vivemos esperando
    O dia em que
    Seremos melhores
    (Melhores! Melhores!)
    Melhores no amor
    Melhores na dor
    Melhores em tudo
    Oh! Oh! Oh!…

    .
    Vivemos esperando
    O dia em que seremos
    Para sempre
    Vivemos esperando
    Oh! Oh! Oh!…
    .
    Dias melhores
    Prá sempre…(4x)
    Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!
    Prá sempre!
    Sempre! Sempre! Sempre!.

    .
    .
    E para sermos melhores não necessita beijar à mão de ninguém,basta sermos brasileiro.

  11. Os caras tão falindo galera e querem que sejamos recepitivos as suas necessidades e ainda acham que devemos pensar e agirmos como eles acham que deveria ser.Em um pais que se diz democracia e so existem dois partidos ou se é democrata ou republicano e fora isso é terrorista.Democrasia se faz com liberdade e liberdade não tem restrições.Temos um bom relacionamento com Israel mas discordamos deles em relação a causa Palestina.Embora os Israelenses reclamem pois no fundo presam muito o Brasil eles acabam entendendo nosso posicionamento.O não intervencionismo Brasileiro não é produto do governo Lula e sim filosofia diplomatica do Brasil.Na nossa ditadura Angola que alem de ser um pais amigo sempre tivemos um profundo relacionamento por profundos laços raciais e historicos,pediram na ONU tropas ao Brasil.O Brasil não enviou força militar para Angola mas rompeu com a Africa do Sul em represalia aos ataques a Angola e Moçambique.Entendam que o Brasil acredita ser possivel uma saida diplomatica para conflitos atravez de igual dialogo ao invez de ações militares….Parabens ao posicionamento Brasileiro que não é covardia como muitos interpretam mas pensamento avançado de espiritualidade ao invez de se comportar como animal irracional que resolve disputas a dentadas.

  12. Quer dizer que desta vez o Vampiro ficou bonzinho né rsrs rsrs e vai nos aliviar e não sugar mais nosso sangue né rsrs rsrs Para isso se concretisar temos que nos transformarmos em seus Zumbis a seus serviços e ainda sermos bonzinhos como sempre fomos e mais ainda para alimentarmos o Glutão com a dispensa em baixa rsrs rsrs Que não nos apoiem no CS e que se danem.Eles tem muito mais a perderem conosco do que nós com eles.Se fossemos radicais ja seriamos satelite Chines ou Russo e bye bye AS rsrs rsrs O fato de não tratarmos a Venezuela como eles gostariam que tratassemos não significa que somos potenciais terroristas contra eles.Se pensam que nosso atual governo se encanta com a causa Bolivariana enganam-se todos.Lhes garanto que a Cobrada no mato ta loquinha pra largar o dedo em qualquer extrangeiro,seja Yankee,força legal,revolucionaria,paramilitar ou narco.E depois que o Itamarati de seu jeito em explicações ou voces acham que os caras tão brincando de passear no mato ou serem alimento de insetos?Enquanto os EUA tiverem essa visão intransigente,intervencionista e doutrinadora não vão arrumar nada conosco.Ou jogam de igual pra igual com a gente ou nada feito.

  13. Se houver mudanças no conselho de segurança,certamente o BRASIL estará lá,como venho dizendo o nosso país conquistou esse direito a tempos!
    A mudança certamente irá ocorrer com a votação de todos os membros da ONU e não somente entre os membros do conselho permanente,então se faz necessário uma articulação entre todos os países !
    O BRASIL FARÁ MUITO BEM AO CONSELHO PERMANENTE,A NOSSA FORMA DE ENXERGAR AS COISAS PODERÁ TRAZER MAIS LUZ AS DECISÕES DO CONSELHO!

  14. Problemas técnicos resolvidos e voltando.

    Bom, devo acrescentar ainda que me incomoda e não só a mim mas a muitas autoridades , chegando a ser um forte bloqueio psicológico/moral, o fato dos EUA se declararem aliados irrestritos, eu disse sem restrições do Reino Unido . Essa falta de restrição é antiga e histórica na America do Sul , lembremo-nos do seu apoio logístiico/técnico/material ao reino Unido na Guerra das Malvinas. Então o que se fala da boca pra fora não é confiável pois não temos o interesse de retornar ao SÉCULO 19, declaração feita no Brasil por uma autoridade inglesa a dia atrás, com aplausos em pé de autoridades brasileiras. Observem o nível de contaminação. Queremos sair da miséria.
    O ” CARA ” que determinou escrever o Livro dos Livros disse : – ‘EU AMO QUEM ME AMA.”
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    http://imgs.obviousmag.org/archives/uploads/2008/08052102_blog.uncovering.org_escravatura.jpg
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    http://lh5.ggpht.com/_ZMbkxzSjMLE/S-6tkrx8GhI/AAAAAAAACN8/wfZdzAStXXw/liberdade-de-imprensa_thumb%5B2%5D.jpg
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    http://filosofake.wordpress.com/2010/09/24/tratadas-como-lixo-e-%E2%80%9Csubvivendo%E2%80%9D-do-lixo/

  15. .
    .
    Pelo que sei os USA também tem o lado ideologico da força… ou o que pregam é verdade absoluta sem ideologia incorporada???
    .
    Pra mim não tinha que ir era ninguém, tinha que acabar esse conselho de segurança com poder de veto e passar ao voto direto de todos os filiados da Organização, onde esse voto seria a posição oficial da ONU… mas isso ninguém quer, pois os senhores do engenho pensam que deve ter uma elite no alto da piramide!!
    .
    Valeu!!

  16. Falou tudo FRANCOORP É um jogo de cartas marcadas onde os socios esperneiam em diferenças mas afinam-se em interesses.Eu jamais considerei a Russia e China como emrgentes,pra mim são potencia.Nós temos um bom entendimento com nações emergentes e pobres embora tenha um pouco de despeito regional e isso é ate normal.Deveriamos aproveitar essa posição previlegiada e trabalharmos com as nações excluidas na formação de uma nova ordem.Eles tem o poder das armas mas são minoria.Enquanto não houver um racha na ONU não havera mudanças e se houverem serão meros paliativos pra enganar tolinhos.Por outro lado ficarmos esperando vencermos a resistencia com lindas palavrinhas não resolve.Ou tomamos uma atitude de nação livre e independente ou esqueçamos essa balela de CS.Temos muito mais prioridades a resolvermos do que perdermos tempo querendo ganhar estrelinha de xerife do mundo.

  17. ESTA É A ESTRITA AFINAÇÃO ENTRE OS MEIOS DE SEGURANÇA BRASILEIROS E A MAQUINA DE ESPIONAGEM YANKEE.
    O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é descrito como um “oponente” que adota um discurso “contra os estadunidenses”.
    De acordo com um telegrama da embaixada estadunidense em Brasília, o Brasil abriga suspeitos de terrorismo entre os traficantes de drogas. Altos oficiais brasileiros “rejeitam vigorosamente qualquer insinuação” de que há presença terrorista no Brasil.
    Segundo os telegramas, a Polícia Federal e a ABIN monitoram a presença de suspeitos de terrorismo no território nacional, desde pelo menos o ano de 2005. Conforme relatou o ex-embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, num telegrama enviado em 8 de janeiro de 2008, “a Polícia Federal frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo”. “No ano passado (2007) a Polícia Federal prendeu vários indivíduos envolvidos em atividades suspeitas de financiamento de terrorismo mas baseou essas prisões em acusações de tráfico de drogas ou evasão fiscal”. A Polícia Federal e a ABIN sempre compartilham essas informações com as agências estadunidenses, diz o relato. Segundo os telegramas, estes suspeitos de terrorismo se tratam principalmente de imigrantes libaneses ligados ao Hezbollah, além de extremistas sunitas, que se encontram localizados principalmente na Grande São Paulo, na Tríplice Fronteira (ou oeste do Paraná) e em outras regiões do sul do país. Em um almoço com o ex-embaixador John Danilovich na residência da embaixada em 2006, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Felix disse que é importante que as operações de contraterrorismo sejam “maquiadas” da maneira apropriada para não afetar negativamente a “orgulhosa” e “bem-sucedida” comunidade árabe no Brasil. Pouco antes, Felix havia agradecido o apoio dos estadunidenses através do Regional Movement Alert System (RMAS), que é um sistema que detecta passaportes inválidos, perdidos ou falsificados. A partir de informações do RMAS, a ABIN e a Polícia Federal estariam monitorando “indivíduos de interesse” no Brasil. Segundo o telegrama que descreve o almoço entre Felix e Danilovich, “além das operações conjuntas com o governo dos Estados Unidos, o governo brasileiro também está pedindo que filhos de árabes, muitos deles empresários de sucesso, vigiem árabes que possam ser influenciados por extremistas ou grupos terroristas”. Logo após, Felix afirma que é de total interesse da comunidade árabe no Brasil “manter potenciais extremistas na linha”, evitando assim chamar a atenção mundial para os árabes brasileiros. No telegrama enviado em 8 de janeiro de 2008, Clifford Sobel também afirmou que “a sensibilidade ao assunto (por parte do governo brasileiro) resulta devido ao medo da estigmatização da grande comunidade islâmica no Brasil ou de que haja prejuízo para a imagem da região (da Tríplice Fronteira) como destino turístico. Também é uma postura pública que visa evitar associação à guerra ao terror dos EUA, vista como demasiado agressiva”. Em outro telegrama de dezembro de 2009, a ministra conselheira da embaixada, Lisa Kubiske, disse que “enquanto o governo nega (o terrorismo), a polícia monitora e colabora em operações de contraterrorismo”. Neste telegrama, ela também citou a prisão de um integrante da Al-Qaeda em São Paulo, conhecido como “senhor K”, em maio de 2009. Ele foi preso sob a acusação de racismo numa pretensa investigação sobre células nazistas, mas segundo o que está escrito no telegrama, para a Polícia Federal, ele coordenava uma célula de comunicação e recrutamento da Al-Qaeda em São Paulo. Além disso, Lisa Kubiske também elogiou o Ministério das Relações Exteriores por ter admitido que terroristas podem se interessar no Brasil por causa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
    A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, enviou um telegrama à embaixada estadunidense em Brasília, pedindo informações detalhadas sobre a vida pessoal de diversos membros do alto escalão do governo federal, tendo em vista os interesses estratégicos dos Estados Unidos, principalmente na área ambiental e no comércio bilateral entre os dois países. Além disso, Hillary também agradeceu os diplomatas pelas informações fornecidas sobre o então ministro Carlos Minc e a negociadora do Itamaraty, Vera Machado, além dos candidatos à eleição presidencial de 2010. Logo após, Hillary também pediu informações sobre “divisões dentro do núcleo do governo Lula”, em relação às políticas usadas para atenuar os efeitos da crise econômica, em especial aquelas que pudessem afetar o comércio bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos.
    Após a primeira reunião realizada entre o presidente Lula e os oficiais estadunidenses, realizada em 21 de novembro de 2002, o subsecretário de estado dos Estados Unidos, Otto Reich, tachou o então deputado federal Aloizio Mercadante de “radical”. Além disso, no momento em que Reich falava sobre as violações dos direitos humanos em Cuba (país aliado do Brasil e inimigo dos EUA), José Dirceu (que também estava na reunião) rebateu dizendo que “nós vamos simplesmente ter que concordar em discordar”. Logo em seguida, Reich disse: “Nós não temos medo do PT e da sua agenda social”.
    No dia 30 de outubro de 2006 (um dia após a reeleição do presidente Lula), o ex-embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, fez uma visita ao Palácio do Planalto e logo no dia seguinte, enviou um telegrama ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, que terminava com a seguinte mensagem: “Nossos interlocutores do alto escalão estavam de muito bom humor ontem, com palavras gentis para todo o mundo, inclusive para os EUA. Mas sem grandes mudanças no alto escalão e na orientação do Ministério das Relações Exteriores, duvidamos sobre a viabilidade de uma mudança favorável aos EUA e ao mundo desenvolvido, em vez da prioridade sul-sul do primeiro mandato de Lula”.
    A embaixada dos Estados Unidos em Brasília tentou persuadir o comandante da FAB, Juniti Saito, além do ministro Nelson Jobim, de forma com que eles tentassem convencer o presidente Lula a optar pela compra dos caças F-18 Super Hornet dos Estados Unidos, ao invés dos Rafale da França, e dos Gripen da Suécia. Além disso, a ministra conselheira da embaixada, Lisa Kubiske, pediu um lobby mais intenso por parte do governo dos Estados Unidos, dizendo que a falta de atuação pessoal, por parte das autoridades estadunidenses, “é uma desvantagem crítica em uma sociedade brasileira na qual os relacionamentos pessoais servem de fundação para os negócios”.
    O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Felix, foi apontado como o principal interlocutor da embaixada dos Estados Unidos no alto escalão do governo federal, e ao ser perguntado por Clifford Sobel sobre a sua opinião em relação aos benefícios que o Brasil receberia numa cooperação com a OTAN, respondeu que “os brasileiros devem encararar o fato de que ’um preço deve ser pago’ para obter um papel de liderança global. O Brasil deve estar disposto a modernizar e empregar suas forças em operações internacionais e confrontar a perspectiva de ’sacos de corpos’ retornando ao Brasil.” Felix também disse que, tanto pessoalmente quanto como militar, ele acreditava que era chegada a hora do Brasil “pagar o preço” e assumir a posição de liderança no cenário global. Além disso, Felix também afirmou que uma cooperação próxima com a OTAN seria vista positivamente pelos militares brasileiros, que segundo o que está escrito no documento, também compartilham a sua visão.
    Em um dos telegramas, o embaixador Thomas A. Shannon, Jr. se manisfestou a favor da mudança no Código Florestal Brasileiro, proposta pelo deputado federal Aldo Rebelo, que preconiza a redução da área de reserva legal de 80% para 50% do total, nas propriedades rurais localizadas na Amazônia Legal.
    Atividades de organizações na Amazônia e a proteção das recém-descobertas reservas de petróleo foram classificadas de “paranoia”, uma vez que não existem ameaças internacionais a elas.
    Os EUA estariam preocupados com a segurança da Copa do Mundo FIFA de 2014 e dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 no Brasil, bem como com a infraestrutura, citando o blecaute no Brasil e Paraguai em 2009.
    A ministra-conselheira da embaixada, Lisa Kubiske, aponta oportunidades comerciais e militares para as olimpíadas de 2016, dizendo que “o futuro é hoje”. Ela diz que o governo brasileiro admitiu a possibilidade de ameaça terrorista. Ela reclama ainda da falta de planejamento para os eventos, o “jeito tipicamente brasileiro”.
    Um telegrama de 2005 diz que Dilma Rousseff, então recém-nomeada ministra da Casa Civil, “organizou três assaltos a bancos” e “planejou o lendário assalto conhecido como ‘roubo ao cofre do Adhemar'”, na época da ditadura militar. Diz ainda que Dilma “gosta de cinema e música clássica, e perdeu peso recentemente”, e que ela é vista como “competente” pelas empresas dos EUA, mas é “teimosa, uma negociadora dura e detalhista”.
    O Brasil tem dois pontos considerados “críticos para a segurança dos EUA”: os cabos submarinos de fibra ótica de grande capacidade que saem de Fortaleza, que foram lançados por volta do ano 2000 e interligam vários países aos EUA;
    as reservas de nióbio, metal fundamental para a indústria de armamentos — cerca de 90% das reservas mundiais de nióbio encontram-se no Brasil.

    FONTES…WIKIPEDIA E WIKILEAKS

  18. Que colaboremos com eles na prevenção contra o terrorismo e que ate maquiemos fatos para não repercutirem negativamente é compreensivel mas que tenhamos politicos,diplomatas e militares a seus serviços é inadimissivel.Ver nossos jovens voltarem em sacos pretos para saciarem vontade de politicos submissos e generais gananciosos é termos a certesa de que a nossa nação é gerenciada e conduzida por entreguistas e oportunistas que nos enganam o tempo todo e que eles proprios subjugam o Brasil e o povo Brasileiro.Eu sempre defendi o GUERREIRO BRASILEIRO e sempre defenderei.Não é General,Brigadeiro ou Almirante que botam as caras na reta para enfrentarem Narcotraficantes e Guerrilheiros.A Burocrata,prostituida e corrompida maquina do sistema de governo Brasileira é conduzida em gabinetes infectados por toda sorte de vermes e microbios.Lembram da invasão do Alemão?Enquanto so guerreiros tomavam na marra a Vila Cruzeiro sem apoio nenhum da Secretaria nos gabinetes tramavam a estrategia do domingo seguinteonde desapareceram 600 invisiveis e a maior parte do armamento apreendido eram de armas fora de usso ou em manutenção.O armamento perfeito,o ouro e o dinheiro jamais apareceram.Um pais BANDIDO que colabore com os interesses de Washington por eles é tolerado e mantido.

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