Pai de vítima do 447 desenvolve sensor para trocar modelo falho
Por FÁBIO GRELLET
Pesquisadores da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia), órgão da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), planejam desenvolver, no prazo de dois a três anos, sensores de velocidade para aviões que não sofram interferência da temperatura. Um dos pesquisadores é pai de uma vítima do voo 447 da Air France.
Lucas Lacaz Ruiz-31.jul.09/Folhapress |
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Modelo do medidor de velocidade conhecido como sonda Pitot |
Uma das causas do acidente com o avião da Air France –que voava do Rio a Paris e caiu sobre o oceano Atlântico, matando 228 pessoas, em maio de 2009– foi a falha dos sensores de velocidade, chamados tubos Pitot.
As informações reveladas até agora indicam que o congelamento dos equipamentos impediu a medição da velocidade do avião e pode ter confundido os pilotos.
“Hoje existem pitots de vários fabricantes, mas todos funcionam da mesma forma. A condição atmosférica que faz com que um não funcione também fará com que nenhum outro funcione”, diz o professor do programa de engenharia mecânica da Coppe Átila Silva Freire, um dos responsáveis pelo projeto.
Os pitots são preparados para suportar altitude de até 40 mil pés (12 km) e temperatura de até -40º C. Se forem obrigados a enfrentar altitude maior ou temperatura menor, podem falhar, como aconteceu no voo da Air France, sob temperatura estimada de -52º C.
“Nosso projeto é desenvolver um sensor que use outra técnica e suporte qualquer temperatura”, conta Freire.
“Esse protótipo vai ficar pronto em dois a três anos, a um custo de R$ 3 milhões”, estima Renato Cotta, outro professor do programa de engenharia mecânica da Coppe envolvido no projeto e pai da médica Bianca Cotta, que viajava com o marido no voo 447.
“Essa perda me dá mais energia para fazer esse projeto. Mais que um dever, é uma missão que eu tenho”, afirma Cotta.
precisou perder o filho para fazer isso?
Esse fenômeno é conhecido, se não estou enganado, no jargão aeronáutico, tecnologia de túmulo.
Heheh, airbus… de onde é mesmo?…
pesquisadores brasileiros com seus recursos excassos conseguiram. e uma airbus gigantesca não. passe vexame nao!…
Falha nos Tubos Pitot ?
Sinceramente, não acredito, pois já se tem muita experiência nesse tipo de mecanismo em aeronaves. Só se a falha foi nesse modelo de Pitot.
O que deve ter havido foi ventos fortíssimos de frente ou de cima para baixo, que fez a aeronave perder a sua sustentação, devido a tempestade atípica. Pode ser que a tempestade tenha gerado fluxos magnéticos capazes de danificar os computadores da aeronave. Os pilotos deram toda a potência para a aeronave subir, mas continuou caindo. A tempestade foi que fez isso ocorrer.
O clima do mundo está mudando.
O sistema congela ,por isto que falha .Ele é muito bom, parado em terra ,mas em condições atmosféricas extremas ele congela .
Esse defeito de congelar a altas altitudes é q os cientistas Brasucas corrigiram, meus parabéns…eles são gêniais.sds.
Parabéns pela pesquisa. Parabéns ao pesquisador pai da vítima que luta por um destino diferente para outras pessoas. E que desastres causados por este tipo de equipamento não se repitam.
Falou e disse Henrique, sds.
tubo de pitot nao congela !!! existe uma resistência elétrica dentro do mesmo, repara na foto como ta manchado devido a alta temperatura
Não acredito que ele congele, devido a resistência elétrica que possui, e além disso existem 2 Pitot.
Esse avião foi mal projetado, pois os pilotos deram potência máxima em seus motores, com inclinação de subida, e ele caiu que nem uma pedra. Faltou motor para o tamanho da aeronave e em condições adversas.
Pessoal, eu fui perito do Exército.
O vento derrubou essa aeronave.
Nossa Dandolo, você é muito esperto.Sabe de todos os assuntos, conseguiu até desvendar a causa do acidente só assistindo ao Fantástico. Poxa, tô muito impressionado com a sua esperteza.
Chico, a causa mais provável deve ter sido essa. Os jornais do mundo inteiro já publicaram os dados das Caixas Pretas.
Pra mim, pode ter havido 2 problemas:
1) Ventos muito fortes da tempestade, dificultaram a sustentação da aeronave;
2) A aeronave não foi projetada corretamente pra enfrentar tempestades desse tipo.
consigo imaginar no minimo 5 ideias de transmissores de pressão facilmente adaptaveis para indicar velocidade da aeronave e que não congela, não acredito que tenha que gastar tanto com uma coisa tão simples!!!
CAROS
A proposta de construção do primeiro sensor de velocidade aeronáutico brasileiro, apresentada pelos pesquisadores poderá ter apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Aloizio Mercadante disse que há possibilidade de o projeto ser apoiado pela Finep, órgão vinculado ao ministério. “O foco principal da Finep é a inovação. Este ano, estão aumentando os recursos para crédito em R$ 2 bilhões.
aBS