Fim do impasse com a Itália

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Presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil garante que país estará no megaevento e nega animosidade. No entanto, não dará mais carona para 43 atletas de 12 nações inscritas

Por  Sanny Bertoldo

Após ameaçar boicotar os 5º Jogos Mundiais Militares como forma de protesto à decisão da justiça brasileira de não extraditar Cesare Battisti — condenado em seu país por quatro assassinatos no final da década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) —, a Itália baixou a guarda e confirmou a participação no megaevento, que começará dia 16 (sábado), no Rio. Pelo menos é o que garante o vice-almirante Bernardo José Gambôa, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) e chefe da delegação brasileira nos Jogos:

— A Itália está confirmada. Ela vem. Não existe nenhum clima de animosidade.

O país, no entanto, não vai mais participar dos chamados “voos da solidariedade”, ao lado de Brasil, Estados Unidos e Canadá. Inicialmente, ela iria trazer 43 atletas de 12 países — Letônia, Estônia, Lituânia, Bulgária, Romênia, Albânia, Sérvia, Croácia, Montenegro, Bósnia, Eslovênia e Macedônia. A previsão é de que os cerca de quatro mil atletas dos 112 países confirmados comecem a chegar ao Rio na próxima segunda-feira, dia 11 de julho.

Italianos com 160 atletas

Segundo Gambôa, a demora do país em confirmar a inscrição levou o Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) a intervir.

— Os italianos iriam fazer essa gentileza porque tinham lugares sobrando em seu avião, mas como houve a indefinição, o CISM achou por bem comprar os bilhetes desses atletas, que virão em um voo regular — explicou o vice-almirante.

A Itália trará uma delegação de 160 atletas para os Jogos Militares. A maior será a da China, com 274. O Brasil vai participar com 268. As judocas Rosalba Forciniti, medalha de prata na categoria até 52kg no Grand Slam de Judô do Rio, em junho, e Giulia Quintavalle, campeã olímpica em Pequim-2008 na categoria até 57kg; e o lutador de taekwondo Mauro Sarmiento, bicampeão mundial militar e prata nos Jogos de Pequim na categoria até 80kg, são alguns dos destaques.

Sarmiento, aliás, ficará na Vila Branca, inaugurada ontem, em Campo Grande. A instalação, com 22 blocos e 396 apartamentos, irá abrigar os atletas de taekwondo, pentatlo naval, boxe, vela e orientação, além dos árbitros da competição. A Vila Verde, em Deodoro, que hospedará os atletas de futebol, atletismo, tiro, esgrima e pentatlo militar em 408 apartamentos divididos em 17 blocos, foi inaugurada mês passado. Já a Vila Azul, no Campo dos Afonsos, para os atletas de hipismo, natação, pentatlo aeronáutico, basquete, judô, triatlo, pentatlo moderno, vôlei, paraquedismo e vôlei de praia, tem 67 blocos e 402 apartamentos e será inaugurada terça-feira da semana que vem. Após os Jogos, os apartamentos serão destinados à moradia dos próprios militares.

Além de não poder mais contar com o Complexo esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, que precisaria passar por uma reforma para receber o judô e algumas partidas de futebol feminino nos Jogos (mas não recebeu verba do governo federal para as obras), o atraso na construção de algumas instalações esportivas e das vilas dos atletas também acendeu o sinal vermelho na reta final para o início da competição. A Vila Azul, por exemplo, será inaugurada um dias depois do marcado para o início da chegada dos atletas. Apesar disso, afirma o comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, o megaevento é um exemplo:

— Os Jogos Mundiais Militares são a terceira maior competição em nível mundial e é importante o Brasil ter mostrado que é capaz de honrar seus compromissos nesse momento em que se discute se as instalações para a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016) ficarão prontas a tempo.

A entrada para as competições dos Jogos Mundiais Militares será franca, mas os interessados precisam solicitar os ingressos no site da competição (www.rio2011.mil.br) até o dia 11 de julho. Já não há mais ingressos para a cerimônia de abertura, as finais de vôlei e vôlei de praia, judô, hipismo, pentatlo naval e taekwondo.

Fonte: O Globo via Exército Brasileiro

Nota: A Itália boicota o maior plano de transporte solidário já colocado em prática pelo Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), o ‘Travel Plan’ para 295 atletas de 49 países beneficiados que poderão competir no Brasil, graças a esse apoio. O Canadá disponibilizou 50 mil dólares canadenses para ajudar na compra de bilhetes aéreos, assim como o CISM, com 70 mil euros, e o COI, com 30 mil dólares. Estados Unidos também estão cooperando com 172 assentos em suas aeronaves.

5 Comentários

  1. Não quero mais saber da Itália. Temos que apurar a fundo, porque o Lula não respeitou o tratado de extradição com os italianos. A Itália tem que ajudar o Brasil.

  2. FIM DO IMPASSE COM A ITALIA????? rsrs rsrs Os caras perderam encomendas de fragatas da Russia.Dão xilikinhuzinhu e fazem bikinhu por causa do Batisti e a provavel e embassada encomenda do Brasil seria muito mais vultuosa do que a Russa rsrs rsrs Compraram estaleiro nos EUA e tão com a corda no pescoço rsrs Mama não fica de graçinha senão voce fali em uma depressão ressessiva de um poço sem fim rsrs rsrs E agora resolveram participar né rsrs rsrs Ja to fazendo boicote de Lazanha,Capeletti e pizza rsrs rsrs

  3. Eles são tão babacas que estavam querendo não so boicotarem os jogos militares mas a copa no Brasil e as Olimpiadas.Na boa deveriamos deixa-los a deriva e não adiquirirmos mais nada deles pois depois que estiverem com nossa grana na mão podem nos sacanearem.

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