Pacífico, mas não desarmado

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Luiz Eduardo Rocha Paiva

“Não se pode ser pacífico
sem ser forte” Barão
do Rio Branco (referência
de estadista e diplomata)


O Brasil pretende alcançar o status de potência global e a Nação precisa ter consciência de que essa posição implica tomar atitudes no cenário internacional, não só no campo diplomático, mas também no militar, onde os custos costumam ser altos. No âmbito interno, sendo uma democracia, a sociedade terá poder para pleitear um nível de bem-estar compatível com a pujança econômica do País, em via de ser uma das cinco maiores economias do mundo. Tal grau de desenvolvimento implicará o consumo de recursos em montante e diversidade que exigirão explorar sem ingerência estrangeira as riquezas nacionais, algumas escassas noutras partes do mundo e vitais à sobrevivência de potências globais. Além disso, também precisará garantir o acesso a fontes externas de matérias-primas em face da dificuldade de satisfazer as crescentes aspirações e necessidades da Nação, explorando apenas os recursos internos, parte dos quais serão produtos de exportação ou reserva estratégica. O cidadão deve estar ciente de que essas exigências são comuns a todas as potências globais e fontes de conflitos de interesses.

Portanto, um Brasil potência mundial deveria ter Forças Armadas (FAs) aptas, de fato, a defender a Pátria e apoiar a política exterior – suas missões mais relevantes. A primeira requer capacidade de proteger o patrimônio e o território, dissuadindo ameaças e, se preciso, revidando agressões. A segunda implica dispor de forças de pronto emprego, a fim de compor uma força expedicionária, seja autônoma para garantir interesses vitais próprios, seja subordinada a organismos internacionais para atender a compromissos externos do País; e, também, de forças aptas a participar de missões de paz e humanitárias, sendo estas últimas as únicas disponíveis, ainda assim com restrições.

Porém o Brasil cometeu o erro estratégico de importar a visão das potências ocidentais, nascida após a queda da URSS, de que as FAs deveriam preparar-se para enfrentar novas ameaças – terrorismo, crimes ambientais, crime organizado, violações de direitos humanos e de minorias, desastres naturais, litígios étnicos, sociais e religiosos – e também para missões de paz e humanitárias. É a nefasta servidão intelectual, que não contextualiza conceitos do Primeiro Mundo à realidade brasileira. Ora, com a queda da URSS, os países europeus e os EUA deixaram de ter uma ameaça militar a seus territórios e passaram a se preocupar apenas com as que afetam seus interesses imperialistas em todo o mundo. O Brasil, ao contrário, tem ameaças ao seu patrimônio na Amazônia Verde, cuja soberania é discutida mundialmente, e na Amazônia Azul, ambas vulneráveis e com riquezas cobiçadas por potências contra as quais não temos a menor capacidade de dissuasão. Falta de visão e servidão intelectual das lideranças, aliadas à submissão ao politicamente correto (máscara da tibieza moral), ao não apontar as reais ameaças e sua magnitude, desviaram o País do que deveria ser o foco das estratégias de defesa. Ora, contra novas ameaças, para que mísseis, canhões, forças blindadas, caças e submarinos? Resultado: FAs raquíticas, obsoletas e sem um projeto integrado que oriente sua evolução. É intenção dos EUA e aliados que as FAs da América do Sul deixem a defesa externa em suas mãos, voltando-se para as novas ameaças e liberando-os para a concretização de interesses prioritários. Quem nos protegeria dos novos protetores?

O Ministério da Defesa é um interlocutor fraco no núcleo decisório do Estado, onde prevalece o Ministério das Relações Exteriores (MRE) que, incoerente com o status pretendido para o País, endossa a ideia de Brasil potência da paz, cuja atuação restrita ao soft power seria suficiente para uma forte influência internacional, dispensando um poder militar compatível com seu perfil estratégico. O MRE advoga a assinatura de acordos do interesse das potências dominantes, que restringem o desenvolvimento científico-tecnológico e militar ou põem em risco a soberania em áreas estratégicas nacionais. Ora, a vocação pacífica do Brasil está na Constituição como guia de nossas relações internacionais, mas não obriga o País a estar desarmado. A Carta Magna estabelece que soberania e independência são objetivos nacionais e que o presidente da República tem de sustentar a integridade do Brasil, imposições que implicam um poder militar compatível com os desafios de um mundo onde o poder subordina o direito.

A necessidade de atribuir alta prioridade ao fortalecimento das FAs teria de ser esclarecida à Nação, mas a liderança nacional visa o retorno político imediato, mesmo comprometendo a segurança das gerações vindouras. A indigência militar e científico-tecnológica do Brasil só será revertida com alto e permanente investimento nesses setores. A transformação do País numa das cinco maiores potências militares, num lapso de duas décadas, deve ser política de Estado, pois antes desse horizonte temporal seremos um dos cinco maiores PIBs do planeta. Alcançado esse patamar, a única ameaça militar à segurança do território e à exploração soberana do patrimônio, interesses inegociáveis do País, viria de conflitos com os EUA, isolados ou coligados a outras potências. China e Rússia, embora já se projetem sobre o entorno brasileiro, seriam dissuadidas pelos EUA de ameaçar, de per si, militarmente o Brasil.

A razão indica e a experiência comprova que não existe grandeza comercial que seja durável se não puder unir-se, necessariamente, a uma potência militar (Tocqueville). O Brasil potência da paz é um ator de peso apenas em agendas como a econômica e a ambiental, sendo irrelevante em questões que exijam não discursos utópicos e bravatas, mas uma postura de potência real, sem delicadas adjetivações.

GENERAL DA RESERVA, PROFESSOR EMÉRITO E EX-COMANDANTE DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, É MEMBRO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

Fonte: Estadão

25 Comentários

  1. Ja falei muito sobre isso, nos precisamos investir mais, mas diga isso a nossos goernantes que nunca colocaram a patria a cima de suas vidas…. Se eu pudesse jogaria eles na batalha e eles veriam…. Mas nao sei, temos que mudar.

  2. Muito sensatas e verdadeiras as ponderações do General Luiz Eduardo Rocha Paiva, espero que os chefes do executivo e os legisladores leiam este artigo atentamente.
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    Agora, este texto reflete uma mudança, uma “tomada de consciência” de uma situação, por parte dos militares, onde a principal ameaça provem das potencias do norte e não mais dos nossos vizinhos.
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    Durante todos o século XX, nossos militares estruturaram nossas F.A tendo os olhos voltados para ameaças reginais, notadamente a Argentina… Só recentemente os “olhos militares”, estão efetivamente focados na real ameaça, mesmo porque, como menciona o general Piva, havia a guerra fria…
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    O fato de estar previsto uma frota de 15 subs eletro-diesel e 6 nucleares, já reflete também este entendimento de onde provem a ameaça, pois esta força submarina não se destina a conter forças regionais. O problema são os prazos, 2047 é muiiito longe, deveríamos estar com esta força submarina disponível aí por 2025, no mais tardar!

  3. Todos os governos tratam as forças armadas do mesmo jeito, o atual, o passado e o retrasado. O que falta e levar o debate da reformulação das forças armadas para todas as eleições, assim poderemos cobrar depois.
    A maior parte dos políticos para não dizer todos, não fazem propostas concretas em relação a isso.

  4. Off tópic,
    más demonstra também que para os piratas do norte, as coisas neste momento não estão tão fáceis em termos de recursos.
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    Tradução “by Google” (correções são bem vindas…)
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    Comandante da RAF (Royal Air Force), Simon BryantSimon Bryant, declarou que a força aérea britânica pode se apresentar “fragilizada em futuras ações de emergência se prolongar a presença ostensiva em território líbio”.
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    A capacidade da RAF para responder a futuras emergências estára ameaçada se a campanha sobre a Líbia se estender além do verão, alertou Simon Bryant, chefe de operações de combate.
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    Air Chief Marshal Sir Simon Bryant, em um documento de informação do Governo, disse que as operações na Líbia e no Afeganistão estavam colocando uma enorme demanda sobre os recursos .

    Seus comentários parecem irritar o Primeiro-Ministro britânico, que disse em entrevista coletiva anterior: Houve momentos em que eu acordei li os jornais e pensei: ‘Bem, olha, você combate e eu falo “.
    Air Chief Marshal Bryant tinha dito: No caso da Operação Ellamy (a Líbia), sustentar hipóteses de defesa que utrapassem o planejamento, a capacidade futura do contingente tende a ser corroído.
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    Há preocupação com a percepção da falta de direção estratégica que está a restringir a confiança na liderança sênior. A RAF a segunda em comando, que fez os comentários em um documento de informação para os políticos, também descreveu a moral dos grupos aéreos como “frágil”, com muitas áreas “running hot”, como cortes na coalizão de defesa, que pareciam estar “mordendo” (‘appeared to be biting on the frontline’) a linha de frente.

    Sua advertência surgiu uma semana depois do chefe da Marinha Real, o almirante Sir Mark Stanhope, ter questiononado a sustentabilidade das operações atuais.
    .
    Cameron insistiu que o Chefe do Estado-Maior de Defesa General Sir David Richards e o Almirante Stanhope, foram “arrastados em Number 10” (?), por seus comentários na semana passada, está absolutamente claro que somos capazes de acompanhar esta missão durante o tempo que for necessário, disse Cameron.
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    “É cada vez mais difícil para o Governo ignorar a cacofonia de críticas emergentes dos mais altos níveis dentro das Forças Armadas da Grã-Bretanha.”
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    http://blogs.news.sky.com/frontlineblog/Post:682de2a9-6084-4cbe-bebb-8341e3b60fc0
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    (Niall Paterson, Sky defence correspondent)
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    O ministro das Forças Armadas Nick Harvey destacou que a RAF tem os recursos necessários para continuar as operações. Ele disse: A perspectiva de redundancias, evidentemente afetam qualquer organização, mas eu continuo a estar impressionado com o profissionalismo e empenho demonstrado por nosso pesoal e sei que eles vão subir para qualquer desafio. Medidas duras, mas necessárias tiveram que ser tomadas na SDSR (revisão da estrategia de defesa e segurança), em consulta com os nossos conselheiros militares, mas como nossos esforços na Líbia e no Afeganistão estão demonstrando, continuamos a ter os recursos necessários para realizar operações.

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    O relatório que afirma que a moral na RAF é baixa, o “briefing” do Air Chief Marshal Bryant , que vazou para o jornal Daily Telegraph, foi distribuído aos deputados em maio
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    Original em inglês:
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    http://news.sky.com/skynews/Home/Politics/RAF-Air-Chief-Marshal-Sir-Simon-Bryant-Libya-Campaign-Warning-Air-Force-Resources-And-Morale-Low/Article/201106316015792?f=rss
    …………………………………
    Há aí uma janela de tempo, más não se pode depender da sorte indefinidamente…

  5. Que falta eo governo prioriza isso.
    Ministro Jobim tem feito grande trabalho
    um deles foi tira agente dos sim e naos dos Yankes
    se isso for continuado Brasil vai avancar mais .Russia tem grandes chance de ajudar nos, no nossso desenvolvimento se o Brasil continuar nessa Postura de nao Ser colonia .Brasil presiza trata os Anglos e Americanos como mais um asim como India faz ,quando isso acontecer so vamos progredir ,viver de sim e nao nao combina mais com Brasil .Os tempos de nao para os upgrades made USA que FAB ando presizando que viro hestoria eos ,boicotes no nosso programa espacial.e outros naos que muitos desconhecen,sao exemplo do pq os YANKES sao 1 freio no desenvolvimento do Brasil .
    quem Acredita que nao que isso nao acontece ,vive na Disney da Inlusao !!! 🙂

  6. Meu caro General.Não tenho duvidas que o Brasil é o melhor pais do mundo no sentido de ser abençoado como um paraiso de perfeição ne visão celestial mas infelizmente é habitado por um povo complascente e omisso e gerenciado por RATAZANAS entreguistas e industria e empresariado CUPIM.O povo carece de uma educação condizente a qual o estado não proporciona e saude onde Brasileiros morrem nas portas dos hospitais diariamente.Segurança Publica e Defesa Nacional entregue as traças pois eles apenas querem roubar e o empresariado e industrias apenas ganharem cada vez mais.Nonguem se importa com o Brasil e o povo Brasileiro.Não tem jeito meu caro General de revertermos esse quadro caotico de nossa sociedade na diplomacia e na conscientização,sera perda de tempoO Brasil precisa ser passado a limpo para que se tenha moralidade,para podermos desenvolver mais e fazermos justiça social.O Senhor tem ciencia que 45% de nosso PIB é arrecadação de impostos?E que os 55% restantes se subdividem-se em nosso consumo,nosso mercado interno e nossas exportações primarias de materias e agroindustria.O pais é um FEUDO MEDIEVAL EXTRATOR e não interessa a quem domina que venhamos a ter conhecimento e capacidade pois isto geraria emancipação e consequentemente independencia.Ou nós Brasileiros tomamos uma atitude em relação a todo o descaso e bandidagem ou acabaremos falidos,entregues aos expeculadores e gananciosos externos e cada vez mais escravos.O REMEDIO È O VENENO QUE MATA O VIRUS e sem ele tudo é terminal.Seria necessario não somente se mudar o governo mas sim o sistema pois o atual é corrompido,viciado e ineficaz…JA BRINCARAM DEMAIS COM O SOFRIMENTO DO NOSSO POVO E SO O FOGO DEPURA ESSA PROLIFERAÇÃO VERMINOSA.

  7. Fiquei surpreso com a lucidez do texto… tem muita gente da turma do pijama presa à ideologia da guerra fria. Felizmente temos uma grata exceção. Quem nos protege dos protetores? Enquanto isso, tem gente preocupada com a invasão bolivariana…

    Tem um povo aí que desdenha e faz piada sobre Amazônia Verde e Azul, Aquífero Guarani e Pré-Sal… claro que temos que ter cuidado com os vizinhos, mas qualquer pessoa consciente que não viva em realidade paralela sabe muito bem que o grande perigo NÃO mora ao lado…

  8. General Luiz Eduardo Rocha Paiva, parabéns.
    A síntese da matéria está em “indigencia militar e cientifico-tecnológica”. Espetacular.
    Wi, em seu segundo post, o “arrastaram para o número 10” significa, se me permite, que os que abriram a boca tiveram que ir até “nº10 de Downing Street”, residencia oficial do Primeiro Ministro, onde devem ter levado aquele cala-boca. Faço a observação por causa da (?) ali colocada.
    Mas o fato de autoridades daquele quilate estarem abrindo o bico dessa forma mostra que os cortes realmente foram fundo, a ponto de afetar operações normais para forças armadas em ações de guerra.
    O caso é que eles têm, para poderem se queixar.
    E nós não temos. Continuamos indigentes militares.
    JulioCedro, acho que não devemos ir atrás do Dandolo, porque provavelmente ele já é um dos mentores da viagem estilo Star Trek pensada pelo Pentagono.

  9. Estamos brincando de marcar o passo, estamos a beira de uma guerra mundial, basta que se veja a história, primeiro a guerra em paises chamados perifericos, depois vem o confronto entre as potencias. Nem quero pensar n

  10. Estamos colhendo os frutos da estratégia Amerina.
    Em 64 ajudaram os militares ir ao poder, depois ajudaram a derruba-los e serem substituidos pela esquerda. o resultado e a patria dividida. Precisamos de militares e politicos cujo unica ideologia seja o interesse nacional.

  11. Texto sensato, concordo inteiramente com o pensamento do General. Se tudo der certo, seremos em duas décadas a 5ª economia do mundo. E as FAs? provavelmente estarão no estado em que estão hoje. Estaremos vendo os caças do FX-2 envelhecerem, os subs SB-R sem receberem upgrades e os Leo-1A5 deverão estar por ae ainda.

    E sobre o MD Jobin, concordo 200%. Não vê nada, não apita nada. Demorou para sair.

    []’s

  12. Até por coerência o Brasil deveria rejeitar o F-18, e olhar com mais cuidado, pra quem deve ser ou não parceiro do Brasil. O perigo esta mais ao Norte, onde existe uma nação e um povo que nunca nos olhou com respeito e amizade. O General conseguiu enxergar o que muitos não conseguem ver, ou finge que não estão vendo.

  13. o pior e que nas palestras de alojamento os sé estrela vinha com papao furado que os estados unidos eram nosso amiguinhos e os russos eram maus enquanto os praças ja tava ligado que esse papo de amigo era furado ainda bem que agora parece que os estrelados começam a acordar como disse outro comentarista varios ja foram pro pijama ainda bem para a naçao pois os antigos so fizeram foi pedir pinico pra gringo

  14. ai tem um grave erro,o eis presidente lula,fez um agito danado,e talvez até quisese transformar este pais numa potencia,bem armada,porque quer queira quer não queira este pais é uma potencia,e só não é uma superpotencia porque sempre foi explorado,frança,holanda,e os piores portugueses,que em quanto teve rei ,este pais foi de portugal e extremamente explorado,depois pelos corruptos,mal adminintrado,e hoje ésta mulher não sabe governar não esta tendo pulso,e ainda vai permitir que se escancare todos os assuntos secretos deste pais,vai destruir o pais espero que alguem tome providencia porque sera,a maior besteira,inguinorancia,o que lula procurou faser com as mãos dilma esta desmanchando com os pés,não sobe escolher sua susesora ou ,para engrandecer mais seu governo.

  15. Parabéns ao texto, mt lúcido, e dentro da minha ótica, da forma como eu vejo q tem de ser o meu , n BRASIL . Ñ podemos deixar q n país seja “protegido” pelas potencias ,ora existentes,temos de ter em n maõs n defesa e segurança e a capacidade de retaliação a longa distancia,misseis, de n inimigos, aos moldes do Irã, da forma q atuam os judeuSS calado, nas sombras,ocultando, e sem nada declarar + atuante, e cuidasdo com os “bocudos’ de plantão q são mt. Cuidado c os partidos q fazem oposição ao reequipamewnto de n FAs , estão colocando n país a beira do abismo, estão brincando c a segurança do BRASIL, vide a Líbia e sua impotência de defender-se diante dos seus atacanta, ainda q justo,olhem como está a argentina , submetendo se a arrogância ianglesa..as Malvinas.Enfim, temos q rearmar-nos c mt urgência, ñ p atacar os n vizinhos ou outro país, + p mostrar q “somos pacificos , + sabemos nos defender e q estamos mt bem armados”. Tenho de acredita nesse rearmamento, q irá garantir n segurança e rápido, além do q vai gerar milhares de empregos internos, salários,< fome.E p Ontem. Quem viver verá,

  16. o texto é excelente , é o que eu penso tb, e como vcs dizem o problema do brasil é………………….
    sds a todos.

  17. Achei engraçado essa estória dos que foram para os Pijamas…O ideal é irem colocar os famosos Paletós de Madeira forever rsrs.SDS.

  18. FRANCISCO em poucas palavras colocas-tes o completo conteudo.Precisamos de politicos estilo D.Pedro II que apenas tenham amor pelo Brasil sem proprio interesse.E precisamos de militares estilo Gen.Osorio,aquele que por todos era reverenciado e adimirado,inclusive por Caxias,por ser um homem integro,fiel a seus principios e defensor do povo e da Patria.Um guerreiro imortal que viveu 40 anos ininterruptos em guerras que mesmo ausente do campo de batalha seu cavalo,seu estandarte,sua lança,enchiam de gloria seus comandados.Adimirado pelo proprio imperador e todos os oficiais generais.Sua estatua localizada na praça XV no RJ foi forjada no bronze dos canhões tomados em Humaita.Seus soldados contribuiram com seus ouros para que fosse confeccionada uma espada de ouro maciço cravejada de preciosas gemas que lhe foi entregu por Floriano em uma solenidade na presença de todos.O maior de todos os nosso heroes militares.O mais capaz e emblematico.Infelizmente a historia não lhe deu a posição de destaque que ele merecia ter mas que no fundo ele proprio por seu carater não aceitaria receber.

  19. Em relação o general Osório, extraído da Wikipédia:
    …………………
    .
    “Com o seu falecimento, seguido por de outros militares monarquistas fieis a dom Pedro II, como Luís Alves de Lima e Silva (duque de Caxias) e Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão (visconde de Santa Teresa), abriu espaço para uma nova geração de militares, que sofreram forte influência dos militares caudilhistas e insubordinados dos países vizinhos e que eram em sua maior parte indiferentes a Monarquia quando não opositores.
    .
    Apesar de ter falecido dez anos antes do advento da República no Brasil, é possível saber sua opinião quanto aos atos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (ambos veteranos da Guerra do Paraguai), que além de terem se insubordinado e traído o governo legal, tornaram-se também os dois primeiros presidentes e ditadores do país:
    .
    “Seria um desgraçado aquele que, depois de haver combatido com as armas da guerra o inimigo externo, pusesse depois essas mesmas armas ao serviço do despotismo, de perseguições e violência contra seus compatriotas.”
    (Gen. Osório)

  20. A MATERIA FALA DE TUDO QUE PRECISA,o poblema é termos alguem que faça,onde está?DONA DILMA E SUA CORJA ESTA EMPENHADA É EM ESCANCARAR OS SEGREDOS DESTE PAIS,COLOCANDO A PATRIA EM PERIGO,E DAI?

  21. Gostaria que todos parassem para pensar: Se eu (ou você)fosse o encarregado de ocupar o Brasil, o que faria? Tavez, da maneira que penso, as possibilidades seriam:
    1 – Uma invasão militar, em etapas e com engajamento progressivo, mas com apoio da ONU, e em caso de negativa, com as forças da OTAN.
    2 – Uma “invasão” a longo prazo, conquistando entre meios influentes do Brazil, os elementos necessários, que mudariam sua maneira de pensar, de agir e finalmente, sua cultura.
    Nâo vejo outra estratégia além dessas duas. Se existir outra, acho que passarão pelo crivo delas. Serão aprimoramentos e detalhes que no momento, não compensa sua discussão.
    Bem, para as duas situações colocadas, qual a melhor maneira de reagir?
    Mais uma vez, em minha opinião, seria a seguinte:
    1 – Somente com armas nucleares enfrentaríamos e GANHARÍAMOS um confronto com a ONU / OTAN (e ganharíamos antes que a guerra começasse, pois é a única coisa que eles temem).
    2 – A minagem da auto-estima, amor à Pátria, valores e culturas locais somente seriam defendidos pela educação, com a consequênte disseminação da tecnologia. Isso, se muito bem aplicadas, permitiria uma guerra de guerrilhas e desgaste que nenhuma potência (ou potências) enfrentaria ou conseguiria argumentar seus gastos, tanto materiais quanto em vidas humanas.
    Agora ficam as perguntas:
    Qual das duas estratégias serão ou já estão sendo utilizadas? Conseguiremos nos preservar? Alguém nos ajudará?
    Por favor, pensem!
    Abraços.

  22. Muito boa a matéria do General, sintética e focada na necessidade do Brasil se desenvolver como potência militar.
    .
    Como tenho colocado sempre aqui nos comentários, não vejo como conseguir isso, porque o governo, ainda sendo 100 vezes mais nacionalista (submarinos nucleares etc) que os entreguistas que estavam antes, acho não pode tocar realmente um projeto de potência militar.
    .
    O PT tem muitos compromissos com as organizações sociais etc, não pode mudar sua política e passar a destinar 10% do orçamento para defesa.
    .
    Uma nova corrente política que leve adiante um programa nacionalista necessariamente vai ter que apontar aos que hoje estão votando ao governo.(os Cansei não vão mudar de proamericanos gay a nacionalistas)
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    Nesse sentido eu sempre reclamo que para essa nova ideologia ter um crescimento rápido, deve se propor como um tipo de continuismo do atual governo, nunca contra.
    .
    .
    Se aparece um cara criticando só dois coisas pontuais do governo tais como:
    1. “banqueiros” e
    2. “vamos parar de exportar produtos sem manufaturar”
    .
    Nada de guerrilha nem comunismo menos terrorismo.
    Se deve limitar a criticar só essas duas coisas, e nada de falar contra o MST ou o Foro de São sei lá.
    .
    Todo o discurso CANSEI que invadiu o Blog PB, não presta, só ganha inimigos, o povo sabe bem que os Cansei falam contra o Lula porque são entreguistas proamericanos.
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    O povo entende bem, e vai entender bem esses 2 pontos.
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    Então nao se deve criticar nada do governo, só esses dois pontos, nada de falar de Battisti, é perda de tempo, o povo não está nem aí de se preocupar por um tarado como Berlusconi.
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    Só pelo fato do Berlusconi ter sexo com menores, Battisti tem o apoio do 100% das mulheres brasileiras, e obviamente muitos homens.
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    Então todas as bobagens que os GAY-CANSEI colocam a diário no estadão e todos os blogs, não servem mais que para ter todo povo contra.
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    Agora, é preciso um terceiro elemento, e esse elemento deve ser dito com clareza e muita firmeza:
    .
    QUEREMOS FAZER DO BRASIL UMA POTÊNCIA MILITAR!
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    O script tem só 3 elementos, não pode ter mais, não pode nunca aparecer fazendo oposição, porque aí não chega ao governo nem em 2050.
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    Eu sei porque o comprovo a diário aqui no bairro, que a nova classe média apoiaria 100% um projeto com esses três pontos. Mas é claro não se pode começar dizendo que Lula não fez nada.
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    Aqui no blog apareceram colegas colocando que o Brasil precisa fabricar submarinos, não um, vários leitores pedindo o Brasil fabricar submarinos! kkk
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    É de rir, estão pedindo o que o país já está fazendo há vários anos.
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    O povo não é tolo, por isso aquele que vá contra se ferra.
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    O mesmo que aproveitar qualquer oportunidade para falar mal do governo, não dá, Battisti é o melhor exemplo.
    .
    Só um cara entendendo que a Itália não reclamou da França e sim reclama do Brasil, só por isso todo o povo manda o Berlusca pra o inferno.
    O povo não é tolo, tolo é aquele que só faz oposição.
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    A nova classe média é nacionalista, e perante um abuso de qualquer governo extrangeiro vai defender sempre o Brasil.
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    O mesmo todas as besteiras que se falam contra os bolivarianos, imagina, tudo mundo sabe perfeitamente que os bolivarianos não vão invadir o Brasil, todo o que se fala contra os bolivarianos é só para perder tempo e apoio.
    .
    1. Parar os Banqueiros (é claro precisa não ser proamericano para propor isso, aí quero ver quem é quem).
    2. Limitar a exportação de soja e algum outro produto.
    3. Brasil potência militar. Produção própria, nada de Iveco Embraer etc. Fábricas com 51% das ações com direito a voto nas mãos do estado brasileiro.

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