Senado dos EUA aprova emenda para acabar com tarifa à importação de etanol

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Alessandra Corrêa

Da BBC Brasil em Washington

Em uma decisão inédita, o Senado americano aprovou nesta quinta-feira, por 73 votos a favor e 27 contra, uma emenda que prevê o fim da tarifa à importação de etanol e dos subsídios ao produto.

A medida ainda tem um longo caminho antes de se tornar lei, mas foi comemorada pelo setor de etanol no Brasil, que há anos luta pelo fim das tarifas impostas pelos Estados Unidos à importação do produto.

“É uma vitória inicial, um excelente sinal”, disse à BBC Brasil a representante da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em Washington, Leticia Phillips. “Mas ainda temos uma batalha pela frente.”

A emenda, proposta pelos senadores Tom Coburn (republicano de Oklahoma) e Dianne Feinstein (democrata da Califórnia), elimina a tarifa de 54 centavos de dólar por galão (equivalente a 3,78 litros) imposta ao etanol importado.

Também prevê o fim do subsídio de 45 centavos de dólar por galão ao etanol misturado à gasolina. Esse incentivo é concedido tanto aos americanos quanto aos brasileiros.

No entanto, para os brasileiros, o benefício é perdido com a tarifa à importação. Descontado o valor do subsídio, os exportadores brasileiros ainda pagam uma taxa de 9 centavos de dólar por galão para colocar o produto no mercado americano.

Tramitação

A emenda aprovada nesta quinta-feira será incluída em uma lei que, segundo analistas, pode enfrentar dificuldades de aprovação no Senado.

Caso seja aprovada, a lei precisa ainda ser votada pela Câmara dos Representantes (deputados federais) e, então, submetida à sanção do presidente Barack Obama.

Como a Casa Branca já disse que é contra a eliminação imediata dos subsídios, há ainda o temor de que a lei seja vetada pelo presidente.

No entanto, a decisão inédita desta quinta-feira representa uma mudança de postura, apenas dois dias após o mesmo Senado ter rejeitado uma emenda semelhante e poucos meses após ter aprovado, em dezembro, a renovação por mais um ano da tarifa e dos subsídios ao etanol.

O fim dos incentivos representaria uma economia de aproximadamente US$ 6 bilhões (cerca de R$ 9,6 bilhões) por ano, em um momento em que cresce a pressão para que os Estados Unidos cortem gastos e coloquem suas contas em dia.

O país enfrenta um deficit recorde de US$ 1,4 trilhão (cerca de R$ 2,2 trilhões) e o risco de ultrapassar o limite legal da dívida pública, que já atingiu o teto de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 23 trilhões).

Os subsídios aos produtores americanos vigoram há mais de 30 anos e são periodicamente renovados. Sua eliminação sofre resistência do poderoso lobby agrícola no Congresso americano.

Fonte: BBC Brasil

38 Comentários

  1. excelente noticia.

    O Brasil só tem a ganhar com isso.

    O unico problema será a infestação de plantação de cana em florestas dito “preservadas”, oque pode contribuir ainda mais com o desmatamento, já que vão ter que expandir essas plantações.

  2. Não tem Etanol nem para nossas bombas, imagina se começarem a exportar para os EUA. Mas de qualquer forma é uma sinalização importante, que pode inclusive repercurtir em outras áreas, como a DEFESA…

    []s

  3. Antes que a turba entusiasta de plantão comece a produzir sonhos encantados tenham a certesa que esta iniciativa é unicamente motivada por necessidade e nada mais alem disso.

  4. Nós não produzimos etanol nem pra gente, como vamos exportar etanol para o resto do mundo ?
    Só mesmo na cabeça do Lula.

  5. Citação:
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    “Se passar, também, na Câmara de Representantes, a decisão, boa no futuro, tem pouco impacto no momento para o Brasil. Nossa produção de etanol não acompanhou o aumento do consumo doméstico, a exportação do produto é pequena e temos sido obrigados a importar para abastecer o mercado interno.”

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    “Ao mesmo tempo, a Câmara dos Representantes, aprovou o bloqueio do pagamento de US$ 147 milhões anuais ao Brasil em decorrência da disputa comercial entre os dois países em torno do algodão. Nosso país – lembram-se? – obteve na Organização Mundial do Comércio (OMC) ganho de causa na ação movida contra os subsídios que os norte-americanos dão ao seu algodão.
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    O bloqueio ainda tem de ser aprovada pelo Senado, em Washington, onde dificilmente passará sem modificações, antecipam os analistas. Os US$ 147 milhões são a base do acordo firmado entre Brasil-EUA no ano passado, pelo qual o nosso país suspendeu a aplicação de retaliações comerciais no montante de US$ 800 milhões aos EUA, autorizadas implicitamente pela decisão da OMC.
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    Com decisões dessa natureza, pelas quais se pode até dizer que em uma mesma semana Tio Sam dá uma no cravo e outra na ferradura, fica difícil os Estados Unidos fazerem parcerias conosco, ou se aproximarem do Brasil.”

  6. Devido ao melhor preço do açucar o etanol foi paticamente deichado de lado e com o aumento dos carros flex ajudou a encarecer o produto, o mecado dos biocombustiveis esta fraquinho e o presal é a bola da vez para o goveno.

  7. Que coisa, o etanol aqui esta tão caro, é um produto que não dá nem para pensar em exportar. Grande ajuda dos americanos, logo agora que o produto não esta dando nem para o consumo interno do Brasil, e os EUA esta chegando na hora do vamos ver. Parece até piada de mal gosto.

  8. O problema é que aquilo que deveria ser uma solução para os nossos prolemas está se tornando solução para os deles!Não sei se os amigos sabem, mas o Brasil está sendo tomado por multinacionais que estão aqui produzindo etanol e comprando nossas terras!Se o BNDES pode financiar empresas estrangeiras, porque então não financia brasileiros pra investir no etanol 100% brasileiro!Aqui estaria uma solução pra se diminuir a pobreza, gerando riqueza pra todos os brasileiros! Nesse contexto poderiamos copiar o modelo chinês de gestão…mas os relaxados estão fazendo o quê?Nada!!! Estão financiando empresas estrangeiras com dinheiro do contribunte, ou seja, nosso dinheiro!A titulo de ideias, poderiam criar empresas com inicio estatal e depois coletivizar usando a bolsa de valores, determinando a aquisiçao das açoes exclusiva por brsileiros, até um limite que possibilite renda de sustento individual a cada adquirente dessas ações…capitalismo pra todos nós brasileiros…melhor que o bolsa miséria!!!

  9. Com licença editores, aqui as 2 matérias do Valor Econômico (adicionei subtítulos)
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    SENADO DOS EUA AJUDA ETANOL BRASILEIRO

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    17/06/11 – Conservadores fiscais venceram duas importantes votações ontem no Congresso americano pelo corte de subsídios agrícolas.
    Num primeiro passo de um processo legislativo que ao fim poderá levar à eliminação de barreiras comerciais e da concorrência desleal dos Estados Unidos aos produtores brasileiros de álcool combustível e de algodão.
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    No Senado, foi aprovada uma emenda que derruba imediatamente subsídios aos produtores americanos de álcool, também conhecido como etanol, e a tarifa de importação do produto, com uma folgada maioria de 73 votos a 27. Para entrar em vigor, porém, o dispositivo ainda deve passar pela Câmara.
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    Deputados, aprovaram uma outra emenda que derruba o pagamento de US$ 147 milhões aos produtores brasileiros de algodão, por 223 votos a 197.
    Num primeiro momento, o Brasil sai perdendo.
    Mas o deputado que patrocina a medida na Câmara, Ron Kind, afirma que o desdobramento natural dessa votação será cortar também os subsídios aos produtores americanos de algodão, que a OMC declarou ilegal numa ação movida pelo Brasil.
    Essa emenda também tem que passar pelo Senado para entrar em vigor.
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    A emenda que elimina os subsídios ao álcool foi colocada como contrabando dentro de um projeto que trata de um assunto completamente diferente, a revitalização do desenvolvimento econômico.
    Como esse projeto maior tem poucas chances de ser aprovado no Congresso, é bastante provável que a emenda que termina com as barreiras ao álcool caia também.
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    Mas a votação folgada no Senado é um importante termômetro da pouca disposição política para renovar os subsídios quando eles vencerem em dezembro, ou mesmo para extingui-lo antes disso, dentro das negociações no Congresso para cortar o déficit público americano.
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    “A indústria americana do etanol tem procurado se posicionar para que os subsídios sejam reduzidos gradualmente”, afirmou ao Valor Divya Reddy, analista política especializada em energia e recursos naturais da consultoria Eurasia Group.
    “A votação mostrou que não há apetite para isso no Senado.”
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    Para incentivar o uso de energias renováveis, o governo americano concede um subsídio de 45 centavos de dólar por galão (3,8 litros) de álcool misturado à gasolina, num programa que custa US$ 6 bilhões anuais aos contribuintes americanos.
    Para evitar que o subsídio vá para produtores estrangeiros, o governo também impõe uma tarifa de 0,54 centavos de dólar sobre o etanol importado.
    Um dos maiores prejudicados pelo sistema é o Brasil, que produz etanol de cana-de-açúcar com custos mais baixos que o produto americano, geralmente feito de milho.
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    Desdobramentos da Crise favoreceram o Etanol Brasileiro
    “O fim do sistema de tarifas no etanol importado, que dura 30 anos, vai ajudar a baixar os preços dos combustíveis para os americanos, dando acesso a fontes renováveis de energia mais baratas como o etanol de cana-de-acúcar”, declarou ontem Leticia Phillips, representante baseada em Washington da União da Indústria de Cana-de-Açucar (Única), uma entidade brasileira de lobby.
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    Os cortes de subsídio ao algodão e ao álcool combustível são resultado de uma onda conservadora que tomou o Congresso em fins do ano passado, quando o partido de oposição Republicano venceu as eleições legislativas com um discurso de austeridade fiscal.
    Para esse movimento político, o alto déficit fiscal americano, equivalente a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), é a principal causa da debilidade economica do país.
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    Os republicanos têm sido mais agressivos na Câmara, onde detém a maioria, e nos últimos dias concentraram os seus esforços em fazer cortes em uma lei que distribui verbas para programas agrícolas.
    Uma dessas verbas é um pagamento anual de US$ 147 milhões que os Estados Unidos se comprometeu a fazer, num acordo fechado com o governo brasileiro no ano passado dentro da disputa na OMC, ao Instituto Brasileiro do Algodão (ITA), até que sejam cortados definitivamente os subsídios ilegais aos produtores americanos.
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    Kind, o deputado conservador que apresentou essa emenda, crítica esse acordo fechado pelo governo do presidente Barack Obama.
    Para ele, os Estados Unidos deveriam ter ajustado o programa de subsídios de uma vez por todas, em vez de fechar o acordo prevendo pagamentos aos brasileiros. O governo Obama optou pela solução provisória até que, no ano que vem, seja revista a lei maior sobre a política de subsídios para a agricultura, conhecida como a “Farm Bill”.
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    “O governo está pagando uma propina para os produtores brasileiros para eles não derrubarem os subsídios americanos ao algodão”, disse Kind em plenário.
    “Criaram um novo subsídio ao exterior para manter um subsídio que deveria ser revisto.”
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    A Globalização jogando contra os EUA
    Embora a emenda tenha sido apresentada pelos conservadores fiscais, o apoio do partido governista Democrata foi fundamental para sua aprovação.
    Dos 184 deputados democratas que votaram, 128 apoiaram a medida.
    Entre os republicanos, apenas 95 dos 236 deputados votaram pelo corte ao pagamento ao Brasil.
    Deputados mais à esquerda viram na votação uma forma de protestar contra a abertura comercial representada pela OMC.
    “Talvez a gente consiga implodir a OMC”, disse o democrata Peter DeFazio.
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    Guerra Comercial
    Se a emenda for levada adiante e aprovada no Senado, porém, há o risco de uma guerra comercial com o Brasil.
    A OMC concedeu ao Brasil o direito de retaliar os Estados Unidos com a imposição de US$ 800 milhões em sobretaxas sobre produtos americanos.
    Kind afirmou em plenário que não é seu interesse desencadear uma guerra comercial.
    Ele argumenta que, ao quebrar o acordo com o Brasil, os Estados Unidos terão que lidar imediatamente com o centro da questão -reformar os subsídios aos agricultores brasileiros.
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    EUA: chega de subsídios
    Diplomatas brasileiros em Washington receberam a emenda do algodão com um misto de preocupação e esperança.
    Esperança porque o clima político conspira pelo fim de subsídios questionados há muito tempo pelo Brasil.
    Mas preocupação porque, se o pagamento ao Brasil for cortado sem mexer com os subsídios aos produtores americanos, haverá uma guerra comercial.
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    O governo Obama declarou preocupação com a emenda do algodão – e já está se mexendo para derrubá-la no Senado, que tradicionalmente é mais sensível às demandas agrícolas do que a Câmara dos Deputados.
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    CORTE PODE GERAR CICLO DE INVESTIMENTOS NO PAÍS

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    17/06/11 – Ainda que caia a tarifa de importação de etanol dos Estados Unidos, o Brasil não terá condições de atender em grandes volumes o mercado americano no curto prazo. As sucessivas quebras na safra de cana-de-açúcar estão reduzindo o crescimento da produção de etanol no Brasil, enquanto a demanda interna, incentivada pelas vendas recordes de carros-flex, não para de crescer.
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    UNICA
    Se for concretizada, contudo, a medida pode significar uma nova onda de investimentos -também de investidores americanos – em usinas de etanol no Brasil, diz Marcos Jank, presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica).
    A entidade espera que até o fim deste ano o governo federal anuncie um pacote de investimentos para incentivar a construção de novas indústrias.
    “Mas se essa nova conjuntura de mercado internacional se confirmar, esse ciclo de crescimento tende a ser maior, diz Jank.
    Segundo projeções da Unica, o Brasil precisa investir R$ 80 bilhões nos próximos 10 anos em novas usinas para atender a demanda projetada de etanol e açúcar no ano de 2020.
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    Califórnia
    “Atualmente, a Califórnia, por uma política ambiental mais forte, só considera a hipótese de usar etanol de cana do Brasil e rejeita o etanol de milho”, exemplifica o presidente da Unica.
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    ETANOL PODE VIRAR COMMODITY MUNDIAL
    Se a barreira americana cair, ele vê que o caminho se abrirá para tornar o etanol uma commodity de escala mundial, assim como já é o açúcar.
    “O que assistimos é uma primeira e importante vitória, embora não possamos ainda afirmar que ganhamos a guerra”, pondera.
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    Ele acrescenta ainda que a queda da barreira é importante para viabilizar economicamente a entrada do etanol brasileiro nos Estados Unidos, mas que há outros fatores que afetam essa competitividade, tais como o câmbio.
    “O Brasil foi um país de custos baixos. Os preços das terras, insumos, tudo subiu muito. Não somos mais um país barato”, diz Jank.
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    Além disso, ele reconhece que o país não conseguirá ser um grande exportador de etanol no curto prazo.
    Desde o ciclo passado, o país precisa importar etanol dos EUA, ainda que em volumes pequenos, para fechar a conta de seu abastecimento interno.
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    A previsão da consultoria Datagro, uma das mais importantes nessa área no país, é de que o Brasil terá que importar nessa safra de cana (2011/12), que vai até abril do ano que vem, ainda mais etanol do que na temporada anterior.
    A empresa estima a necessidade de trazer do exterior 770 milhões de litros do biocombustível, ante os 455 milhões de litros estimados para o ciclo passado – número que ainda depende da confirmação da chegada de 240 milhões de litros na região
    Nordeste até o mês de agosto, quando termina a safra 2010/11 na região.
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    A maior necessidade de importação se deve, mais uma vez, à quebra da safra de cana no Centro-Sul, região que responde por 90% da produção brasileira de cana-de-açúcar.
    Pela primeira vez em dez anos a safra do Brasil não vai crescer na comparação com a anterior, segundo a Datagro.
    “Não vemos esse cenário desde a safra 1999/2000”, completa Plínio Nastari, presidente da consultoria.
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    Em abril, quando a moagem começou, o mercado previa que o processamento de cana seria da ordem de 555 milhões de toneladas, praticamente o mesmo do realizado no ano passado.
    A própria Datagro previu em maio que a safra seria de 554 milhões de toneladas.
    Mas ontem a empresa reduziu sua estimativa de moagem para 536 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Centro-Sul.
    O número é 3,2% menor do que a previsão de maio e 3,6% menor do que a safra passada.
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    O efeito é que a produção de etanol – e de açúcar – deve cair.
    A Datagro estima recuo dos 24,12 bilhões de litros previstos em maio para atuais 23,24 bilhões de litros.
    Na safra passada, a oferta foi maior, de 25,3 bilhões de litros.
    Fonte Valor Econômico
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    Em resumo, é óbvio que os investimentos em produção de cana vão ser impulsionados por estas notícias que vêm dos EUA.
    Se o etanol vira commodity, a luta do Lula, seguramente aumentará a produção no mundo tudo.
    A Amazônia não produz cana, na verdade o que estão falando é que devido ao efeito estufa, as culturas de cana paulistas migrarão para o sul.
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    A VERADEIRA MUDANÇA CLIMÁTICA
    Lembremos que a famosa mudança climática não é aquela do IPCC(ONU), mas uma que implica MAIS FRIO no Atlântico Norte, e MAIS CALOR na América do Sul.
    Isso devido a derretimento do Polo Norte, que colaboraria durante milhares de anos a manter Europa e norte dos EUA abaixo de 1km de gelo.
    A outra teoria, de ONDA DE FRIO GLOBAL, tb coloca de 1 a 3km de gelo acima da Europa e do norte dos EUA.

  10. alem de ser motivada por necessidade
    eles vao exigir algo do brasil em contrapartida.
    Sera que esse burburinho de ST por lá e esse incentivo ao nosso etanol nao estaria ligado a venda de aeronaves do FX-2
    vai saber ne


  11. péssima noticia…

    vamos usar somente gasolina e eles todo o nosso etanol… minhas palavras são profeticas..rsrsr



  12. alguem tem conhecimento técnico do combustivel sintetico que os EUA usam em seus aviões ..visando obviamente não depender dos Arabes e xiitas … em caso de guerra…

  13. 1 maluquinho, necessidade pura… vide também o caso dos vistos aos brasileiros…estão precisando de money mais do que nunca!!!SDS.

  14. Boa noite! isso é bom para os usineiros e para os cofres públicos porque para nos consumidores comuns vamos acabar pagando mais caro do álcool porque não existe uma politica que limita um teto para o preço interno; O governo apoia o consumo apoia a industria a produzir carro flex para favorecer os usineiros e quando esta todo mundo abastecendo com álcool, o preço do açúcar sobe e a gente se “ferra” chegando a pagar no final de maio R$2,20 o litro, uma vergonha! ainda mais aqui em minha região “Ribeirão Preto” que tem varias usinas.

  15. Pessoal,

    As chances do termino da tarifa no alcool num futuro proximo e zero.
    1. O Senado Americano aprovou a medida. Questoes relacionadas a dinheiro por lei tem que comecar Camara dos deputados, depois e que vai ao senado e nao ao contrario. Este pequeno item esta junto com outras leis que Obama diz que vai vetar. Por lei veto de presidente necessita 67 senadores para reverter. Faz muitos anos que o Senado, e nao a Camara, consegue reverter um veto Presidential, a nao ser que seja uma lei sem muitas consequencias.
    Obama jamais deixaria o subsidio cair principalmente porque em eleicoes americanas nao e o numero de votos que elege Presidente mas Numeros de votos do Colegio Eleitoral de cada estado. Iowa, Missouri, Arkansas sao estados produtores de milho e sao um pouco republicanos, mas com o subsidio firme no lugar, Obama tem chance de carregar estes estados.Jamais ocorrera antes das eleicoes, podem ter certeza.

    “The bill is now attached as an amendment to another bill that has little chance of passing. The Obama administration has made abundantly clear that it will veto any attempt to cut ethanol subsidies. And besides, all money bills must start in the House.” tem que comecar na Camara de Deputados e nao no Senado.Ja e um comeco, mas nao agora.

    tem mais explicacoes aqui;

    http://www.thenewamerican.com/usnews/politics/7912-the-beginning-of-the-end-for-ethanol-subsidies

  16. No mesmo artigo que postei acima, existe muitas correntes nos EUA contra o uso de “ethanol”, ja que aqui se usa o milho, que faz parte da dieta americana como em poucos lugares e tambem para racao de gado e suinos etc etc.

    O mais interessante e o uso de ethanol no inverno que causa enorme poluicao ambiental

    “Another little-noted disadvantage to using ethanol is that, when temperatures drop, its combustion creates terrible smog. That explains why California politicians fought against using ethanol in the winter.”

  17. Caros como diz WI uma no cravo e outra na ferradura.
    Até o momento mais na ferradura do que no cravo.
    Não podemos esquecer que o Brasil esta em DEFICIT crescente com EUA .
    Isso da uma boa justificativa ao Obama para eliminar o subsidio ao milho e etanol e economizar alguns dolares.
    Vamos esperar.

  18. se isso for concretizado mesmo se preparem pois o etanol vai subir, ja até imagino 3,4,reais o litro kkkkkkkkk,

  19. Como disse o Wi:”Tio Sam dá uma no cravo e outra na ferradura, fica difícil os Estados Unidos fazerem parcerias conosco…” Eu, também vejo desta forma, não dá pra ficar alegre, quando a esmola é muita o santo desconfia. Com os americanos é bom ficar sempre desconfiado, eles são “mui amigos.”

  20. Há 37 anos atrás estava concluindo a faculdade. Proalcóol era moda, logo após a primeira crise do petróleo.
    Profeticamente, o Jornal do Brasil, em editorial fantástico – não recordo o autor – sinalizou para a falta de alcóol, caso o Brasil atingisse (x) milhões de carros movidos a alcóol.
    Nem que plantassemos toda área agriculturável do País, conseguiriamos atender essa frota.
    Nesse interim, tivemos outra crise do petróleo (agora são constantes), ganhos de produtividade na produção de alcóol, e – surpresa das surpresas – há vários anos o aumento do consumo de açucar causou o desvio da produção do alcóol para acuçar.
    Assim, meus caros, não tem jeito.
    Não conseguimos atender o mercado interno, nem tampouco o externo, pois iremos produzir mais e mais açucar.
    O fim do subsidio americano, ainda não definitivo, só irá agravar a briga pelo alcóol.
    Mas sabem por que realmente o subsídio poderá cair?
    Para incentivar a produção de carros híbridos, elétricos, que começa a decolar. E com isso alavancar mais uma vez a indústria americana como um todo.
    Esse gigante não pode ser subestimado nunca.

    Nossa chance é que orientamos metade dos países da África para a produção de cana-de-açucar, para a produção de alcóol, com tecnologia brasileira.

    Vamos aguardar.

  21. A grande Vespa esta chegando é rsrs rsrs Ate a Mosca Varejeira de Marignac não consegue vencer a ventania e pousar rsrs rsrs Eles precisam de todo o tipo de energeticos possiveis não somente para movimentar seus motores e maquinas mas tambem para garantir a sobrevivencia a milhões de familias Americanas que sem combustiveis energeticos simplesmente morreriam de frio..Brasileiro alem de bonzinho é sonhador né e basta a embraer entregar de mão beijada o ST e mais esssa noticia dos subsidios para alguns sonharem acordado com F18 rsrs rsrs e são tão entusiastas de plantão que imaginam ate uns F35 tambem rsrs rsrs

  22. O etanol não foi criado com o objetivo de substituir o petroleo, mas sim de complementar em tempos de crise do petroleo. Por isso os carros flex.
    Se o governo quisesse expandir o Etanol teria quea ajudar a financiar a produção em outros paises do mundo para não ficar a merce dos produtores brasileiros. Parece pouco patriotico, mas exploradores são a pior raça. Poderia incentivar os pasises africanos.
    uma coisa ridicula que eu vi foi uma pesquisa financiada pelo governo para extrair hidrogenio a partir do etanol. O melhor seria da agua.

  23. Se me permitem, vou fazer uma pequena parábola, de um lado existe uma grande aranha esfomeada, com uma grande teia armada, do outro uma mosca romântica e sonhadora, que na sua displicente ingenuidade, não acredita na lei da selva.
    Bem, não é preciso contar como essa história vai acabar.

  24. No fim das contas o etanol que sai daqui já é fabricado por eles. Por exemplo bill gates, ou pelos japoneses como a nec. Eles estavam aqui apenas comprando e investindo enquanto o produto não virava uma commoditie e por isso mesmo não dava tantos lucros. Agora que o circo esta armado, e os detententores das usinas vêem seus países ditos de primeiro mundo imersos em crise financeira, misteriosamente notícias como essa aparecem e sempre com respaldo de várias matérias.
    Só para concluir mais uma teoria da conspiração que não tem o menor crédito (rebeldes e conspiradores não valem nada não é mesmo?), também misteriosamente Lula permitiu que a Monsanto se instalasse aqui fizesse uma parceria com a EMBRAPA que a pouco tempo anunciou o início dos testes com cana transgênica que visa aumentar a produtividade. Mas agente sabe que é mera coincidência.
    Juntando-se a isso o fato de que o governo brasileiro não governa para a maioria dos brasileiros mas sim para uma menoria de subornadores e traficantes de influência, continuamos coincidentemente tomando no c* e eles se entupindo de grana.
    Como diria a OI, “Simples Assim!”.

  25. Com essa notícia podemos esperar mais aumento no preço dos combustíveis, pois sabemos que o Brasil vai preferir vendar o produto para o exterior o que ficar com nós será merreca e ai vamos pagar mais caro.

  26. o futuro do etanol é o “etanol celulósico”…..segundo fontes, esta tecnologia estará disponível em 2015, acho que em 2020/2025 já dominaremos a tecnologia,,,,,,

  27. rsrs rsrs rsrs Não falei que iam produzir sonhos e alucinações rsrs rsrs rsrs Tudo que se vincula de noticia vinda dos EUA que possa agradar de alguma forma a Brasileiros os ENTUSIASTAS DE PLANTÃO logo ressuscitão o FOSSILIZADO MASTODONTE BANGUELA F18 rsrs rsrs rsrs entrem mais nas alucinações,imaginem F35,F15,F22 rsrs rsrs rsrs

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