OS ARGENTINOS, AS LAGARTAS DE BARRO E OS CUIDADOS NA FABRICAÇÃO DE ARMAMENTOS.

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Sugestão: WI

Enquanto na Europa e no restante dos BRICS a fabricação de armamentos é assunto tão estratégico que está sob controle majoritariamente estatal, como é o caso da Navantia espanhola, da Finmecanica italiana e da EADS, no Brasil estamos cometendo o erro de fazer grandes encomendas de armamento (vide os novos carros anfíbios e helicópteros do exército) para empresas privadas sob controle estrangeiro, como é o caso da IVECO e da Helibras.

No caso da IVECO, a situação é ainda mais grave, na medida em que o desenho do carro anfíbio Guarani foi desenvolvido pelo exército brasileiro, e dará origem a um produto que poderá ser vendido por essa empresa em qualquer lugar do mundo, e que aqui terá um baixíssimo índice de valor agregado nacional.

Se houver uma guerra, e nossa frota de carros anfíbios e de helicópteros for destruída em combate, o que vamos fazer? Procurar as embaixadas italiana e francesa para mendigar peças que nos permitam fabricar mais alguns anfíbios e helicópteros para as nossas frentes de batalha? Rezar para que os navios e aviões que estiverem trazendo essas peças para o Brasil não sejam afundados ou derrubados por nossos inimigos antes de chegar às nossas costas? E se a guerra for contra o país de origem do nosso “fornecedor” de armamentos?Como os argentinos aprenderam – a duras penas – na Guerra das Malvinas, quando os norte-americanos e europeus os deixaram, literalmente, de calças na mão, depender de armamento e peças alheias é o mesmo que construir tanques com lagartas de barro.

Já passou da hora de montar – como é comum na China, na Europa, na Rússia, na Índia – uma grande empresa estatal de armamentos, ou, melhor, três grandes estatais de desenvolvimento e fabricação de armas, uma para cada uma de nossas Forças, ligadas às suas respectivas estruturas de pesquisa. Dinheiro para isso não falta. O país tem 328 bilhões de dólares em reservas internacionais.

E não venham me dizer que não temos tecnologia para isso, como fizeram antes de entregar o nosso mercado de telefonia celular para portugueses, espanhóis e italianos, que no quesito telecomunicações são excelentes fabricantes de bacalhau, spaghetti e azeitonas. Tecnologia se compra e se impõe o seu repasse sob pena de não participação no mercado. Com a exigência de 100% de conteúdo nacional – absolutamente imprescindível em caso de guerra – e de controle direto do governo Federal sobre a empresa e suas instalações.

A Estratégia Nacional de Defesa do governo Lula representou um passo crucial para a recuperação de nossa capacidade bélica, depois do abjeto abandono de nossas Forças Armadas durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso. Mas ao contrário do que já aconteceu com a compra dos submarinos franceses, e com a encomenda do Ministério da Defesa de sistemas de comunicação via satélite para uma empresa espanhola, a INDRA, não se pode delegar a estranhos a defesa de nossa própria casa. Fabricação de armamento tem que ser controlada pelo Estado, com participação minoritária de capital nacional, e apenas simbólica, de capital estrangeiro. É isso que eles fazem em países como a Espanha e a Itália, mas, naturalmente, é justamente isso que eles não querem que nós façamos aqui mesmo, no nosso próprio País.

Fonte: Mauro Santayana

38 Comentários

  1. Eu tinha sugerido este artigo do Blog do Mauro Satayana no topico MI35M (AH-2) Sabre Quebrando Paradigmas So tolos não prospectão.Pra mim nos nossos anos de chumbo fomos usados tanto nossa subversão como nossos militares por interesses externos tanto que estes ultimos em determinado momento perceberam que a intenção ia alem da erradicação do comunismo mas a subjugação do Brasil e se disvincularam.Faltou na minha opinião a nossa inteligencia militar da época prospectar em geopolitica e geoestrategia quando da criação de reservas florestais federais e reservas indigenas acentadas sobre nossas riquesas.O que a primeiro modo seria para preservarmos de cobiçadores agora são problemas a gerenciarmos mas poder de adivinhação ninguem tem e a Oniciencia pertence unicamente a Deus.Eaee ESCRAVINHAS DO VAMPIRO continuarão com intransigencia radical a defenderem tecnologias OTAN e a atacarem de forma reacionaria todo aquele que defende que devemos romper o cordão umbilical que voces impuseram ao Brasil na forma de dependencia e subjugação Yankee???A necessidade da autosuficiencia e a capacitação de mantener é a unica forma de defendermos e resguardarmos nossos interesses.E tem tambem aqueles que misturam tudo e que tudo gira em torno de compensações e geração de empregos.DEFESA NACIONAL NÃO É SINDICATO DOS TRABALHADORES NÃO para vincularem escolhas a compensações trabalhistas….EITA COMO ABUNDAM ANTAS ASSIM ELAS NÃO CORREM O RISCO DE EXTINÇÃO E A NATURESA AGRADECE…Bordunada neles todos minha Cobrada larga o aço.

  2. .O PASSADO NOS CONDENA
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    .
    O importante ai é que haja um mercado promissor e atraente que faça os empresários brasileiros entrar neste mercado contudo, se não temos uma política consistente de defesa; basta ver os resultados práticos disso tudo.
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    Fica difícil que haja empresas 100% brasileiras atuante no setor de defesa, é só verificar histórico das que sobrevivem atualmente (avibrás), como as falidas no passado (engesa).
    .
    Logo então a questão aqui não é de competência e sim da falta gerência de uma política de defesa que traga ao empresário brasileiro uma segurança e atratividade financeira e econômica.

  3. Um monte de besteiras em forma de um artigo, o Projeto do Guarani pertence ao EB, que pode produzí-lo em outro fábrica caso queira, terá alto nível de nacionalização. A Helibrás tem participação estatal, o produto lá produzido terá algo índice de nacionalização, esse é o fator fundamental, de nada adianta termos uma industria de capital nacional produzindo algo com baixo nível de nacionalização. Os aviões da EMBRAER tem turbinas importadas, e grande quantidade de componentes importados. O problema para a Defesa é esse, o índice de nacinalização, de autonomia para a manutenção. E não o fato da Empresa ter capital nacional ou não. Dado que a nossa Constituição não contém qualquer diferenciação a respeito, empresa nacional é aquela que tem instalações produtivas em solo brasileiro.

  4. Concordo com o essencial do artigo do Mauro, que prega a autonomia e autosuficiencia em termos de equipamentos para as FAs brasileiras. Mas é algo que para se pensar no longo prazo e comprometimento total do Estado para com as FAs e empresas nacionais que forem investir nessa área. Algo difícil de se fazer nesse país.

    Discordo do Paulo Rick sobre a Embraer. Gostaria de ver uma Embraer do Exército exportando blindados como o Guarani e MBTs como o Leopard A7 e outra Embraer projetando e fabricando FREMMS e Mistrals sem ajuda de ninguém. Componentes como turbinas podem até ser fabricadas sob licença, desde que façamos a lição de casa, que é ter uma empresa NACIONAL capacitada para tal e paralelo, instituições de pesquisa para pesquisa e aperfeiçoamento da tecnologia. Ou seja inicialmente fabricamos partes, posteriormente a turbina inteira e paralelo a capacidade de design, para ganhar autonomia. Mas isso custa muito, mas muito mesmo.

    []’s

  5. Desde quando a Helibras e brasileira?Ja foi um dia,não e mais!
    “Segundo o site da Eurocopter, a composição acionária da Helibrás é:
    76.52% Eurocopter
    12.45% Governo de Minas Gerais
    10.97% Bueninvest
    0.05% SACS”

  6. Caro Lucena quando se fala de defesa e soberania não podemos ficar na dependencia de empresarios ou mercado (não que seja dispensavel).
    Na França se não fosse o governo frances a Dassault Aviation já tinha falido.
    A tão elogiada economia de mercado EUA, não deixa falir nem suas montadoras de carro, He, He…
    A CTEx é um exemplo a ser ampliando, em 10 vezes se os caras fazem com 20 milhões, imaginem 200 milhões, isso é nada no orçamento brasileiro, pelo retorno produzido.
    Caro Paulo Rick nem o NICK nem o MALUQUINHO estão defendendo “… uma industria de capital nacional produzindo algo com baixo nível de nacionalização….”
    Não é porque a constituição brasileira não faz diferenca entre capital nacional e estrangeiro que produzem em solo nacional que devemos tratar questões que diz respeito a segurança e defesa como se fosses fabrica de salsicha.
    A Empresa é francesa – defende interesses franceses, entregamos nosso mercado (que não soubemos explorar).
    Entregamos o ouro e nos contentamos com colares, He…
    Abs

  7. Maluquinho, rsrs, coitado o tal do Mauro, ele acho lê o Plano Brasil, rsrs.
    Volto a dizer o que eu diz quando você colocou o link, acho bom todo material que apoie a indústria bélica nacional, mas para este forum não é nenhuma novidade a importância da produção nacional.
    Eu venho colocando há meses o mesmo, em negrito, destacado, e nos títulos:
    Mais uma vez:

    SOBERANIA SÓ COM PRODUÇÃO NACIONAL, INDEPENDÊNCIA MILITAR SÓ DESENVOLVENDO TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DO ARMAMENTO.

    O ESTADO DEVE DETER COMO MÍNIMO 51% DAS ACÇÕES COM DIREITO A VOTO DAS EMPRESAS DE DEFESA QUE CONTRATA.

    Isso foi colocado muitas vezes e acho vai ser sim ententido por cada vez mais “Mauros” rsrs.
    .
    Mas é bom, seja como for, a idéia da urgência do desenvolvimento da nossa própria indústria militar se espalhe na sociedade.
    .
    Maluquinho, nem o Exército entende isso, eles trazem a Iveco mandando pra o freezer um desenvolvimento verdeamarelo por 20 anos!
    Eu vou colocar com licença do editor um comentário do ano passado que encontrei no Google:
    http://planobrasil.com/2010/11/06/mostrando-algumas-funcoes-do-f-5em/

  8. Vou dizer algo óbvio, que os colegas que comentaram acima seguro estão dacordo.
    O potencial de defesa vai estar dado pela produção nacional, pela capacidade da indústria e da economia nacionais.

    “Um exército poderoso, é aquele que produz suas armas.”

    Chiang Pai-Li, general chinês.

    “O poder não está no fuzil, mas em quem o produz.”

    Milton Brás Cabral.
    ———-
    ECONOMIA
    Esse foi o comentário do ano passado, onde comecei a colocar sempre a mesma proposta.
    Agora, mais uma: não é suficiente prestar para a indústria bélica, é importantíssimo como colocado naquele comentário do ano passado ter uma ECONOMIA que sustente essa indústria.
    Nossa soberania vai depender da independência na fabricação de armamento e do poder económico do país.
    1. Economia
    2. Desenvolvimento tecnológico próprio duma indústria bélica nacional.
    .
    O Brasil vai chegar a Potência Militar mas só se mantendo e progredindo como Potência Económica.
    ————–
    O QUE FAZER ENQUANTO À INDÚSTRIA BÉLICA
    O Brasil deve dizer:

    Eu vou fabricar tal coisa (um caça por exemplo) e eu vou fabricar isso custe o que custar, assim tenha que investir decenas de bilhões, assim leve décadas, mas eu vou fabricar isso!

    Essa deve ser a política, aí de imediato vão aparecer parceiros até fornecendo tecnologia.
    .
    Saludos nacionalistas para o colega Maluquinho e para o melhor blog de debate do Brasil.

  9. Da era Geisel até antes da era FHC – a era em que se iniciou o desmonte do estado -, a maioria dos armamentos brasileiros era fabricada por indústrias nacionais – a Avibrás, a Engesa e por aí vai. Durante os anos 80, 50% de todas as exportações de armamentos do Terceiro Mundo vinham do Brasil. Então tecnologia para isso, há. O que não há é vontade política. Dona Dilma não representa nada além da continuação do entreguismo e da submissão ao capital financeiro internacional que se iniciou nos anos 90.
    .
    E mesmo que o governo tivesse um plano para a indústria bélica que envolvesse maior participação do setor nacional, quer o de capital privado ou estatal, com certeza haveria lobby contra isso – lobby até da nossa própria imprensa. Globo, Veja, Estadão: todos iam começar a gritar “Estatização!”, como quando, no ano passado, o Ministério da Fazenda tentou criar uma estatal para financiar exportações brasileiras como paliativo para o câmbio inflado.

  10. O problema que o empresariado Brasilei so conhece cifões e nada mais.Entram ate em outras prais somente para lucrarem.O Brasil precisa urgentemente tre industria de material belico do estado independente das privadas e multinacionais porque certas tecnologias,pesquisas e experimentos são segredos e segredos melhor se guardam na esfera militar onde o aliciamento é mais complicado.Sim devemos ter parcerias com centros civis como ja temos a tempos e com industrias civis tambem como tambem temos mas a criação de industria de material belico e implemento de centros de pesquisas de uso militarsão os pré-cursores do desenvolvimento.Foi assim atravez deste pensamento que hoje temos as tecnologias que temos e esta iniciativa muito influenciou o setor privado e tem influenciado.Agora querer tornar tudo de controle civil como esse comunismo travestido de democracia mde in Brasilia vem fazendo a 9 anos descaracterizando tudo,tornando e visando tornar setores estrategicos terceirizados a ponto de termos de recorrer a satelites extrangeiros para monitorarmos nossa nação é entreguismo demais.O Brasil acabara somente tendo o nome Brasil assim como a Petrobras so tem o nome Petrobras e deveriam por um letreiro luminoso bem grande EXTRAIDO NO BRASIL APLICADO NO EXTERIOR.Não demorara muito e teremos que por moedinhas de 25 centavos em maquininhas de multinacionais para atravessarmos uma rua.Nossos telecomunicações são extrangeiras.Politicos e politiqueiros,todo tipo de encantadores de multidões deveriam ser pendurados pelos sacos com um canudinho na veia femural para pingar gotinha por gotinha seu sangue imundo ate que se extinguisse sua vida………..ps:Temos tambem que mudar pensões que é a culpada tambem do sucateamento de nosso exercito.Ainda são pagas pensões do tempo da guerra do Paraguai.Com reformulação neste item o EB tera uma boa quantia para investir em pesquisas sem ter de mendigar a politicos.

  11. Um Abismo !
    Por infelicidade os governos da Nação Brasileira estão distante de quaisquer sentimentos naturais de amor à Patria. Não sobra tempo para os dirigentes (políticos e governantes) pensarem, com seriedade, nas necessidades da segurança nacional. Possuir um industria bélica nacional, capitaneada pelas autoridades brasileiras( militares das tres Forças) é uma questão estratégica da maior importância. Representa, sem dúvidas, a existência do Brasil, como Nação soberana e independente. Não desejo citar alguns políticos de Brasilia que afirmam que as nossas FAs não precisam de armamentos novos, e que, nem o País estão sob perigo eventual diante da cobiça internacional. Fazer o que? Não sei !! Luiz

  12. Não lí á matéria toda , pois não aguentei a descepção.
    Achedi que pelomenos o PROJETO dos Guaranis estavam em mãos nacíonal, que em caso de conflito poderiamos através do projeto e com verbas , que com certeza apareceriam , seriam transferidos á uma empresa nacíonal ( TECTRAN , AGRALE , COLUMBUS etc.. ).
    Foi o que eu disse em outra matéria públicada aqui no site mesmo , quando há dinheiro , preferem encomendar de fora, ao invés de fazer internamente , ao menos poderiam exigir uma assossiação entre IVECO + uma empresa nacíonal. ( algumas das citadas ascima , ou mais .)
    Triste,triste , mas são os intere$$e$$ .

  13. O inimigo está fabricando as nossas armas ? É brincadeira!
    Com os políticos e criminosos que nós temos no Brasil, não precisamos de mais inimigos. A justiça brasileira demora 20 anos para julgar um processo, em vez de 2 anos.
    Pra que mais inimigos externos ?
    O Grande Satã é brasileiro e está devorando a nossa carne.

  14. Será que ainda adianta avisar, alertar, e aladear?!?… Se entre os nossos sucessivos governantes faltam os 2 tipos mais importantes de “macaquinhos”… Os que escutam e os que enxergam… E só sobra os “macaquinhos que FALAM… FALAM… FALAM… E SÓ FALAM!

  15. Precisamos ter um mercado competitivo nacional, mas nao nescessariamente estatal. Acho que devemos estimular os empreendedores nacionais com vontate de inovar.

    Não podemos ficar refens de monopolios estatais ainda mais visto que tecnologia é desenvolvida e para isso precisa ser estimluda e não burocratizada.

    Na segunda guerra todas as fabricas de automovies dos estados unidos pararam de produzir automoveis e começar a produzir equipamentos militares. No nosso caso seria a mesma coisa no caso de um conflito. Nós ja temos capacidade industrial instalada.

    Agora a industria militar precisa ser lucrativa e gerar inovação atravez de competição entre pesquisadores e empresarios.

    Nos EU agora toda a industria espacial esta passando por um processo semelhante. A Nasa esta perdendo cada vez mais espaço para a iniciativa privada.

    Deem uma olhada nisso aqui: http://www.xprize.org/

  16. O importante é que seja montado em instalações fisicas no Brasil e que a maiorias de peças sejam sejam produzidas no Brasil.
    Caso o Brasil por exemplo entre em conflito com o pais de origem da empresa, basta congelar e confiscar seus equipamentos e mão de obra.
    Ou voces acham que algum pais vai respeitar os bens de um pais que o está agredindo.

  17. Criar mais estatais ? para embregar parentes de politicos
    precisamos investir em pesquisa e tecnologia nacional , nao importa que fabrica .

  18. Acho na minha opinião que o Brasil deveria voltar a desenvolver o tanque Osório o blindado anfíbio Charrua e o Cascavel 2. Assim não ficariamos nas mãos de fornecedores estrangeiros.

  19. O artigo se perde em devaneios ,o guarani (onibus)e´de projeto Brasileiro,sera produzido no brasil,ha empresas nacionais envolvidas,ha empresas extrangeiras contratadas(otimizar custos)ha uma multinacional socia da empreitada,o objetivo deste contrato foi aproveitar a capacidade industrial do grupo ja a anos aqui no Brasil,aproveitar toda extrutura de vendas do grupo para exportar o onibus,com isto o poder publico ganhou tempo,economizou grana.Se houver uma guerra contra a Italia ,simplesmente e´so estatizar a fabrica e continuar produzindo ,as partes que sao Italianas sao substituiveis,a dificuldade seria substituir os eletronicos Israelenses,mas com certeza isto ja foi pensado..A ideia de empresa estatal ou algo similar e´uma tara´de politicos corruptos que,adoram uma vaca de tetas bem grandes para poderem mamar,mamar e,manter o curral eleitoral bem cheio( de bois magros).O resto e´bla,bla pra polemizar o blog!

  20. Os “companheiros” não tem interesse em desenvolver uma indústria de defesa nacional. Preferem comprar armamentos estrangeiros de empresas multinacionais.
    Fica bem mais fácil fazer falcatruas com os “gringos” do que aqui no Brasil

  21. Caro Marubu durante a segunda guerra empresas americanas que produziam bens de consumo passaram a produzir material belico em virtude do lucro, a demanda era gigantesca.
    Até hoje a demanda é gigantesca, se não tem o governo americano cria demanda – com os vários conflitos e guerras em que tem participado desde então.
    Caro Cal …. que a maiorias de peças sejam sejam produzidas no Brasil….bem!!!
    A empresa nacional que produzir o parafuso, não sabera desenvolver helis esse dominio continuara na mão do franceses,
    e em caso de guerra emcampar a Helibras, Ha , Ha, Ha vamos fazer que nem os bolivianos e venezuelanos que nacionalizaram sua industria de petroleo fariamos, disculpe o termo “MERDA”.
    Um pais que em tempo de paz consegue mostrar capacitação e independencia em produção de material bélico é um pais preventivo.
    Caro Delcio não podemos confundir Aramar, CTEx com FUNAI ou Secretaria dos Esportes ou a grafica do senado ( se é que ela tem ).
    Abs

  22. Como colocado pela maioria, a proteção a indústria nacional é fundamental.
    O drama começa na hora de executar. Como fazer, principalmente numa área delicada e estratégica? Estatal demais não dá,não aguentamos mais, privatizado demais não dá, porque poderia significar favorecimento.
    Discussão é importante, mas em qual foro? Não acredito no nosso Congresso, me desculpem.
    Como financiar?

  23. Vou explicar: Precisamos de estatais altamente moralizadas e que façam parcerias com as empresas privadas nacionais.
    Os políticos não podem entrar nessas estatais, a não ser para fiscalizar. Todo mundo tem que fiscalizar todo mundo, caso contrário haverá roubalheira do dinheiro público.
    Não pode colocar nessas empresas o amigo, o amigo do amigo,o parente, o fidalgo (filho de algo), o bajulador, e o apadrinhado político. Vamos povoar essas empresas com pesquisadores altamente capacitados e testados na prática.
    Eu não quebro o galho nem da minha mãe, em se tratando da coisa pública. Se não produzir ciência, rua !
    Nas universidades americanas é assim: Professor tem que pesquisar e dar aulas. Se não produzir pesquisa,rua!
    Aí a coisa vai funcionar.
    As empresas privadas exploram o Governo e as Forças Armadas. Um foguete que custaria a preço de custo 1000 dólares, a empresa privada vai nos cobrar 100 mil dólares.
    Não dá pé. Tem que ser estatal mesmo.

  24. Enquanto os militares continuarem batendo continência para políticos irresponsáveis e corruptos como tantos que desfilam no congresso nacional e nas câmaras menores, sempre haverá alguém querendo levar vantagem nas negociatas, e enquanto existir esta mácula os equipamentos de defesa fornecidos para as forças armadas será o que os políticos escolherem por oferecerem mais vantagens, não para o contribuinte, não para o militar que irá utilizar tal equipamente, mas para quem estiver com maior interesse na realização do negócio. E infelizmente é por este motivo que os órgãos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias militares no Brasil, têm que sobreviver com a miséria que os senhores do estado lhes repassam, e que como vimos agora neste ano fiscal, muitas ainda amargam o sabor dos cortes orçamentários, cabe a nós cobrar dos governantes que façam a gestam adequada dos recursos arrecadados dos nossos bolsos.

  25. Não importa quem é o dono das empresas desde que as fabricas e o conhecimento técnico estejam no Brasil. Caso houver uma guerra, é só nacionalizar tudo.

  26. Ñ quero saber a cor do gato, desde q ele pegue o rato…assim tbm é p a n FAs…temos de nos rearmarmos e rápido… O ideal é por empresas Brasucas, na falta..p Ontem.

  27. A situação ficou difícil, e eu sempre achei que alguma coisa estava errada, as indústrias de defesa tem que ser brasileiras, mas o que vemos são empresas estrangeiras comprando as ultimas empresas nacionais e o governo do PT, sem fazer nada; que plano de defesa é esse que ajuda enriquecer multinacionais? Se os russos permitissem que o AH-2, fosse fabricado no Brasil, onde ele seria fabricado? Porque na Helibras, os franceses não permitiriam fabricar esse helicóptero. O Brasil tá correndo atrás do vento, os “políticos” continuam tapeando o povo, e entregando a nossa soberania na mão dos nossos inimigos, canalha não é só o FHC, mas existe muito mais políticos canalhas, em Brasília.

  28. ambem não devemos comfiar que empresa brasileiras serão leais.
    Por exemplo… Por que os proprietarios de certas empresas venderam sua participação para empresas israelenses. Se eles queriam so dinheiro por que entraram no ramo dificil de defesa ? Poderiam trabalhar com alimentos, construção…

  29. Com os políticos que nós temos, não vejo nenhuma luz no final do túnel. Uma nuvem negra paira no meio do Brasil.
    Estou com medo.

  30. Eu acho engraçado é que as grandes potências produzem veículos sobre lagartas só aqui no Brasil é que não acham importante isto.
    Estão tudo no sul do país os de lagartas e o resto esta desprovido deste tipo de veículo agora. Não entendo muito deste tipo de assunto mas a produção modernizada de veículos do tipo dos Tamoyos e Charrúa preencheria esta lacuna sim.

  31. E concordo plenamente com o post. Cada força deveria além de ter um centro de pesquisa tecnológica como já os têm, também meios próprios, estatais, de produzir artefatos militares. Matéria-prima e tecnologia não falta. Só falta é vontade mesmo e o amor pela a pátria!

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