Sugestão: Lucena
Governo americano quer que insurgentes tomam parte no processo político do Afeganistão
Os Estados Unidos e outras potências ocidentais estão envolvidos em diálogos preliminares com a milícia islâmica do Taleban, afirmou neste sábado (18) o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai.
As negociações de paz, segundo Karzai, estão sendo realizadas por oficiais militares estrangeiros, principalmente americanos. No entanto, o presidente afegão não deu maiores detalhes sobre a natureza dos diálogos.
Segundo o correspondente da BBC em Cabul, Paul Wood, sempre houve desconfiança de que o governo de Washington estaria em contato direto com o Taleban, mas esta foi a primeira confirmação oficial desse tipo de negociação.
No início deste mês, o secretário de Defesa americano, Robert Gates, disse que diálogos políticos poderiam ser realizados com o Taleban até o fim do ano.
Wood afirma que a identidade exata dos negociadores americanos é desconhecida. Também não se sabe se os representantes dos Estados Unidos estão dialogando com figuras com autoridade dentro do Taleban ou apenas com mensageiros.
O correspondente da BBC diz que também se desconhece exatamente o que está sendo colocado sobre a mesa nesses diálogos.
De acordo com Wood, a posição oficial do Taleban é de que as forças internacionais devem primeiramente deixar o Afeganistão, para depois discutir um acordo de paz, deixando por último as negociações com o governo afegão – algo que contradiz a afirmação do presidente Karzai.
O plano de retirada de tropas dos Estados Unidos do Afeganistão prevê para julho deste ano o início da saída dos 97 mil soldados americanos do país. O objetivo é entregar gradualmente todas as operações de segurança ao governo afegão até 2014.
Resultados rápidos
Ninguém deve esperar resultados rápidos de quaisquer contatos que possam estar ocorrendo, afirma o repórter da BBC. A previsão de todos os atores envolvidos – a Otan (aliança militar do Ocidente), o governo afegão e o próprio Taleban – é de que este verão no hemisfério norte será mais uma temporada de duros combates na região.
Nesta sexta-feira (17), a ONU (Organização das Nações Unidas) separou a rede terrorista Al Qaeda e o Taleban em diferentes listas de sanções, em uma tentativa de encorajar os insurgentes afegãos a se unir aos esforços de reconciliação no Afeganistão.
O Conselho de Segurança da ONU diz que a divisão tem como objetivo sinalizar ao Taleban – que controlou a maior parte do Afeganistão entre 1996 e 2001, ano da invasão americana – de que é hora de o movimento se juntar ao processo político afegão.
Embora tenha sido expulso do poder depois da invasão americana, ocorrida após os atentados de 11 de setembro de 2001, o Taleban continua controlando diversas áreas no Afeganistão, realizando constantes ataques a alvos ocidentais.
Ou é isso , o acordo com os talebans ou + dez anos de deficit’s econômicos e mutilação de sua juventude…e pegar ou larga.HeHeHeHeHeHeHe.Mt bom.
Eles querem é encontrar uma forma de sairem de la o mais rapido possivel pois alem de altamente oneroso é um vespeiro sem fim e esses borra-botas não conseguem dar cabo em uma força maltrapilha e mal armada em hambiente aberto se virem pra Amazonia so os insetos lhes botam pra correr.Eles não teem capacidade de combaterem em guerras irregulares são bundões.
1maluquinho resumiu bem.
Outro Vietnã, outra derrota.
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Isso que dá sair do cheeseburger com fritas e encarar a realidade da guerra.
Sorte terem o domínio tecnológico, porém sem infantaria valente não mantém a ocupação.
tao ficando sem dinheiro o jeito eh esse msm
país ridiculo
eh a maior potencia do mundo mas as suas forças armadas eh uma piada
toda guerra com países pobres eles perderam
ta na hora de parar de da brinquedinho pros soldados deles e colocar pra ralar de verdade
Texto de MK Bhadrakumar, Indian Punchline
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.16/6/2011
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Os EUA buscam desesperadamente algum acesso direto à liderança dos Talibã, para firmar com eles algum acordo, sem interferência nem de Karzai, presidente do Afeganistão, nem do serviço secreto paquistanês.
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O principal objetivo dos EUA é que os Talibãs comprometam-se com eles, seja como for, a não criar obstáculos à instalação de bases militares norte-americanas permanentes em território afegão. As negociações sobre uma parceria estratégica com o governo de Karzai chegaram a ponto crítico. Mulá Omar, dos principais líderes dos Talibã, opõe-se absolutamente à ideia de se instalarem bases militares permanentes dos EUA e da OTAN no Afeganistão. Os EUA estão dispostos a tirar os Talibã da lista de alvos de sanções da ONU e admitir que se integrem à vida político-partidária no Afeganistão, com acesso livre aos mais altos postos políticos, desde que Mulá Omar e a Assembleia das tribos [Quetta Shura] aceitem jogar pelas regras dos EUA.
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a inteligência dos EUA estima que, daqui em diante, as coisas só podem piorar nas relações EUA-Paquistão. Tentaram todas as vias possíveis para salvar aquele relacionamento. John Kerry, Hillary Clinton, Mike Mullen – os chamados “amigos do Paquistão” no governo de Barack Obama – todos viajaram a Islamabad e acionaram uma ofensiva de sedução. Nada funcionou.
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Agora os EUA estão detonando o chefe geral do exército do Paquistão Parvez Kayani e o diretor geral do serviço secreto paquistanês (ISI) Shuja Pasha,… Exatamente os dois que sempre foram unha e carne com os EUA e cujas carreiras bem-sucedidas, e agora estendidas para depois da aposentadoria, sempre em posições de grande poder, os norte-americanos coreografaram com extremo cuidado, para que se harmonizassem com liderança civil também absolutamente “parceira” em Islamabad. Mas vivem-se hoje tempos mais duros, e o pessoal-lá não está “correspondendo”, não está “delivering”. Como ensina a cultura norte-americana, não existe almoço grátis.
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Os americanos estão enlouquecidos, porque começa a parecer-lhes que todo aquele imenso “investimento” no Paquistão tenha sido completo desperdício, em todos os sentidos. E foi investimento que muito custou, também, para organizar. Em resumo, os norte-americanos afinal descobriram que erraram muito gravemente ao avaliar Kayani, quando o promoveram à posição em que hoje está.
continuação:
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Os EUA fizeram tudo que poderiam ter feito para convencer Kayani a trazer os Talibã para um caminho de reconciliação. Quando todos os esforços deram em nada, tentaram fazer contato direto com os Talibã. Mas o serviço secreto do Paquistão (ISI) sempre frustrou todas as tentativas da inteligência dos EUA nessa direção, insistindo em que os EUA nunca esquecessem de suas promessas iniciais, segundo as quais o Paquistão teria papel chave nas negociações com os Talibã. Afinal, a CIA e o Pentágono concluíram que, se a liderança militar paquistanesa não ceder, será impossível implantar a agenda norte-americana no Afeganistão.
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Por isto, através de operações de inteligencia e informações plantadas na mídia, a CIA tenta criar um motim no exército do Paquistão, explorando a indisciplina crescente naquele exército, para, se possível, envolver a atual liderança militar numa grave crise “doméstica” que os ocupe tão intensamente que não tenham meios para dar atenção à guerra no Afeganistão. Assim, os EUA terão melhores condições para implantar ali sua própria agenda. A questão do tempo é crucial.
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E a CIA tem vasta experiência em coordenar golpes de estado, inclusive “domésticos”. Praticamente todos os melhores e mais brilhantes oficiais do exército do Paquistão foram alunos de academias militares nos EUA, no mínimo uma vez. Dada a mentalidade da classe média de todo o subcontinente e a ‘ética’ cultural pós-moderna, as elites locais, civis e militares, consideram absolutamente certo e indiscutível que o apoio dos EUA é patrimônio valiosíssimo para impulsionar carreiras militares e profissionais em geral. No exército, os oficiais, praticamente sem exceção, não têm como resistir às tentações que a inteligência dos EUA lhes exiba, como iscas. Não há dúvidas de que já há, no corpo de oficiais do exército paquistanês, à espera, muitos desses ‘substitutos’ em potencial.
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O xis da questão é que, no exército paquistanês, viceja o mais virulento antiamericanismo. Muito frequentemente, esse antiamericanismo obcecado soma-se a crenças e simpatias islâmicas. Praticamente já não existe, nas forças armadas paquistanesas, o antiamericanismo de esquerda à moda antiga – como existiu nos tempos de Ayaz Amir. No exército, essas tendências já estão hoje quase completamente sincronizadas com a opinião pública (massivamente anti-EUA).
não vejo o taliban mau trapilho e nem despreparado,so o pano persa que eles carregam na cabeça e mais caro que qualquer roupa ocidental,tecido de primeira ,e um exercito que ta peliando com a suposta maior força do mundo…ha mais de dez anos e ainda continua fazendo ataques relevantes no animigo, não tem nada de mau trapilho e muito menos despreparo… seria mais facil invadir o brasil…nossos soldados não tem uma ideologia religiosa e muito menos querem morrer em nome de ala. o afeganistão é inviquito absoluto em guerras,e o tio san ta no desserto sem cachorro….heheehehehee
Tabilã deveria preferir um bom acordo do que uma péssima demanda.. Lutar contra IR, Drones, Apaches, SFs, não é fácil não.
novembro de 2007 :
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Os taleban já têm presença permanente em 54% do território do Afeganistão e o país corre sério risco de cair totalmente nas mãos dos rebeldes. Estas são as conclusões de um relatório do Senlis Council, um centro de estudos independente que faz parte da Rede de Fundações Européias e possui experiência na região.
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Outubro de 2010
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O Talibã afirma em um comunicado, que nove anos depois, “a fortaleza da Jihad (guerra santa) e a resistência contra a invasão estadunidense e de seus aliados são tão fortes como sempre foram”.
O comunicado reafirma que o Talibã controla mais de 75 por cento do território afegão
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2011
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O EUA pede para sair….
Na WWII os alemães preferiram segurar os russos e afrouxaram para os demais.
Não se esqueçãm dos custos. Morreram mais insurgentes que invasores, mas o gasto para cada soldado invasor deve ser equivalente 10 insurgentes, se voçe contar os investimento que os paises invasores tiveram com os soldados desde pequeno (educação, saúde, treinamento, alimentaçao, etc). Podemos dizer que a vida dos insurgentes é barata em comparação com os invasores.
Diz um velho ditado, que quando não puderes vencer teu inimigo,junte-se a ele, anos de guerra, economia em frangalhos os amigos tb ferrados,confiar em quem, tem é que pedir o pinico mesmo, isto se quiser sair com um pouco de dignidade.
Ideologia religiosa… Pra eles é matar ou morrer, não há outra opção.O sangue dessa galera tem traços hindus,árabes,persas,talvez até mongol tipo Gengis Khan, não precisa dizer mais nada, russos já tentaram,agora os americanos,amanhã quem sabe os chineses…SDS.
A guerra dos talebans é religiosa, a dos americanos por dinheiro, em QUALQUER CAMPO. Esta é a diferença.
Isso posto, digo que o Grande Livro ensina :
1-Vigiai,2- Orai,3- Não confiai… e ainda
o diabo TROCA de tática, de malzinho passa a ser bonzinho e de bonzinho passa a ser malzinho, sem que se perceba ou que se perceba tarde demais, chega as raias da sedução, troca de cabeças, compra e venda moral.
O Grande Livro ensina também a dar oportunidade. Mas não se esqueça do 1,2 e 3. O Alcorão também ensina tudo isso.
Que bom que muitos colegas ficam satisfeiros em ver a derrota estrátégica americana no Afeganistão. Parece que todos os atentados e ameças não servem de motivo para a guerra, o que os EUA querem mesmo são as infinitas riquezas do povo afegão e estão usando o Talibã como desculpa para sustentar a sua indústria de armas..
O que tem a ver a bravura e a coragem da infantaria e dos soldados com a opinião pública americana e mundial? O que isso tem com geopolítica?
Por favor!
Pena que eles não repetiram aquele show de eficiência que a URSS cheia de (machões) fez na década de 80…
Comparar o Talibã e o vietcong com a possível guerrilha brasileira na Amazônia é mesmo demais…
É que ganhar as guerras é uma guestão de objetivos e não de poder! Se não conseguem mudar a mentalidade de grande parte do povo afegão não tem como ganhar de jeito nehum.
Se não houvessem atentados e ameças constantes não haveria a guerra, acharam que os EUA não ia encarar uma invasão e se deram mal só que infelizmente prejudicaram junto milhões de civis inocentes do próprio país…
Os americanos e a OTAN perderam 2 ou 3 mil jovens, mas mataram centenas de milhares de insurgentes e talibans destruindo junto grande parte de sua infraestrutura cara e complexa. Eu não chamaria isso de vitória para nenhum
dos lados, principalmente para o Ozama.
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Não é o mesmo que aconteceu no Iraque e na Líbia.