Presença militar na Amazônia é debatida na PUC-SP

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General Adhemar Machado Filho profere palestra a estudantes de Jornalismo e traça um panorama das ações do Exército na região

O general Adhemar da Costa Machado Filho, parceiro do Projeto Repórter do Futuro, proferiu a conferência inicial do módulo Amazônia na semana passada. No encontro, realizado no CCE/USP, os 25 estudantes de jornalismo participantes do curso, tiveram a oportunidade de fazer suas perguntas durante a coletiva feita após a exposição do general.

Com mais de 40 anos de carreira e atual Comandante do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, o general focou sua palestra na formação militar e no trabalho destes na região da Amazônia. Explicou que este é um território gigantesco e de difícil acesso e locomoção, por isso os militares indígenas auxiliam os demais a conhecer a topografia da área, que equivale a mais da metade do território brasileiro. “O Exército é a instituição que mais conhece o Brasil” disse o general.

Logo nos primeiros minutos de exposição o general mostrou uma característica que poucos apontariam na descrição de um militar e que surpreendeu a todos: o humor. Para ilustrar o lema do Exército “você pode não nos ver, mas nós estamos sempre presentes”, relembrou que certa vez um amigo chegou tarde em casa, e ao encontrar a esposa irritada com sua demora, usou este lema como desculpa, afirmando que, na verdade, estava sempre presente.

Até os anos de 1970 a prioridade de defesa das fronteiras brasileiras era nas regiões Centro-Oeste e Sul, onde havia mais conflitos armados. Apenas a partir daí a Amazônia começou a receber unidades do exército. Hoje, o general afirma que “não há um militar de carreira (no Exército), que não tenha passado pela Amazônia”. Nos próximos anos o número de militares na Amazônia deve chegar a 30 mil.

Proteção e defesa da Amazônia

A região faz fronteira com a maioria dos países da América do Sul (sete ao total), mas segundo o general, a convivência com os outros exércitos é muito pacífica. “Eles respeitam e admiram o Brasil”, tem “consciência de que o brasileiro é um povo de boa índole”. Para manter as boas relações o Itamaraty realiza visitas desses exércitos aos quartéis brasileiros, mostrando que eles não devem temer o Brasil.

A aposta do Exército para aperfeiçoar o monitoramento, a proteção e defesa da Amazônia é o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), que agrega meios de defender o território brasileiro. Segundo o general o “Exército tem que se modernizar”, necessita de equipamentos modernos, como lanchas, satélites e veículos que facilitem a locomoção no terreno da Amazônia. O exército precisa estar “na altura que o Brasil é visto hoje no mundo. Tem que ter diplomacia, mas com respaldo militar”.

Mas as operações do Exército na região Amazônica não são apenas de policiamento, como explicou o general Adhemar. “A engenharia militar também está sendo muito requisitada”, na construção de estradas e aeroportos, por exemplo. Além disso, eles levam assistência médica, auxiliam nas campanhas de vacinação e até mesmo contribuem para a alfabetização de moradores das comunidades mais isoladas. Eles também garantem que essas pessoas tenham a oportunidade de participar das eleições, levando urnas até tais comunidades.

Fonte: Agência Amazônia de Notícias

12 Comentários

  1. Primeiro passo para garantir a soberania brasileira na amazônia:
    Acabar com IBAMA e FUNAI (DESGRAÇAS nacionais, freios de mãos).
    O Brasil para os BRASILEIROS e não para meia dúzia de pajés.
    Expulsar ONG’s estrangeiras.
    Depois disso feito, a gente continua a conversa.

  2. Falou e disse s Sultan, td as n FAs, em especial as no norte do n pais…e debater o como melhorar e integrar akela região ao resto do BRASIL, eu disse INTEGRAR e ñ entregar. Sds.

  3. Falou mas não convenceu. O que o Brasil precisa pra ontem é armamento pesado e com muita tecnologia para assegurar nossa defesa. Fora disso, o resto é balela.Chega de palestra furada.

  4. Algum tempo atrás, o ministro Jobim em uma palestra enumerou algumas prioridades dentre as quais estavam o VBTP Guarani, satélites, KC-390 e os EC-725 todas voltadas para a questão mobilidade da tropa. Pela particularidade da região e dificuldade de locomoção temos que ter excelência nessa questão e parece que o MD está atento a isso. Quanto à integração da Amazônia ao restante do país (se é que vocês me entendem), só com a ocupação permanente do exército vamos ter uma integração real entre esses “dois” Brasil.
    Talvez alguns não saibam, mas em alguns lugares da Amazônia brasileira, brasileiro não entra não. Tem de tudo, Japonês, Francês, Inglês, Holandês e é claro que os Romanos tb estão lá e não adianta pq não entra mesmo. Só com o exercito presente, atuante e capacitado, poderemos resolver essa situação, enquanto isso principalmente através de ONGs fajutas o Brasil perde parte do seu patrimônio para países fajutos e prepara terreno para perder muito mais.
    sds

  5. Como tem gente que conhece a selva amazônica? Fui vítima
    da malária 4v, servi no 14 BIS, anos 70, Altamira-Pa, Só
    ví sofrimento,fome e dificuldades, muita prostituição e crime de pistolagem, ambiente perfeito para ORGs piratas
    índios loiros de olhos azuis falando linguas estrangeira
    é uma terra sem lei do faz de conta, essa estoria defesa
    proteção, pega ladrão é tudo conversa de pilitico não
    acredito. Quero ser otimista mas não vejo comprometimento
    na prática. Os politicos quando recebe o diploma de posse
    também recebe a vacina da corrupção junto, NÃO SÃO TODOS!
    Ou os politicos não acompanham os noticiários pela TV ou
    os jornais são mentirosos. tem algo errado!
    Tá na hora de mudar, vão acabar perdendo a boquinha, por
    falar em perder a boquinha a Imprensa é livre ou não?

  6. Amigos cuidar bem das nossas crianças é soberania e defesa
    Nacional, o exercito estar salvando as grandes obras PAC
    COPA/OLIMPIADAS, porque não aumentar os efetivos de solda-
    dos, especializa-los para a vida civil e ajudar o BRASIL.
    Falando em crianças, tem prefeitos fazendo a festa com a
    verba da merenda dos nossos futuros soldados.Vejam a corte
    das cortes não pode fazer nada a lei protege só não prote-
    ge as nossas fronteiras! ORGs pirata,Drogas,Armas,Sexos e

  7. Caro colega “Edson”, se tá estressado vai pescar. Nos últimos “40” anos muita cosa mudou, é bom se atualizar um pouco, olhe pra frente e aprenda com o passado.

  8. Bem, eu faria o seguinte:

    Efetivo do Exército da ativa: 300 ou 350 mil homens.

    150 mil militares na Amazônia e 150 mil no resto do país.

    30 mil homens na Amazônia é muito pouco efetivo.

    Os quartéis amazônicos teriam que ser todos no subsolo. Nada apareceria nos satélites.

    A Marinha deveria passar as suas funções na Amazônia para a Marinha do Exército, a ser criada, para poder se preocupar com o litoral. A Força Aérea deveria passar todos os ST para a Aviação do Exército, e se preocupar apenas com os aviões supersônicos.
    Precisamos da Arma Nuclear. Isso é inegociável. O mundo irá entender os motivos.

  9. O CIGS deve ser modernizado. Posso ajudar nesse sentido.
    O Exército tem que aprender a caminhar por cima das árvores.
    Vamos desenvolver um veículo que faça isso. Vamos ter que virar orangotangos. Trajes mais adequados, armamentos mais efetivos, blindados de selva, etc.

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