Por Eva Rodrigues – A repórter viajou a convite da Finmeccanica
Os investimentos nessas áreas devem crescer 42,1% até 2015 no país puxados por eventos como Copa e Olimpíada, além do pré-sal.
Na maior feira de aeronáutica e defesa do mundo – o Salão de Le Bourget, na França – o Brasil também está na moda.
A um cenário de pouquíssimos investimentos na área de defesa nos últimos 20 anos junta-se agora um mercado promissor com grandes projetos de infraestrutura, preparação para eventos esportivos e projetos voltados para a exploração do pré-sal.
Empresas com atuação em um ou vários desses segmentos presentes no salão são unânimes na afirmação do Brasil como a atual grande promessa para os investimentos globais.
A confirmação vem com projeções da Jane’s Defense Industry e da Markets Intelligence Centre, respeitadas consultorias do setor, que apontam crescimento de 42,1% nos investimentos na área de defesa no Brasil até 2015, um salto muito significativo ante a alta de 1,2% entre 2008 e 2011.
Em termos de grandeza, o Brasil só perde para a China (onde a expansão deve chegar a 102,2%). Na ponta contrária, Europa e América do Norte têm estimativa de queda nesses investimentos de 6,3% e 13,2%, respectivamente.
Na mira
Não é à toa que a Embraer voltou a dar impulso ao segmento e criou no final do ano passado uma unidade de defesa e segurança e foi ao mercado para aquisições: a Atech, de equipamentos de inteligência; e a Orbisat, de radares de sensoriamento. Além disso, estabeleceu associação com a empresa Aéreo Eletrônica (AEL, uma empresa do Grupo israelense Elbit) com foco em Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant), e com a carioca Santos Lab, que produz minivants.
“Nós trouxemos essas companhias para alargar o nosso perfil de oferta e poder fazer mais, retendo tecnologia para a estratégia nacional de defesa. Ou seja, queremos ao mesmo tempo reter essa tecnologia e desenvolvê-la no Brasil, como fizemos para os aviões, e exportar depois”, explica o vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança, Orlando José Ferreira Neto. O executivo lembra que a empresa, que nasceu para fabricação dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), está naturalmente alinhada à estratégia nacional de defesa.
“Dado esse grande alinhamento, nós entendemos ser uma oportunidade pegar toda essa musculatura da Embraer e trabalhar no sentido de que, se é possível fazer um sistema embarcado que voa, podemos também fazer no sistema interno e no sistema naval. Então, nos juntamos através de aquisições ou coligações com empresas que primam pela excelência tecnológica”, diz Neto.
Giuseppe Orsi, presidente do maior grupo italiano na área de defesa, o Finmeccanica, destacou em entrevista em Paris, a preferência por países emergentes.
Em relação ao Brasil, ele elencou oportunidades importantes nos segmentos de sistemas navais, controle de fronteira e segurança para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, além do setor de petróleo e gás.
“Queremos trabalhar junto com a Embraer em jatos de treinamento e em sistemas de comando e controle”, disse o vice-presidente de vendas mundial da Finmeccanica, Paolo Pozzessere. Concorrente da Finmeccanica, a francesa Thales também não esconde o interesse, em especial nos projetos da Embraer.
“Acompanhamos de perto”, diz o diretor-geral da Thales no Brasil, Laurent Mourre.
otimo ao Brasil se for certo msm…
Como podemos ver aquelas ameaças do governo italiano de não se investir no BRASIL não passa de bravata!
O BRASIL é o local ideal para se ganhar dinheiro nesse momento!
O ideal seria essa multi Italiana firmar parcerias e participações acionárias minoritárias com empresas nacionais. E produzindo em conjunto novos sistemas. O M-346 já é um produto acabado. Mas seria interessante um desenvolvimento de um VANT de combate em conjunto, ou misseis. O importante é DESENVOLVER/PRODUZIR EM CONJUNTO.
O cenário ruim seria ela começar a comprar pequenas e médias empresas brasileiras que teriam um bom potencial nessa área.
[]’S
Todo mundo gosta do Brasil, todo mundo quer investir no Brasil. Menos o nosso Governo.
Os investimentos que se farão para a Copa do Mundo e para as Olimpiadas evidentemente não são estratégicos para a Defesa Nacional.
Ou vamos comprar caças e fragatas para esses eventos?
Aí dos vencidos, q aproveitemos essa maré e tiremos o melhor possível dela, p nos beneficiar…sds.
CESAR a Hitalia ainda não deve ter acordado bem ainda para o novo seculo, onde china india africa do sul brasil e muitos outros paises estão se desenvolvendo e sendo a menina dos olhos do mundo,ouve uma época em que hitalia,inglaterra,alemanha,EUA,DAVAM AS CARTAS,na mecanica,eletrica,em fim na industria de ferramentaria e tecnologia,se vc quisese adquirir uma maquina armamento,éra com eles,hoje a historia mudou e muito e nestes setores tem muitas opções,se eles não querem investir no brasil,pode ter sertteza que é uma otima noticia a outros paises investidores que fazem fila.
ñ sou contra comprar materias estrangeiros amenos que o mesmo tipo seja feito aqui no brasil, temos que ficar espertos,ex: o m200 da orbsat sai sair ano que vem (pelo que eu sei) ,então oque é esperar um ano pra comprar oque é nosso ao inves de comprar um no mesmo ano estrangeiro e ñ comprar o brasileiro depois,, flws…
Politicos são politicos.Empresarios são empresarios.Não misturem as coisas.Alias muitos correlacionam tudo.Se a Embraer abre as pernas pros Americanos dizem que vem F18 rsrs rsrs Se a Italia vai a Haia ja era corvetas e demais negocios rsrs rsrs Como viajam na maionese heim rsrs rsrs Tão iguais a pastores evangelicos que viajam na biblia pregando fabulas rsrs rsrs Consientizem-se de uma coisa,interessa a todo o mundo que tudo va bem no Brasil porque cada vez mais dependem de nós e muitos tem muito mais grana aplicada e investida aqui do que em seus paises de origem.É o mais promissor mercado e estariamos melhores se não fossemos gerenciados por bandidos,com empresarios olhos grandes e um zé povinho de merda complacente e omisso.O Brasil é a maior maravilha da Terra.Pena que os Brasileiros não são o mesmo.
Falou tudo oh 1maluquinho… mesma coisa que dizia meu velho pai a 30 anos… o brasileiro não muda… alias, muda sim… pra pior..