No país, aeronaves podem patrulhar fronteira e auxiliar segurança pública

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Por LUIS KAWAGUTI

ANÁLISE

A finalidade básica dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos no Brasil como Vants, é cumprir missões de combate sem arriscar a vida de tripulações e tropas.

O conceito começou a ser desenvolvido logo após a Segunda Guerra e entrou em prática na Guerra do Vietnã, quando aviões sem piloto dos EUA sobrevoaram território vietnamita para tirar fotos e descobrir a localização de tropas e armas.

A produção de Vants aumentou na década de 80, quando Israel os usou no conflito com os palestinos e se acelerou na guerra dos EUA contra o Taleban no Afeganistão, a partir de 2001.

Os Vants menores e de curto alcance (10 a 15 km em média) são usados para missões táticas no campo de batalha, tais como sobrevoar a frente inimiga, reconhecer terreno e identificar alvos.

É o caso do VT-15, produzido em pequena escala pelo Exército brasileiro com empresas privadas. Suas vantagens são o baixo custo e a possibilidade de decolar direto do campo de batalha.

Vants como os israelenses Hermes 450 e Heron 1 oferecidos comercialmente ao Brasil por Israel têm propósitos diferentes. Com envergaduras semelhantes às das aeronaves tripuladas, transportam equipamentos avançados de comunicações.

Com autonomia de voo de mais de 200 km, são usados em missões estratégicas de longa duração. No Brasil, podem ser usados para monitoramento de fronteiras e, em tese, segurança pública.

Um terceiro tipo, também de grande porte, é usado pelos EUA no Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Eles disparam mísseis e bombas teleguiadas capazes de atingir até indivíduos específicos.

A próxima geração de Vants deverá ser capaz de decolar, cumprir missões longas de reconhecimento ou ataque e pousar de forma totalmente automatizada.

Em tese, o operador humano dará, à distância, apenas a ordem de atirar ou não.

Mas as potências não repassam as tecnologias que vão ser necessárias para chegar ao novo patamar como sistemas de decolagem, navegação e pouso autônomos.

Prevendo isso, o Brasil trabalha desde a década de 1990 em seu próprio programa de Vants, que tem gerado protótipos simples.

Fonte:  Notimp

10 Comentários

  1. Vants poderão ter gande utilidade também patrulhando a ZEE exclusiva do Atlantico. Mais baratos, maior alcance e efetivos.

    []’s

  2. Trabalho com rádio frequência e também tenho minhas dúvidas com relação à comunicação, se o rádio não tiver protocolo próprio e redundância como satélite as ondas podem ser derrubadas e um abraço ao Vant, como segurança de fronteira legal, mas na guerra a tecnologia esta presente em tudo.

  3. O BRASIL DEVIDO SER UM CONTINENTE, NECESSITA DESTA IMPORTANTE ARMA , DEVEMOS TER TOTAL AUTONOMIA TECNOLÓGICA.

  4. O nosso vant e mto bom apesar de ter pouco alcanco, mas aindA e bom em caso de guerra. Mas… De qualquer forma deviamos investir mais

  5. VANT’s me lembra um debate político na eleição de 2010..
    … aquele Facista dos tucanos, o Zé Cerrágio chamando VANT de disco voador.
    kkkkkkkk
    É muita desinformação para um pretensioso candidato a presidente.

  6. Caros wagner ulisses & Dandalo , no caso das interferências , há chip,s ” blindados ” para isso, ou seja , não sofrem interferências e nem ação de pulso eletromagnêtico ( que a meu ver deveria ser a maior preocupação dos exércitos modernos, é a maior preocupação do US ARMY. ).
    Para efeito de informação , existe uma empresa Brasileira que desenvolveu um chip nacíonal que é imune a radiações , o nome dessa empresa é SMDH , a matéria está postada aqui no forum.
    Quanto aos vant,s , o Brasil já tem exelentes vant,s , bastando apenas investimento público ( ou seja , aquisição), por parte do GF ( falo do FALCÃO da Avibrás ).
    O sistema de pouso e decolagem automâtico já está em desenvolvimento, com isso ele terá a mesmas caracteristicas de aparelhos extrangeiros, e o melhor , sem restrições de exportação & uso , coisa que não acontece com os equipamentos ” livres de embargo ” de Israel.

  7. Ótimo, e tbm dirigiveis multitudo blindados p atake , defesa , ajuda nas comunicações , vigilância dos n mares,transporte de cargas e tropas uns 20 td isso p ontem.

  8. Na verdade os VANTS já são capazes de decolar e pousar de modo autônomo. Quanto ao patrulhamento das ZEE, seriam excelentes ferramentas.

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