Brasil é o novo alvo do setor de defesa e segurança

http://s.edizionibe.it/33/files/2010/11/finmeccanica_logo.gifPor Eva RodriguesA repórter viajou a convite da Finmeccanica

Os investimentos nessas áreas devem crescer 42,1% até 2015 no país puxados por eventos como Copa e Olimpíada, além do pré-sal.

Na maior feira de aeronáutica e defesa do mundo – o Salão de Le Bourget, na França – o Brasil também está na moda.

A um cenário de pouquíssimos investimentos na área de defesa nos últimos 20 anos junta-se agora um mercado promissor com grandes projetos de infraestrutura, preparação para eventos esportivos e projetos voltados para a exploração do pré-sal.

Empresas com atuação em um ou vários desses segmentos presentes no salão são unânimes na afirmação do Brasil como a atual grande promessa para os investimentos globais.

A confirmação vem com projeções da Jane’s Defense Industry e da Markets Intelligence Centre, respeitadas consultorias do setor, que apontam crescimento de 42,1% nos investimentos na área de defesa no Brasil até 2015, um salto muito significativo ante a alta de 1,2% entre 2008 e 2011.

Em termos de grandeza, o Brasil só perde para a China (onde a expansão deve chegar a 102,2%). Na ponta contrária, Europa e América do Norte têm estimativa de queda nesses investimentos de 6,3% e 13,2%, respectivamente.

Na mira

Não é à toa que a Embraer voltou a dar impulso ao segmento e criou no final do ano passado uma unidade de defesa e segurança e foi ao mercado para aquisições: a Atech, de equipamentos de inteligência; e a Orbisat, de radares de sensoriamento. Além disso, estabeleceu associação com a empresa Aéreo Eletrônica (AEL, uma empresa do Grupo israelense Elbit) com foco em Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant), e com a carioca Santos Lab, que produz minivants.

“Nós trouxemos essas companhias para alargar o nosso perfil de oferta e poder fazer mais, retendo tecnologia para a estratégia nacional de defesa. Ou seja, queremos ao mesmo tempo reter essa tecnologia e desenvolvê-la no Brasil, como fizemos para os aviões, e exportar depois”, explica o vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança, Orlando José Ferreira Neto. O executivo lembra que a empresa, que nasceu para fabricação dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), está naturalmente alinhada à estratégia nacional de defesa.

“Dado esse grande alinhamento, nós entendemos ser uma oportunidade pegar toda essa musculatura da Embraer e trabalhar no sentido de que, se é possível fazer um sistema embarcado que voa, podemos também fazer no sistema interno e no sistema naval. Então, nos juntamos através de aquisições ou coligações com empresas que primam pela excelência tecnológica”, diz Neto.

Giuseppe Orsi, presidente do maior grupo italiano na área de defesa, o Finmeccanica, destacou em entrevista em Paris, a preferência por países emergentes.

Em relação ao Brasil, ele elencou oportunidades importantes nos segmentos de sistemas navais, controle de fronteira e segurança para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, além do setor de petróleo e gás.

“Queremos trabalhar junto com a Embraer em jatos de treinamento e em sistemas de comando e controle”, disse o vice-presidente de vendas mundial da Finmeccanica, Paolo Pozzessere. Concorrente da Finmeccanica, a francesa Thales também não esconde o interesse, em especial nos projetos da Embraer.

“Acompanhamos de perto”, diz o diretor-geral da Thales no Brasil, Laurent Mourre.

Fonte: BrasilEconômico

9 Comentários

  1. Como podemos ver aquelas ameaças do governo italiano de não se investir no BRASIL não passa de bravata!
    O BRASIL é o local ideal para se ganhar dinheiro nesse momento!

  2. O ideal seria essa multi Italiana firmar parcerias e participações acionárias minoritárias com empresas nacionais. E produzindo em conjunto novos sistemas. O M-346 já é um produto acabado. Mas seria interessante um desenvolvimento de um VANT de combate em conjunto, ou misseis. O importante é DESENVOLVER/PRODUZIR EM CONJUNTO.

    O cenário ruim seria ela começar a comprar pequenas e médias empresas brasileiras que teriam um bom potencial nessa área.

    []’S

  3. Todo mundo gosta do Brasil, todo mundo quer investir no Brasil. Menos o nosso Governo.
    Os investimentos que se farão para a Copa do Mundo e para as Olimpiadas evidentemente não são estratégicos para a Defesa Nacional.
    Ou vamos comprar caças e fragatas para esses eventos?

  4. CESAR a Hitalia ainda não deve ter acordado bem ainda para o novo seculo, onde china india africa do sul brasil e muitos outros paises estão se desenvolvendo e sendo a menina dos olhos do mundo,ouve uma época em que hitalia,inglaterra,alemanha,EUA,DAVAM AS CARTAS,na mecanica,eletrica,em fim na industria de ferramentaria e tecnologia,se vc quisese adquirir uma maquina armamento,éra com eles,hoje a historia mudou e muito e nestes setores tem muitas opções,se eles não querem investir no brasil,pode ter sertteza que é uma otima noticia a outros paises investidores que fazem fila.

  5. ñ sou contra comprar materias estrangeiros amenos que o mesmo tipo seja feito aqui no brasil, temos que ficar espertos,ex: o m200 da orbsat sai sair ano que vem (pelo que eu sei) ,então oque é esperar um ano pra comprar oque é nosso ao inves de comprar um no mesmo ano estrangeiro e ñ comprar o brasileiro depois,, flws…

  6. Politicos são politicos.Empresarios são empresarios.Não misturem as coisas.Alias muitos correlacionam tudo.Se a Embraer abre as pernas pros Americanos dizem que vem F18 rsrs rsrs Se a Italia vai a Haia ja era corvetas e demais negocios rsrs rsrs Como viajam na maionese heim rsrs rsrs Tão iguais a pastores evangelicos que viajam na biblia pregando fabulas rsrs rsrs Consientizem-se de uma coisa,interessa a todo o mundo que tudo va bem no Brasil porque cada vez mais dependem de nós e muitos tem muito mais grana aplicada e investida aqui do que em seus paises de origem.É o mais promissor mercado e estariamos melhores se não fossemos gerenciados por bandidos,com empresarios olhos grandes e um zé povinho de merda complacente e omisso.O Brasil é a maior maravilha da Terra.Pena que os Brasileiros não são o mesmo.

  7. Falou tudo oh 1maluquinho… mesma coisa que dizia meu velho pai a 30 anos… o brasileiro não muda… alias, muda sim… pra pior..

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