Embraer espera decisão da Boeing sobre aviões maiores

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Na imagem, de primeira mão no Plano Brasil, um modelo do Boeing 765, conceito do futuro 737RS.

A Embraer deve anunciar sua decisão sobre desenvolver ou não aviões maiores até o fim deste ano, de acordo com o vice-presidente executivo para o mercado de aviação comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva. “Estamos esperando a Boeing anunciar a sua decisão. Depois disso, creio que em seis meses, no máximo oito, teremos condições de anunciar a nossa posição”, afirmou hoje durante evento na sede da empresa, em São José dos Campos (SP), no qual foi entregue o primeiro modelo Embraer 190 para a companhia Trip.

O mercado espera que em junho, na feira de aviação em Paris, a Boeing anuncie os planos futuros para seus aviões. Uma das possibilidades é que ela deixe de fabricar seus aviões menores, de 135 lugares, o que abriria espaço para a Embraer entrar nesse segmento – as maiores aeronaves produzidas hoje pela empresa brasileira tem capacidade máxima de 122 assentos.

Segundo Silva, a estimativa é que haja demanda no mundo nos próximos 20 anos para cerca de 6.500 aeronaves entre 130 e 150 lugares. “Há muitos aviões antigos desse tamanho que deverão ser substituídos”, afirma o executivo. “Não é uma decisão fácil. Entrar nesse mercado significa competir com empresas muito maiores do que a Embraer.”

7 Comentários

  1. As vezes fico sem entender certas posições dentro da EMBRAER.É a quarta no segmento mas teme as tres a sua frente e as outras a sua retaguarda.O que manda em mercado é preço e qualidade.Quem quer comprar busca ter o melhor e mais em conta.Se voce teme não deve competir pois competir se borrando é derrota certa.Para se vencer devemos acreditar,apostar sem medo de perder.Muitas serão as quedas mas a persistencia trara o triunfo.Mas como evoluir se não cogitam perdas e so visam lucros heim????

  2. Boa pergunta Toninho do Diabo 🙂

    Por exemplo, um dos motivos seria concentrar recursos físicos e financeiros nos aviões maiores, que dão maior retorno. Só um exemplo. Se fizerem uma análise e virem que sair desse mercado e se concentrarem em outros nichos, dará maior retorno ao acionista, é o que farão.

    Outro exemplo, será que vale a pena para a Embraer desenvolver e fabricar monomotores à pistão e ultra-leves?

    []’s

  3. toninho, porque a demanda para aeronaves de mais lugares será muito maior… e concerteza a boing nao teria capacidade operacional para fabricar tantos tipos diferentes de aeronaves

  4. A EMBRAER ME PARECE AQUELES CARAS FORTES E PREPARADOS QUE FICAM DIZENDO QUE NÃO QUEREM BRIGA MAS ESTÃO PRONTOS PRA SENTAR A PORRADA!!!SE NEGO BOBEAR NA FRENTE.A EMBRAER COM CERTEZA ESTA PRONTA E FORTE PRA ESSA BRIGA, E ESSE PREPARO NÃO É DE AGORA PRA FRENTE NÃO, O PROJETO ESTA SENDO PREPARADO DE A MUITO TEMPO ATRÁS, PODEM CRER.

  5. Concordo com os dizeres do Luiz Chaves.
    Mas acredito que cautela a Embraer tem e tem que ter, por que, quando da crise, o governo nada fez para ajudar, apenas criticou a demissão de empregados.
    Não comprou um prego, um parafuso, uma passagem em avião da Embraer.
    Pé no chão, pessoal.
    Além de Boeing, tem Air Bus, o novo avião chines, o novo avião indiano. E o Bombardier para 135/150pas.
    E existe um custo alto no desenvolvimento do KC390.
    Dá para bancar outro, desse porte?

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