O governo da província de Mendoza anunciou ontem a suspensão do projeto Potássio Rio Colorado, empreendimento da Vale que é considerado o maior investimento do setor privado na História da Argentina, de US$ 4,6 bilhões.
O anúncio da suspensão foi feito pelo secretário de Ambiente da província de Mendoza, Paulo Gudiño. Ele afirmou que “a decisão do governo é a de paralisar as obras na jazida”, localizada em Malargüe, no sul da província.
De acordo com o secretário, a suspensão se deve à falta de cumprimento do “Compre Mendocino” por parte da Vale.
O “Compre Mendocino” é um programa provincial, assinado pelas empresas que investem em Mendoza, que implica na prioridade dos fornecedores locais e da contratação de pelo menos 75% de mão de obra da província.
No entanto, ontem à noite a empresa brasileira emitiu um comunicado no qual indica que, “perante a resolução do governo da província de Mendoza de suspender as obras do projeto Potássio Rio Colorado em Malargüe, a Vale faz pública sua permanente vontade de colaborar com as autoridades locais em prol do crescimento e desenvolvimento econômico e social da província no marco das normas vigentes”.
Compromisso. A Vale nega as acusações de falta de cumprimento do acordo e afirma que se compromete a apresentar “todas as informações requeridas e necessárias para comprovar o cumprimento do compromisso” assinado com o governo de Mendoza, relativo ao “Compre Mendocino” e à contratação de mão de obra local.
Desde o início do ano o projeto da Vale foi alvo de uma saraivada de pressões por parte dos governos das províncias argentinas de Mendoza e Neuquén, além de empresários locais, que operariam como fornecedores. De quebra, os sindicatos de trabalhadores da área de construção civil e mineração também pressionaram a empresa com um amplo leque de exigências.
Em abril o governo de Mendoza acusou a Vale de não cumprir as normas que obrigam a empresa a contratar pelo menos 75% de trabalhadores mendocinos.
Na época Walter Vázquez, subsecretário de hidrocarbonetos da província, afirmou que a empresa teria contratado uma proporção menor de operários locais, ao redor de 60%. Além disso, o governo de Mendoza ameaçou que poderia cassar a concessão que a empresa recebeu para a exploração da mina de potássio.
Além dos problemas que enfrenta na província, a Vale também se tornou o alvo de reclamações da vizinha Neuquén (ao sul de Mendoza), onde o governador local, Jorge Sapag pretendia que a empresa contrate trabalhadores neuquinos.
Sapag argumenta que várias empresas brasileiras que fazem trabalhos para a Vale nesta empreitada instalaram-se na cidade neuquina de Rincón de los Sauces. “O projeto de Rio Colorado não é mendocino, mas sim, regional”, alega Sapag.
O governo da província de Mendoza anunciou ontem a suspensão do projeto Potássio Rio Colorado, empreendimento da Vale que é considerado o maior investimento do setor privado na História da Argentina, de US$ 4,6 bilhões.
O anúncio da suspensão foi feito pelo secretário de Ambiente da província de Mendoza, Paulo Gudiño. Ele afirmou que “a decisão do governo é a de paralisar as obras na jazida”, localizada em Malargüe, no sul da província.
De acordo com o secretário, a suspensão se deve à falta de cumprimento do “Compre Mendocino” por parte da Vale.
O “Compre Mendocino” é um programa provincial, assinado pelas empresas que investem em Mendoza, que implica na prioridade dos fornecedores locais e da contratação de pelo menos 75% de mão de obra da província.
No entanto, ontem à noite a empresa brasileira emitiu um comunicado no qual indica que, “perante a resolução do governo da província de Mendoza de suspender as obras do projeto Potássio Rio Colorado em Malargüe, a Vale faz pública sua permanente vontade de colaborar com as autoridades locais em prol do crescimento e desenvolvimento econômico e social da província no marco das normas vigentes”.
Compromisso. A Vale nega as acusações de falta de cumprimento do acordo e afirma que se compromete a apresentar “todas as informações requeridas e necessárias para comprovar o cumprimento do compromisso” assinado com o governo de Mendoza, relativo ao “Compre Mendocino” e à contratação de mão de obra local.
Desde o início do ano o projeto da Vale foi alvo de uma saraivada de pressões por parte dos governos das províncias argentinas de Mendoza e Neuquén, além de empresários locais, que operariam como fornecedores. De quebra, os sindicatos de trabalhadores da área de construção civil e mineração também pressionaram a empresa com um amplo leque de exigências.
Em abril o governo de Mendoza acusou a Vale de não cumprir as normas que obrigam a empresa a contratar pelo menos 75% de trabalhadores mendocinos.
Na época Walter Vázquez, subsecretário de hidrocarbonetos da província, afirmou que a empresa teria contratado uma proporção menor de operários locais, ao redor de 60%. Além disso, o governo de Mendoza ameaçou que poderia cassar a concessão que a empresa recebeu para a exploração da mina de potássio.
Além dos problemas que enfrenta na província, a Vale também se tornou o alvo de reclamações da vizinha Neuquén (ao sul de Mendoza), onde o governador local, Jorge Sapag pretendia que a empresa contrate trabalhadores neuquinos.
Sapag argumenta que várias empresas brasileiras que fazem trabalhos para a Vale nesta empreitada instalaram-se na cidade neuquina de Rincón de los Sauces. “O projeto de Rio Colorado não é mendocino, mas sim, regional”, alega Sapag.
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