UM PLANO NATIMORTO

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Sugestão:

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

Para o Plano Brasil

A Presidenta Dilma, no uso de atribuições conferidas pela Constituição, decretou a instituição do “Plano Estratégico de Segurança das Fronteiras”, com a finalidade de fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão dos delitos transfronteiriços e daqueles praticados na faixa de fronteira. Quanto às suas importância, pertinência e oportunidade seria muito mais do que válido enfatizar aquela conhecida máxima: “antes tarde do que nunca”! Contudo, no que concerne às condicionantes para o seu sucesso, o plano, que enseja a coordenação de atuações integradas, envolvendo Forças Armadas e órgãos de segurança pública, federais e estaduais, numa guerra declarada aos tráficos de drogas e de armas, está pecando na não observância de um dos nove já consagrados “princípios de guerra”, qual seja o da “unidade de comando”, imprescindível para se obter a disciplina intelectual dos executantes de uma operação em todos os escalões.

Assim, se considerado o parágrafo 1º do Artigo VII: -“ Não haverá hierarquia entre os órgãos que compõem o Centro de Operações Conjuntas e suas decisões serão tomadas por consenso”, impeditivo do exercício do comando unificado, não se fica definida a responsabilidade pelos acertos e falhas, tão comuns de acontecerem na execução de planos desta magnitude. E se para uma determinada operação não se chegar ao tal consenso em termos de decisão?  Quem garante que uma discussão entre as partes envolvidas não possa se transformar em contraproducente “conversa de ébrios em uma casa de mãe Joana”? Por isso mesmo, para um problema transfronteiriço, por exemplo, não se querendo “dar a César o que é de César” por força da própria formação e experiência já comprovadas em operações contra o crime organizado no Rio de Janeiro e em missões de paz no exterior, estas últimas de reconhecidos afinamento/correlação com as ações de repressão ao narcotráfico e fiscalização do trânsito ilegal de armamentos, há que se definir quem dará a palavra final, enfim, quem decidirá quanto ao onde, quando e modo de operar.

22 Comentários

  1. ”…quem dará a palavra final, enfim, quem decidirá quanto ao onde, quando e modo de operar.”
    Isso é verdade há de se ter um superior que dará a palavra final,senão cria-se um transtorno com cada um tentando impor sua opinião!

  2. São bastante pertinentes os comentários do autor.
    É o caso de se delegar poderes e definir responsabilidades, se não, se cai no velho “jogo do empurra”…

  3. Amigos a verdade é só uma,com a imprença apertando jornais radios ,revistas,internet, denunciando a falta de vigilancia nas fronteiras,éla ou alguem tinha que ter uma solução da hora para abafar a imprença,só isto alguem acha que éla estava preocupada em resolver mesmo, de verdade o assunto das fronteiras,,, EU ZINHO ACHO QUE NÃO,ÉLA QUERIA SIM SÓ AQUIETAR A IMPRENÇA,QUE ESTAVA A APERTAR,pois a situação realmente é calamitosa,ai lança um plano de quintal e todos ficam,é vamos dar um cradito pelo menos éla tem um plano e saiu rapdo,ATÉ EUZINHO ASSIM TINHA UM PLANO, bom só que euzinho que sou quase analfabeto ,iria equipar as forças armadas policia federal ,primeiramente,com vants,barcos e lanchas armadas controlar o espaço aéreo com radares,colocar alguem que seja inteligente estrategicamente para comandar,ai sim este cidadão ou cidadão é que iria faser o plano estrategico e comandar, mas ésta foi só para enganar,ENGANA DONA DILMA QUE EU GOSTHOOOOOOOOOOOO.

  4. Uma guarda nacional perene, seria o mais indicado para esta finalidade,sendo atributos desta GN a vigilancia e fiscalizaçao das fronteiras urbanizadas,cabendo a Pf o serviço investigativo e acompanhamento das açoes da GN.As forças armadas caberia a fiscalizaçao das areas isoladas longe de centros urbanos.

  5. É complicado. Se cada um tivesse uma missão específica não teria problemas.
    Vou dar uma sugestão bem simples.
    Vamos criar uma Força Federal de Fronteira, sob o Comando de um General de Exército. O seu Estado Maior será composto por Delegados e Coronéis das Polícias, Juízes e Promotores de Justiça, que organizarão as operações em conjunto, sob a responsabilidade do Cmt.

  6. Seria essa matéria uma espécie de briga por holofotes (?), não, a própria matéria diz : “… responsabilidade por acerto e FALHAS.”
    Devo, aliás, sou obrigado a dizer que a interoperacionalidade entre civis e militares é extremamente complicada, senão um mito.
    Até hoje não conseguimos unir as Polícias Civis e Polícias Militares- esqueça.
    O que dirá de um pretensiosa e mega união como esta; e na gíria eu digo : alguém vai ter que arregar para o bem ou para o mal. São formações diferentes e doutrinas diferentes, isso quando há uma ou outra. Séeerio camarada.
    Lembrem-se dos problemas que estão sendo detectados com relação aos militares desde que começaram a assumir áreas da segurnça pública no RJ , à começar com aquele jovem oficial, o desaparecimento e homicídio de dois também jovens no á alguns anos atrás. Falta “malandragem” operacional.
    Essa operação, como já disse antes, vai envolver gente que tem poder e dinheiro-haja assédios, haja inexperiência, haja desconhecimento de procedimentos ou por ignorância ou na formação , haja contaminação e haja corró.
    Mas como disse o Gal. ” antes tarde do que nunca ” eu acrescento : uma jornada começa corajosamente com o primeiro passo.
    Abs.

  7. Sempre que a imprensa mostra um grande problema, nossos políticos como sempre, às pressas, promulgam Leis, anunciam centenas de medidas e nada acontece, tão logo o Brasil começa a jogar, ou as mulatas a rebolar em fevereiro, todos já esqueceram. Essa fórmula é infalível. E viva o Brasil, tão grande e tão bobo!

  8. Caro Cel.Paiva uma matéria impecável.
    O Vice-Presidente tera muito do que se ocupar.
    Ou vai delegar responsabilidade e lavar as mãos quando a coisa for mal ou comprar muito pó de arroz.
    abs

  9. Neste caso

    “Não haverá hierarquia entre os órgãos que compõem o Centro de Operações Conjuntas e suas decisões serão tomadas por consenso”

    Havera muitos indios e nenhum paje

  10. Uma caminhada começa pelo primeiro passo, e só se aprende a caminhar ao caminhar.
    Se o caminho está errado, tenta-se outro.
    Se há uma encruzilhada, escolhe-se , pois não há caminho que não seja passível de recomeço e/ou volta.
    Parar e somente pensar sobre o caminhar não é caminhar.
    Nossas fronteiras precisam de vigilância, então comecemos a fazê-lo. Corrigindo, ampliando, aperfeiçoando conforme as necessidades, mas vamos vigia-las.

  11. Então, q caminhemos p a segurança de n fronteiras…c bons equipamentos,tais como:Vants, Dirigiveis, caças supersônicos novos,lanchas rápidas e mt hellis,e mt soldados das n FAs atuando nos 11800km de fronteiras…P Ontem.

  12. Não existe cobra sem cabeça. Mesmo a de duas cabeças tem só uma à outra é para enganar os predadores. A natureza nos dá uma aula gratuita de não existir se quer um organismo vivo que disponha de mais de uma e isso vale para qualquer organização publica ou privada, militar ou civil. Não tendo como definir o seu rumo, objetivo a ser alcançado e a reação que deva tomar que hora deva ser mais oportuna para agir, o grau de ação, reação e etc., essa pretensão do Governo Dilma já nasce morta o que é perfeitamente natural.

  13. E.M.Pinto, peço que ponha outra imagem. Esta está deturpando a bandeira brasileira tão amada pelos verdadeiros patriotas. Pois Jamais!.. Jamais!.. A Ordem e o Progresso deixarão de ser lema da nossa querida bandeira.


  14. eu ja tinha declaro a Bolivia como país não amigo (FDP mesmo)…

    legalizar carro roubado aqui… estão implorando para que façamos algo… governo PT ja passou da hora de dar um basta

  15. Estamos sem comando soldados, a Dona laranja está presa na guerra palaciana que ela tem que travar todos os dias!Esse politicos brasileiros são filhotes de Rasputin, não constroem nada, ao contrario destroem tudo que tocam!Isso ai é ficha pequena, só com o serviço militar obrigatório, que já existe, vc pode gerar o contigente pra zelar pelo bem estar da fronteira terrestre nacional, e pagando um salario minimo mensal a cada um (que é minimo mesmo), aliado a tecnologia eletronica de vigilância que já está barata e acessivel se resolve esse problema!Isso aí instituido pela Dona laranja é pantomima, pra mostrar ao povo não só a vontade, mas sobretudo, que se está fazendo alguma coisa!

  16. Sinceramente, eu não consigo entender, até hoje, o porque de ser tão difícil conscientizar membros de instituições (comandantes, chefes, delegados, juízes e promotores) que lidam com a segurança pública, seja em que nível for de governo (municipal, estadual ou federal) a cooperarem entre si para a consecução do objetivo maior: a segurança pública de todos os cidadãos.
    O que de fato se destaca são aspectos mesquinhos tais como: vaidades pessoais, interesses políticos, bossalidade, prepotência e até mesmo frouxura por motivos que muitos já conhecem.
    Urge que se defina o papel de cada instituição e que se determine quem deve comandar o que, quem toma as decisões gratificando-se com salários compatíveis e responssabilizando-se legalmente os envolvidos por quaisquer desvios de conduta. Pois assim se sentirão estimulados e cônscios de seus deveres e responsabilidades.

  17. Dessa forma um puxa para a direita, outro para a esquerda, o terceiro para a frente e o outro para tras.

    Vai se gastar muito e não sair do luga. Começo achar que tem dedo de traficante nessa tatica…

  18. Deixa o Plano ser implantado primeiro para depois criticarem..Pelo pouco que se pode ver o objetivo é formar uma grande rede de informações com possibilidades de múltiplas ações..E CORONEL !!! Quem comanda é a DILMA !! Entendeu ou quer que a gente desenhe ??

  19. Sr André, quem sabe até o senhor comande? Experimente,sem desenhar, colar, com cola ou mesmo com saliva, em sua manga ou no seu paletó, os distintivos dos cursos de: formação/5 anos, mestrado/2 anos, doutorado/2 anos,de Ciências Militares, e mais o Curso de Política/Estratégia e Alta Administraçào do Exército e, quem sabe, o senhor esteja capacitado ao comando de tropas,inclusive no exterior.

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