Plano Brasil
E.M.Pinto
Dando um significativo passo e aproximando-se de entrar em serviço na Marinha Real da Noruega a Kongsberg realizou com sucesso no começo de Junho o disparo do míssil anti-navio e de ataque a superfície de 5ª geração Naval Strike Missile (NSM) . O disparo de teste foi novamente realizado nos Estados Unidos a partir do Naval Air Warfare Center Weapons Division em Point Mugu na Califórnia.
De acordo com a Kongsberg, o NSM é o único míssil de quinta geração de longo alcance capaz de efetuar ataques de precisão disponíveis na atualmente.
A Kongsberg, resalta ainda que o míssil é totalmente passivo, é furtivo e provou as suas capacidades Sea skimming com excelentes resultados, segundo a empresa os parâmetros de aproximação e de manobra terminal são “inigualáveis por quaisquer sistemas equivalentes atuais e em desenvolvimento”. O que permite avançar sobre as defesas, inimigas inclusive aquelas dotadas de sistemas multi camadas como defesa de ponto e defesa de médio e longo alcance.
O NSM é dotado de um sistema de reconhecimento autónomo de alvo, que através do data link recebe e pode enviar informações atualizadas do alvo, corrigindo a sua trajetória e enviando informações simultanemante à fonte e permitindo além do acerto preciso, o reconhecimento do preciso dos alvos, seja em terra seja no mar.
A Kongsberg e a Lockheed Martin estão desenvolvendo uma versão multi-função do NSM, apelidado Joint Strike Missile (JSM), que deve ser integrado ao caça F-35 Joint Strike (JSF) o qual será lançado do ar, porém esta versão terá um alcance maior estimado em 240 km. O míssil receberá modificações significativas para caber em baia interna da aeronave, tal como a versão atual o JSM poderá engajar alvos terrestres ou navais com mesma eficácia.
Sendo tudo isso é perfeito.
Gostaria muito que o Brasil entrasse no desenvolvimento do Brahmos II, com Índia e Rússia. Aí sim o Pré Sal estaria a salvo.
Será que conseguiríamos comprar alguns?
Não tenho dúvidas de que com a participação técnica e científica dos brasileiros no programa do míssil A-Darter e com o efetivo comprometimento financeiro do GF logo em breve, estaremos desenvolvendo em nosso parque industrial produtos tão bons quanto esse. As coisas estão começando a acontecer, não no rítimo que muitos de nós desejaríamos, mas como tenho dito sempre: antes tarde do que nunca.
Por acaso esse míssil é invisível aos radar ?
Se o radar o pegar, os anti-mísseis e canhões poderão derrubá-lo.
Mísseis anti-navios furtivos são a contrapartida ocidental aos mísseis supersônicos.
Esse é um ponto preocupante. Estamos desenvolvendo o MAN-1 , baseado no Exocet, à passos de tartaruga, e quando estiver pronto, será algo totalmente ultrapassado, à exemplo do que aconteceu com o missil ar-ar Piranha.
O MAN-1 servirá de aprendizado, mas não será estado-de-arte. A alternativa será comprarmos de prateleira esse NSM, e ao mesmo tempo nos associarmos aos Sul-Africanos ou Israelenses para desenvolver um missil anti-navio de 5ª geração.
[]’s
“Foi realizado os testes na terra do tio sam”, ñ serve p nós…ele tem o código fonte…bem, espero estar mt errado. seriam mt bons equipar os n navios de guerra.sds.
Ainda defendo a participação do Brasil no Brahmos II.
O Brasil com pouco investimento poderia em poucos anos desenvolver um missil de 6 geração baseado na tecnologia do 14-x hipersônico, isso sim seria um passo a frente.
O MAA-1 não é obsoleto pois ele usa cabeça de busca de 5 geração…logo não pode ser enganado por engodos!
O míssil norueguês parece ser muito bom mesmo. Mas para o Brasil o ideal seria se juntar aos indianos no Brahmos II. Até lá; e para ontem, deveríamos comprar os S-400 russos em massa(uns 100 pelo menos), ou equivalentes chineses.( E mantendo sempre nossos projetos nacionais.) Tudo isso seria moleza..sairia o mesmo preço do novo estádio do Coríntias. Mas…
os misseis russos tambem tem capacidade furtiva como oniks, e bhramos.