EUA pagam o preço do declínio de seu poder

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Política econômica deixou de ser apenas uma preocupação interna. Isso é o que devemos concluir depois da instabilidade do mercado essa semana, incluindo a mudança da Standard & Poor em relação aos EUA, que deu com uma perspectiva negativa devido à elevada divida pública, e a reunião do FMI e do Banco Mundial.

Isso é um fato comum para os países menores. As nações emergentes há muito tempo já entenderam que julgamentos realizados em Wall Street ou na sede do FMI em Washington muitas vezes têm mais poder para moldar a sua política econômica do que as propostas dos seus próprios ministros de finanças e diretores do banco central. Mais recentemente, países fiscalmente mais fracos como Grécia, Irlanda e Portugal aprenderam essa lição, também.

Agora, quando o poder relativo dos EUA na economia global está caindo, essa é uma realidade com a qual os norte-americanos têm que aprender a conviver. Esse é um dos recados importantes que a decisão da S&P do começo dessa semana mandou, ao colocar os EUA sob uma perspectiva negativa. Isso é basicamente um aviso que a agência de classificação não tem mais a certeza que os EUA vão manter a sua classificação

“AAA”.

Há uma série de razões para que o alerta do S&P seja encarado com cautela. Primeiro porque as agências de classificação não acertaram seus prognósticos no período que antecedeu a crise financeira e, certamente, não merecem status de oráculo hoje em dia, se é que alguma vez mereceram.

Por outro lado, o alerta da S&P não foi uma novidade. Com um déficit orçamentário de 10 por cento no ano passado, e com a dívida interna de 91,6 por cento do PIB, era óbvio há algum tempo que as finanças públicas dos EUA estavam um caos. Não precisava ser um gênio para concluir isso. A divida e o déficit se tornaram uma questão importante. Vide o crescimento do movimento Tea Party -um movimento social e político conservador de ultradireita-, que tem dominado os debates políticos em Washington nos últimos seis meses.

Mas há uma boa razão para que a perspectiva negativa da S&P tenha atraído tantas manchetes. Ela foi um lembrete de que a política econômica dos EUA não se prendia apenas aos debates em Washington ou a o que acontece nas convenções partidárias de Iowa. A política econômica dos EUA precisa se reunir com os mercados globais e com os credores estrangeiros também.

Isso é uma velha história para todos os outros países do mundo. Mas os EUA estavam acostumados a ser a economia dominante no mundo e a ser o dono da máquina de impressão das suas reservas. As duas coisas ainda são verdadeiras, mas menos do que antes. Além disso, pelo seu tamanho, a dívida colossal dos EUA significa que eles já estão dependendo da confiança dos compradores estrangeiros dos títulos do Tesouro Americano, incluindo governos que administram gigantescos superávits, como a China.

Isso quer dizer que as decisões econômicas nacionais, como gastos do governo ou a taxa de tributação, não são mais exclusivamente questões nacionais. Nos orgulhosos dias do chamado Consenso de Washington, após o colapso do muro de Berlim e do triunfo do capitalismo ocidental, experts americanos e legisladores se acostumaram a emitir decretos de Washington sobre como os mercados emergentes deviam administrar suas economias. O inverso ainda não é verdade, mas a ação da S&P é um sinal de que os EUA precisam começar a pensar sobre como sua política econômica vai refletir em Pequim e Dubai, assim como em Washington e New Hampshire.

Não é apenas a divida e o déficit que estão fazendo com que a política econômica seja econômica seja uma preocupação internacional. Como as reuniões do FMI e do Banco Mundial revelaram, uma das consequências da globalização foi de dar mais força internacional às decisões econômicas internas.

Essa não é uma noção completamente nova para os EUA. As queixas dos EUA sobre a política cambial da China e sua estratégia de crescimento devido às exportações, são um claro exemplo da convicção pública que a estratégia econômica interna de um país, é uma questão importante e legítima para debates internacionais.

Agora o resto do mundo está começando a tomar a mesma posição que os EUA. Na semana passada, em Washignton, o ministro de finanças do Brasil, Guido Mantega, reclamou que a política do Federal Reserve projetada para ajudar os EUA a se recuperar da sua pior crise financeira desde a Grande Depressão começou a ter consequências inesperadas e malignas em outras partes do mundo.

Baixas taxas de juros em países como os EUA, alertou Guido Mantega, “foram o gatilho primário de muitos dos problemas econômicos atuais.”

“Coações políticas internas tem sido muito facilmente aplicadas por países emissores de reservas monetárias, como um motivo para adotar medidas monetárias ultra expansivas,” ele disse numa declaração ao comitê de políticas do FMI. “Mas isso não muda o fato de que essas políticas geram excedentes que dificultaram a vida de outros países.”

Mantega não é o único a se preocupar. Durante uma mesa redonda em Bretton Woods, na qual foi o moderador há algumas semanas, Andrés Velasco, ex-ministro das finanças do Chile alertou: “Então, se você é o Brasil hoje ou se é um dos muitos países do resto do mundo, você olha pela janela e vê um tremendo tsunami de riqueza vindo na sua direção. E isso, que poderia ter sido bem vindo em outros tempos, eu e muitos habitantes desses países vemos como uma visão realmente aterradora. Por quê? Porque esse tsunami dificultará a sua política, a sua vida, caso você seja ministro, muito desagradável e os seus macro vantagens e desvantagens realmente muito afiados”.

Quando pensamos sobre as questões espinhosas da política externa, pensamos primeiro sobre a tumultuada intervenção na Líbia ou na guerra agonizante no Afeganistão. Mas o verdadeiro desafio de administrar as relações entre os países é o problema apontado por Velasco, Mantega e a S&P: administrar o mundo em que a minha política econômica doméstica é o seu tsunami econômico internacional.

Fonte: O Globo

20 Comentários

  1. Precisamos de um novo Paul Samuelson, para explicar para essa turma a equação “manteiga x canhões”.
    Precisamos de um novo Keynes, para ajudar essa turma fazer um “new deal” (again).
    Precisamos de um novo Abraham Lincoln, para explicar que “se gastares mais do que ganhas” ou “se desestimulares a poupança” não trarás a prosperidade.

  2. Precisamos é enxergar a realidade, principalmente o
    Sr. Obama !
    O mundo mudou! EUA e Europa devem enxergar isso!

  3. Andres Velasco, ao que parece reclama do passado de riqueza não distributiva dos EUA e seu egocentrismo político centralizador unânime e absurdo. Ou seja quando eras rico ( ainda o é ) sugava sem pensar no futuro. Não é vantagem para nimguém e desestabilização de um país como EUA, mas se preveem isso é culpa da ganância de sua elite, o próprio Lula disse que eles fizeram da economia mundial uma roleta e uma jogatina irresponsável.
    Mas é perfeitamente prever que eles não vão se render nesse jogo que na verdade é muito sujo, os emergentes se preparem, haverá sabotagem política/econônica pela frente, esse é o grande tsunami que o Brasil tem que se preparar.

  4. O mesmo Tea Party e a favor do “queima a casa toda ja’ e tentamos construir tudo de novo. Querem apertar um “recet button’ mas na visao deles a medicina vai matar o paciente. Esta impregnado no DNA conservador americano, gracas a Reagan, que uma maneira de salvar qualquer crise financeira, e fazendo os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. Bush alavancou essa cunha nas financas americanas em 2001 quando pegou um superavit de Clinton e financas dentro do controle e conseguir passar, gracas aos Republicanos, uma baixa de taxas de impostos de renda aos mais ricos do pais. Como sempre a idea seria o rico abocanhar esse dinheiro todo e investir em negocios, deixando cair da mesa algumas migalhas de pao aos pobres na forma de um emprego.
    Nao funcionou, como sempre, desde 81 quando Reagan inventou o que Bush Sr chamou de “voodou economics”

    Na gestao de Bush Jr, enquanto os ricos guardavam o dinheiro economizado nos impostos Bush declarou 2 guerras,passou Medicare PlanD e um programa escolar. Em nenhum lugar Bush pagou por isso com dinheiro propio. Como o tesouro estava indo a pique sem dinheiro, restou pedir emprestado a China, Japao, Brasil etc etc, e muita vezes botar as impressoras a funcionar.

    Quando Bush saiu estourou ao mesmo tempo a bolha dos Mortgages e a farra dos imprestimos para a casa propia, solta sem controle debaixo do governo Bush Wall Street se tornou um casino e levou milhoes de casas a perderam seu valor do dia para a noite e os donos pararem de pagar os bancos. casas cairam at 60% de valor em 6 meses. Porque continuar pagando se ja nao vale a mesma coisa.

    Obama se viu obrigado a abrir as torneiras do dinheiro federal num esforco de preservacao de empregos, que estavam desenfreados. Nos ultimos meses de Bush 750000 empregos foram perdidos em um mes (novembro 2009).
    Na mesma epoca surgiu o Tea Party com seus tons de racismo que ate hoje nao conseguem engolir um negro na Casa Branca e nunca julgaram de onde saiu a maleza americana dos ultimos anos. Nao julgam seu propio partido como o causador desta crise. O mesmo partido que causou a crise de 1929.

  5. Essas agências de classificação de risco são lobistas de Wall Street.Querem arrancar mais dinheiro do Tesouro dos EUA por meio da subida de juros nos empréstimos de moeda que o governo dos EUA faz ao banco central privado que é o FED.
    Os portugueses,por exemplo,estão processando essas agências porque descobriram que elas pertencem aos banqueiros que acusam Portugal de não querer pagar uma dívida que não foi feita pelo povo português.

  6. Antes o grande bolo das riquesas possiveis era dividido em 4 partes iguais,ficando os EUA com 2partes,europa e Japao com 1parte e o restante pulverizava a parte final.Entao eles(EUA) gastavam sem se preocupar com o desperdicio,Europa e Japao idem.O tiro no pe foi a globalizaçao,hoje o bolo das riquesas possiveis e´dividido em 6 partes iguais,os EUA continuam com duas,europa e japao com uma,China com 1,o restante do brics e mundo com 2 partes,portanto,a riquesa possivel esta sendo distribuida,quem se acostumou a nadar de braçada na mordomia vai ter que rebolar para se adequar a essa nova realidade.(mudar habitos de consumo e disperdicio).

  7. Precisamos que todos eles se lasquem cada vez mais e ja se lascam tarde mas precisamos sim de um novo D.Pedro II com amor patriotico,visão futurista,impulsionando este nosso Brasil a uma industrialização moderna e crescente proporcionando emancipação para nossa nação e vida digna para nosso povo.Os EUA precisam sim mas de uns megatons por dentro da fuça e talvez assim se façam humildes e olhem os demais como iguais.

  8. Só existe um culpado para o declínio estadunidense. Esse culpado é nada mais nada menos que Sr. Jorge W. Bushit que com sua politica torpe e arrogante izolou os Estados Unidos do mundo. A sua maldita frase “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o mundo” fez disperta em todo o mundo a repudia contra esse cidadão e contra o povo daquele País. Inventou o tal “Eixo do mal” como se ainda vivesse nos tempos da guerra fria. Gastou horrores na guerra do Iraque com a justificativa imbecil de que tinha armas de destruição em massa, mas que na realidade o motivo era o petróleo(seus amigos petroleiros do Texas agradecem), gastou horrores no Afganistão com a justificativa de libertar o povo daquele país das mãos dos malvados e terríveis Talibãs e encontrar Bin laden para entrega-lo a justiça (que justiça?!?). Mandou matar, torturar os inimigos dos Estados Unidos em Guantanamo, cuspindo nos principios básicos dos Direitos Universal do Homem. Mandou invadir casas tanto no Iraque e no Afganistão com relatos das mulheres de lá acusando soldados por estupros. Engordou os bolsos de seus principais patrocinadores: A industria de armas e petrolífera. Resultado de tudo isso: Duas guerras que não tem fim, Crise economica em colapso, desemprego autíssimo nos estados Unidos a dívida pública 67,5% do PIB. Sem contar um déficit gigantesco na balança comercial, que deve atingir quase 1 trilhão de dólares.Bush é amplamente culpado pela erosão do prestígio americano. E o declínio da influência dos EUA é em parte resultado da reacção à invasão do Iraque, sua campanha contra os militantes islâmicos e seu desdém cedo para tratados e organismos internacionais. Obama recebeu uma herança maldita do governo republicano de George Bush(Vulgo pistoleiro Texano); entretanto, ele deixou que os republicanos pendurassem a crise americana no pescoço dele(um prato cheio pra eles heim?!), demonstrando não ser um grande líder, o que na minha opnião é uma grande mentira, pois Obama ta fazendo o possível e o impossível para recuperar a economia norte-americana.

  9. AMIGOS QUE VAGUEIAM NESTE SITE QUERIA DIZER QUAIS SÃO MINHAS IDÉIAS,ACREDITO EU QUE A AGUIA POUSOU,MAS DIFICILMENTE ALÇARA VOO,NO MAXIMO IGUAL UMA PERDIZ TIROS CURTOS,E COMO PERDIZ AVIDOS CAÇADORES A AGUARDAM POUSAR FERIDA MURIMBUNDA PARA SERVIR DE PETISCO,TOMARA QUE SEM DAR TRABALHO,LEMBRAMOS DO VELHO IMPERIO ROMANO FICOU SÉCULOS PARA CAIR.NOS PRÓXIMOS DIAS VEREMOS O NINHO DA MÃE PROGENITORA DA AGUIA EM FESTA AVERA O TÃO FALADO MATRIMONIO DO NOBRE COM A BLEBEIA , QUERIA EU TER METADE DA GRANA DA BLEBEIA.MAS VOLTAMOS AO ASSUNTO A AGUIA POUSOU E JA VAI TARDE,POSSAMOS NOS SER OS CAÇADORES.BRASIL ACIMA DE TUDO.

  10. Melhor eles(EUA) colocarem os pés bem firme no chão, porque a tempestade ainda esta longe de terminar. Na hora que a tempestade passar eles(EUA) vão ver que não são a Jerusalém celestial.

  11. A coisa la ta feia mesmo, tenho parentes lá e eles dizem que constantemente aparece americanos nas esquinas das ruas com uma plaquinha pedindo comida. Pessoas que não são mendigos andam até bem arrumadas, eles dizem que nunca viram isto nos usa nos mais de 10 anos que vivem lá.

  12. Alguns aqui não tem visão nenhuma de como funciona a economia mundial.
    Se eles falem, agente vai ter problemas aqui também.
    Querendo ou não, TODOS os paises do mundo são conectados por um cordão umbilical.
    Se um deles se desprende, sua economia fecha e ela passa a ter problemas (Veja Cuba, Coreia do Norte..)
    Se um desses cordões tem problemas, e um pais que comprava muito não tem mais dinheiro, quem vendia também é prejudicado, por que perde um comprador.

  13. Que a governança global mudara isso é compreensivel e inevitavel e ja acorreu trocentas vezes na historia da humanidade.Nada é eterno so Deus para quem cre.O X da questão é o que vira a seguir porque a hegemonia Ocidental ja era e não tem como recuperar de forma a continuar como era e porque?Porque a Europa produz papeis,titulos,maquinas pesadas mas é incapaz de suster-se.So existe duas potencias agroindustriais,Brasil e EUA e quem tiver um desses dois como amigo cambaleia e prossegue.Não adianta tecnologia,encorpada economia e reservas cambiais,armas,bombas,NAes,e vetores 5.0 a n]ão ser que sejam não tripulados pois para apertar o gatilho,acionar um dispositivo tem de ter um dedinho nutrido se não não faz nem coco.O que esta ocorrendo no mundo é uma busca por energeticos e essenciais,quem isso garantir prossegue e quem não garantir padece.Essa paranoiazinha de insitar anseios midialiticamente visando uma desestabilização de paises essenciais logisticos é a cartada arriscada dos desesperados que pode sair pela culatra e ainda deixar em xeque as opressões que afinam.Hoje calculos e prognosticos são tiros no escuro de uma arma sem raiação.A Geoestrategia-economica é um camaleão que muda de cor a cad instante se dissimulando pelo terreno que passa.Temos chances concretas de prosseguirmos satisfatoriamente desde que não nos envolvamos com os desesperos dos outros e que estejamos atentos as artimanhas forenses dos cafagestes.

  14. É melhor para nós que os EUA não caiam muito, e se caírem, que seja lentamente.
    Um império em queda abrupta provoca o caos e isso que dizer guerras.
    E no momento não estamos preparados para um assalto às nossas riquezas.
    Então, é melhor que os terremotos não sejam imensos, pois não temos estrutura para aguentar as tsunamis.
    Além disso, quem está para assumir o lugar dos EUA em termos globais?
    Se pensaram (como eu) na China, hmmmm….sei não…
    Não sei quem poderá ser mais daninho ao mundo…Uma águia faminta ou um dragão insaciável…

  15. EDUARDO CARVALHO…O problema não é nem que caiam logo ou lentamente por o efeito seria o mesmo apenas o tempo seria diferente,mas o que vem depois.Seria melhor para o mundo que eles não caissem mas que mudassem de postura,sem a arrogancia intransigente e se tornassem mais humildes e menos prepotentes.Embora o capitalismo consumista tenha sido escravisador de póvos e beneficiador de minorias uma dominação usurpadora e escravagista como a Chinesa seria ate pior a humanidade.Varios pergaminhos antigos,civilizações e profecias fazem alusão a um caos e apos a turbulencia entendimento e harmonia aos que sobreviverem e isso é facil compreender,o que amacia a carne e o duro coração é Deus quando moe e remoe o irredutivel tornando-o humilde na força quando deveria ser na conscientização.O ser humano so se faz humilde quando perde tudo e fica sem chão e sem amparo.

  16. O Dragão se prepara p tomar o lugar do tio sam, em 2016 será a > econômia do mundo e,2020 será a > potencia miltar do planeta .Logo, os ianks serão uma potencia de militar + perigosa por ñ aceitar o declínio. a” síndrome do galo velho”, e n seremos olhados como o seu quintal…eis o perigo. Temos de estar-m0s mt bem armados p manter eles no lugar deles,afinal ñ são confiáveis.Com atitude como a da dilma , postergando a compra de de caças, a construção de subs, lanchas rápidas torpedeiras, Dirigiveis multitudo, navios de superficie, o lançamento de satélites geoestacionário por n VLS;assim iremos de mal a pior…e com os ianks tentando reafirmar seu poderio no seu “Quintal”…São providência q deveriam ser tomadas ontem.

  17. Quando o Ministro Guido Mantega, juntamente com o Banco Central onera a economia de mercado com à elevação da taxa Selic é por que o Brasil não fez a lição de casa , e está fazendo de forma bastante lenta principalmente a Infraestrutura do País. Ora o Chile, a Argentina, países com PIB menor que do Estado de São Paulo, já há dois anos, a Escola daqueles países “pobres” repassaram o para os alunos da Rede Oficial de Ensino de lá, Net book … No Brasil as editoras estão sempre à frente, com os seus Livro-book com uma redação de seis anos de vida passadas. Assim é uma construção de meio cursos par competir no mercado de trabalho. Mantega defende juros altos, lógico, por que, falta estrada, falta aeroportos modernos, exportamos 90% de comodites e compramos Tecnologias de pratilheira aos Europeus e aos EUA, por que, falta uma educação de qualidade. O Brasil ficou à deriva duas décadas, planejaram com os pseudos Pedagogos e Filósofos um futuro que jamais íamos conseguir vencer este monstros de mazelas (ainda a educação continua com a mesma prática do Sr. FHC), criando uma população sem perspectiva científica, edificando uma pesquisa pra terceiros. A regra é, vamos comprar já, tudo pronto (…há dezesseis anos sem os caças pra defender o nosso pais), sem custar neurônios e ônus à brasileira. Veja, a política do ITA, Embraer, Helibrás estão procurando ou tentando projetar Engenheiros ao mercado de trabalho, mas é muito tênue esta política para nós decolarmos ao mercado exterior com produtos manufaturados. Até a construção civil, falta profissionais em todas as áreas mencionadas anteriormente, constando uma qualificação dentro do padrão internacional. Já estamos buscando fora do país, cientistas, para atuar em “nossas” empresas com capitais que fogem ao nosso controle. Quando o Ex-Ministro da Economia do Chile Andrés Velasco mencionou : “Então, se você é o Brasil hoje ou se é um dos muitos países do resto do mundo, você olha pela janela e vê um tremendo tsunami de riqueza vindo na sua direção. E isso, que poderia ter sido bem vindo em outros tempos, eu e muitos habitantes desses países vemos como uma visão realmente aterradora. Por quê? Porque esse tsunami dificultará a sua política, a sua vida, caso você seja ministro, muito desagradável e os seus macro vantagens e desvantagens realmente muito afiados.”, está grudada aqui no pais.Temos que cobrar mas deste governo que está aí (não sou partidário), o deficit foi feito dentro de várias décadas. Por que, veja um paralelo : Um médico à nível de Brasil tem um salario razoável, evidente que este profissional merece muito mas… Mesmo assim, os noticiários coloca a Saúde Publica Brasileira a cada telejornais, em qualquer emissora como o fim, o colapso, um caos. E a Educação, filha desprezada, saturada, amordaçada e com, salários péssimos em todo país, espera um salto de excelência, por quê? Comerciais lindos (Ator principal _ lá na telinha _o Professor mas, “Ele” na realidade é um coadjuvante), com um retórica que dar inveja a escritores de novelas mexicanas. Lembra que a Escola Pública dos EUA, França, Japão, Alemanha … são as melhores do planeta, lá tem uma gama de profissionais em Ciências Naturais (Matemática, Física, Química e Biologia) imensa, só dar Nobel, todo ano seguido. Enquanto que à nossa produz uma fatia de presunto 0.5mm numa escala 100cm, relacionando este índice aos países desenvolvidos, sempre fazendo à festa antes da chegada no pódium (nós), muita publicidade e pouco materialidade. Ainda é da elite o direito de educar (na área de CN) um filho aqui no “Brasil dos Brasileiros”. Os melhores cursos, são direcionadas ao topo da pirâmide. E, o ápice do triângulo é pequeno. A Educação de qualidade é a mola- mestre para uma nação desenvolvida, por exemplo, vamos relacionar o Japão, pós guerra, é outro país. E o Brasil, sempre correndo atras do futuro, não sei de quem? Claro que muitos sabem, o Bolo é grande pra poucos. Distribuição de renda não se dar com um estado paternalista eternamente, tudo tem um limite. Vamos acordar Brasil dos Brasileiros. Estou aqui…

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