ENTREVISTA ORLANDO JOSÉ FERREIRA NETO Vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança
Objetivo da empresa é reter cada vez mais tecnologia, para desenvolvê-la no Brasil, e depois exportar para demais mercados
O executivo explica que a Embraer Defesa nasceu para a fabricação de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e que, portanto, a empresa está alinhada à estratégia nacional nessa área. O objetivo da companhia é reter tecnologia na área de defesa e desenvolvê-la no Brasil, como já é feito com aviões, para depois exportar.
A Embraer entrou mais forte no mercado de defesa e segurança e já foi às compras. Há novas aquisições em foco?
Estamos começando com Atech, Orbisati, Santos Lab e a parceria coma Lab Eletrônica formando essa nova companhia, e isso para nós é novo. Vamos lembrar que a Embraer sempre cresceu organicamente, então estamos aqui finalizando as dores do parto para ter esse primeiro movimento consolidado e andando para, obviamente, continuar olhando para os lados para ver o que é que pode vir a ser.
Uma próxima aquisição seria em que área?
Vai depender muito, e isso é uma característica nossa: nós estamos ligados no que o cliente quer. Para além de questões de demanda, estamos escutando aquilo que mais interessa para o cliente, e indo atrás de prover soluções, sejam elas verticalizadas, sejam por parcerias ou por aquisições.
Quando serão divulgados os próximos fornecedores do KC-390?
Nas próximas semanas e meses devemos estar com tudo isso equacionado. Nós temos hoje, no final da negociação, fornecedor de motor, do controle de voo, do kit de sobrevivência do avião, de reabastecimento em voo, aviônica básica e de missão. É um conjunto de coisas que estão sendo finalizadas para o anúncio.
O super tucano tem efetivamente condições de vencer a concorrência do programa LAS dos EUA?
Tem sim. O super tucano é um produto já testado em combate, já desenvolvido, já está operacional. A linha de produção já está acontecendo, ou seja, já tem uma economia de escala e o nosso competidor, o AT6, é um protótipo. É americano, mas é um protótipo. Então, do ponto de vista técnico, o super tucano é a solução. Em relação à questão geopolítica, nós estamos com alguns apoios importantes nos 20 estados americanos que produzem equipamentos que vão no super tucano. Agora, é preciso dizer que isso é condição necessária mas não é suficiente para nada.
Qual a importância de se ganhar essa concorrência?
É importante pelo negócio em si e pelo mercado, que é importante. É o reconhecimento de um produto bem feito, fazendo um trabalho para o qual ele foi concebido, além do que ele coloca um ponto de interrogação nesse protótipo que pode vir a ser um potencial concorrente do super tucano daqui a 10 anos.
CHINA
102,2% é a previsão de crescimento dos investimentos na área de defesa na China até 2015, segundo consultorias do setor.
AMÉRICA DO NORTE
13,2% é estimativa de queda para os investimentos em defesa na América do Norte no mesmo período.
EUROPA
6,3% é quanto devem cair os investimentos da Europa em defesa até 2015.
A Embraer tem que se expandir em outras áreas. Mas que esse movimento tenha apoio do Governo, por exemplo, via BNDES.
Uma empresa que seria naturalmente alvo de aquisição seria Avibrás. Sozinha ela não vai durar muito.
[]’s
O comentário acima fala tudo, não adianta desenvolver tecnologia se não tiver o próprio governo financiando e comprando, um grande exemplo é os próprio E.U.A.
Tem q se expandir na área de caças supersônicos.o n país está necessitado de um caça p a n glóriosa FAB. P Ontem.
Concordo plenamente com o Carlos,e talves ÉSTA Parada,na aquisição do caça para a força aérea seja estrategica,para que as empresas realmente evolvicas,possam se fortalecer,em acordos comerciais,em compras de empresas ecenciais pequenas mas importantes no contexto e sem recursos ou até sem garantias para emprestimos grandes.
vamos comprar a AEL pra obter a tecnologia da ELBIT se posivel isso que eu to falando,mas creio que sim, a dassalt pelo que eu sei ñ ta muito alta assim,mas será que ela é muito cara??? se comprarmos ela estariamos feitos caso o governo compra se os caças depois flws…
Concordo com o Felipe. A aquisição de AEL pela Embraer traria mais benefícios e negócios para a própria Embraer.
Além de necionalizar a AEL obteriamos acesso a tecnologia israelense que uma das melhores do mundo.
olha concordo com tudo ai em cima mesmo … embraer precisa realmente tbm de um caça supersonico novo …aquelas trocas de tecnologia podiam vir logo coma compra dos caças novos…quando agente falou de comprar todo mundo quis vender … se agente comprasse e pegasse a tecnologia de todo mundo ?? q q vcs acham q a embraer ia tar produzindo ??? um caça com a melhor turbina,manobrabilidade,cockpit,e outrosss… tah an hora q de termos uma turbina turbojato militar … só isso falta pra termos um supersonico descente
Com certeza quando chegar um caça novo, tipo SAAB ou o Rafale (o F-18 não acredito muito…) e nos passem a tecnologia e a EMBRAER absorver ela ou boa parte veremos um caça brazuca.
Não é assim “faz um caça” e daqui a um tempo está pronto..
Demora anos, talvez até decadas.. vide o Gripen e o Rafale mesmo.. muitos aqui eram crianças ou nem eram nascidos quando ouviram falar deles pela primeira vez..
“pra ontem” como uns aqui dizem não existe.. pelo menos não se quiser um produto de exelencia.. por que na boa?
Se for pra fazer porcaria, melhor nem fazer.
E comprar a Dassalt?? pif.. sonha… sonha…. zz.z.
concordo plenamente capitão kirk (startrek rules) … um caça brasileiro demoraria uns 10 nos pra sair .. contudo temos capacidade de operar milagres com as tecnologias certas…
obs: dispenso a tecnologia francesa por agora … seu melhor atributo é o cockpit .. hoje em dia precisamos de tecnologia para gerar um turbojato com capacidade militar de qualidade o q jah vimos em outras noticias os franceses e a rafale naum conseguiram acertar ainda …
o cockpit do mirage ainda dah pro gasto …tem coisa muito pior voando em 5g…apesar do do rafale ser algo fenomenal