Indústria naval e offshore nacional volta a despertar interesse de empresas estrangeiras

No próximo mês de agosto, no Rio de Janeiro-RJ, um evento congregará companhias com diversas expertises, de 11 países, que definiram o País como foco estratégico para a sua expansão internacional. Trata-se da Navalshore – Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore, maior evento do setor na América Latina, com mais de 350 expositores, programado para os dias 3, 4 e 5 de agosto, no Centro de Convenções Sul América.

Entre as empresas estrangeiras confirmadas está o estaleiro holandês Damen, um dos mais importantes da Europa, com faturamento de 1,3 bilhões de euros em 2010, que percebe na Navalshore 2011 chances de marcar presença no processo de desenvolvimento da indústria naval brasileira. Além da Holanda, países com tradicional experiência na indústria naval como Japão, Noruega, Coreia do Sul e Finlândia também terão seus representantes da iniciativa privada presentes nesta que é a oitava edição da Navalshore.

“O interesse gerado pela feira reflete o atual estágio de desenvolvimento da economia nacional e, em particular, da indústria naval e offshore brasileira, que vai definindo suas demandas e exigindo do mercado nacional e internacional uma pluralidade importante de serviços e equipamentos. A feria este ano tem um diferencial único: reunir pela primeira vez um grupo de empresas nacionais e internacionais de grande relevância que fazem a diferença em termos de know-how e potencialidade de negócios”, afirma a gerente da Feira, Barbara Nogueira.

O evento concentra companhias especializadas em construção e reparo de embarcações, fornecedores de navipeças e serviços, navegação, rádio e telecomunicações, TI, empresas de seguros e bancos, gerenciamento logístico, fornecimento offshore e a navios, design de navios e arquitetura & engenharia naval, sociedade de classificação, inspeção, entre outras.

Confira alguns dos expositores internacionais confirmados para o evento: JSMEA, 3R Software Solutions (Alemanha); Huacheng Rubber Produtcts Co. (China); Jiangsu Huacheng Heavy Industry Co. (China); New Dafang Group (China); Walrich International Technology (China); Yuexin Shipbuilding Co. (China); Busan Economic Promotion Agency (Coreia); Chang Hung Industry Co. (Coreia); Korea Techno Co. (Coreia); Ra In Ho (Coreia do Sul); Konecranes (Finlândia); Class NK (Japão); Norwegian Maritime Exporters (Noruega); Uzmar Workboat and Tug Factogory (Turquia); Butterworth (EUA); Cap Rock (EUA); Guido Perla (EUA); Ogden Welding Systems (EUA); Stonel (EUA) e WMB (EUA).

Audiência qualificada – De acordo com Barbara, a expectativa de público da UBM Brazil organizadora do evento, é superar a marca de 14 mil profissionais e empresários oriundos de estaleiros, empresas de navegação de longo curso e cabotagem, companhias de apoio marítimo e de apoio portuário, consultores, autoridades marítimas e profissionais das áreas de engenharia naval, petróleo e gás de cerca de 40 países.

A projeção está baseada na experiência da UBM na organização de eventos de grande vulto para a indústria naval. A empresa é a responsável pela realização da Marintec, não apenas a maior feira do setor na China, mas também o mais importante ponto de encontro bienal da indústria naval no mundo; da Sea Japan, o mais importante evento da indústria naval no Japão, adotado pelas empresas do setor no país e em todo o mundo como um fórum essencial para o lançamento e o desenvolvimento de produtos e negócios no mercado japonês; da China International Boat Show, o maior evento do setor de navios e embarcações da Ásia e também com o mais rápido índice de crescimento em público visitante e número de expositores, e da Cruise Shipping Miami, igualmente relevante para o setor de navegação.

Conferência – Evento simultâneo ao evento, a Conferência da Navalshore 2011 terá como temas principais o atual estágio de desenvolvimento da indústria naval e offshore, os gargalos existentes para a instalação de fornecedores estrangeiros no País e a regionalização da indústria naval e offshore.

Na programação estão debatidos os seguintes temas: Políticas estruturantes e investimentos privados; Logística da Petrobras para transporte de longas distâncias no pré-sal; Uso de gás natural liquefeito como combustível em embarcações offshore – uma realidade; Gargalos existentes e caminhos para a instalação de fabricantes estrangeiros no Brasil; Ações coordenadas para o pleno desenvolvimento da indústria de navipeças; e Regionalização da indústria e dos pólos navais no Brasil.

Fonte: FatorBrasil

5 Comentários

  1. Concordo, venham p cá gerar muitos empregos…Más por favor governantes libera aí pô…mais dindin para as universidades fazerem mais pesquisas, formar mais jovens tanto em qualidades como em quantidades maiores para a futura demanda…e muitos cursos técnicos e profissionalizantes em todo lugar que demande os mesmos…tipo petróleo e gás, inspetor de soldagem, nas áreas de petroquímica,plataformas,gasodutos,oleodutos,aqueodutos,papel e celulose ect e ect… nós iríamos agradecer muito !!! SDS.

  2. Que novidade né rsrs rsrs So teem interesse onde vislumbram lucros e vantagens se não não se interessariam em nada e em lugar nenhum.Hummm encontraram uma forma de continuarem lucrando fazendo o que fazem em solo Brasileiro e isso desperta a ganancia de nossas Ratazanas e alegra ao tolo cedendo por renda e dignidade de cidadão.O que interessa são as regras e quais são elas?Não importa que venhamos a ter trabalho mas o que o pais venha a absorver.Devemos pararmos de pensarmos no momento e termos uma visão das coisas mais adiante pois é o que esta a frente que garantira nosso futuro.Se ficarmos pensando somente nas oportunidades do momento não sairemos do estagio de meros montadores de kits extrangeirois ou mesmos produzidos em nosso territorio mas beneficiando-os quase que em totalidade.Parcerias e associações inteligentes se fazem com ganhos e absorção no que venha a multiplicar o conjunto e não o segmento.

  3. Nossa estadunidenses, coreanos e chineses virão em peso.

    No mais:
    “Indústria naval e offshore nacional volta a despertar interesse de empresas estrangeiras”

    Aguardem mais empresas brasileiras sendo adquiridas por empresas do exterior.

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