Falece 'Al Schwimmer', fundador da Força Aérea de Israel

http://infraton.blogdevoo.com/files/2011/06/schwimmer_bengurion.jpghttp://1.bp.blogspot.com/-_0J92q64_sc/TfZgW0khv7I/AAAAAAAAdo0/sCvpLyyQVpY/s320/Al%2BSchwimmer.jpgFundador da Força Aérea de Israel, Al Schwimmer, morreu este sábado aos 94 anos, no hospital Tel Hachomer de Telavive, anunciou a rádio pública israelita.

Adolph William Schwimmer, apelidado Al, nasceu em 1917, em Nova Iorque.

Em 1947, Schwimmer comprou secretamente vários aviões de guerra nos Estados Unidos e levou-os, via a antiga Checoslováquia, para a Palestina sob mandato britânico, onde operava o Haganah, o exército clandestino judeu anterior à fundação do Estado de Israel em 1948.

http://www.hallindsey.com/am_cms_media/headlines/israel-airforce-hl.jpgEsses aviões foram o embrião da aviação militar israelita e tiveram um papel fundamental na vitória da primeira guerra com os árabes.

Figura lendária no seu país, Al Schwimmer comandou a Força Aérea israelita até que foi nomeado frente à poderosa Indústria Aeronáutica de Israel (IAI), que dirigiu durante duas décadas.

http://www.plugot.com/images/itempics/786a_large.jpg

Fonte: AFP via Hangar do Vinna

21 Comentários

  1. O Haganah, o exército clandestino judeu anterior à fundação do Estado de Israel em 1948,era uma organização terrorista!
    muitos negam isso mas oque quer dizer ”exército clandestino” !

  2. Tai um patriota,gente para quem não sabe,aquelas terras são de israél desde os tempos antigos,foram dadas a abraão,por nada mais e nada menos que O SENHOR DEUS JEOVA,mas este povo foi jogado pra-lá pra-cá,sacudido abanado triado judiado,e são odiados praticamente por todo o mundo,mas são o povo escolhido,e por este motivo são odiados,então como eu ia disendo este é um patriota e não um terrorista,simplesmente estava armando o seu pais como um verdadeiro patriota,se tivessemos patriotas como este neste pais,seriamos uma super potencia muito mais poderosa que os EUA,TEMOS MUITOS MULTIMILIONARIOS,só que os nossos milionarios em vez de doar algo a ente pais eles querem é inriqueser mais e mais,que vão ao absurdo,de falcatruas crimes de colarinho branco,ilhas caimãns,estes são a maioria dos nossos milionarios,corruptos ingratos com nosso povo e nosso pais,este cara ai israelence que moreu UM VERDADEIRO PATRIOTA UM HEROI.

  3. Você caro internauta acreditaria que Deus tem um povo dele na Terra ? e os outros povos oque são? vermes?
    Deus prometeria a um povo uma terra já habitada,e esse povo teria direito de expulsar os que lá estavam !para não dizer exterminar !

  4. Bem lembrado Cesar pereira,
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    Israel no passado é igual o que é o povo palestino de hoje,com hamas,fhatat e tudo mais.
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    utilizaram táticas de guerrilha”terrorismo”, contra outro bucaneiro similar,”A sua majestade real britânica”.
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    O que a luta armada pela libertação da palestina se difere da luta armada de Israel naquele tempo é que os palestinos estão querendo conquistar uma terra que já eram deles quando os bucaneiros ali se instalaram,isso é desde da época do Moisés quando invadiram a palestina a “canaã”.
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    http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,professores-israelenses-desafiam-governo-e-ensinam-tragedia-palestina,733130,0.htm

  5. CESAR PEREIRA-este assunto é profundo,asveses para explicar certas coisas temos que entrar nele,mas aqui não é o lugar apropiado,pois sem querer podemos ofender magoar sem querer,e ésta não é a intenção,pois falar de politica e religião é complicado,até damos umas resvaladas pois é nessesario,mas se vc é ateu ou tem uma religião diferente,leia a biblia só como historia ai vc podera encontrar alguma coisa,se vc for catolico protestante,ou até mesmo espirita vai te facilitar,um pouco entender,mas te digo de serteza Deus não despreza ninguem,e todos nós temos para ele tremendo valor,tanto valor que deu seu filho em unico sacrificio por amor a humanidade,nós é que não damos valor a tudo o que ele fez e tem feito por nós,israél é só o fio da meada,e atraves deste povo é que veio a salvação ao mundo inteiro para quem quiser,basta crer nele,CRISTO.

  6. Respeito a todos independentes de suas religiões e opiniões, conheço a Bíblia como muitos aqui a conhecem !mas não acredito que há um povo escolhido na terra,como não acredito no destino traçado para as pessoas !
    Digamos que algum povo chegue aqui no BRASIL e diga a nós brasileiros, que essa terra lhes foi prometida por Deus e nós temos que abandoná-la oque faríamos?
    Deixaríamos essa terra para eles!acreditando num invasor e em uma escritura que ele mesmo redigiu, onde diz que aquela terra lhes pertence?
    Com todo respeito as religiões,mas se coloquem no lugar dos palestinos!
    Infelizmente as religiões eliminam o senso crítico de algumas pessoas,mas volto a repetir respeito a todos mas essa é minha opinião!

  7. A Bíblia é um livro religioso, de fé, transcendência, sabedoria, de ética e moral, más não é um livro de história…
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    E deixando religião, mitos e ideologias a parte, chega-se a pergunta:
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    – Povo judeu? Que povo judeu?
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    Shlomo Sand é um professor na universidade de Telavive e autor de “A Invenção do Povo Judeu”. O sereno terramoto causado pelo seu livro está a abalar a fé histórica na ligação entre Judaísmo e Israel.
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    O jornalista Rafael Behr entrevista Shlomo Sand, autor de “A Invenção do Povo Judeu”, para o jornal Observer:
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    A obra de Sand descreve como a maior parte dos Judeus são descendentes de convertidos que nunca puseram os pés na Terra Santa. Isto constituiu uma grande surpresa para muitos Judeus e uma afronta colossal para o Sionismo, a ideologia nacional israelita. O moderno estado de Israel foi criado na presunção de um “povo Judeu” como uma nação unificada, edificada em tempos bíblicos, dispersa pelos romanos, desamparada em exílio durante dois mil anos, que regressou de novo à Terra Prometida.
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    Mas segundo Sand não houve exílio, e à medida que ele o vai provando através de uma concisa análise forense arqueológica e histórica, não faz sentido falar hoje de um “povo de Israel”. Pelo menos, se por esses termos, nos referimos aos Judeus.
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    É difícil imaginar um desafio tão fundamental à ideia de um estado moderno Judeu no lugar da antiga Judeia. E no entanto o livro foi um bestseller em Israel e está-se a espalhar pelo mundo. Ganhou um prémio prestigiado em França, onde Shlomo Sand está actualmente numa licença sabática. Mas a reacção da comunidade Judaica em Israel foi hostil. “Histérica,” afirma ele.
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    A forma de ser de Shlomo Sand tanto no livro como pessoalmente é mais estimulante que polémica; Ele percebe a controvérsia. “Depois de tantos anos a utilizar frases como ‘povo Judeu’ e ‘nação Judaica de 4 mil anos’, não lhes é fácil aceitar um livro como o meu”.
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    O artigo completo(em inglês):
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    http://www.guardian.co.uk/books/2010/jan/17/shlomo-sand-judaism-israel-jewish

  8. Texto em português sobre a obra do professor na universidade de Telavive , Shlomo Sand.
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    Retirado do Opera Mundi (site de um judeu brasileiro):
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    Após 60 anos recém-completos, a historiografia de Israel amadureceu muito pouco e, aparentemente, não evoluirá em curto prazo. Porém, os fatos revelados por novas pesquisas sobre o passado judaico e sionista colocam para todo historiador honesto questões fundamentais, ainda que surpreendentes numa primeira abordagem
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    Qualquer israelense sabe que o povo judeu existe desde a entrega da Torá1 no monte Sinai e se considera seu descendente direto e exclusivo. Todos estão convencidos de que os judeus saíram do Egito e se fixaram na Terra Prometida, onde edificaram o glorioso reino de Davi e Salomão, posteriormente dividido entre Judéia e Israel. E ninguém ignora o fato de que esse povo conheceu o exílio em duas ocasiões: depois da destruição do Primeiro Templo, no século VI a.C., e após o fim do Segundo Templo, em 70 d.C.
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    Foram quase 2 mil anos de errância desde então. A tribulação levou-os ao Iêmen, ao Marrocos, à Espanha, à Alemanha, à Polônia e até aos confins da Rússia. Felizmente, eles sempre conseguiram preservar os laços de sangue entre as comunidades, tão distantes umas das outras, e mantiveram sua unicidade.
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    As condições para o retorno à antiga pátria amadureceram apenas no final do século XIX. O genocídio nazista, porém, impediu que milhões de judeus repovoassem naturalmente Eretz Israel, a terra de Israel, um sonho de quase 20 séculos.
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    Virgem, a Palestina esperou que seu povo original regressasse para florescer novamente. A região pertencia aos judeus, e não àquela minoria desprovida de história que chegou lá por acaso. Por isso, as guerras realizadas a partir de 1948 pelo povo errante para recuperar a posse de sua terra foram justas. A oposição da população local é que era criminosa.
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    De onde vem essa interpretação da história judaica, amplamente difundida e resumida acima?
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    Trata-se de uma obra do século XIX, feita por talentosos reconstrutores do passado cuja imaginação fértil inventou, sobre a base de pedaços da memória religiosa judaico-cristã, um encadeamento genealógico contínuo para o povo judeu. Claro, a abundante historiografia do judaísmo comporta abordagens plurais, mas as concepções essenciais elaboradas nesse período nunca foram questionadas.
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    Paralisia unilateral
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    Quando apareciam descobertas suscetíveis de contradizer a imagem do passado linear, elas praticamente não tinham eco. Como um maxilar solidamente fechado, o imperativo nacional bloqueava qualquer espécie de contradição ou desvio em relação ao relato dominante. E as instâncias específicas de produção do conhecimento sobre o passado judeu contribuíram muito para essa curiosa paralisia unilateral: em Israel, os departamentos exclusivamente dedicados ao estudo da “história do povo judeu” são bastante distintos daqueles da chamada “história geral”. Nem o debate de caráter jurídico sobre “quem é judeu” preocupou esses historiadores: para eles, é judeu todo descendente do povo forçado ao exílio há 2 mil anos.
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    Esses pesquisadores “autorizados” tampouco participaram da controvérsia trazida pela revisão histórica do fim dos anos 1980. A maioria dos atores desse debate público veio de outras disciplinas ou de horizontes extra-universitários, inclusive de fora de Israel: foram sociólogos, orientalistas, lingüistas, geógrafos, especialistas em ciência política, pesquisadores em literatura e arqueólogos que formularam novas reflexões sobre o passado judaico e sionista. Dos “departamentos de história judaica” só surgiram rumores temerosos e conservadores, revestidos por uma retórica apologética baseada em idéias preconcebidas.
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    Ou seja, após 60 anos recém-completos, a historiografia de Israel amadureceu muito pouco e, aparentemente, não evoluirá em curto prazo. Porém, os fatos revelados pelas novas pesquisas colocam para todo historiador honesto questões fundamentais, ainda que surpreendentes numa primeira abordagem.
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    Considerar a Bíblia um livro de história é uma delas. Os primeiros historiadores judeus modernos, como Isaak Markus Jost e Léopold Zunz, não encaravam o texto bíblico dessa forma no começo do século XIX: a seus olhos, o Antigo Testamento se apresentava como um livro de teologia constitutivo das comunidades religiosas judaicas depois da destruição do Primeiro Templo. Foi preciso esperar até 1850 para encontrar historiadores como Heinrich Graetz, que teve uma visão “nacional” da Bíblia. A partir daí, a retirada de Abraão para Canaã, a saída do Egito e até o reinado unificado de Davi e Salomão foram transformados em relatos de um passado autenticamente nacional. Desde então, os historiadores sionistas não deixaram de reiterar essas “verdades bíblicas”, que se tornaram o alimento cotidiano da educação israelense.
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    Mas eis que, ao longo dos anos 1980, a terra treme, abalando os mitos fundadores. Novas descobertas arqueológicas contradizem a possibilidade de um grande êxodo no século XIII antes da nossa era. Da mesma forma, Moisés não poderia ter feito os hebreus saírem do Egito nem tê-los conduzido à “terra prometida” pelo simples fato de que, naquela época, a região estava nas mãos dos próprios egípcios! Aliás, não existe nenhum traço de revolta de escravos no reinado dos faraós nem de uma conquista rápida de Canaã por estrangeiros.
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    O exílio de poucos
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    Tampouco há sinal ou lembrança do suntuoso reinado de Davi e Salomão. As descobertas da década passada mostram a existência de dois pequenos reinos: Israel, o mais potente, e a Judéia, cujos habitantes não sofreram exílio no século VI a.C. Apenas as elites políticas e intelectuais tiveram de se instalar na Babilônia, e foi desse encontro decisivo com os cultos persas que nasceu o monoteísmo judaico.
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    E o exílio do ano 70 d.C. teria efetivamente acontecido? Paradoxalmente, esse “evento fundador” da história dos judeus, de onde a “diáspora” tira sua origem, não rendeu sequer um trabalho de pesquisa. E por uma razão bem prosaica: os romanos nunca exilaram povo nenhum em toda a porção oriental do Mediterrâneo. Com exceção dos prisioneiros reduzidos à escravidão, os habitantes da Judéia continuaram a viver em suas terras mesmo após a destruição do Segundo Templo.
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    Uma parte deles se converteu ao cristianismo no século IV, enquanto a maioria aderiu ao Islã durante a conquista árabe do século VII. E os pensadores sionistas não ignoravam isso: tanto Yitzhak ben Zvi, futuro presidente de Israel, quanto David ben Gurion, fundador do país, escreveram sobre isso até 1929, ano da grande revolta palestina. Ambos mencionam, em várias ocasiões, o fato de que os camponeses da Palestina eram os descendentes dos habitantes da antiga Judéia2.
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    Mas, na falta de um exílio a partir da Palestina romanizada, de onde vieram os judeus que povoaram o perímetro do Mediterrâneo desde a Antigüidade? Por trás da cortina da historiografia nacional se esconde uma surpreendente realidade histórica: do levante dos macabeus, no século II a.C., à revolta de Bar Kokhba, no século II d.C., o judaísmo foi a primeira religião prosélita. Nesse período, a dinastia dos hasmoneus converteu à força os idumeus do sul da Judéia e os itureus da Galiléia, anexando-os ao “povo de Israel”. Partindo desse reino judeu-helenista, o judaísmo se espalhou por todo o Oriente Médio e pelo perímetro mediterrâneo. Assim, no primeiro século de nossa era surgiu o reinado judeu de Adiabena, no território do atual Curdistão, e a ele seguiram-se alguns outros com as mesmas características.
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    Os escritos de Flávio Josefo são apenas um dos testemunhos do ardor prosélito dos judeus: de Horácio a Sêneca, de Juvenal a Tácito, vários escritores latinos expressaram seu temor sobre a prática da conversão, autorizada pela Mixná e pelo Talmude3.
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    A expansão para o leste europeu
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    No começo do século IV, o êxito da religião de Jesus não colocou fim à expansão do judaísmo, mas empurrou seu proselitismo para as margens do mundo cultural cristão. Cem anos depois, surgiu o vigoroso reino judeu de Himiar, onde atualmente está o Iêmen. Seus descendentes mantiveram a fé judaica após a expansão do Islã e preservam-na até os dias de hoje. Da mesma forma, os cronistas árabes nos contam sobre a existência de tribos berberes judaizadas: contra a pressão árabe sobre a África do Norte no século VII, surgiu a figura lendária da rainha judia Dihya-el-Kahina. Em seguida, esses berberes judaizados participaram da conquista da península Ibérica e estabeleceram ali os fundamentos da simbiose particular entre judeus e muçulmanos, característica da cultura hispano-arábe.
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    A conversão em massa mais significativa ocorreu, no entanto, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no imenso reino Cazar do século VIII. A expansão do judaísmo do Cáucaso até as terras que hoje pertencem à Ucrânia engendrou várias comunidades que seriam expulsas para o Leste Europeu pelas invasões mongóis do século XIII. Lá, os judeus vindos das regiões eslavas do sul e dos atuais territórios alemães estabeleceram as bases da grande cultura ídiche4.
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    Esses relatos sobre as origens plurais dos judeus figuram, de forma mais ou menos hesitante, na historiografia sionista até o início dos anos 1960. Depois disso, foram progressivamente marginalizados e, por fim, desapareceram totalmente da memória pública israelense. Afinal, os conquistadores de Jerusalém em 1967 deveriam ser os descendentes diretos de seu reinado mítico, e não de guerreiros berberes ou cavaleiros cazares. Com isso, os judeus assumiram a figura de éthnos específico que, depois de 2 mil anos de exílio e errância, voltava para a sua capital.
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    E os defensores desse relato linear e indivisível não mobilizam apenas o ensino de história: eles convocam igualmente a biologia. Desde os anos 1970, uma sucessão de pesquisas “científicas” israelenses se esforça para demonstrar, por todos os meios, a proximidade genética dos judeus do mundo inteiro. A “pesquisa sobre as origens das populações” representa hoje um campo legítimo e popular da biologia molecular, e o cromossomo Y masculino ganhou um lugar de honra ao lado de uma Clio judia na busca desenfreada pela unicidade do “povo eleito”.
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    Essa concepção histórica constitui a base da política identitária do Estado de Israel e é exatamente seu ponto fraco. Ela se presta efetivamente a uma definição essencialista e etnocentrista do judaísmo, alimentando uma segregação que mantém a distância entre judeus e não-judeus.
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    Israel, 60 anos depois de sua fundação, não aceita conceber-se como uma república que existe para seus cidadãos. Quase um quarto deles não é considerado judeu e, de acordo com o espírito de suas leis, esse Estado não lhes pertence. Ao mesmo tempo, Israel se apresenta como o Estado dos judeus do mundo todo, mesmo que não eles não sejam mais refugiados perseguidos, e sim cidadãos com plenos direitos, vivendo como iguais nos países onde residem. Em outras palavras, um etnocentrismo sem fronteiras serve de justificativa para uma severa discriminação ao invocar o mito da nação eterna, reconstituída para se reunir na “terra dos antepassados”.
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    Escrever uma nova história judaica, para além do prisma sionista, não é tarefa fácil. A luz que se refrata ao passar por esse prisma se transforma, insistentemente, em cores etnocêntricas. Mas, se os judeus sempre formaram comunidades religiosas em diversos lugares e elas foram, com freqüência, constituídas pela conversão, obviamente não existe um éthnos portador de uma mesma origem, de um povo errante que teria se deslocado ao longo de 20 séculos.
    Sabemos que o desenvolvimento de toda historiografia e, de maneira geral, da modernidade passa pela invenção do conceito de nação, que ocupou milhões de seres humanos nos séculos XIX e XX. Recentemente, porém, esses sonhos começaram a ruir. Cada vez mais pesquisadores analisam, dissecam e desconstroem os grandes relatos nacionais e, principalmente, os mitos da origem comum, caros aos cronistas do passado. Certamente os pesadelos identitários de ontem darão espaço, amanhã, a outros sonhos de identidade. Assim como toda personalidade é feita de identidades fluidas e variadas, a história também é uma identidade em movimento
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    1 Texto fundador do judaísmo, a Torá é composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia, ou Pentateuco: Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
    2 Cf. David ben Gurion e Yitzhak ben Zvi, Eretz Israel no passado e no presente (1918, em ídiche), Jerusalém, Yitzhak ben Zvi, 1980 (em hebraico), e Yitzhak ben Zvi, Nossa população no país (em hebraico), Varsóvia, O Comitê Executivo da União da Juventude e o Fundo Nacional Judeu, 1929.
    3 A Mixná, considerada como a primeira obra de literatura rabínica, foi concluída no século II d.C. O Talmude sintetiza o conjunto dos debates rabínicos referindo-se à lei, aos costumes e à história dos judeus. Há dois Talmudes: o da Palestina, escrito entre os séculos III e V, e o da Babilônia, concluído no fim do século V.
    4 Falado pelos judeus da Europa oriental, o ídiche é uma língua eslavo-alemã com palavras vindas do hebraico.
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    http://operamundi.uol.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1147
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    *Shlomo Sand é historiador, professor da Universidade de Tel-Aviv e autor de Comment le peuple juif fut inventé (Como foi inventado o povo judeu), Paris, Fayard, 2008.
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    Texto publicado originalmente pelo Le Monde Diplomatique Brasil

  9. WI-vc esta coreto em diser que a biblia não é um livro de historia,mas se eu diser a alguem leia a biblia,ele pode entender que eu estou querendo convertelo a alguma religião,e muitos se ofendem,então como eu disse não desvejo ofender ninguem,e realmente a biblia não é livro de historia,éla é a palavra de DEUS inspirada aos profetas,só que para entendermos alguma coisa sobre o povo judeus temos que ler a biblia,pois ali tem muitas passagens que dão entendimento,o povo que abitava aquela terra de israél,não éra os atuais palestinos,e sim um povo mau,da terra como os indios,só que um povo pervertido,que faziam sacrificios humanos utilizando o sangue,a vida de seus filhos,com varios deuses pagão,e DEUS JEOVA OU JAVÉ,queria um povo limpo,e para isto aquele povo tinha que ser eliminado,para que o povo escolhido não se contaminasse com as maldades daquele povo mau,que até seus filhos passavam pelo fogo,OS PALESTINOS ,são decendencia de abraão só que da rejeitada,israél decende de abraão com sarai,depois sara,e os palestinos de ABRAÃO COM AGAR- (ISMAÉL)para entender tem que estudar profundamente,CESAR EU PENSAVA IGUALZINHO VC antes de entender,me revoltava,eu não entendia,por isto hoje eu não condeno ninguem que não sabe,só digo uma palavra dele mesmo, quem somos nós para palpitarmos,duvidarmos,acharmos algum erro nas coisas de DEUS,ele fez o ceu e a terra e tudo mas tudo que nela há,conhese nosso DNA,fez o perfume das flores,deu limite aos mares,fez os rios, os peixes que nele abita,o trovão,os vulcões que abalam aterra,os grandes peixes as baleias,toda multidão de passaros,e seus cantos,suas plumagens,VC SERIA CAPAZ DE FASER TUDO ISSO? estão como podemos duvidar,achar isso ou aquilo errado ou certo,ele tem a sabedoria e ele sabe o porque de tudo,mas alguma coisa o que a nós pertence ele nos deichou saber,e é só ir atras que saberemos,é só falar com ele buscalo de todo teu entendimento de todo teu coração, que ele te revelara e te dara a entender.

  10. Esses pesquisadores “autorizados” tampouco participaram da controvérsia trazida pela revisão histórica do fim dos anos 1980. A maioria dos atores desse debate público veio de outras disciplinas ou de horizontes extra-universitários, inclusive de fora de Israel: foram sociólogos, orientalistas, lingüistas, geógrafos, especialistas em ciência política, pesquisadores em literatura e arqueólogos que formularam novas reflexões sobre o passado judaico e sionista.

    Já começamos mal, começar com declarações de “autoridade” não é bem visto, se devem expor as evidências, não interessa ao leitor a “autoridade” e sim os argumentos.
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    O exílio de poucos

    Tampouco há sinal ou lembrança do suntuoso reinado de Davi e Salomão.
    As descobertas da década passada mostram a existência de dois pequenos reinos: Israel, o mais potente, e a Judéia, cujos habitantes não sofreram exílio no século VI a.C.

    Encontro decisivo?

    “Apenas as elites políticas e intelectuais tiveram de se instalar na Babilônia, e foi desse encontro decisivo com os cultos persas que nasceu o monoteísmo judaico.”

    A realidade foi outra, como conta Zeitgeist, a religião judaica pegou mitos de todos os povos onde andou, é uma soma de mitos pegados de outros povos.
    O Zeitgeist mostra o que pegaram dos egípcios que foi a grande parte do que é hoje o corpus teológico judaico. “encontro decisivo”, já o mundo está acostumado a esse etnocentrismo dos judeus.
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    O MITO DO NÃO EXÍLIO

    E o exílio do ano 70 d.C. teria efetivamente acontecido?

    Quase não houve exílio. isso vai contra o fato dos judeus como li dum historiador, ter vivido apenas 400 anos (não lembro exato) somando todos os periodos vividos na Palestina.
    Plantar a idéia de não haver exílio, mostraria subliminarmente que viveram muitos séculos, coisa que não foi.

    “os romanos nunca exilaram povo nenhum em toda a porção oriental do Mediterrâneo. Com exceção dos prisioneiros reduzidos à escravidão, os habitantes da Judéia continuaram a viver em suas terras mesmo após a destruição do Segundo Templo

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    O cara tenta demonstrar isso, que viveram mais dos 400 anos que é a soma de todos os períodos.

    Uma parte deles se converteu ao cristianismo no século IV, enquanto a maioria aderiu ao Islã durante a conquista árabe do século VII. ….ambos mencionam, em várias ocasiões, o fato de que os camponeses da palestina eram os descendentes dos habitantes da antiga judéia2.

    Isso também não é novo, os propagandistas do sionismo tentam demonstrar que todo o que existe no mundo foi feito por judeus convertidos a sei lá.
    Lembro o livro do Wiesenthal, não sei se leste, acho se chama 1492 ou algo assim[*], o Simon aí “demonstra” que o descobrimento da América praticamente foi uma façanha judaica. (* ainda parcial, um livro imperdível, tem muitos dados pouco conhecidos)
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    Segundo essa estratégia tens judeus por todos lados, só que escondiam sua religião, então vão terminar dizendo que os que voltaram trazer a ciência para Europa via a univ de Córdoba foram judeus e não árabes. Isso é algo que estão tentando fazér há décadas, uma coisa muito desrespeituosa para árabes e muçulmanos. Vão terminar dizendo que a Álgebra foi inventada por um judeu. Não dá. Todo o que es sionismo está cheio de propaganda essa é a triste realidade. Falta muito para que o povo judeu se libere realmente dessa propaganda onde sempre aparecem pintados qual herois e sendo os autores de quanta coisa boa ocorreu no mundo.

    Mas, na falta de um exílio a partir da Palestina romanizada, de onde vieram os judeus que povoaram o perímetro do Mediterrâneo desde a Antigüidade?

    Aí está, o perímetro do Mediterráneo estava povoado por judeus desde a Antigüidade, meu deus, vamos entender o que é perímetro: Espanha França Itália Grécia Líbia Tunízia Egito Turquia Algeria Marrocos Líbano Síria e Palestina.
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    Dá para aceitar isso? é ridículo, sabemos que sempre foi uma população pequena, até pouco eram 12 milhões (contra um bi de muçulmanos) sempre foram poucos, o cara está fazendo propaganda.

    Por trás da cortina da historiografia nacional se esconde uma surpreendente realidade histórica: do levante dos macabeus, no século II a.C., à revolta de Bar Kokhba, no século II d.C., o judaísmo foi a primeira religião prosélita. Nesse período, a dinastia dos hasmoneus converteu à força os idumeus do sul da Judéia e os itureus da Galiléia, anexando-os ao “povo de Israel”. Partindo desse reino judeu-helenista, o judaísmo se espalhou por todo o Oriente Médio e pelo perímetro mediterrâneo. Assim, no primeiro século de nossa era surgiu o reinado judeu de Adiabena, no território do atual Curdistão, e a ele seguiram-se alguns outros com as mesmas características.

    Isso tem um cheiro de propaganda terrível, conquistaram estes e aqueles, levantes, revoltas, é bem a liguagem da Bíblia, que é um livro que apresenta aos judeus quase como deuses, eles invadiam todo e conquistavam e ganhavam guerras etcetcetc.
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    Converteram à força aos fulanos e aos outros, imagina! se fossem tão guerreiros, não tivessem andado pelo mundo como andou o povo cigano.
    Anexaram também… o judaísmo se espalhou…”por todo Oriente Médio” propaganda, eram poucos não podiam “espalharse por todo o Oriente Médio” coisa que é totalemente funcional ao projeto “Grande Israel” que ocupa justamente todo o OM.
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    “Por todo OM e pelo perímetro meditarráneo” propaganda, quantos milhões de judeus havia no mundo antigo? propaganda, eu não critico, só que tenho algum neurônio e posso ver o que é propaganda.
    Não me preocupa que façam propaganda, só que é propaganda e não a ciência que pintava ao começo.
    Eu posso dizer, e sempre digo aqui já um par de vezes que os PAULISTAS (95%tupis) conquistaram grande parte do atual território e até chegaram ao Oceano Pacífico. Mas isto está documentado, foi na época em que Portugal era parte da Espanha.

    A expansão para o leste europeu. No começo do século IV, o êxito da religião de Jesus não colocou fim à expansão do judaísmo, mas empurrou seu proselitismo para as margens do mundo cultural cristão. Cem anos depois, surgiu o vigoroso reino judeu de Himiar, onde atualmente está o Iêmen. Seus descendentes mantiveram a fé judaica após a expansão do Islã e preservam-na até os dias de hoje. Da mesma forma, os cronistas árabes nos contam sobre a existência de tribos berberes judaizadas: contra a pressão árabe sobre a África do Norte no século VII, surgiu a figura lendária da rainha judia Dihya-el-Kahina. Em seguida, esses berberes judaizados participaram da conquista da península Ibérica e estabeleceram ali os fundamentos da simbiose particular entre judeus e muçulmanos, característica da cultura hispano-arábe.

    Meu deus cara, estão em todo mundo, reinos por aqui por ali por todos lados, vigoroso reino. Os bereberes tb judeus? meu deus que povo guerreiro super guerreiro, deixa pra lá, isso não passa de propaganda, o autor está apaixonado pelo povo judeu, não vejo problema, mas já passa de uma forçada de barra exponencial, com todo respeito, bíblica!

    A conversão em massa mais significativa ocorreu, no entanto, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no imenso reino Cazar do século VIII. A expansão do judaísmo do Cáucaso até as terras que hoje pertencem à Ucrânia engendrou várias comunidades que seriam expulsas para o Leste Europeu pelas invasões mongóis do século XIII. Lá, os judeus vindos das regiões eslavas do sul e dos atuais territórios alemães estabeleceram as bases da grande cultura ídiche4.

    O mesmo que o anterior: “conversão em massa” MarNegro mar Caspio, o reino tal, o judaismo do Cáucaso até Ucrânia blablabla, que era isso o mais grande império jamais imaginado!

    “Afinal, os conquistadores de Jerusalém em 1967 deveriam ser os descendentes diretos de seu reinado mítico, e não de guerreiros berberes ou cavaleiros cazares. Com isso, os judeus assumiram a figura de éthnos específico que, depois de 2 mil anos de exílio e errância, voltava para a sua capital.

    “guerreiros berberes”, “cavaleiros cazares” Pra dizer verdade, prefiro a história sionista, é mais humilde.
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    Querido Wi, não sei se tu és judeu, eu não quero ofender ninguém, vou deixar por aqui.
    Só queria deixar claro que acho que esse autor trabalha para propagandizar o judaismo ou sei lá o que seja.
    O cara quer plantar tb que só estiveram fora da Palestina os últimos 20 séculos, obviamente, o tempo que estiveram na Palestina foi muito limitado, ainda que efetivamente, famílias judias devem ter vivido todos os últimos milénios, mas como Estado, ou cidadeEstado foi muito pouco tempo.
    .
    O povo judeu é parte da nossa cultura ocidental, acho, mas o problema é que fazem muita propaganda, tipo como disse Dandolo que fizeram com o Einstein.
    É muita propaganda de todos lados, os EUA com suas PsyOp, os sionistas, os europeus que acham que são os reis do meio ambiente e os asiáticos que querem bancar uma de inteligentes, quando foram os últimos em conhecer a ciência (até hoje se fala da dificultade deles pela sua filosofia). Enfim, sem ofender ninguém, vcs sabem que eu não gosto de ‘propaganda encoberta’, e na verdade parece que vivemos num mundo de propaganda subliminar.
    Minhas saudações para todos os judeus israelenses, vamos torcer para que consigam viver em paz com seus vizinhos.

  11. Não estou brigando com você dhou, mas você mesmo disse que os ”OS PALESTINOS ,são decendencia de Abraão só que da rejeitada…”
    Filhos da descendência de Abraão com a sua ESCRAVA ! as práticas do povo hebreu eram inaceitáveis é JESUS pôs um fim nisso tudo, condenando estas práticas!
    Não posso comentar religião aqui,mas todo ser humano que deseja justiça , sabe que Deus é amor e se escandaliza diante disso!
    Mas respeito seu ponto de vista!

  12. Cabral, para esclarecer:
    não sou judeu, tampouco islamita ou cristão, embora creia em Deus, então, sei lá o que sou…quem sabe um pouco russo, um pouco chinês, um pouco judeu, um pouco árabe, um pouco persa, um pouco indiano, um pouco indígena, um pouco europeu, enfim… brasileiro!
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    Agora, não concordo em absoluto com a sua interpretação do artigo que postei acima. O autor está longe de estar fazendo propaganda do judaísmo/sionismo.
    Ele questiona isto sim, a narrativa histórica baseada em mitos e textos bíblicos, como sendo a história real,
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    Concorde com você que os judeus (não todos, cuidado com as generalizações) tendem a ser grandes propagandistas de si próprios, se colocando como centro e causa de muitas coisas, sem o ser de fato…
    Porém, neste caso especifico do texto de Shlomo Sand, me parece que você está “procurando cabelo em ovo”!
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    Não vou rebater individualmente nenhum das suas afirmações, porque no geral, não vi fundamentação nem sentido nas suas acusações ao autor, de que estaria fazendo basicamente uma obra de propaganda e engrandecimento dos judeus.
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    Embora, como você mesmo diz : “É muita propaganda de todos lados,…” na verdade é característico do ser humano e especialmente de comunidades com forte senso de identificação entre si, em relação as outras , que “Cada um Puxe a Sardinha para o Seu Lado”! ( e nisto os judeus estão entre os campeões…)

    .
    E quanto aos fatos e evidencias de que você reclama a ausência, devemos lembrar que este é um texto de apresentação, de um livro de 374 páginas, se houver interesse de sua parte ( eu mesmo não li o livro…) pode baixa-lo (em inglês) gratuitamente aqui :
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    http://www.4shared.com/document/EBCR0bgx/Sand_Shlomo_-_The_Invention_of.html
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    É melhor ler o livro antes de questionar a ausência de dados…
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    um abraço!

  13. Voltando ao tema do tópico. Al Schwimmer devia ter muito orgulho de sua criação afinal a Heyl HaÀvir teve suas asas forjadas em muitos combates contra as mais numerosas força aéreas árabes, que recebiam quantidades ilimitadas de material bélico da URSS. E contrariando os prognósticos e promessas de toda uma geração de líderes árabes e muçulmanos vigaristas e mal-intencionados, começando pelo embusteiro mor Gamal Abdel Nasser e terminado no fascista mor Mahmoud Adolfinejad, ela sempre se sagrou vitoriosa conquistando a admiração de todos os que amam a aviação militar.

  14. Resumindo:
    ,
    Basicamente, o que Shlomo Sand defende com sua tese é que o judaísmo é apenas uma religião, não uma etnia.
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    Em seu livro, Shlomo Sand procura provar que os judeus que vivem em Israel e no resto do mundo, não são descendentes dos antigos povos que viviam no reino da Judeia na época do primeiro e o Segundo Templo. Eles retiram a sua origem, disse ele, de vários povos convertidos durante o curso da história em várias partes da bacia do Mediterrâneo e áreas circunvizinhas.
    .
    Sand também atesta que os palestinos da atual Cisjordânia são descendentes diretos dos judeus daquela região, convertidos ao islamismo na ocupação muçulmana.
    .

    E nem é o primeiro ou único a dizer isto:
    .
    Harry L. Shapiro (http://en.wikipedia.org/wiki/Harry_L._Shapiro), outro judeu:
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    “o grande leque de variações entre as populações judaicas, em relação às suas características físicas e à diversidade de frequências genéticas dos seus grupos sanguíneos, fazem com que qualquer classificação dos judeus como sendo um só povo, caia por terra, devido a tantas contradições”
    ………………………

  15. Não sei se é o mesmo. Mas lembro de um documentário de um aviador com f-15, que conseguia enchergar os caças inimigos antes de qualquer um, e até mesmo antes do radar. E na ocasião. Quando o radar acusou, parecia ensenado! os 3 caças lançaram ao mesmo tempo os mísseis um ao lado do outro. atingindo os 3 caças. O chamavam de olhos de águia, mas não sei se é o mesmo.

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